sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Impasse adia fim da paralisação dos bancários

Folha de Londrina - Victor Lopes

Após 17 dias de paralisação em todo o País, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) retomou ontem no meio da tarde as negociações com bancários para tentar dar fim ao impasse entre as categorias, iniciado no dia 27 de setembro. Até o fechamento desta edição a reunião ainda não havia terminado e, de acordo com informações do Sindicato dos Bancários de Londrina, a Fenaban não havia feito nenhuma proposta concreta aos bancários. Os trabalhadores aguardam com expectativa melhorias principalmente em relação ao aumento real no salário, valorização do piso e maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Em todo o País, ontem já eram mais de 9 mil agências fora de operação em 26 estados.

No Paraná, a greve continuava crescendo. No total, eram 710 agências fechadas pelos dez sindicatos atuantes. A estimativa é que 16,4 mil bancários - do total de 23 mil - estavam participando do movimento no Estado. Só em Londrina e região, eram 98 estabelecimentos inoperantes. Curitiba e região metropolitana, somavam 310 agências paradas.

De acordo com Wanderley Crivelari, presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, tudo indicava que a greve continuaria pela manhã de hoje. Os bancários até haviam remanejado sua assembleia diária das 17 horas para as 20 horas de ontem, porém, não tiveram nenhuma proposta para colocar em pauta. ''A negociação está travada e acho que a greve deve continuar. Eles não apresentaram nada de novo e a proposta está sendo construída na mesa de negociação, o que torna a discussão ainda mais demorada. Pode ser que a rodada continue amanhã (hoje) pela manhã''.

Após a rodada com a Fenaban, o Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, ainda tem que retomar as negociações com as direções de ambos os bancos públicos com intuito de discutir assuntos específicos.

As reivindicações dos bancários são fortemente baseadas nos lucros dos bancos públicos e privados no primeiro semestre deste ano. Os lucros ultrapassaram a casa dos R$ 27 bilhões e por isso a expectativa que a nova proposta construída seja convincente. Vale lembrar que na quarta rodada de negociações, a Fenaban ofereceu ao Comando Nacional dos Bancários um reajuste de 7,8%. Dois dias depois, aumentou em 0,2% a proposta, ambas negadas na mesa.

Além do reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período) e melhorias na PLR e piso, os grevistas reivindicam mais contratações, extinção de rotatividade, fim de metas abusivas, combate ao assédio moral entre outros pontos.

Bancos e sindicalistas retomam negociações salariais

Agência Brasil

Bancários reivindicam reajuste de 12,8%, o que significa 5% de aumento real

Após quase quatro horas de reunião, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários decidiram continuar amanhã (14), a partir das 10h, as negociações salariais que poderão acabar com a greve da categoria.

As conversas de hoje (13), que ocorreram em um hotel na região central da capital paulista. Foi a primeira rodada de negociação depois do início do movimento, no último dia 27.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%, o que significa 5% de aumento real. A Fenaban ofereceu 0,56% de aumento real dos rendimentos. Além da elevação dos salários, os bancários querem maior participação nos lucros e resultados, fim da rotatividade dos empregos e melhores condições de trabalho.

Bancários e Fenaban se reúnem hoje

Agência Estado

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Coman­­do Nacional dos Bancários vão se reunir hoje cedo em São Paulo. A audiência de negociação realizada ontem foi interrompida por volta das 20 horas, para que ambas as partes consultem suas bases antes de prosseguir nas discussões.

Banqueiros e bancários tentam construir uma solução para o reajuste salarial da categoria capaz de encerrar a greve no setor, que completa hoje 19 dias. Ontem, o movimento cresceu com a paralisação de 9.254 agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo a Confe­­deração Nacional dos Traba­­lhadores do Ramo Financeiro (Contraf), que coordena o Comando Nacional dos Bancários.

O diálogo entre as duas partes havia chegado a um impasse depois que assembleias de bancários realizadas no Brasil todo recusaram a proposta de reajuste salarial de 8% feita pela Fenaban, e deflagraram greve no dia 27 do mês passado. A oferta dos bancos representa só 0,56% de aumento real dos salários, muito abaixo das pretensões da categoria – 5% de aumento real.

