O Ministério Público do Trabalho (MPT), através da procuradora Margaret Matos de Carvalho, ajuizou ação civil pública na Justiça do Trabalho, no último dia 21 de junho, com pedido de liminar, exigindo a reintegração dos bancários do Itaú na base do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, que foram desligados a partir de março de 2011.
O Sindicato havia denunciado ao MPT a política de demissão em massa do banco, principalmente após o processo de fusão com o Unibanco, ocorrido no ano de 2008. Mas o fato considerado público e notório pelo MPT, devido à ampla repercussão que teve inclusive na imprensa, foram as mais de 100 demissões ocorridas em 2012, principalmente de funcionários com muitos anos de banco, oriundos do Banestado, em idade pré-aposentadoria, e de pessoas com deficiência, que trabalhavam na área tecnológica do Itaú, que foi desativada.
O Ministério Público do Trabalho considerou esse processo de demissão em massa discriminatório e abusivo, por não ser precedido de negociação coletiva, e porque os bancários em idade pré-aposentadoria têm garantida pela Convenção Coletiva de Trabalho.
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