sábado, 2 de outubro de 2010

Greve dos bancários fecha 510 agências no Paraná

Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/480447/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+FECHA+510+AGENCIAS+NO+PARANA
02/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 02/10/2010 às 01:02:34 - Helio Miguel

A greve dos bancários fechou a semana útil com pelo menos uma certeza: os funcionários vão continuar de braços cruzados na segunda-feira. Isso porque, ontem, as negociações entre os representantes dos bancos e dos empregados não avançaram.

Assim, as assembleias dos grevistas, realizadas no final do dia e que poderiam dar novos rumos à mobilização, foram apenas de caráter informativo. Até mesmo o Bradesco, que funcionou ontem em Curitiba, graças a uma medida judicial, deve estar de portas fechadas na segunda-feira, já que o Sindicato dos Bancários conseguiu reverter a decisão.

No Paraná, estima-se que o número de bancários em greve ultrapasse os 20 mil a partir de segunda-feira. Só nos sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro no Estado do Paraná (Fetec-PR), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o número, ontem pela manhã, já era de 18,9 mil trabalhadores, com 510 agências fechadas - uma adesão de cerca de 80%.

Só em Curitiba e Região Metropolitana, 15,1 mil funcionários não trabalharam, e 275 agências não foram abertas. Nas demais regiões (Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama), 3,7 mil bancários cruzaram os braços, fechando 235 agências.

A estimativa da Fetec-PR ainda não inclui os funcionários do Bradesco, já que o número dependerá da adesão ao movimento, na semana que vem, nem os bancários cujos sindicatos estão ligados à Federação dos Bancários do Paraná (Feeb-PR).


Nessa base, as adesões atingem as regiões de Cascavel, Foz do Iguaçu, Goioerê, Maringá, Paranaguá e Ponta Grossa. Nos municípios de Cianorte, Pato Branco, Telêmaco Borba e União da Vitória a situação é de estado de greve.

O presidente da Fetec-PR, Elias Jordão, que é um dos representantes do Paraná no Comando Nacional dos Bancários, comemora a forte adesão ao movimento, apesar de haver, no Estado, um grande número de interditos proibitórios, que são as medidas judiciais que limitam o direito de greve, com base em possíveis ameaças às sedes das empresas. Apesar de pedidos dos bancos em várias cidades, a Justiça concedeu a medida apenas ao Itaú Unibanco, em Paranavaí, e ao Bradesco, em Curitiba.

Helicóptero

Ainda ontem, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região conseguiu, na Justiça do Trabalho, mandado para impedir que o banco HSBC utilize helicópteros para transportar trabalhadores ao Centro Administrativo do Xaxim, em Curitiba, furando os bloqueios promovidos pelos grevistas.


Segundo o presidente do Sindicato, Otávio Dias, havia risco aos trabalhadores, já que moradores da região, incomodados com o barulho, dispararam até fogos de artifício em direção à aeronave.

Banco e sindicato brigam na Justiça por uso de helicóptero

Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1052839&tit=Banco-e-sindicato-brigam-na-Justica-por-uso-de-helicoptero
Publicado em 02/10/2010 | Alexandre Costa Nascimento

Liminar obtida por sindicato proíbe voos, mas grevistas não poderão mais impedir a entrada de trabalhadores no Centro Administrativo do HSBC

Com as conversas rompidas na mesa de negociações e o futuro da greve ainda indefinido, a disputa entre o Sindicato dos Bancários e as instituições financeiras transformou-se em uma guerra de liminares que, ontem, praticamente inverteu a logística de acesso dos funcionários do HSBC ao Centro Administrativo do Xaxim, em Curitiba. Uma liminar proíbe o banco de usar helicópteros para transportar os trabalhadores; outra impede os grevistas de bloquear o acesso por terra ao prédio.

A primeira liminar foi obtida pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, contra o procedimento que o HSBC vinha usando para furar o bloqueio dos grevistas. A decisão da 16.ª Vara da Justiça do Trabalho, expedida na tarde de ontem, considerou os transtornos à população decorrentes do excesso de voos e o risco à segurança dos funcionários do banco em função dos relatos de disparos de fogos de artifício em direção às aeronaves. Logo depois, o HSBC obteve no mesmo tribunal um interdito proibitório, instrumento jurídico que impede a realização dos piquetes na frente das agências da rede. Na prática, com o acesso por terra liberado, o banco deixa de ter a necessidade de contratar os helicópteros.


Suspensão

Ao acolher o pedido do sindicato contra o uso dos helicópteros, o juiz considerou no seu despacho que o transporte aéreo “não é procedimento adotado normalmente” e determinou a suspensão dos voos até que o HSBC comprove o preenchimento de todas as condições legais de segurança, sob pena de aplicação de multa de R$ 50 mil por voo. Como o número de voos vinha se mantendo na média de 50 por dia, o descumprimento da decisão poderia custar até R$ 2,5 milhões por dia ao banco.

Neste ano, a empresa contratada para fazer o transporte dos funcionários do HSBC foi a Helisul Taxi Aéreo, que colocou cinco helicópteros com capacidade entre 5 e 7 passageiros cada, o que demanda cerca de 50 voos diários entre o heliporto do Parque Barigui – ponto de concentração dos funcionários – e o heliponto do banco no Xaxim. O banco paga à empresa cerca de R$ 4,5 mil por hora de voo, com a média de uso de 10 horas de operação por aeronave, segundo um funcionário da Helisul. Por meio de sua assessoria de imprensa, o HSBC afirma que por uma “questão de contingência”, não pode confirmar as informações relativas ao custo das operações e número de funcionários transportados.

