sexta-feira, 29 de junho de 2012

MPT pede retorno de funcionários demitidos pelo Itaú

Rádioagência NP - Daniele Silveira

A ação civil pública pede o pagamento retroativo de salários e benefícios, além de condenação por dano moral coletivo com indenização de R$ 100 milhões para o Fundo de Amparo ao Trabalhador.
No último dia 21, O Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitou à Justiça a reintegração de todos os trabalhadores do Itaú de Curitiba e região demitidos a partir de março de 2011. A ação civil pública pede o pagamento retroativo de salários e benefícios. Há também o pedido de condenação por dano moral coletivo com indenização de R$ 100 milhões para o Fundo de Amparo ao Trabalhador.

O não cumprimento da medida implica em multa diária de R$ 20 mil por funcionário não reintegrado.

Após a fusão com o Unibanco em 2008, o Itaú realizou uma série de demissões. De dezembro de 2010 a dezembro de 2011, o banco apresentou uma diminuição no número de postos de trabalho, foram 7.728 empregos a menos em todo o país. Na região da capital paranaense desde o início do ano até a primeira quinzena de junho, 170 funcionários foram desligados.

No entanto, o banco está entre as dez empresas que paga salários mais altos para diretores. Segundo matéria do jornal Valor Econômico, cada executivo do Itaú recebeu em média R$ 7,45 milhões no ano passado.

O MPT considerou o processo de demissões discriminatório e abusivo, pois não houve negociação com os trabalhadores. Além disso, muitos dos funcionários desligados apresentavam idade pré-aposentadoria e teriam estabilidade de 12 e 24 meses, garantida pela Convenção Coletiva de Trabalho.

De São Paulo, da Radioagência NP, Daniele Silveira.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

MPT pede readmissão de funcionários do Itaú

Bond News

O Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou ação civil pública na Justiça do Trabalho com o objetivo de obrigar o banco Itaú a readmitir todos os funcionários que atuavam em Curitiba e Região Metropolitana e que foram demitidos a partir de março deste ano. A informação é do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

O Sindicato havia denunciado ao MPT a política de demissão em massa do banco, principalmente após o processo de fusão com o Unibanco, ocorrido no ano de 2008. De acordo com o MPT, o processo de desligamento foi discriminatório e abusivo. Ainda segundo o órgão, foram demitidos funcionários com muitos anos de banco, oriundos do Banestado, em idade pré-aposentadoria, e de pessoas com deficiência, que trabalhavam na área tecnológica do Itaú, que foi desativada.

O MPT solicita a reincorporação de mais de 100 profissionais, com pagamento retroativo de salários ebenefícios, sob pena de multa de R$ 20 mil por empregado não reintegrado e por dia de não cumprimento. Também pede a condenação por dano moral coletivo com indenização de R$ 100 milhões, revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Na ação, o MPT também cita a contradição praticada pelo Itaú, que continua demitindo, mesmo apresentando os maiores lucros entre os bancos que atuam no país (somente no primeiro trimestre de 2012 lucrou R$ 3,4 bilhões).

"Enquanto o Itaú está entre as dez maiores empresas que remuneram seus diretores, com maior lucro entre os bancos, os trabalhadores pagam com o emprego. Esperamos justiça com essas reintegrações solicitadas pelo Ministério Público do Trabalho", define Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários.

A ação tramita na 9ª Vara do Trabalho de Curitiba e aguarda despacho. O Itaú ainda não se manifestou sobre a ação do MPT.

Demissões

Segundo o Sindicato dos Bancários, somente na base da entidade, 170 funcionários foram desligados de janeiro até a primeira quinzena de junho de 2012. Em 2011, foram 202 desligados no Itaú em Curitiba e região. Considerando o número de postos de trabalho de dezembro de 2010 a dezembro de 2011, o banco apresentou um resultado negativo de 7.728 empregos no país.

Dois atos nacionais já foram realizados em 2012 contra as demissões no Itaú: nos dias 23 de maio e 12 de junho.

Itaú de Curitiba terá que recontratar funcionários

Rádio Band News Curitiba

Todos os funcionários do banco Itaú/Unibanco, de Curitiba e região, que foram demitidos desde março terão seus empregos de volta. O Ministério Público do Trabalho informou hoje (terça-feira) que ajuizou uma Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho que obriga a instituição a recontratar os funcionários.
Para o Ministério Público o desligamento foi discriminatório e abusivo. Ao todo é solicitada a reincorporação de mais de 100 profissionais.

Ministério Público do Trabalho pede readmissão de funcionários do banco Itaú

Rádio Banda B

O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou nesta terça-feira (26) que ajuizou uma ação civil pública na Justiça do Trabalho com o objetivo de obrigar o banco Itaú a readmitir todos os funcionários que atuavam em Curitiba e Região Metropolitana e que foram demitidos a partir de março deste ano.

