sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Adesão à greve dos bancários aumenta com mais intensidade na RMC

Gazeta do Povo Online

Balanço divulgado na tarde desta sexta-feira aponta que 100% das agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil fecharam as portas em Curitiba


A greve dos bancários aumentou e provocou o fechamento de 309 agências em Curitiba e região em seu quarto dia de paralisação nesta sexta-feira (21). O levantamento divulgado pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região mostrou que a mobilização cresce com maior representatividade na região metropolitana.
O balanço divulgado na tarde desta sexta-feira apontou ainda que todas as agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil continuam fechadas em Curitiba e a maioria das agências dos bancos públicos está fechada nos demais municípios ao redor da capital.
Da totalidade de 380 agências em Curitiba, 227 estão fechadas – o que representa uma adesão à greve de 59%. Já na região metropolitana, a participação é maior. Das 129 agências, 82 interromperam suas operações – cerca de 63% do total. Com relação ao número de funcionários mobilizados, o total estimado de bancários em greve é de 14.680, número que representa 80% da categoria em Curitiba e região.
Na última quinta-feira a adesão era menor: 227 bancos fecharam as portas em Curitiba e 70 suspenderam as atividades na região metropolitana.
No interior do estado
Neste quarto dia de paralisação, o número de agências que fecharam as portas cresceu para 591 em todo o estado. Mais de 20 mil bancários não foram trabalhar nesta sexta-feira, de acordo com o sindicato. Entre as regionais, as paralisações acontecem em Apucarana e região ( 24 agências), Arapoti (27 agências), Campo Mourão e região (13 agências), Cornélio Procópio e região (29 agências), Curitiba e região (309 agências), Guarapuava e região (23 agências), Londrina e região (77 agências), Paranavaí e região (34 agências) e Umuarama e região (55 agências).
Assembleia
Nesta sexta-feira, o sindicato deve realizar uma assembleia informativa, na qual informará aos grevistas detalhes da paralisação em todo o estado. Segundo nota divulgada no site do sindicato, até o momento, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma nova proposta e, por isso, a “assembleia irá apenas avaliar o movimento paredista e traçar as novas estratégias”.
Confira os números por regional
Apucarana e região - 24 agências
Arapoti - 27 agências
Campo Mourão e região - 13 agências
Cornélio Procópio e região - 29 agências
Curitiba e região - 309 agências
Guarapuava e região - 23 agências
Londrina e região - 77 agências
Paranavaí e região - 34 agências
Umuarama e região - 55 agências
FONTE: SEEB Curitiba


No quarto dia da greve dos bancários, 309 agências estão fechadas em Curitiba

Rádio CBN Curitiba - Ricardo Galeb
A paralisação que começou no último dia 18 mantém a suspensão do atendimento nas agências bancárias. Apenas os caixas eletrônicos estão funcionando. Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, nesta sexta-feira, são 297 agências fechadas na capital e Região Metropolitana.



Clientes apoiam greve dos bancários e cobram melhoria dos serviços

Rede Brasil Atual


São Paulo – No terceiro dia da greve dos bancários, 8.527 agências do país aderiram ao movimento, 1.223 a mais que na véspera, segundo balanço divulgado no fim da tarde de hoje (20) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Apenas em São Paulo 27 mil trabalhadores paralisaram as atividades. 
Praticamente todas as agências da região da Avenida Paulista, centro financeiro do Brasil, estiveram fechadas. Para saber como a população está lidando com a situação, a reportagem conversou com alguns clientes de bancos que estavam se utilizando de caixas eletrônicos ou de casas lotéricas para realizarem os serviços bancários.
O analista de sistemas Gabriel Cruz disse ver a greve dos bancários como uma demonstração de força e de unidade do sindicato. “É por meio das greves que eles conseguem melhorar a vida dos bancários.” Ele disse sempre utilizar dos serviços do banco via internet. “Eu quase nunca vou à agência”, contou.
Amanhã (21) o Comando Nacional de Greve irá se reunir para avaliar os primeiros dias do movimento. Hoje os bancários de São Paulo realizaram assembleia para definir os novos rumos da mobilização. "Essa é uma boa chance para a Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] fazer uma nova proposta", lembrou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira. Na próxima segunda-feira (24) está marcada uma reunião do Comando Local de Greve e uma nova assembleia com os bancários para definir as novas atividades.
Na avenida Paulista, a psicóloga Daniela Patrícia dos Santos disse se sentir prejudicada não pelo fechamento das agências, mas pelo mau funcionamento dos bancos. “Passei a maior dificuldade em minhas férias em Buenos Aires no mês passado, pois o banco não liberou meu cartão de crédito internacional, mesmo tendo perdido uma tarde inteira na agência para liberá-lo. Tive de importunar uma parente, a qual teve de fazer remessas de dinheiro para mim, senão teria passado fome”, contou. “E os bancos nem estavam em greve naquela época.”
A professora Ana Alice Fonseca acha justa e legítima a greve dos bancários. Ela, que estava pagando uma conta em uma casa lotérica na região, disse que raramente recorre às agências, por já ter passado constrangimentos como ter de abrir e mostrar sua bolsa para entrar na agência em que é correntista. 
A bióloga Roberta Reis reclamou do fato de os bancos deixarem de repor o dinheiro nos caixas eletrônicos durante as greves. “Chega um momento em que acaba o dinheiro das máquinas e ficamos na mão”, contou. 