Tanto o HSBC quanto o Sindicato dos Bancários alegaram, no fim da tarde de ontem, ainda não terem sido notificados oficialmente sobre as liminares que suspendem o uso de helicópteros e impedem os piquetes. O banco afirmou ainda que irá comprovar que cumpriu todas as exigências impostas pelas autoridades responsáveis pela aviação civil do país.

Bradesco

Ainda ontem, o sindicato conseguiu uma liminar em mandado de segurança derrubando o interdito proibitório para as agências do Bradesco de Curitiba e região. No seu despacho, o desembargador do trabalho Dirceu Pinto Junior considerou que a concessão do interdito ao Bradesco “implica evidente restrição ao direito de greve”.

Fogos ameaçavam segurança de aeronave

A aposentada Maria da Glória Soares, que mora exatamente na frente do heliponto do HSBC no bairro Xaxim, em Curitiba, reclama do barulho dos helicópteros que, segundo ela, começa por volta das 6 horas. “Toda greve é a mesma coisa. É um barulho infernal, uma poluição sonora terrível que chega a fazer a casa tremer e assusta as crianças e os animais”, descreve. Maria da Glória vive com dois netos pequenos: uma menina de 3 anos e um menino de 2.

Mas, segundo a moradora, o barulho é apenas um dos transtornos causados pelos helicópteros na região. “O medo maior é da eventualidade de um acidente, que pode causar uma catástrofe. E ninguém está livre, já que são muitos helicópteros operando simultaneamente”, diz. A tragédia que Maria teme poderia ser causada pelos próprios vizinhos. A aposentada cita relatos de disparos de fogos de artifício em direção aos helicópteros, supostamente feitos por moradores incomodados com os ruídos.

“O disparo de fogos de artifício coloca em risco a vida das pessoas, já que pode ocasionar a queda repentina das aeronaves, inclusive sobre as casas, provocando graves acidentes, dependendo da área que o disparo atinge”, explica o comandante Henrique Lopes, instrutor de voo de helicópteros de uma escola de aviação civil em Curitiba.

Crime

Lopes adverte ainda que lançar objetos contra aeronaves em voo constitui crime contra a segurança dos transportes aéreos, mas garante que o aumento no número de voos na mesma região não diminui a segurança. “Toda operação, de cada aeronave, é respeitada segundo as leis do uso do espaço aéreo e efetuada por conta e risco de cada comandante, que é responsabilizado caso alguma lei de segurança seja negligenciada”, afirma.

O comandante critica a decisão da Justiça que impediu – em medida liminar – a operação de transporte de funcionários do HSBC alegando falta de segurança. “Desde que o taxi aéreo seja feito por uma empresa autorizada pelos órgãos competentes e que conte com uma tripulação treinada, ela tem o direito de transportar qualquer pessoa. Daí a Justiça não poder, a meu ver, impedir ninguém de voar em função de ser funcionário de um banco”, critica.

Sem receber contraproposta, assembleia apenas avalia paralisação

No fim da tarde de ontem, o Sindicato dos Bancários promoveu uma assembleia para avaliar o movimento. Como não houve nenhuma contraproposta por parte dos bancos às reivindicações da categoria, a greve continua por tempo indeterminado. Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais e maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os bancos, por sua vez, ofereceram reajuste de 4,29%, referente a reposição da inflação.

O terceiro dia da greve dos bancários levou ao fechamento de 275 agências em Curitiba e região metropolitana – sendo 114 de bancos públicos – totalizando cerca de 15 mil bancários parados. No interior do estado, foram fechadas 235 agências e 3.752 trabalhadores permaneceram em greve. Ao todo, no estado são 510 agências paralisadas, com cerca de 18,9 mil bancários de braços cruzados.

De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 6.215 agências não funcionaram ontem em todo o país, o que representa 31% do total (19,8 mil agências). Apesar de a negociação com os bancos nacionais continuar parada, os cerca de 5 mil funcionários do Banco de Brasília chegaram a um acordo com a instituição e conseguiram 12% de reajuste e 7% de aumento no valor das gratificações. (ACN, com Folhapress)

Investigação afetou empresário

Acusado pela CPI do Narcotráfico de envolvimento com o tráfico de drogas – e inocentado posteriormente –, o empresário Hissan Hussein Dehaini, proprietário da empresa de taxi aéreo Icaraí, alega que perdeu o contrato do HSBC por causa das intrigas geradas pela investigação. “Antes da absolvição, muita gente tinha dúvida e alguém ligado ao sindicato [dos bancários] chegou a questionar o HSBC sobre o envolvimento do banco com um ‘traficante’. Essas acusações me custaram um contrato milionário”, lamenta o empresário, que durante 8 anos fez o fretamento dos voos de funcionários do banco durante a greve dos bancários.