O Sindicatods Bancários havia denunciado ao MPT a política de demissão em massa do banco, principalmente após o processo de fusão com o Unibanco, ocorrido no ano de 2008. De acordo com o MPT, o processo de desligamento foi discriminatório e abusivo. Ainda segundo o órgão, foram demitidos funcionários com muitos anos de banco, oriundos do Banestado, em idade pré-aposentadoria, e de pessoas com deficiência, que trabalhavam na área tecnológica do Itaú, que foi desativada.

Ao todo o MPT solicita a reincorporação de mais de 100 profissionais com pagamento retroativo de salários e benefícios, sob pena de multa de R$ 20 mil por empregado não reintegrado e por dia de não cumprimento. Também pede a condenação por dano moral coletivo com indenização de R$ 100 milhões, revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Na ação, o MPT também cita a contradição praticada pelo Itaú, que continua demitindo, mesmo apresentando os maiores lucros entre os bancos que atuam no país (somente no primeiro trimestre de 2012 lucrou R$ 3,4 bilhões).

“Enquanto o Itaú está entre as dez maiores empresas que remuneram seus diretores, com maior lucro entre os bancos, os trabalhadores pagam com o emprego. Esperamos justiça com essas reintegrações solicitadas pelo Ministério Público do Trabalho”, define Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários.

A ação tramita na 9ª Vara do Trabalho de Curitiba e aguarda despacho. O Itaú ainda não se manifestou sobre a ação do MPT.

Demissões

Segundo o Sindicato dos Bancários, somente na base do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, 170 funcionários foram desligados de janeiro até a primeira quinzena de junho de 2012. Em 2011, foram 202 desligados no Itaú em Curitiba e região. Considerando o número de postos de trabalho de dezembro de 2010 a dezembro de 2011, o banco apresentou um resultado negativo de 7.728 empregos no país.

Dois atos nacionais já foram realizados em 2012 contra as demissões no Itaú: nos dias 23 de maio e 12 de junho.

Ministério Público pede readmissão de funcionários do banco Itaú

G1 PR

Desde o início do ano mais de 100 foram dispensados na Grande Curitiba.
Manifestação sindical chegou a fechar agências na capital paranaense.






O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou nesta terça-feira (26) que ajuizou uma Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho com o intuito de obrigar o banco ItaúUnibanco a readmitir todos os funcionários que atuavam em Curitiba e Região Metropolitana e que foram demitidos a partir de março de 2011.

De acordo com o MPT, o processo de desligamento foi discriminatório e abusivo. Ainda segundo o órgão, muito profissionais foram mandados embora em idade pré-aposentadoria, o que não é permitido conforme a convenção coletiva da categoria. Nestes casos, o funcionário possui estabilidade de 12 ou de 24 meses, dependendo do tempo de serviço na instituição. Ao todo o MPT solicita a reincorporação de mais de 100 profissionais.

Na ação, é salientado que as demissões confrontam com a atual situação da instituição, que segundo o MPT, registrou lucro R$ 3,4bilhões no primeiro trimestre do ano. O montante significa um dos maiores lucros entre os bancos que atuam no país.

Em maio, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana fechou 22 agências do banco em forma de protesto contra as demissões. Até a data do protesto, conforme informações do sindicato, 120 bancários foram demitidos, o que representava 5% do quadro de funcionários do Itaú Unibanco na Grande Curitiba. Na ocasião, o banco não quis comentar a manifestação.

Além das readmissões, o MPT solicita pagamento retroativo de salários e benefícios, sob pena de multa de R$ 20 mil por empregado não reintegrado e por dia de não cumprimento. Também pede a condenação por dano moral coletivo com indenização de R$ 100 milhões. O valor deve ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O G1 entrou em contato com o Itaú Unibanco e até a publicação desta reporatgem não obteve uma resposta oficial do banco sobre a ação movida pelo MPT.

Ministério Público pede reintegração de demitidos do Itaú em Curitiba

Contraf-CUT

O Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da procuradora Margaret Matos de Carvalho, ajuizou Ação Civil Pública (ACP) na Justiça do Trabalho, no último dia 21, com pedido de liminar, requerendo a reintegração dos funcionários do Itaú, na base do Sindicato dos Bancários de Curitiba, que foram desligados a partir de março de 2011.

O Sindicato havia denunciado ao MPT a política de demissão em massa do banco, principalmente após o processo de fusão com o Unibanco, ocorrido no ano de 2008. Mas o fato considerado público e notório pelo MPT, devido à ampla repercussão que teve inclusive na imprensa, foram as mais de 100 demissões ocorridas em 2012, principalmente de funcionários com muitos anos de banco, oriundos do Banestado, em idade de pré-aposentadoria e de pessoas com deficiência, que trabalhavam na área tecnológica do Itaú, que foi desativada.

O MPT considerou esse processo de demissão em massa discriminatório e abusivo, por não ser precedido de negociação coletiva, e porque os bancários em pré-aposentadoria têm garantida pela Convenção Coletiva de Trabalho um período estabilidade de 12 meses e de 24 meses, dependendo do tempo de serviço no banco.