Desde o início da greve, tanto o Comando Nacional dos Bancários quanto a Fenaban diziam que estavam abertos ao diálogo, mas nenhuma das duas partes tomava a iniciativa. Na quarta-feira, no entanto, os negociadores da Fenaban decidiram marcar reunião com os negociadores dos bancários.

A greve da categoria irritou a presidente Dilma Rousseff, que resolveu jogar duro contra os grevistas. Por ordem do Planalto, as direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal cortaram o ponto dos seus grevistas. O fato levou a direção nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) a procurar os ministros Gil­­berto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e Guido Mantega, da Fazenda, e também a chefia de gabinete da presidente Dilma, para cobrar que os bancos públicos adotassem postura diferente da dos demais bancos que têm assento na Fenaban.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Fenaban chama grevistas para negociar hoje

Jornal do Estado - Ana Ehlert

Movimento completa 17 dias e já o segundo mais longo da história, segundo Sindicato

A greve dos bancários, que completa hoje 17 dias, já é considerada a segunda mais longa da história, atrás apenas da paralisação de 2004, quando chegou a 30 dias, pode ter um prazo para acabar. Ontem, ao final do dia, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), rompeu o silêncio e convidou o coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, para uma reunião de negociação às 16 horas de hoje. A informação foi confirmada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A greve, que já é a maior em termos de adesão de funcionários da categoria nos últimos 20 anos, foi deflagrada depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban, que significa apenas 0,56% de aumento real. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais a inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, entre outros pleitos.
Em assembleia ocorrida na última terça-feira, o Comando Nacional dos Bancários havia decidido orientar os sindicatos de todo o país a fortalecer e ampliar ainda mais a greve nacional da categoria e ainda solicitar uma audiência pública com a presidente Dilma Rousseff para cobrar empenho do governo federal na construção de uma solução para a greve.

 “Os bancos brasileiros são os que mais lucram na América Latina, mas pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, porém pagam bônus muito maiores para seus altos executivos”, afirma Cordeiro, lembrando pesquisa do Dieese e da Contraf-CUT. O salário de ingresso nos bancos no Brasil em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos argentinos (US$ 1.432).
“Um país em que os altos executivos dos bancos chegam a ganhar 400 vezes mais que o piso salarial da categoria não pode ser chamado de justo”, sustenta o dirigente sindical. “Além disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho brasileiro, muito maior que em outros países, para reduzir a massa salarial dos bancários”, denuncia.

A Contraf-CUT remeterá também cartas aos presidentes dos seis maiores bancos do país e que participam da mesa de negociações da Fenaban (Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), além do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia, cobrando a responsabilidade de cada instituição na retomada do diálogo para construir uma proposta para as questões gerais dos bancários, bem como para as mesas específicas.
Os bancários pedem reajuste de 5% acima da inflação, enquanto os bancos oferecem 0,56%. Diante do impasse, os trabalhadores pedem que os bancos reformulem a proposta para sentar à mesa de negociações.

Bancários aguardam proposta dos bancos para encerrar greve

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles e Fernanda Trisotto

Comando de Greve irá se reunir com a Fenaban e com representantes dos bancos públicos nesta quinta-feira. Greve da categoria completou 17 dias
Os bancários em greve esperam que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresente uma proposta compatível com as reivindicações da categoria nesta quinta-feira (13). A Fenaban convocou uma reunião de negociação com o Comando de Greve para as 16 horas desta quinta. O objetivo é tentar acabar com a greve da categoria, que mantém mais de 9 mil agências bancárias fechadas em todo o país.

As negociações com os bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – ocorrem separadamente. Uma reunião entre representantes desses dois bancos e o Comando Nacional de Greve deve ser realizada nesta quinta-feira, após as negociações com a Fenaban, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Se novas propostas forem feitas, elas serão votadas em assembleia na tarde de sexta-feira (14), segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. Caso as medidas sejam aprovadas, a paralisação termina na sexta-feira e os bancários voltam ao trabalho na próxima segunda-feira (17).

Segundo o último balanço do sindicato, 310 agências bancárias estavam fechadas em Curitiba (231) e região metropolitana (79) na terça-feira (11). Uma nova contagem deve ser divulgada por volta das 13 horas desta quinta-feira.