Segundo ele, por dia, sua empresa chegava operar 150 voos para o banco. “Conseguia faturar R$ 90 mil em um dia. Em uma greve de 15 dias, basta fazer a conta para ver o que isso significa”, diz. O empresário agora pede na Justiça uma indenização de R$ 5 milhões contra o estado do Paraná pelas acusações. (ACN)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Greve dos bancários tem 83% de adesão em Curitiba e região

Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/480363/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+TEM+83+DE+ADESAO+EM+CURITIBA+E+REGIAO
01/10/2010 às 16:54:58 - Atualizado em 01/10/2010 às 17:02:41 - Paula Melech

Mais de 15 mil bancários de Curitiba e Região Metropolitana aderiram à greve da categoria, que teve início na manhã da última quarta-feira (29). A greve foi deflagrada porque a categoria não aceitou a proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Durante a paralisação, os funcionários vão permanecer em frente às agências, mas será permitida a entrada de clientes para os serviços de autoatendimento.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, são 275 agências bancárias fechadas até esta sexta-feira (1º) e 12 centros administrativos. Ao todo, 83% dos funcionários aderiram à paralisação. No Paraná, são 510 agências bancárias fechadas e 18,9 mil bancários paralisados.
Uma nova assembléia hoje, às 18 horas, vai definir os rumos da greve, já que, até então, nenhuma nova proposta foi feita pela Fenaban.

Reivindicações

As principais reivindicações da categoria incluem reajuste salarial de 11% e piso salarial de R$ 2.157,88, além de participação nos lucros e resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação e auxílio creche. A última proposta da Fenabam foi de aumento salarial de 4,29% - correspondente à reposição da inflação.

Sindicato consegue liminar que proíbe o transporte de funcionários do HSBC por helicóptero

Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1052715&tit=Sindicato-consegue-liminar-que-proibe-o-transporte-de-funcionarios-do-HSBC-por-helicoptero
01/10/2010 | 16:46 | Fernanda Trisotto

As aeronaves eram usadas para levar os trabalhadores para o Centro Administrativo do Xaxim. Moradores da região também se queixavam do barulho

A Justiça do Trabalho concedeu liminar para o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região proibindo o banco HSBC de usar helicópteros para transportar funcionários para o Centro Administrativo do Xaxim, para evitar o piquete dos grevistas. A justiça considerou que o transporte aéreo colocava em risco a segurança dos trabalhadores e fixou uma multa de R$ 50 mil por voo caso o banco descumpra a decisão.

Na ação, o Sindicato dos Bancários alegou que os trabalhadores convocados tinham que se deslocar até o Parque Barigui, de onde eram levados para o local de trabalho. Além disso, a população que mora nas proximidades do Centro Administrativo reclamou do excesso de barulho. “O transporte começava às 8 horas e ficava praticamente o dia todo, com helicópteros passando em horários muito próximos. O barulho é alto e incomoda bastante as pessoas que moram aqui”, conta a dona-de-casa Juraci Bailo Vieira, de 57 anos, que mora na região.

Por causa do barulho dos helicópteros, o Sindicato recebeu a informação de que moradores estariam disparando fogos de artifício na direção das aeronaves, o que coloca a segurança dos bancários em risco. Para a decisão em favor dos bancários, a justiça também considerou que o transporte aéreo não é um procedimento adotado normalmente.

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com o HSBC para saber qual é a posição do banco em relação ao transporte de funcionários. Por meio de nota, enviada pela assessoria de imprensa, o banco informou que ainda não foi intimado pela Justiça do Trabalho de Curitiba sobre a suspensão do transporte aéreo de seus funcionários. O banco ainda esclarece que "irá comprovar que cumpriu todas as exigências impostas pelas autoridades responsáveis pela aviação civil do país”.

Greve

No terceiro dia de greve dos bancários, cerca de 80,08% dos colaboradores que fazem parte da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-PR) estão parados. Dos 23,6 mil bancários, 18,9 mil não trabalharam nesta sexta-feira (1º), segundo o Sindicato dos

Bancários de Curitiba e Região.

Em todo estado, 510 agências estão fechadas. Na capital, são 275 agências e 12 centros administrativos fechados.

Terceiro dia de greve dos bancários no Paraná tem adesão de 80% da categoria

Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1052662&tit=Terceiro-dia-de-greve-dos-bancarios-no-Parana-tem-adesao-de-80-da-categoria
01/10/2010 | 13:45 | Fernanda Leitóles e Fernanda Trisotto

Número de agências fechadas subiu de 474 para 510 no Paraná. Em Curitiba são 275 agências e 12 centros administrativos.

O terceiro dia de greve dos bancários registra a participação de 80,08% dos colaboradores que fazem parte da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-PR). Dos 23,6 mil bancários, 18,9 mil estavam parados nesta sexta-feira (1º), segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Aproximadamente 15,1 mil tinham aderido à greve em Curitiba e 3,8 mil no interior do estado. Na quinta-feira (30), 18.455 bancários (78% do total) tinham aderido ao movimento.

O número de agências fechadas subiu de 474 para 510 nessa sexta-feira no Paraná. Em Curitiba, o número passou de 259 para 275 agências agências fechadas, além de 12 centros administrativos fechados.

Bradesco

O sindicato informou que as 78 agências do Bradesco em Curitiba continuavam funcionado nesta sexta-feira. O banco entrou na Justiça com um pedido de interdito proibitório contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e a ação foi acatada pela 12ª Vara do Trabalho de Curitiba na quinta-feira. Se a decisão não fosse respeitada, o sindicato seria multado em R$ 10 mil por dia.

Serviços bancários

Segundo o sindicato, a utilização dos caixas eletrônicos ocorria normalmente. Além disso, a compensação dos cheques e do dinheiro depositado estava sendo feita mesmo com a greve, já que são considerados serviços essenciais. A orientação do sindicato é para que os bancos mantenham esses serviços.