Na ação, o MPT também cita a contradição praticada pelo Itaú, que continua demitindo, mesmo apresentando os maiores lucros entre os bancos que atuam no país (somente no primeiro trimestre de 2012 lucrou R$ 3,4 bilhões).

O banco apareceu ainda na lista divulgada pelo jornal Valor Econômico (publicada no último dia 31 de maio) entre as dez empresas brasileiras que mais remuneram seus diretores. Em 2011, enquanto cortou mais de 4 mil empregos em todo o país, o banco pagou em média R$ 7,45 milhões por diretor.

"Enquanto o Itaú está entre as dez maiores empresas que remuneram seus diretores, com maior lucro entre os bancos, os trabalhadores pagam com a perda do emprego. Esperamos justiça com essas reintegrações solicitadas pelo Ministério Público do Trabalho", define Otávio Dias, presidente do Sindicato.

Ação Civil Pública

O MPT pede a reintegração de todos os funcionários do Itaú demitidos desde março de 2011, com pagamento retroativo de salários e benefícios, sob a pena de multa de R$ 20 mil por empregado não reintegrado e por dia de não cumprimento.

A ação recebeu o nº 18225.2012.009.09.00.2.

Também pede a condenação por dano moral coletivo com indenização de R$ 100 milhões, a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador. A ação tramita na 9ª Vara do Trabalho de Curitiba.

Demissões

Somente na base do Sindicato de Curitiba, 170 funcionários foram desligados de janeiro até a primeira quinzena de junho de 2012. Em 2011, foram 202 desligados.

Considerando o número de postos de trabalho de dezembro de 2010 a dezembro de 2011, o banco apresentou um resultado negativo de 7.728 empregos no país.

Dois dias nacionais de luta já foram realizados em 2012 contra as demissões no Itaú: 23 de maio e 12 de junho.

MPT quer reintegrar demitidos pelo Itaú

Portal Bem Paraná

O Ministério Público do Trabalho (MPT), através da procuradora Margaret Matos de Carvalho, ajuizou ação civil pública na Justiça do Trabalho, no último dia 21 de junho, com pedido de liminar, exigindo a reintegração dos bancários do Itaú na base do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, que foram desligados a partir de março de 2011. 

O Sindicato havia denunciado ao MPT a política de demissão em massa do banco, principalmente após o processo de fusão com o Unibanco, ocorrido no ano de 2008. Mas o fato considerado público e notório pelo MPT, devido à ampla repercussão que teve inclusive na imprensa, foram as mais de 100 demissões ocorridas em 2012, principalmente de funcionários com muitos anos de banco, oriundos do Banestado, em idade pré-aposentadoria, e de pessoas com deficiência, que trabalhavam na área tecnológica do Itaú, que foi desativada.
O Ministério Público do Trabalho considerou esse processo de demissão em massa discriminatório e abusivo, por não ser precedido de negociação coletiva, e porque os bancários em idade pré-aposentadoria têm garantida pela Convenção Coletiva de Trabalho.

MP quer reintegração de empregados no Itaú

Paraná Online - Magaléa Maziotti


A procuradora do Ministério Público, Margaret Matos de Carvalho, ajuizou ação civil pública na Justiça do Trabalho pedindo a reintegração de funcionários demitidos pelo Itaú em Curitiba. É a 9.ª Vara do Trabalho quem irá analisar a concessão da liminar. Esta decisão deve sair em 10 dias, mas a decisão definitiva deve levar anos.


“Dá para verificar que 70% dos funcionários desligados pelo Itaú na cidade estão em situação de pré-aposentadoria ou têm algum tipo de deficiência o que caracteriza decisão discriminatória. E o banco nem pode alegar problemas financeiros porque apresentou lucro recorde de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano”, aponta a procuradora. 


Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, de janeiro a meados deste mês, o Itaú desligou 170 bancários na capital e região. “Há informações que em todo o País o banco planeja demitir mais de 7 mil até o final do ano. E nessa decisão não coube nem a preocupação de fazer a negociação coletiva ou um plano de demissão para minimizar os reflexos”, ressaltou a procuradora.


Estabilidade Ela reforçou na ação o caráter abusivo do desligamento de funcionários prestes a se aposentar, já que na Convenção Coletiva de Trabalho está prevista a estabilidade de 12 e de 24 meses,
dependendo do tempo de serviço no banco, para bancários nessa condição. Margaret reconhece que os diferentes recursos devem postergar o cumprimento da reintegração por anos. “Aqui em Curitiba tem um caso de 1999, de outra grande empresa, que ainda não foi concluído mesmo com a Justiça reconhecendo a legitimidade da reintegração. Mas, isso não pode inibir os trabalhadores na busca de seus direitos”, argumenta.

O banco Itaú foi procurado para esclarecer as demissões, mas não se manifestou até o fechamento da edição.