A paralisação, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos, foi deflagrada depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban, que significa apenas 0,56% de aumento real. A greve dos bancários teve início em 27 de setembro e chegou ao 17º dia nesta quinta-feira.

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.

Fenaban rompe o silêncio e chama bancários para rodada de negociações

Agência Brasil

A greve foi iniciada em 27 de setembro e mantém mais de 9 mil agências bancárias fechadas em todo o país
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) rompeu o silêncio e convidou, nesta quarta-feira (12), o coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, para uma reunião de negociação às 16 horas desta quinta-feira (13). O objetivo é tentar acabar com a greve da categoria, iniciada em 27 de setembro e que mantém mais de 9 mil agências bancárias fechadas em todo o país.

A informação foi divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) logo depois da manifestação da Fenaban. Como afirma Carlos Cordeiro, que também preside a Contraf, “foi a força da greve que reabriu finalmente o diálogo e agora esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente, que atenda às justas reivindicações da categoria”.

A greve, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos, foi deflagrada depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban, que significa apenas 0,56% de aumento real. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais a inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, entre outros pleitos.

"Os bancos brasileiros são os que mais lucram na América Latina, no entanto, pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, mas pagam bônus milionários para seus altos executivos, os maiores do continente", aponta Cordeiro.

Conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Contraf-CUT, o salário inicial pago pelos bancos brasileiros em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase a metade do valor recebido pelos argentinos (US$ 1.432).

"Um país onde os altos executivos dos bancos chegam a ganhar até 400 vezes mais que o piso salarial da categoria não pode ser chamado de justo", sustenta o dirigente sindical. "Além disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho, muito maior que em outros países, para reduzir a massa salarial dos bancários."

Por ser feriado, a reportagem da Agência Brasil não conseguiu confirmar com a assessoria da Fenaban a informação divulgada pela Contraf.

Bancários e Federação Nacional dos Bancos se reúnem para negociar

Portal IG - Último Segundo

Depois de 16 dias de greve, reunião ocorre nesta quinta-feira (13) em São Paulo. Bancários pedem reajuste de 12,8%
Após 16 dias de greve nacional, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) decidiu, nesta quarta-feira, retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A reunião deve ocorrer na quinta-feira (13), em São Paulo.

Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Confederação, a entidade patronal entrou em contato na tarde de hoje para agendar a reunião. "Como eles estão chamando, temos a expectativa de que devem apresentar uma nova proposta". Devido ao feriado, a informação não pôde ser confirmada pela Fenaban.

De acordo com a Confederação, a greve paralisa mais de 9 mil agências de bancos públicos e privados em todo o País e é a segunda maior da categoria em 20 anos. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

A greve começou no dia 27 de setembro, depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, o que significa apenas 0,56% de aumento real.

Na última sexta-feira (7), a Fenaban disse, por meio de nota, que “fez duas propostas completas visando a acordo com os bancários e colocou-se à disposição do movimento sindical para tratar de eventuais acertos que fossem necessários. Portanto, não há razão para que a federação apresente nova contraproposta como querem os sindicalistas. O que se espera, agora, é que sejam discutidos os ajustes que levem ao acordo”.

* Com informações do Valor Online



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Lotéricas lotam na véspera de feriado; polícia aumenta segurança no Centro

Rádio Banda B - Luiz Henrique de Oliveira

As lotéricas de Curitiba, principalmente as localizadas na região central, apresentaram durante a manhã desta terça-feira (11) um movimento acima do normal. Tudo motivado pela greve dos bancários, que hoje completa 15 dias e pela véspera de feriado do dia 12 de outubro.

A Banda B entrou em contato com a Loterias Muricy, localizada na Alameda Doutor Muricy e, segundo uma atendente da loja, a fila foi grande durante toda a manhã: “passou sempre da porta”, disse ela. Outros ouvintes também ligaram a reportagem e relataram o movimento acima do normal.

O 12º Batalhão da Polícia Militar faz rondas na região central, nas proximdiades das lotéricas, com a intenção de evitar assaltos, devido ao grande número de clientes no local.