Contingenciamento e interdito

Uma das estratégias usadas pelos bancos quando os trabalhadores entram em greve é o contingenciamento, método por meio do qual os bancos obrigam os trabalhadores a furar a greve. Segundo a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, o sindicato já recebeu denúncias este ano destas práticas, que incluem realocar funcionários para outros prédios ou para outras funções; ou mudar o horário de entrada dos empregados, que muitas vezes são obrigados a iniciar o expediente no meio da madrugada.
“Eles já chegaram a alugar até helicópteros para o transporte de trabalhadores e a alugar prédios inteiros para que os funcionários tenham de trabalhar, gastando uma fortuna com essas ações”, disse a presidenta. “Depois reclamam que não têm dinheiro para dar um reajuste honesto”, disse.
Juvandia recordou que o direito de greve é constitucional, sendo vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho. “Se algum bancário se encontrar nesta situação deve ligar para o sindicato que este o buscará, garantindo assim o direito de greve”, disse a presidenta.
Outra manobra utilizada pelos bancos para enfraquecer o movimento grevista é o interdito proibitório, uma ação judicial prevista no Código de Processo Civil que visa repelir algum tipo de ameaça à posse. “No entanto, os bancos a utilizam com o propósito de impedir que os trabalhadores exerçam seu direito de greve, o qual prevê, inclusive, a tentativa de convencer os colegas a aderir ao movimento”, contou Juvandia.
De acordo com a presidenta, a estratégia é de tal forma arbitrária que o sindicato já chegou a receber interditos proibitórios antes mesmo de iniciada a paralisação. “Mas o sindicato está entrando com ações para garantir o direito de greve, que é constitucional”, afirmou.

Mais de 300 agências estão fechadas em Curitiba e região

Portal Bonde - Folha de Londrina

Nesta sexta-feira (21), o quarto dia de greve nacional dos bancários, 309 agências amanheceram fechadas em Curitiba e região, segundo informações do sindicato da categoria. No total, 14.680 trabalhadores estão de braços cruzados, número que representa 80% da base da entidade. 

O sindicato afirma que o aumento da paralisação se deve à maior adesão nas cidades da região metropolitana. 

Das agências em greve, 227 estão localizadas na capital, incluindo todas as da Caixa EconômicaFederal e do Banco do Brasil, e 82 no entorno. Os 13 centros administrativos de Curitiba também permanecem paralisados. 

Assembleia - Os trabalhadores realizam uma assembleia de caráter informativo nesta sexta (21), às 17h, no Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários, no bairro Rebouças, em Curitiba. Segundo o sindicato da categoria, como a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma nova proposta, a idéia é apenas avaliar o movimento para traçar novas eatratégias. 

Reivindicações   - Os banqueiros oferecem reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. Os trabalhadores, no entanto, reivindicam aumento de 10,25%, participação nos lucros de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, cumprimento da jornada legal de seis horas para todos e fim das terceirizações e dos correspondentes bancários. 

Eles também pedem que haja garantia de emprego e mais contratações, igualdade de oportunidades, combate ao assédio moral e sexual e mais segurança nas agências, tanto para funcionários como paraclientes

Pagamentos de contas - O Procon-PR afirma que nenhum prejuízo por conta da paralisação pode ser imposto ao consumidor. No entanto, o órgão lembra que algumas transações, como pagamentos de contas, podem ser feitas pela Internet, em lotéricas, farmácias ou mercados. 

De acordo com o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), os postos da entidade também podem ser uma alternativa para as pessoas que precisam realizar serviços financeiros. Clientes de outros bancos podem pagar contas de água, luz, telefone, boletos bancários, carnês, IPVA e todos os tributos com códigos de barra que ainda estejam no prazo de vencimento em qualquer ponto de atendimento do Sicoob.

Greve nos bancos atinge principalmente Bacacheri, Bigorrilho e Centro

Gazeta do Povo

Último balanço do sindicato dos bancários aponta 227 agências fechadas na capital. No Paraná, são 564 agências fora de operação, por causa da greve


greve dos bancários – que entra, nesta sexta-feira (21), em seu quarto dia – provocou o fechamento de 297 agências bancárias em Curitiba região metropolitana. O levantamento, divulgado na tarde de quinta-feira (20) pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, aponta ainda que a adesão é maior no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Segundo o balanço, todas as agências destes dois bancos na capital estão fechadas.
Em Curitiba, são 227 agências fora de operação, de acordo com o sindicato. Os grevistas apontam que a paralisação atinge com maior intensidade agências dos bairros Bacacheri, Bigorrilho, Centro, Centro Cívico, Mercês, Pinheirinho, Portão, Rebouças e Seminário. Além disso, o sindicato contabiliza que 13 centros administrativos – da Caixa, Banco do Brasil, Santander, HSBCBradesco também estão fechados.
Na região metropolitana, 70 agências interromperam suas operações por causa da greve, segundo o sindicato. Houve adesões emSão José dos Pinhais, Pinhais, Araucária eRio Negro, de acordo com o balanço. Agências e bancos públicos das demais cidades da região metropolitana também estariam fechadas.
No Paraná
Outro levantamento, divulgado pela Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-PR), aponta que, até a quinta-feira, 564 agências bancárias do Paraná estavam fechadas por causa da greve. Os números apontam que há paralisações emArapoti (27 agências), Campo Mourão e região (13 agências), Cornélio Procópio e região (29 agências), Guarapuava e região (23 agências),Londrina e região (70 agências), Paranavaí e região (27 agências) e Umuarama e região (55 agências), além dos fechamentos registrados na região de Curitiba.
Assembleia
Nesta sexta-feira, o sindicato deve realizar uma assembleia informativa, na qual informará aos grevistas detalhes da paralisação em todo o estado. Segundo nota divulgada no site do sindicato, até o momento, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma nova proposta e, por isso, a “assembleia irá apenas avaliar o movimento paredista e traçar as novas estratégias”.
564 agências fechadas no PR
Arapoti - 27 agências fechadas
Campo Mourão e região - 13 agências fechadas
Cornélio Procópio e região - 29 agências fechadas
Curitiba e região - 297 agências fechadas
Guarapuava e região - 23 agências fechadas
Londrina e região - 70 agências fechadas
Paranavaí e região - 27 agências fechadas
Umuarama e região - 55 agências fechadas