Assembleia
Os bancários realizam uma assembleia a partir das 17h30 para fazer uma avaliação dos primeiros dias de greve. Não haverá votação sobre a continuidade da mobilização, já que os bancos não apresentaram nenhuma proposta.

Com a greve dos bancos, as lotéricas ficam lotadas no primeiro dia do mês

RPC TV - Paraná TV
http://www.rpctv.com.br/parana-tv/2010/10/com-a-greve-dos-bancos-as-lotericas-ficam-lotadas-no-primeiro-dia-do-mes/

460 agências estão fechadas em todo o Estado por tempo indeterminado. Hoje pela manhã quem precisou resolver pendências, teve de esperar. As filas eram grandes

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BANCÁRIOS DECIDEM HOJE SE MANTÉM A GREVE

Rádio CBN Curitiba
http://www.cbncuritiba.com.br/index.php?pag=noticia&id_noticia=31363&id_menu=136
Filipi Oliveira - 01/10/2010
Os bancários se reúnem nesta sexta-para decidir feira se mantém a greve que já dura dois dias.

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Justiça determina abertura de agências do Bradesco

Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/folhadelondrina/?id_folha=2-1--817-20101001
Andréa Bertoldi (Colaborou Victor Lopes)

Vara do Trabalho de Curitiba estabeleceu também multa de R$ 10 mil por dia caso a determinação não seja cumprida

Curitiba - As agências do Bradesco em Curitiba, fechadas em função da greve dos bancários, voltaram a funcionar ontem a partir das 13 horas por meio de um interdito proibitório (ação judicial) contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana. A decisão foi da 12 Vara do Trabalho de Curitiba. O judiciário estabeleceu uma multa de R$ 10 mil por dia caso a determinação não seja cumprida.

No segundo dia de greve, 18.455 bancários tinham aderido ao movimento no Paraná ou 78% do total o que levou ao fechamento de 467 agências nas regiões de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama. Ontem, a adesão foi maior já que no primeiro dia 17.079 bancários estavam em greve com 387 agências fechadas. Só na Capital, a paralisação teve a adesão de 14.970 funcionários e o fechamento de 259 agências.

O sindicato informou que os caixas eletrônicos funcionaram normalmente ontem com abastecimento de dinheiro e o processamento dos cheques depositados. Até agora, não houve nenhuma sinalização de nova proposta salarial por parte da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os bancos ofereceram a reposição da inflação do período (4,29%) e manter a regra atual da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 90% do salário mais R$ 1.024. Os bancários querem 11% de reajuste salarial.

A auxiliar financeira Fernanda Tondin foi uma das muitas pessoas prejudicadas com a greve que iniciou na última quarta-feira. ''Com a greve, a gente deixa de pagar contas, fazer depósitos no caixa. Essa paralisação é terrível em época de pagamento de salários'', disse.

60% de adesão

No segundo dia da paralisação dos bancos em Londrina e região, a adesão é de quase 60% dos profissionais. Segundo o Sindicato dos Bancários de Londrina, cerca de 1.300 bancários de 51 agências já aderiram ao movimento, que partiu na região central e já alcança alguns bairros da cidade.

Para Wanderley Antonio Crivellari, presidente do Sindicato, ontem a greve seguiu forte no município. ''A greve atingiu algumas agências do Banco do Brasil hoje (ontem). Em Cambé, por exemplo, esta quase tudo paralisado. A Fenaban continua silenciosa e com uma postura intransigente até agora'', completa Crivellari.

Lotéricas lotadas com a greve dos bancários

Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/480169/?noticia=LOTERICAS+LOTADAS+COM+A+GREVE+DOS+BANCARIOS
01/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 30/09/2010 às 23:29:18 - Magaléa Mazziotti

Com a greve dos bancários, quem está suprindo as necessidades dos correntistas são as agências lotéricas. Nos dois últimos dias o movimento tem sido excepcional.

Paralelo ao movimento normalmente feito nas agências bancárias, as lotéricas ainda têm que atender os apostadores que buscam os milhões de uma nova Mega-Sena acumulada, que deve pagar um prêmio de R$ 75 milhões neste final de semana.

Mesmo com a reabertura, por decisão judicial, das 27 agências do Bradesco, em Curitiba, a partir das 13h de ontem, tanto as lotéricas do centro, quanto a dos bairros, registraram uma procura bem superior à capacidade de atendimento e o resultado foram filas em todos os estabelecimentos consultados.


No centro, nos momentos de pico de movimento, o cliente chegava a esperar até 40 minutos para ser atendido. Nos bairros, apesar das filas, o tempo de espera não ultrapassou 15 minutos.

“Tem fila da hora em que abrimos até o instante em que fechamos”, contou a gerente da Lotérica Alto da XV, Abgail de Oliveira, explicando que, normalmente, o local é bastante tranquilo. “Temos três terminais e, na maioria das vezes, o cliente chega e é atendido na hora, só com a greve que isso mudou”.


Segundo a gerente, a maior procura é pelo pagamento de contas, seguido por operações de saques e depósitos. “Para piorar a situação, o sistema tem caído devido à sobrecarga e algumas alterações no código de barras de determinados boletos”.