Balanço Curitiba e região - Estão fechadas a maioria das agências do Itaú e do Santander em Curitiba e região, e todas as agências dos bancos públicos da capital (BB e Caixa).

No total, 310 agências bancárias estão fechadas em Curitiba e região, sendo 230 na capital e 79 na região metropolitana.

Bancários em greve vão pedir audiência com presidente Dilma

G1 São Paulo


Greve dos bancários chegou ao 15º dia nesta terça-feira (10) (Foto: Anderson Barbosa/AE)


Em greve desde 27 de setembro, os bancários vão pedir uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro.

"Vamos discutir o lucro dos bancos e a remuneração dos executivos, e vamos dialogar que nesse momento de negociações salariais é preciso tratar de distribuição de renda", afirmou ele ao G1.

Em reunião em São Paulo nesta terça-feira (11), a categoria decidiu ainda intensificar o movimento grevista, que fechou, segundo balanço da entidade, 9.090 agências na terça-feira. Os bancários também afirmam que pedirão uma audiência com o presidente da Febraban, Murilo Portugal.

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban), por sua vez, informou que fez "duas propostas completas visando acordo com os bancários e colocou-se à disposição do movimento sindical para tratar de eventuais acertos que fossem necessários".

Na segunda-feira, os bancários paralisaram 9.090 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo balanço da Contraf-CUT. O número equivale a 45,28% das 20.073 agências existentes no país.

De acordo com a Contraf, a atual paralisação, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos em termos de adesão, caminha para se tornar também a mais longa. A paralisação do ano passado durou 15 dias. A deste ano completa 14 dias nesta segunda.

Carlos Cordeiro, presidente da entidade e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, afirma, em nota, que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não respondeu à carta enviada pela Contraf na última terça-feira (5), solicitando a retomada das negociações. “Enquanto seguimos reafirmando nossa disposição para o diálogo, os bancos e o governo enrolam e tentam confundir os bancários e a sociedade. A tática deles não vai funcionar.”

Reivindicações - Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.

Os bancários pedem, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.

Greve dos bancários: Curitiba e RMC têm 310 agências fechadas

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles e Fernanda Trisotto

Todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estão fechadas em Curitiba, segundo o sindicato
Curitiba e região metropolitana (RMC) têm 310 agências bancárias fechadas nesta terça-feira (11).Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região informou que 231 agências não funcionam na capital e 79 na RMC. Todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estão fechadas em Curitiba. A greve dos bancários completou 15 dias nesta terça-feira. O movimento começou em27 de setembro.

Trezentas agências bancárias ficaram fechadas em Curitiba e RMC na segunda-feira(10) – 222 na capital e 78 na RMC.

As agências do HSBC e do Bradesco seguem abertas na capital. Os bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça em 30 de setembro.

O sindicato reafirmou nesta terça-feira que a greve segue por tempo indeterminado. OComando Nacional de Greve se reuniu nesta manhã, em São Paulo, mas o encontro serviu apenas para que a categoria avaliasse o movimento. Os grevistas aguardam que as federações que representam os bancos retomem as negociações.

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) informou, por meio de nota oficial, que apresentou duas propostas aos bancários – a última em 23 de setembro. De acordo com a Fenaban,“ a solução não é apresentar propostas sucessivas unilaterais para serem liminarmente rechaçadas, como foram as duas já apresentadas. Isso criaria mais entraves à negociação e, consequentemente, ao acordo”, afirmava a nota.

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.

Bancários do PR devem reforçar greve; categoria faz assembleia em SP

Folha de S.Paulo Online

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região promoveu assembleia, no início da noite de ontem (10), para garantir o fortalecimento da greve da categoria. A mobilização mantém 696 agências fechadas em todo o Paraná. Em Curitiba e região, os bancários estão com 300 agências fechadas, sete a mais do que na última sexta-feira.

O sindicato estima que 16,4 mil trabalhadores paranaenses estejam de braços cruzados neste 15º dia de paralisação.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5%, mais inflação do período), a valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, a extinção da rotatividade, o fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, a igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e a inclusão bancária sem precarização, entre outros itens.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), realiza nesta terça-feira assembleia em São Paulo para avaliar a greve. A categoria pode ampliar o movimento caso a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não apresente nova proposta.