Cresce adesão à greve dos bancários; saiba balanço de Curitiba e região

Rádio Banda B


A greve nacional dos bancários continua crescendo em todo território nacional. Nesta quinta-feira (20), terceiro dia do movimento, as paralisações atingiram 8.527 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal. As informações foram enviadas à Contraf-CUT até as 17h45 pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários.
Nas cidades da base da Fetec-CUT-PR, o terceiro dia de greve nacional dos bancários fechou 564 agências, quase cem a mais que ontem, quando foram fechadas 466. Em Curitiba e região, o número de agências fechadas saltou de 212 no primeiro dia de greve para 297, cerca de 58% do total.
Em todo o país, no primeiro dia de greve, terça-feira (18), 5.132 agências foram fechadas. Já no segundo dia as paralisações alcançaram 7.324 dependências. O crescimento da greve nesta quinta-feira superou também o terceiro dia do movimento no ano passado, quando 7.672 unidades foram fechadas.
O Comando Nacional se reunirá nesta sexta-feira (21), a partir das 14h, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. "Vamos fazer uma avaliação da greve e discutir estratégias para fortalecer ainda mais o movimento em todo o país, caso a Fenaban continue não dando sinal de vida e mantenha essa postura intransigente em relação às demandas dos bancários", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
A Contraf-CUT enviou nesta quinta-feira (20) uma carta à Fenaban, comunicando que o Comando Nacional estará reunido nesta sexta-feira e "estará à disposição para retomar a mesa de negociações da Campanha Nacional 2012, caso a Fenaban tenha uma nova proposta para apresentar à categoria bancária".
Os bancários reivindicam reajuste de 10,25% (5% de aumento real), valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.
Os bancos apresentaram uma única proposta ao Comando Nacional no dia 28 de agosto, com reajuste de 6% (apenas 0,58% de aumento real), rejeitada pelos bancários em assembleias realizadas pelos sindicatos em todo o país.
As principais reivindicações dos bancários
● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.
 Confira o número de agências fechadas por regional:
 Apucarana e região - 23 agências
Arapoti - 27 agências
Campo Mourão e região - 13 agências
Cornélio Procópio e região - 29 agências
Curitiba e região - 297 agências
Guarapuava e região - 23 agências
Londrina e região - 70 agências
Paranavaí e região -  27 agências
Umuarama e região - 55 agências 
Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba

Greve dos bancários pode acarretar falta de dinheiro

Paraná Online - Claudia Palaci



O movimento nas lotéricas é normal, apesar da greve dos bancários, conforme avaliação do presidente do Sindicato dos Empresários Lotéricos do Paraná (Sinlopar), João Miguel Turcatto. Mesmo ontem, data limite para os pagamentos da Previdência Social, o volume de atendimentos foi abaixo do esperado. O receio do sindicalista é faltar dinheiro para o pagamento de benefícios federais e outros serviços prestados pelas lotéricas se a greve demorar muito para terminar. “A situação pode ser mais agravante em municípios menores. Se precisar negociaremos com os bancos a liberação de recursos”, promete. Dono de lotérica no centro da cidade, Vitor Rocha está preocupado com o início de outubro. “O movimento está normal porque é fim de mês. Se a greve continuar, é possível o desabastecimento de dinheiro conforme a quantidade de benefícios pagos”, analisa.

Greve - A paralisação dos bancários entra hoje no quarto dia com 297 agências fechadas em Curitiba e região, do total de 509. Todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estão sem atendimento. O movimento cresce nos bancos privados, conforme avaliação do Sindicato dos Bancários de
Curitiba e Região. Não há perspectivas de negociação entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a categoria. O Comando Nacional dos Bancários discute hoje as estratégias para fortalecer o movimento em todo o País que já fechou 7.324 agências e centros administrativos.

Ontem à tarde, bancários, trabalhadores dos Correios, petroleiros e servidores estaduais fizeram marcha em prol de melhores condições de trabalho e reajustes salariais, entre a Praça Santos Andrade e a Boca Maldita.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

58% das agências de Curitiba e região fecham as portas nesta quinta-feira

Gazeta do Povo


Cerca de 58% das agências de Curitiba e região fecharam as portas neste terceiro dia de greve dos bancários, conforme informação revelada nesta quinta-feira (20) pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. Além de todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estarem fechadas desde quarta-feira (19), o Bradesco e Santander, além dos bancos Banrisul, Safra, Citibank e Mercantil aderiram à greve nesta quinta-feira.
Dos 297 bancos em greve, 277 deles estão localizados em Curitiba e afetam principalmente os bairros Bacacheri, Bigorrilho, Centro, Centro Cívico, Mercês, Pinheirinho, Portão, Rebouças e Seminário. Também na capital paranaense estão paralisados 13 centros administrativos dos bancos.
Já na região metropolitana, que totalizam 70 agências fechadas, as cidades mais afetadas sãoAraucáriaSão José dos PinhaisPinhais e Rio Negro. O serviço da maioria dos bancos públicos nos demais municípios da região também está suspenso.
Os bancários pedem um reajuste salarial de 10,25% (ganho real de 5%), piso salarial equivalente ao calculado pelo Dieese, no valor de R$ 2.416,38 (contra os atuais R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13.ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), por outro lado, prevê reajuste salarial de 6%, correspondente à reposição da inflação e aumento real.