O proprietário da Loterias Muricy, Auxílio Sugimoto, compartilha a mesma impressão. “A greve causou uma verdadeira explosão no movimento das lotéricas”, diz. “Estamos realizando todo tipo de procedimento bancário, exceto Darf, licenciamento de veículos e depósitos judiciais”, enumerou Sugimoto.

Nos bairros, as filas se repetiram. Na Loterias Santa Felicidade, a gerente Rosemeri Nunes da Silva, disse que o atendimento não estava tão lento somente porque, recentemente, foi instalado um quarto caixa. “Mesmo assim as filas são gigantes”, comentou.

É importante notar que embora seja usual, as lotéricas não são a única alternativa nos dias de greve. Dependendo do tipo de serviço, o cliente pode recorrer aos demais canais de atendimento - telefone, internet, caixa automático, correios, supermercados e outros correspondentes não bancários.


Além disso, o cidadão também pode procurar por uma agência que não tenha aderido a greve. Ontem, por exemplo, somente em Curitiba e região, das 446 agências existentes, 259 ficaram fechadas. Em todo o estado, de 1,3 mil agências, 467 estavam paralisadas.

De acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), apenas dois tipos de serviços dependem, exclusivamente, do caixa do banco: pagamento de boleto vencido (que pode ser acertado junto à empresa emissora do boleto) e saque com cheque.


Para ações envolvendo produtos da Caixa Econômica Federal, por exemplo, como o resgate do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Seguro-Desemprego, o banco, em nota, orientou os cidadãos a recorrerem às lotéricas ou a saque nos terminais eletrônicos com o Cartão-Cidadão. Em ambos procedimentos é liberado o pagamento de até R$ 1 mil.

Assembleia hoje

O segundo dia de greve dos bancários mobilizou 78% da categoria no Paraná, um total de 18.455 trabalhadores, conforme dados da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-PR).


Hoje, os bancários, realizarão duas assembleias de avaliação da greve (17h30 e 18h), na sede do Sindicato do Bancário de Curitiba e região. Por enquanto, nem os bancários recuaram nas reivindicações, nem a Fenaban sinalizou com uma nova proposta de acordo.

Greve dos bancários tem adesão de 80%, segundo sindicato

Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1052662&tit=Greve-dos-bancarios-tem-adesao-de-80-segundo-sindicato-
01/10/2010 | 13:45 | Fernanda Leitóles

Número de agências fechadas subiu de 467 para 475 no Paraná. Em Curitiba são 275 agências e 12 centros administrativos.

O terceiro dia de greve dos bancários registra a participação de 80,08% dos colaboradores que fazem parte da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-PR). Dos 23,6 mil bancários, 18,9 mil estavam parados nesta sexta-feira (1º), segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Desses, 15,1 mil tinham aderido à greve em Curitiba e 3,8 mil no interior do estado. Na quinta-feira (30) 18.455 bancários (78% do total) tinham aderido ao movimento.

O número de agências fechadas subiu de 467 para 475 nessa sexta-feira no Paraná. Em Curitiba são 275 agências e 12 centros administrativos fechados.

Bradesco

O sindicato informou que as 27 agências do Bradesco em Curitiba continuavam funcionado nesta sexta-feira. O banco entrou na Justiça com um pedido de interdito proibitório contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e a ação foi acatada pela 12ª Vara do Trabalho de Curitiba na quinta-feira. Se a decisão não fosse respeitada, o sindicato seria multado em R$ 10 mil por dia.

Serviços bancários

Segundo o sindicato, a utilização dos caixas eletrônicos ocorria normalmente. Além disso, a compensação dos cheques e do dinheiro depositado estava sendo feita mesmo com a greve.

Serviços exclusivos de “boca do caixa” têm alternativas

Jornal Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1052426&tit=Servicos-exclusivos-de-boca-do-caixa-tem-alternativas
Publicado em 01/10/2010 | Alexandre Costa Nascimento

A possibilidade de pagar contas pela internet, casas lotéricas, caixas eletrônicos ou débito automático ajuda a atenuar os impactos da greve dos bancários na vida da maioria da população. Mas ainda existem alguns casos específicos em que o pagamento só pode ser feito na “boca do caixa” – as alternativas para essas situações até existem, mas exigem esforço por parte do cliente.

A taxa de renovação do licenciamento anual de veículos, por exemplo, só pode ser paga nos caixas do Banco do Brasil. Apenas quem é correntista do banco tem a facilidade de efetuar o pagamento pelo caixa eletrônico; quem tem conta em outro banco precisa esperar o fim da greve e contar com a tolerância do Detran.

Dirigir sem o licenciamento é considerado infração gravíssima, passível de multa de R$ 191,54, além da apreensão do veículo e sete pontos na carteira. Mas, segundo a assessoria de imprensa do Detran-PR, deve haver uma tolerância de até cinco dias em relação a quem trafegar com o documento vencido durante a greve dos bancários. Se a paralisação durar mais de duas semanas, o Batalhão da Polícia de Trânsito do Paraná (BPTran-PR) poderá emitir um ofício determinando novas condições para a fiscalização dos documentos vencidos durante esse período.

Visto

Quem vai viajar aos Estados Unidos e já tem entrevista marcada para solicitar o visto também precisa se planejar. A taxa de US$ 140 deve ser paga antes da entrevista, mas isso só pode ser feito em dinheiro em uma das agências do Citibank – sem o comprovante original do pagamento, o solicitante sequer poderá entrar no consulado e, por isso, a greve dos bancários tem causado apreensão em quem já está com as passagens compradas.