A Fenaban é o braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado às negociações trabalhistas.

Greve dos bancários lota lotéricas de Curitiba

Jornal do Estado - Ana Ehlert


Lotéricas: paralisação de bancários completa hoje 15 dias (foto: Valquir Aureliano)

E ainda não há sinal para o fim da paralisação
Após 14 dias de paralisação dos bancários e com maior adesão dos trabalhadores, a solução que o curitibano tem encontrado para pagar as contas é recorrer às casas lotéricas, que ontem ficaram cheias durante todo o dia. As filas começaram a se formar logo pela manhã nas casas lotéricas da região Central da cidade e nem mesmo as lojas instaladas dentro de shoppings e supermercados foram esquecidas. O movimento de ontem ganhou também um forte apelo com o sorteio do prêmio acumulado da Mega Sena de R$ 38 milhões.

Segundo o balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ontem quase 9 mil agências de bancos públicos e privados continuam fechadas em 26 estados e no Distrito Federal. Em Curitiba e região, 300 agências ficaram fechadas. 

De acordo com o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, até agora não houve sinalização dos patrões para um acordo. Segundo ele, os bancos não deram sequer resposta à carta enviada no último dia 4 solicitando uma rodada de negociações. Já a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), diz que a disposição de negociar com os bancários permanece.
Segundo a Contraf, nos 14 dias de greve, funcionários de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal entraram em greve. Na última sexta-feira, o movimento parou 8.951 agências e vários centros administrativos, segundo balanço da CUT.
A categoria reivindica reajuste de 12,8% (que correspondem a 5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso salarial, maior Participação nos Lucros e Resultados da instituição (o PLR), mais contratações, o fim da rotatividade, o combate ao assédio moral, o fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria no atendimento de clientes.

Assembleia de bancários no Paraná busca fortalecimento da greve

Agência Brasil - Lúcia Nórcio

Curitiba – O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região promoveu assembleia, no início da noite de ontem (10), para garantir o fortalecimento da greve da categoria. A mobilização mantém 696 agências fechadas em todo o Paraná. Em Curitiba e região, os bancários estão com 300 agências fechadas, sete a mais do que na última sexta-feira (7). O sindicato estima que 16,4 mil trabalhadores paranaenses estejam de braços cruzados neste 15º dia de paralisação.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5%, mais inflação do período), a valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, a extinção da rotatividade, o fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, a igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e a inclusão bancária sem precarização, entre outros itens.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), realiza hoje (11) assembleia em São Paulo para avaliar a greve. A categoria pode ampliar o movimento caso a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresente nova proposta. A Fenaban é o braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado às negociações trabalhistas.

Número de agências bancárias fechadas supera 9 mil no 14º dia de greve

Agência Brasil

O Comando Nacional dos Bancários fará, nesta terça-feira (11), uma assembleia em São Paulo para avaliar a greve. A categoria pode ampliar o movimento

O número de agências bancárias fechadas em todo o país ultrapassou 9 mil no 14º dia de greve. Segundo balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 9.090 unidades não funcionaram hoje (10), 139 a mais em relação a sexta-feira (7).

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf, fará nesta terça-feira (11) uma assembleia em São Paulo para avaliar a greve. A categoria pode ampliar o movimento caso a Federação Nacional dos Bancos(Fenaban) não apresente uma nova proposta. A Fenaban é o braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado às negociações trabalhistas.

Os grevistas voltaram a cobrar resposta sobre a carta enviada no último dia 4 à Fenaban. Os sindicatos pedem a retomada do diálogo com as instituições financeiras e repudiam o silêncio dos bancos, que não apresentaram novas propostas desde o início da paralisação, em 27 de setembro.

Em greve por tempo indeterminado, os bancários reivindicam reajuste de 12,8% nos salários, o que representa 5% de aumento acima da inflação. A categoria também pede aumento nas contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes e fim de metas abusivas impostas pelos bancos. A Fenaban ofereceu reajuste de 8%, 0,56% superior à inflação, e participação nos lucros e resultados.