Bancários fecham quase 40% das agências no 3º dia de greve, diz sindicato

Folhapress


Quase 40% das agências bancárias fecharam nesta quinta-feira (20) devido à greve dos trabalhadores, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). De acordo com os sindicalistas, as paralisações atingiram 8.527 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal no terceiro dia de greve.
No primeiro dia, 5.132 agências (23,6% do total) foram fechadas e no segundo dia as paralisações alcançaram 7.324 agências (33,7% do total), segundo os sindicalistas.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não divulga seu balanço. Ainda não há previsão de quando as negociações serão retomadas.
O comando nacional de greve se reunirá nesta sexta-feira, a partir das 14h, em São Paulo para avaliar o movimento. Os bancários reivindicam reajuste de 10,25% (5% de aumento real), além de piso salarial de R$ 2.416,38, participação de lucros de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, entre outros pedidos.
Os bancos ofereceram reajuste linear de 6% (0,58% acima da inflação).
Os bancários participaram também de manifestação da CUT na avenida Paulista (zona central) junto com trabalhadores dos Correios, metalúrgicos, químicos e outras categorias em campanha salarial no segundo semestre. Eles pedem aumento acima da inflação nos salários.
Com a paralisação, a Febraban orienta os clientes a procurar um canal alternativo para realizar os serviços durante o período de greve.
Segundo a entidade, o consumidor deve ver se há a disponibilidade de fazer as operações por meio de caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking (banco no celular), telefone e correspondentes bancários -casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Saques
Caso o cliente queira fazer saques acima de R$ 1.000 -o máximo permitido por dia em caixas eletrônicos-, poderá fazer transferências por meio de DOC (o documento de crédito) ou TED (transferência eletrônica disponível) nas próprias máquinas, pela internet, pelo telefone e até mesmo no aplicativo do banco pelo celular.
Por meio dessas operações, é possível realizar transferências envolvendo dois bancos distintos.
Segundo o Procon-SP, nesses casos pode haver ainda atendimento emergencial nas agências ou o banco pode aumentar o limite de saque nos próprios caixas eletrônicos.
Se o cliente tiver algum prejuízo em virtude de não conseguir sacar o valor que precisa, poderá acionar o banco posteriormente, já que a entidade é a responsável pelos danos causados em função da interrupção dos serviços.
Caso o consumidor solicite uma alternativa de pagamento e as empresas não a disponibilizem, ele deve documentar a tentativa frustrada de quitar o débito, podendo registrar uma reclamação junto ao Procon.
De acordo com a entidade, o consumidor não pode ser prejudicado por problemas decorrentes da greve, uma vez que a responsabilidade do banco pelos prejuízos causados aos consumidores decorre do risco de sua atividade e não pode, a pretexto de greve, ser repassado ao consumidor.
PIS, FGTS, e seguro-desemprego
A Caixa Econômica Federal diz que disponibilizará toda a sua rede de agências, casas lotéricas, postos de atendimento bancário, terminais de atendimento eletrônico e correspondentes bancários para garantir o atendimento durante a greve.
No caso de saque de seguro-desemprego, PIS e FGTS, o trabalhador poderá fazer as operações em um casa lotérica ou em um correspondente bancário.
Em caso de novos pedidos, a trabalhador terá que procurar uma agência aberta ou, caso não encontre, deverá entrar em contato com a Caixa para buscar uma forma alternativa.
Atendimento em lotéricas
O atendimento nas lotéricas é feito das 8h às 18h, exceto nas localizadas em estabelecimentos como shoppings e supermercados, que costumam ficar abertas até as 19h ou até o horário estipulado pelo regulamento interno dos locais.
Boletos bancários da Caixa Econômica Federal podem ser pagos em qualquer dia do mês. Já as contas emitidas por outros bancos só são aceitas pelos atendentes das lotéricas se estiverem dentro do prazo de vencimento e se não ultrapassarem valores maiores do que R$ 700.



Caixas eletrônicos não fazem depósitos durante a greve dos bancários

Rádio CBN Curitiba

A paralisação dos bancários entrou hoje no terceiro dia. Apenas os caixas eletrônicos estão funcionando, mas depósitos em dinheiro e também em cheque não podem ser feitos na maioria das máquinas. É que por falta de funcionários para concluir as operações, os gerentes desabilitaram a função em quase todas as agências que aderiram à greve, segundo o delegado do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Marco Aparecido da Costa.

Acesse aqui o áudio

Banco estaria orientando fechamento dos caixas

Portal Bonde - Folha de Londrina

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região afirma que recebeu denúncia de que a superintendência do banco Itaú estaria orientando os gerentes a lacrarem os caixas eletrônicos das agências da capital, impossibilitando os clientes e usuários de utilizar o autoatendimento. 

O Itaú justificou o ato dizendo que diversas operações dos caixas necessitam de serviço pessoal para serem concluídas. 

Segundo o sindicato, porém, serviços como saques, pagamentos e transferências podem ser realizados normalmente. 

Greve - A greve da categoria começou nesta terça-feira (18) e não tem data para terminar. No total, 1,5 mil agências podem ser afetadas no Paraná, sendo 380 somente na capital. Os trabalhadores pedem reajuste de 10,25% (reposição da inflação mais 5% de aumento real) nos salários e nas demais verbas e benefícios, participação nos lucros de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além de melhores condições de trabalho. 

Em Curitiba e Região Metropolitana, segundo o sindicato da categoria, 252 agências bancárias e 13 centros administrativos não abiram nesta quarta-feira (19). A paralisação inclui todas as unidades do Banco do Brasil e da Caixa. Cerca de 13.500 bancários estão mobilizados, número que corresponde a 75% da categoria na região. 