Todas as agências do Citi­bank em Curitiba estão fechadas, mas apenas 4 das 45 agências do banco em São Paulo (incluindo duas próximas ao consulado) aderiram à greve. A orientação da representação norte-americana em São Paulo é que o solicitante antecipe a viagem para a capital paulista em um dia para que possa fazer o pagamento da taxa.

Bradesco consegue abrir agências

No segundo dia de greve, 78% dos bancários aderiram ao movimento no estado do Paraná, levando ao fechamento de 467 agências e mobilização de 18.455 trabalhadores, de acordo com balanço do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. A categoria, no entanto, sofreu o primeiro revés com a decisão judicial que concedeu ao Bradesco um interdito proibitório, que garante a abertura das agências mesmo durante a greve.

A decisão foi tomada pela 12ª Vara do Trabalho de Curitiba e prevê que todas as agências da base territorial do sindicato sejam reabertas, com punição de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento. O Bradesco alegou que os bancários estão tendo “atitudes de vandalismo”, colocando a propriedade do banco em risco. O sindicato respondeu afirmando que os trabalhadores só fazem os piquetes do lado de fora das agências. Hoje a tarde, o Sindicato dos Bancários realiza uma assembleia para avaliar os resultados da greve.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Greve dos bancários já afeta os pagamentos da população

RPC TV - Paraná TV
http://www.rpctv.com.br/parana-tv/2010/09/greve-dos-bancarios-ja-afeta-os-pagamentos-da-populacao/

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Em greve, bancários fecham metade das agências em Curitiba

Jornal do Estado - Portal Bem Paraná
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=158773&t=em-greve-bancarios-fecham-metade-das-agencias-em-curitiba
29/09/10 às 20:01  |  Ana Ehlert

No primeiro dia da paralisação, adesão atingiu o funcionamento de 235 dos 446 bancos

No primeiro dia de paralisação dos bancários de Curitiba e Região Metropolitana, segundo estimativa do sindicato, 14.450 funcionários dos 18.100 que atuam nas 446 agências da região cruzaram os braços. A paralisação afetou 109 agências de bancos públicos e 126 de privados, contabilizando 52% do total de agências da região.

A exemplo de outros anos, o paralisação das agências se concentrou no centro da cidade. Segundo as informações do sindicato da categoria, ficaram fechados os 12 centros administrativos e a direção do grupo HSBC fretou helicópteros para fazer o transporte de funcionários do Parque Barigui para o Centro Administrativo Xaxim.


Dirigentes sindicais que estavam no Xaxim durante toda a manhã de ontem, fechando a entrada dos funcionários ao local de trabalho. Os funcionários que não quiseram aderir à greve eram levados de ônibus até o heliporto do Parque Barigui, para então voltarem de helicóptero ao Centro Administrativo do Xaxim.
Paraná — Dos 23.600 trabalhadores bancários da base da FETEC-CUT-PR, 17.079 aderiram à greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores são da base dos Sindicatos dos Bancários de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama, Assis Chateaubriand e respectivas regiões.

Clientes têm opções para não sofrer prejuízos

Jornal Umuarama Ilustrado
http://www.ilustrado.com.br/?mod=not&id_not=4472

Umuarama - A greve dos bancários começou ontem de maneira tranquila na cidade e 80% dos bancos de Umuarama, Assis Chateaubriand e região aderiram ao protesto, com 36 agências fechadas e 454 trabalhadores de braços cruzados. Sem data para acabar, além de usufruir bem mais dos caixas eletrônicos os usuários devem mudar o caminho quando desejar fazer alguns serviços financeiros, indo para os vários correspondentes bancários espalhados pela cidade.
A coordenadoria municipal de proteção e defesa do consumidor de Umuarama, Procon, fez um relatório de fiscalização para informar às pessoas os correspondentes de cada banco, a fim de que elas não sofram as consequências da greve. Adaptando as transações, o cliente não deve ser cobrado de eventuais encargos e seu nome não pode ingressar nos serviços de proteção ao crédito por causa da paralisação dos bancários.
A recomendação da entidade é entrar em contato com as empresas e solicitar outros locais e formas para efetuar o pagamento. Caso não haja, o consumidor deve documentar a tentativa de quitar o débito, podendo até registrar uma reclamação junto ao Procon. Segundo o diretor do Procon de Umuarama, Sandro Gregório, o consumidor não tem nada a ver com a manifestação da classe e caso seja prejudicado por causa da greve, deve abrir uma reclamação.

