São Paulo – A campanha nacional dos bancários, com data-base em 1º de setembro, começa nesta quarta-feira (1º), com a entrega da pauta de reivindicações aos banqueiros para a renovação da convenção coletiva de trabalho. As primeiras negociações estão agendadas para os dias 7, 8, 15 e 16.
Constam da pauta as reivindicações econômicas de reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5% mais a reposição da inflação projetada para o período, de 5%), participação nos lucros ou resultados (PLR) equivalente a três salários mais parcela fixa adicional de R$ 4.961,25, piso salarial de R$ 2.416,38, além de vales-refeição, alimentação e auxílio-creche no valor de R$ 622 cada.
Entre as cláusulas sociais, o fim das metas abusivas, com alteração da atual gestão dos bancos focada na cobrança de metas para venda de produtos. Querem também a renovação do instrumento criado em 2011 e assinado pela maioria dos bancos em São Paulo no tocante ao assédio moral.
Entre as cláusulas sociais, o fim das metas abusivas, com alteração da atual gestão dos bancos focada na cobrança de metas para venda de produtos. Querem também a renovação do instrumento criado em 2011 e assinado pela maioria dos bancos em São Paulo no tocante ao assédio moral.
Para melhorar a qualidade do emprego, bancários pedem mais contratações e fim das terceirizações, além do respeito à jornada de seis horas, igualdade de oportunidades para todos e ampliação dos investimentos em segurança nos locais de trabalho, com a instalação das portas giratórias.
A categoria quer debater com os bancos a universalização dos serviços financeiros com acesso igualitário para todos os brasileiros, e também o fortalecimento dos bancos públicos e do papel social das instituições financeiras por meio da regulamentação do sistema financeiro. Os bancários defendem a manutenção da política de redução de juros e do spread, com vistas à ampliação do crédito.
A categoria quer debater com os bancos a universalização dos serviços financeiros com acesso igualitário para todos os brasileiros, e também o fortalecimento dos bancos públicos e do papel social das instituições financeiras por meio da regulamentação do sistema financeiro. Os bancários defendem a manutenção da política de redução de juros e do spread, com vistas à ampliação do crédito.
Novas reivindicações
Adiantamento de um salário no retorno das férias, com desconto feito em até 10 vezes sem juros é uma nova reivindicação que a categoria quer adicionar à convenção coletiva. Também quer poder optar pelo valor em dinheiro no lugar de vale-transporte, assim como o pagamento de auxílio-educação para todos os bancários, na graduação e pós-graduação.
Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro, também coordenador do Comando Nacional dos Bancários, após as definição da pauta de reivindicações na 14ª Conferência Nacional da categoria, realizada no fim de semana passado em Curitiba, agora começa a fase de mobilizações que tratarão não apenas da remuneração e do emprego, mas também dos demais eixos. "Estamos com a categoria bastante mobilizada para termos sucesso em todas as nossas reivindicações", disse Cordeiro.