Agências fechadas por cidade: 

Apucarana e região - 23 
Campo Mourão e região - 13 
Cornélio Procópio e região - 22 
Curitiba e região - 252 
Guarapuava e região - 20 
Londrina e região - 67 
Paranavaí e região - 18 
Umuarama e região - 51 
Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba e região

No terceiro dia da greve dos bancários, 58% das agências estão fechadas em Curitiba


Portal Bem Paraná com Banda B
No terceiro dia da greve dos bancários 297 agências em Curitiba e Região Metropolitana estão fechadas. O dado é do Sindicato dos Bancários. Além disso, outro 13 centros administrativos também estão com as portas fechadas. Isso representa 58% das agências com uma estimativa de 14,5 mil bancários paralisados, cerca de 80% da categoria. Ainda segundo o sindicato, 100% agências do Banco do Brasil e da Caixa estão fechadas desde ontem.
De acordo com o sindicato, do total das 227 das agências fechadas estão somente na capital, com a greve atingindo principalmente os bairros Bacacheri, Bigorrilho, Centro, Centro Cívico, Mercês, Pinheirinho, Portão, Rebouças e Seminário.
Além das agências da Caixa e do BB, aumentou o número de agências fechadas do HSBC e permanecem em greve, desde o primeiro dia, agências do Itaú, Bradesco e Santander, além dos bancos Banrisul, Safra, Citibank e Mercantil. Em Curitiba, também estão paralisados os 13 centros administrativos.
Já as cidades da região metropolitana, que estão com 70 agências fechadas, a forte adesão à mobilização da categoria inclui São José dos Pinhais, Pinhais, Araucária e Rio Negro, além da maioria das agências dos bancos públicos nas demais cidades.
Nas cidades da base de Toledo e região os trabalhadores rejeitaram a proposta da Fenaban mas não aprovaram a greve e o atendimento é normal.  Em Arapoti e região a paralisação começou hoje.
A greve dos bancários é nacional e ainda sem previsão de acordo. Eles pedem reajuste de 10,25% (reposição da inflação mais 5% de aumento real) nos salários e nas demais verbas salariais e benefícios, participação nos lucros de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, cumprimento da jornada legal de seis horas para todos e fim das terceirizações e dos correspondentes bancários. Os banqueiros oferecem 6% de reajuste.

Clientes têm dificuldades para acessar caixas eletrônicos do Itaú

Folha de S.Paulo


A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) afirmou que alguns clientes estão tendo dificuldades para acessar os caixa eletrônicos do banco Itaú em algumas regiões.

De acordo com sindicatos locais, algumas agências de Curitiba e Belo Horizonte teriam ficado sem o atendimento nos caixas eletrônicos.

De acordo com a Contraf-CUT, o banco estaria impedindo o acesso à agência ao bloquear o sistema que permite a liberação das portas através uso de cartão magnético. A estratégia, segundo o sindicato, teria o intuito de levar a população a pressionar os bancários.

O banco, porém, afirma que funcionários foram impedidos de entrar nas agências para processar os envelopes de depósitos e pagamentos pelos próprios grevistas.

O Itaú Unibanco diz que respeita o direito à greve e que mantém canais de atendimento disponíveis para os clientes fazerem transações eletrônicas pelo telefone e internet.

SEMANA DE GREVE
Diante do silêncio da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) em relação à greve dos bancários, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, diz que a paralisação vai se estender até a próxima semana.

"A possibilidade de a greve acabar nesta semana é nenhuma", diz Cordeiro. "Mesmo que a Fenaban nos convocasse hoje para uma negociação, teríamos de chamar o comando nacional. Como eles não convocaram, a greve vai continuar até sexta-feira".
O coordenador do comando da greve diz que, a cada dia que a entidade dos bancos não se pronuncia, a greve se estende.

"Se amanhã eles não nos chamarem para a negociação novamente, a greve se estende para segunda e assim por diante. Imagino que essa greve vai entrar pela semana que vem com a imobilidade da Fenaban".

SAQUES
Caso o cliente queira fazer saques acima de R$ 1.000 --o máximo permitido por dia em caixas eletrônicos--, poderá fazer transferências por meio de DOC (o documento de crédito) ou TED (transferência eletrônica disponível) nas próprias máquinas, pela internet, pelo telefone e até mesmo no aplicativo do banco pelo celular.

Por meio dessas operações, é possível realizar transferências envolvendo dois bancos distintos.

Segundo o Procon-SP, nesses casos pode haver ainda atendimento emergencial nas agências ou o banco pode aumentar o limite de saque nos próprios caixas eletrônicos.
Se o cliente tiver algum prejuízo em virtude de não conseguir sacar o valor que precisa, poderá acionar o banco posteriormente, já que a entidade é a responsável pelos danos causados em função da interrupção dos serviços.

Caso o consumidor solicite uma alternativa de pagamento e as empresas não a disponibilizem, ele deve documentar a tentativa frustrada de quitar o débito, podendo registrar uma reclamação junto ao Procon.

De acordo com a entidade, o consumidor não pode ser prejudicado por problemas decorrentes da greve, uma vez que a responsabilidade do banco pelos prejuízos causados aos consumidores decorre do risco de sua atividade e não pode, a pretexto de greve, ser repassado ao consumidor.

PIS, FGTS E SEGURO-DESEMPREGO
A Caixa Econômica Federal diz que disponibilizará toda a sua rede de agências, casas lotéricas, postos de atendimento bancário, terminais de atendimento eletrônico e correspondentes bancários para garantir o atendimento durante a greve.