BANCOS E CORRESPONDENTES

A Caixa Econômica Federal possui como correspondentes os supermercados Tiradentes, Mendes, Trento, uma sala de auto atendimento na Avenida Paraná (ao lado do Planet Chocolate), um caixa eletrônico na Farmácia Paraná (em frente à rodoviária) e nas lotéricas. Os correspondentes recebem contas de água, luz e telefones vencidos conforme prazo das concessionárias de distribuição; prestação de habitação e saques de R$5 até R$1mil, sendo o limite diário de três transações. Os correspondentes da Caixa não recebem taxa de habitação superior a R$2mil; boletos superiores a R$1.500 e boletos de outros bancos superiores a R$1mil.
A caixa também possui correspondentes Caixa Aqui, para saldos, saques, depósitos e pagamentos na VBS Alimentos LTDA, supermercados Bom Preço (Smart), Tiradentes, Trento e Primavera. O banco também tem correspondentes imobiliários para processos habitacionais em várias imobiliárias da cidade e nas lotéricas Douradina e Mariluz.
O Banco do Brasil possui como correspondentes o Banco Popular, Placarama, Zanco Motos e o mercado Compre e Pague, no qual recebem Taxas do Detran e outras Taxas relacionadas. Eles não recebem FGTS, DARF e GRV.
O Banco Bradesco tem como correspondente as Casas Bahia, Real Fort e Correios, que recebem boletos Bradesco, vencidos ou não; boletos de outros bancos não vencidos; GPS; DARF (somente com códigos de barras); contas de água, energia elétrica e telefone mediante prazo da concessionária. Também executam aberturas de contas, consultas de saldos, saques de até R$600 e depósitos de até R$500.
O Banco Itaú não possui correspondentes, mas dispõe de caixas eletrônicos no Campus Sede da Unipar, Prefeitura Municipal de Umuarama, Zaeli, Mercadorama e nas próprias agências.
O Banco Real e HSBC não têm correspondentes bancários. "É importante lembrar que todos os bancos, mesmo os sem correspondentes, têm os caixas eletrônicos para efetuar algumas transações", finaliza Sandro.

Mais de 17 mil bancários estão em greve no Paraná
Os bancários rejeitaram a proposta da Fenaban (federação dos bancos) que previa apenas a reposição da inflação (4,29%).
Dos 23.600 trabalhadores bancários da base da FETEC-CUT-PR, 17.079 aderiram à greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores são da base dos Sindicatos dos Bancários de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama, Assis Chateaubriand e respectivas regiões.
A próxima assembleia será realizada nesta sexta-feira (1º), a partir das 16h.
Os bancários informaram que entregaram a pauta de reivindicações no dia 11 de agosto e pedem aumento de 11%, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.

Cooperativas
As cooperativas Sicredi e Sicoob encontram-se em normal operação.
O Sicredi, para não congestionar o atendimento, possui como correspondentes os fornecedores Rubens Papelaria, Center Farma e Telepel. O Sicredi recebe contas de água, energia e boletos bancários não vencidos, sendo que seus correspondentes recebem estes boletos vencidos, mas somente em dinheiro. O Sicredi não recebe FGTS, boleto de outro banco, pagamento com cheques de outro banco e os correspondentes também não recebem DARF e GPS.
A cooperativa Sicoob encontra-se em normal funcionamento fazendo todas as transações, menos recebimento de DARF e GPS.

Você é favorável a greve dos bancários por tempo indeterminado?

Jornal Gazeta do Paraná e Portal CGN Notícias
http://www.cgn.inf.br/?system=news&action=read&id=90659
Publicado em 30 de Setembro de 2010, às 8h16min | Jeferson Popiu  |  Fonte: CGN

 Em Cascavel, somente as agências do Banco Bradesco devem abrir hoje (30)...

Dos 23.600 trabalhadores bancários da base da FETEC-CUT-PR, 17.079 aderiram à greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores são da base dos Sindicatos dos Bancários de Apuracara, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama, Assis Chateaubriand e respectivas regiões. A greve tem início hoje (30) e segundo os presidentes de sindicato, sem data e hora para terminar.
 
A Gazeta do Paraná e a CGN querem saber: Você é favorável a greve dos bancários por tempo indeterminado? Participe de nossa enquete e vote. Envie e-mail para leitor@gazetadoparana.com.br e editor@cgn.inf.br - e discuta o caso através do twitter... www.twitter.com/gazetadoparana e www.twitter.com/cgncascavel

Em Londrina, movimento fecha agências do Calçadão

Jornal Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id_folha=2-1--8263-20100930

Segundo informações divulgadas ontem pelo Sindicato dos Bancários de Londrina, cerca de 843 profissionais de 30 agências estão paralisados na cidade. Números que representam cerca de 42% dos dois mil bancários que atuam em bancos públicos e privados do município. O movimento atinge principalmente agências localizados na região central (Calçadão), além das avenidas Bandeirantes e Tiradentes.

Até o fechamento dessa edição, em todo o Norte do Estado quase 1,4 mil bancários já haviam aderido à greve. Destaques para as cidades de Cornélio Procópio - com 11 agências paradas e 47% de adesão - e Apucarana, com 21 agências e 63% de adesão.

Wanderley Antonio Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, comenta que serão realizadas reuniões diárias e avaliação para discutir o caminho que paralisação deve seguir nos próximos dias. ''Acho que a greve não termina essa semana. A paralisação iniciou com muita força e vamos tentar ampliá-la nos próximos dias. Só faremos uma assembleia quando a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) realizar uma nova proposta'', completa.

Fenaban

A Fenaban disse ontem, por meio de sua diretoria de comunicação social, que deve chamar o Comando Nacional dos Bancários para retornar à mesa de negociação nos próximos dias, mas ainda não definiram uma data. A Fenaban antecipa que o reajuste de 11% exigido pelos bancários ''está fora de cogitação e que os bancários receberam aumentos reais em seus salários de 2004 a 2009''. A entidade salienta ainda que ''o pacote de benefícios dos bancários é um dos melhores do País e que a diminuição das metas exigidas pelos bancos são negociadas permanentemente''.