Os representantes dos bancos informaram que estão abertos ao diálogo. A Fenaban, no entanto, alegou que só retomará as negociações se houver garantias de que as contrapropostas não serão rejeitadas sem análise pelos sindicatos.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Bancários reclamam de silêncio dos banqueiros

Rede Brasil Atual 

Trabalhadores entendem que fechamento ao diálogo vai apenas fortalecer a greve, que já é vista como a maior dos últimos 20 anos, com a adesão dos funcionários de quase 9 mil agências em todos os estados
São Paulo – A greve dos bancários em todo o país se aproxima do 14º dia, na segunda-feira (10), sem que haja sinalização por parte da Federação Nacional de Bancos (Fenaban) de uma reabertura das negociações. Nenhuma nova reunião é marcada desde o fim de setembro, e a carta enviada pelo comando da paralisação à Fenaban na última semana ainda não foi respondida.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) calcula que esta já seja a maior greve dos últimos 20 anos, com o fechamento de 8.951 agências nos 26 estados e no Distrito Federal. O movimento teve início em 27 de setembro, quando os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 8%, o que significaria um aumento real de 0,56%.

“Os bancos, cujo lucro cresceu 20% apenas no primeiro semestre do ano, com ganhos de R$ 26,5 bilhões entre as sete maiores instituições financeiras, têm condições de retomar as negociações, melhorar essa proposta e atender às reivindicações da categoria. Os bancários estão abertos à negociação, está nas mãos dos bancos por fim à greve”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Os bancários querem reajuste de 12,8%, o que resultaria em aumento real de 5%, aumento da participação nos Lucros e Resultados, mais contratações, além de uma série de iniciativas para melhorar as condições de trabalho, como o fim das metas consideradas abusivas, o combate ao assédio moral e um atendimento mais cuidadoso dos clientes.

“Os bancários estão indignados com o silêncio e a hipocrisia dos bancos”, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, que acusa a Fenaban de divulgar informações falsas na tentativa de desgastar a greve e demonstrar intransigência da categoria. "Além de ignorar as reivindicações da categoria, os bancos desrespeitam o direito constitucional de greve ao utilizar práticas antissindicais, pressionando e intimidando seus funcionários para que furem o movimento. Eles chegam a utilizar helicópteros para levar bancários para os centros administrativos."

A Fenaban não se manifestou a respeito e não divulgou nova data para a negociação. O último comunicado da entidade a respeito da greve foi emitido em 29 de setembro.

Greve dos bancários completa duas semanas e não há previsão de acordo

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles e Fernanda Trisotto

Paralisação da categoria teve início em 27 de setembro e chegou ao 14º dia nesta segunda-feira. Segundo o sindicato, 300 agências estão fechada em Curitiba (222) e RMC (78) nesta segunda-feira
A greve dos bancários completou duas semanas nesta segunda-feira (10) e a paralisação segue por tempo indeterminado. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região afirmou que o Comando de Greve aguarda que as federações que representam os bancos retomem as negociações. Não existe nenhuma reunião agendada entre as partes. A greve da categoria teve início em 27 de setembro e chegou ao 14º dia nesta segunda-feira.

Os bancários de Curitiba farão assembleia na tarde desta segunda-feira (10), às 17 horas, mas será apenas para a avaliação e fortalecimento da paralisação. Os bancos não apresentaram nova proposta.

Segundo o sindicato, 300 agências bancárias estão fechadas em Curitiba e RMC nesta segunda-feira – 222 na capital e 78 na RMC. O número aumentou em comparação com sexta-feira (7), quando 293 agências não funcionaram.

Em protesto contra a falta de negociações, os bancários tentaram assar peixes , no Centro de Curitiba, na última quinta-feira (6). O sindicato informou que não havia previsão de novas manifestações na capital.

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) informou, por meio de nota oficial, que apresentou duas propostas aos bancários – a última em 23 de setembro. De acordo com a Fenaban,“ a solução não é apresentar propostas sucessivas unilaterais para serem liminarmente rechaçadas, como foram as duas já apresentadas. Isso criaria mais entraves à negociação e, consequentemente, ao acordo”, afirmava a nota.

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.