No caso de saque de seguro-desemprego, PIS e FGTS, o trabalhador poderá fazer as operações em um casa lotérica ou em um correspondente bancário.
Em caso de novos pedidos, a trabalhador terá que procurar uma agência aberta ou, caso não encontre, deverá entrar em contato com a Caixa para buscar uma forma alternativa.

ATENDIMENTO EM LOTÉRICAS
O atendimento nas lotéricas é feito das 8h às 18h, exceto nas localizadas em estabelecimentos como shoppings e supermercados, que costumam ficar abertas até as 19h ou até o horário estipulado pelo regulamento interno dos locais.

Boletos bancários da Caixa Econômica Federal podem ser pagos em qualquer dia do mês. Já as contas emitidas por outros bancos só são aceitas pelos atendentes das lotéricas se estiverem dentro do prazo de vencimento e se não ultrapassarem valores maiores do que R$ 700.

Contraf: greve dos bancários ganhará força nos próximos dias

Agência Brasil


O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, avalia que a paralisação dos bancários deverá ganhar força nos próximos dias.
Na quarta-feira (19), segundo dia de greve, a Contraf contabilizou 7.324 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados fechados, o que corresponde a 33,3% do total (21.713). Na terça-feira, primeiro dia da paralisação, 5.132 agências ficaram fechadas.
“A cada dia de silêncio da Fenaban [Federação Nacional dos Bancos], a greve será maior do que no dia anterior”, disse Cordeiro à Agência Brasil.
Segundo ele, está prevista para amanhã (21), em São Paulo, uma reunião do comando de greve para definir estratégias de ampliação do movimento.
No último dia 12, a categoria rejeitou a proposta dos banqueiros de reajuste de 6% (0,58% de aumento real) e decidiu entrar em greve na terça-feira (18). Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.416,38 (atualmente é R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da décima terceira cesta-alimentação, além da criação do décimo terceiro auxílio-refeição.
Os bancários querem ainda mais contratações, proteção contra demissões sem motivos e fim da rotatividade. Outra reivindicação é o “fim das metas abusivas e combate ao assédio moral”, além de mais segurança.
Ontem, a Contraf divulgou nota repudiando “a postura do Banco Itaú de ordenar o fechamento de caixas eletrônicos no espaço do autoatendimento das agências em várias cidades do país, com o objetivo de jogar a população contra os bancários”.
Em nota, o Itaú Unibanco disse respeitar o direito à greve. O banco também informou que mantém canais de atendimento disponíveis para os clientes efetuarem suas transações eletrônicas pelo telefone e internet. “Reforçando que mesmo em agências que foram interditadas pelo sindicato dos bancários e onde nossos funcionários foram impedidos de entrar para processarem os envelopes de depósito e pagamentos, buscamos manter a operação”, respondeu o banco.
O banco orientou os clientes a procuram “os mais de 3 mil pontos de atendimento, dando preferência ao Itaú 30 Horas, seja pelo telefone (4004-4828/ 0800-9704828) ou pela internet (www.itau.com.br)”
A Fenaban também orienta os clientes a fazerem pagamentos de contas e tributos em caixas eletrônicos, centrais de atendimento, correspondentes bancários ou pela internet.
Em nota, a Fenaban lamentou a decisão dos sindicatos dos bancários de recorrer à greve, mas não deu sinalização quanto ao atendimento das reivindicações dos grevistas.

Com greve dos bancários, validade de documentos para Fies é prorrogada

Agência Brasil

A validade de documentos para contratar ou renovar contratos de crédito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) será prorrogada devido à greve dos bancários. A informação está em resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicada na edição de hoje (20) do Diário Oficial da União.

Segundo a resolução, os documentos de regularidade de inscrição e de matrícula que tiverem prazo de validade expirado durante o período da greve dos bancários e em até dez dias após o término da paralisação dos bancários serão considerados válidos. Os agentes financeiros do Fies, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil deverão aceitá-los até o 20º dia subsequente ao encerramento da greve.
Esses documentos são fornecidos pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento da instituição de ensino do aluno e devem ser entregues ao banco que faz a operação de crédito. A comissão valida as informações prestadas pelo estudante na inscrição, feita por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies). Os documentos são necessários para contratar ou fazer o aditamento (renovação semestral do contrato de crédito).
Tanto a Caixa como o Banco do Brasil, juntamente com bancos privados, estão em greve desde a última terça-feira (18).
O Fies permite ao universitário financiar de 50% a 100% das mensalidades. Os juros são 3,4% ao ano, para todos os cursos, e o pagamento começa 18 meses após a formatura. Durante o curso, o estudante paga, a cada trimestre, o valor máximo de R$ 50, referente a juros incidente sobre o financiamento.

Sobe para 33% o número de agências fechadas no país; saiba situação no Paraná

Rádio Banda B


Subiu para 7.324 o número de agências e centros administrativos de bancos públicos e privados fechados nesta quarta-feira 19, segundo dia da greve nacional dos bancários, segundo balanço realizado pela Contraf-CUT com base nos dados enviados no final da tarde  pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional da categoria. Isso representa 33% das agências de todo o país. Na terça-feira 18, primeiro dia da paralisação, 5.132 agências haviam sido fechadas, o que representava 25%. Na greve do ano passado, foram paralisadas 6.248 unidades no segundo dia.
Em Curitiba e região metropolitana 252 das 509 agências (49% do total) estavam fechadas, além dos 13 centros administrativos. Dos 17,9 mil profissionais que atuam na Grande Curitiba, 13,5 mil, ou 75% deles, cruzaram os braços. No Paraná, 30% das agências ficaram fechadas ontem e 56% dos 30,8 mil funcionários aderiram à greve.
"O movimento está se ampliando rapidamente no Brasil todo. Os banqueiros pagaram pra ver e estão vendo a força da greve, resultado da insatisfação dos bancários diante da ausência de nova proposta da Fenaban que contemple as reivindicações da categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Os bancários querem 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. Eles aprovaram a greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 12, depois de cinco rodadas duplas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 28 de agosto, com reajuste de 6% (apenas 0,58% de aumento real), rejeitada pelos bancários em assembleias em todo o país.
A Contraf-CUT enviou cartas à Fenaban e aos bancos no dia 5 para reafirmar que apostava no processo de negociação e aguardava uma nova proposta para ser apreciada pelas assembleias previamente convocadas para os dias 12 e 17. Mas a federação dos bancos não deu resposta até hoje.
"Esperamos que a Fenaban rompa o silêncio, marque nova negociação e apresente uma proposta decente para levarmos às assembleias dos bancários. Em caso contrário, a greve continuará crescendo e poderá entrar na próxima semana", diz Carlos Cordeiro.
Como pagar o licenciamento do veículo?
O Detran-PR informa que a greve não afetou as agências do Banco do Brasil localizadas dentro do órgão. Nesses locais é possível realizar o pagamento do licenciamento do veículo, bem como do IPVA e outros tributos. A recomendação para as pessoas que precisem pagar os tributos é ir a esses locais o mais rápido possível, porque não há garantias de que as agências continuarão abertas nos próximos dias. O órgão lembra, porém, que apenas as taxas referentes ao Detran podem ser pagas nas agências e outras contas não serão aceitas.
Em Curitiba, as agências estão localizadas na sede administrativa do Detran-PR (Av. Victor Ferreira do Amaral, 2.940 – Capão da Imbuia), no posto do Hauer (Rua Frederico Maurer, 1.748) e no posto central (Rua João Negrão, 246 – Centro). Mais informações: 0800-6437373.

Greve dos bancários ganha força na capital

Paraná Online - Claudia Palaci


Os trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal fecharam ontem todas as agências de Curitiba e região. Com a adesão dos bancos públicos à greve nacional dos bancários, a orientação da Federação Nacional dos Bancos (Febraban) para o pagamento de contas exclusivas destas instituições financeiras, como impostos, é procurar os correspondentes bancários, como casas lotéricas, agências dos Correios e estabelecimentos comerciais credenciados. No caso de correntistas, há opções de caixas eletrônicos, internet banking e mobile banking (aplicativo no celular).

As agências do Banco do Brasil instaladas nas unidades do Detran estão destinadas exclusivamente para o pagamento de taxas do órgão estadual. O licenciamento pode ser pago no local. As casas lotéricas também estão autorizadas a fazer o saque do seguro-desemprego, PIS e FGTS. Os boletos bancários da Caixa podem ser pagos em qualquer dia do mês. As contas emitidas por outros bancos só são aceitas pelos atendentes das lotéricas se estiverem dentro do prazo de vencimento e não ultrapassem valores superiores a R$ 700.

Dicas - Em caso de contas atrasadas, independente do banco, o Procon-PR orienta o consumidor a providenciar com o fornecedor a segunda via do boleto, com data que permita o pagamento da dívida de forma alternativa. “O consumidor não deverá arcar com prejuízos devido à falta dos serviços bancários. Se não conseguir pagar deve fazer registro formal no órgão de defesa para evitar juros”, comenta a advogada do Procon-PR, Silas dos Santos.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, a greve atinge metade das agências da base sindical com 252 unidades e 13 centros administrativos fechados. Cerca de 13.500 bancários, 75% da categoria, estão mobilizados. Em todo o Paraná estão paradas 466 agências. Em Arapoti, a greve começa hoje.

Greve para metade das agências de Curitiba e região

Gazeta do Povo - João Pedro Schonarth

Estimativa é do sindicato da categoria e atingiu principalmente pontos da caixa e do BB. Paralisação segue por tempo indeterminado

A adesão ao movimento dos bancários ganhou força no segundo dia de greve e quase metade das agências da Grande Curitiba estavam fechadas nessa quarta-feira – entre elas, todas as unidades da Caixa e do Banco do Brasil na capital não abriram para o público ontem. As negociações não avançaram e a previsão dos bancários é que a paralisação continue por tempo indeterminado.

Em Curitiba e região metropolitana 252 das 509 agências (49% do total) estavam fechadas, além dos 13 centros administrativos. Dos 17,9 mil profissionais que atuam na Grande Curitiba, 13,5 mil, ou 75% deles, cruzaram os braços. Em Ponta Grossa, das 48 agências bancárias, 30 fecharam. Em Maringá, segundo o presidente do sindicato local da categoria Claudecir de Souza, pouco mais de 90% das 60 agências pararam. “Essas poucas agências abertas são as dos bairros. Todas as localizadas no centro fecharam”, confirmou. Em todo o estado 30% das agências ficaram fechadas ontem e 56% dos 30,8 mil funcionários aderiram à greve.
“Nos dois primeiros dias os bancos fazem um teste, para ver se adesão aumenta. Está crescendo o número de bancários em greve e agências fechadas, mas ainda não tivemos nenhuma proposta”, pondera Antonio Luiz Fermino, secretário geral do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.
No país como um todo, um levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apontou uma adesão de 42%, num total de 7.324 agências.
Os bancários pedem um reajuste salarial de 10,25% (ganho real de 5%), piso salarial equivalente ao calculado pelo Dieese, no valor de R$ 2.416,38 (contra os atuais R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13.ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), por outro lado, prevê reajuste salarial de 6%, correspondente à reposição da inflação e aumento real.
Colaboraram Marcus Ayres e Derek Kubaski, especial para a Gazeta do Povo
Oferta dos bancos fica abaixo da inflação
A oferta dos bancos, nos últimos nove anos, ficou abaixo da inflação no acumulado do período. Entre 2003 e 2011 o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) somou 76,3%, enquanto a proposta original dos bancos ficou, no acumulado do período, em 66,2% – 5,7% menor que a inflação.
A partir de 2003, quando o reajuste estabelecido aos bancários foi menor que a inflação, os profissionais que atuam em banco pararam todos os anos. Como resultado, no acumulado no período, tiveram uma correção acumulada de 90,8% – 8,2% de ganho real durante os nove anos. “O banqueiro só visa o lucro e as propostas têm a intenção de dar cada vez mais lucros a eles. Só com a greve é que conseguimos avançar e ter ganhos salariais”, ressalta Antonio Luiz Fermino, secretário geral do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.
Como pagar o licenciamento de veículos, se ele só é aceito no Banco do Brasil e nem todos são correntistas deste banco?
O Detran-PR informa que a greve não afetou as agências do Banco do Brasil localizadas dentro do órgão. Nesses locais é possível realizar o pagamento do licenciamento do veículo, bem como do IPVA e outros tributos. A recomendação para as pessoas que precisem pagar os tributos é ir a esses locais o mais rápido possível, porque não há garantias de que as agências continuarão abertas nos próximos dias. O órgão lembra, porém, que apenas as taxas referentes ao Detran podem ser pagas nas agências e outras contas não serão aceitas.
Em Curitiba, as agências estão localizadas na sede administrativa do Detran-PR (Av. Victor Ferreira do Amaral, 2.940 – Capão da Imbuia), no posto do Hauer (Rua Frederico Maurer, 1.748) e no posto central (Rua João Negrão, 246 – Centro). Mais informações: 0800-6437373.





Greve dos bancários já fecha 33% das agências do País

Estadão

O número de agências bancárias que fecharam nesta quarta-feira em todo o País, no segundo dia de greve dos bancários, subiu para 7.324

SÃO PAULO - O número de agências bancárias que fecharam nesta quarta-feira em todo o País, no segundo dia de greve dos bancários, subiu para 7.324, ou cerca de 33% do total de 21.714 unidades. Nesta terça-feira, no primeiro dia da paralisação, o número era de 5.132 agências - pouco menos de 25%. O balanço foi divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com dados enviados pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários até as 17h45 desta quarta.


No ano passado, 6.248 agências ou centros administrativos fecharam no segundo dia de greve. "Os banqueiros pagaram pra ver e estão vendo a força da greve", disse o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, que espera que a paralisação ganhe novas adesões a cada dia. A categoria tem cerca de 500 mil funcionários no País e 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
A última proposta apresentada pelos banqueiros foi de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. A proposta passa longe da reivindicação dos trabalhadores que pedem 10,25%, sendo 5% de aumento real. Antes de iniciar a greve, os bancários realizaram duas assembleias gerais, no dia 12 e no dia 17 deste mês.
Segundo informou Cordeiro, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não procurou os trabalhadores para nova negociação. A greve continua à espera de uma nova proposta dos banqueiros. Procurada, a Fenaban não quis comentar o movimento grevista.
Em São Paulo, Osasco e Região, 24.500 trabalhadores participaram da paralisação no segundo dia da greve. De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, a greve já está mais forte este ano do que no segundo dia de mobilização de 2011. "É um pouco maior que o segundo dia do ano passado e nós estamos preparados para fortalecer a greve até que a Fenaban nos chame para negociar", disse.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Com a greve dos bancários, até serviços oferecidos nos caixas eletrônicos podem ser prejudicados

Portal R7

A greve dos bancários entra no segundo dia nesta quarta-feira (19) e a paralisação prejudica até o acesso dos correntistas aos serviços de caixa eletrônico. De acordo com a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), algumas agências do banco Itaú determinaram o fechamento do acesso à área de auto-atendimento. Segundo os bancários, a decisão é para colocar a sociedade contra o movimento grevista, uma vez que os clientes do Itaú podem ter dificuldade em pagar contas e sacar dinheiro. 

De acordo com fontes do banco, a determinação atinge algumas agências do Itaú, principalmente do Paraná, onde não há bancários trabalhando para garantir o processamento dos depósitos feitos nos postos de autoatendimento, por exemplo. Por isso, a alegação é que o banco não pode oferecer um serviço que não vai conseguir realizar. 

Procurado pela reportagem R7, o banco Itaú preferiu não se manifestar sobre o assunto. 

Agências fechadas até o fim da semana 
A paralisação dos bancários deve continuar pelo menos até esta sexta-feira (21). Isso porque a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) ainda não apresentou nenhuma nova proposta aos trabalhadores. Mesmo que uma mesa de negociações seja aberta nesta quarta-feira (19), a Contraf precisa de pelo menos 48 horas para reunir os representantes dos principais sindicatos da categoria. 

O presidente da confederação, Carlos Cordeiro, diz que com a atual proposta dos patrões, de 6% de reajuste nos salários, não há negociação. 

- Infelizmente ainda não tem nenhuma proposta. A Fenaban continua em silêncio. 

Por outro lado, a Fenaban lamenta a greve e diz que a proposta corresponde à reposição da inflação e corrigirá os salários, os pisos salariais, os benefícios e a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O diretor de Relações do Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apostólico, diz que a paralisação gera transtornos para todas as partes. 

- A greve é ruim para todo mundo: é ruim para o bancário, é ruim para o banco, é ruim para a população, que já foi muito incomodada pela onda de greves dos funcionários públicos e não merece ser mais incomodada com uma paralisação dos bancários. 

A reivindicação dos trabalhadores é por um aumento de 10,25% os salários.