Em relação ao atendimento ao público, a entidade explica que os correntistas podem continuar realizando suas transações bancárias por caixas eletrônicos, internet banking e correspondentes não bancários, que somam 140 mil postos espalhados pelo País. A Federação salienta ainda ''que bancários não podem ser impedidos de trabalhar (caso não passem pelos piquetes) e correntistas não podem ser impedidos de usar os caixas eletrônicos''. Nesses casos, a Fenaban promete acionar à Justiça.

Greve de bancários tem 52% de adesão em Curitiba

Jornal Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id_folha=2-1--8262-20100930
Maigue Gueths

Sindicato garante que grevistas não vão impedir acesso a caixas eletrônicos; Setor pede reajuste salarial de 11%, bancos oferecem 4,29%

Curitiba - A Capital e Região Metropolitana amanheceram ontem com a maioria das agências bancárias fechadas por causa da greve dos bancários. Segundo o Sindicato da categoria, o movimento atingiu os 12 centros administrativos dos bancos e 235 agências de um total de 446, o que significa adesão de 14.450 bancários, o correspondente a 52% dos 17 mil bancários da região.

Ao contrário de anos anteriores, a estratégia adotada desta vez foi de deflagrar a greve em todos os bairros logo no primeiro dia do movimento e não apenas na região central. Em Curitiba, a greve atinge todos os bancos, públicos e privados. Como em outros anos, o HSBC fretou helicópteros para fazer o transporte de funcionários para o Centro Administrativo Xaxim. Segundo o Sindicato, os funcionários estão sendo levados de ônibus do Xaxim até o heliporto do Parque Barigui, de onde são transportados de helicóptero.

''A greve começou muito forte, tivemos uma grande assembleia com mais de 1,2 mil bancários, com disposição de fazer greve por tempo indeterminado. Esperamos que isto tenha um reflexo sobre os banqueiros e eles respondam às negociações'', avaliou o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias.

Segundo o sindicato, os bancários vão ficar em frente às agências, mas não impedirão a entrada dos clientes que quiserem utilizar o caixa automático. Além do autoatendimento nos caixas, os clientes também poderão usar a internet ou as casas lotéricas para fazer pagamentos.

Além de Curitiba e Londrina, sindicatos com base em mais de 10 cidades do Estado entraram em greve ontem, de acordo com levantamento das duas federações que representam os sindicatos da categoria. Segundo a FETEC-CUT-PR, que representa cerca de 80% dos bancários do Estado, dos 23.600 bancários de sua base, cerca de 17 mil aderiram ao movimento. Além de Curitiba, entraram em greve 2.629 bancários de todos os bancos das bases dos Sindicatos de Londrina, Apucarana, Assis Chateaubriand, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Paranavaí, Toledo e Umuarama. No interior, foram fechadas 152 agências.

Entre os sindicatos representados pela FEEB-PR, os bancários de Maringá, iniciaram a greve na Caixa Econômica Federal e privados e em Paranaguá, apenas na Caixa e Banco do Brasil. Ontem à noite os sindicatos de Cascavel, Goioerê e Telêmaco Borba realizariam assembleias para definir pela adesão ou não à greve, e hoje os bancários de Foz do Iguaçu e Ponta Grossa também se reúnem para avaliar a entrada no movimento. Os sindicatos de Arapoti, Pato Branco e União da Vitória aprovaram estado de greve e têm assembleias na segunda-feira.

O Paraná possui 1.330 agências bancárias e 29.846 bancários, de acordo com dados do Caged, de agosto de 2010.

As principais reivindicações da categoria são reajuste salarial de 11%; piso salarial de R$ 2.157,88; participação nos lucros e resultados (PLR) e benefícios, como vale-refeição, vale-alimentação e auxílio creche com valor de um salário mínimo cada um. Os banqueiros propuseram até agora apenas a reposição da inflação (4,29%, de acordo com o INPC).

Greve dos bancários atinge 72% da categoria

Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/479858/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+ATINGE+72+DA+CATEGORIA
30/09/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 30/09/2010 às 00:09:56 - Magaléa Mazziotti

A greve dos bancários em todo o país teve início, ontem, com ampla mobilização da categoria nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. No Paraná, 387 agências fecharam e mais de 17 mil bancários aderiram à greve, de um total de 23,6 mil trabalhadores de acordo com a base dos sindicatos que compõem a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Paraná (Fetec-PR).

Somente em Curitiba e região, mais de 80% dos bancários ficaram mobilizados, o que equivale, segundo o Sindicato do Bancários de Curitiba e região, a 14 mil funcionários e 235 agências.

Outro dados destacado pelo sindicato, foi a grande participação dos setores administrativos. Na capital, amanheceram em greve 12 centros administrativos: quatro do HSBC, dois da Caixa, três do Banco do Brasil, um do Santander e um do Bradesco.


No caso do HSBC, mais uma vez os moradores da região onde está localizado o Parque Barigui, em Curitiba, puderam notar desde a madrugada a movimentação de helicópteros que transportavam funcionários ao Centro Administrativo do Xaxim.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), por meio de sua assessoria, comunicou em nota que aguarda uma contraproposta dos bancários para retomar a negociação.


Na avaliação da Fenaban, foram os bancários que interromperam a negociação salarial deste ano. Para a Federação, os bancos aceitam discutir um reajuste real e as demais reivindicações, inclusive o Programa de Participação de Lucros e Resultados (PPLR) dentro de um índice razoável.
A Fenaban também criticou em nota, que nos últimos 18 anos a categoria recorra apenas à greve como tática para “interromper” as negociações e informou que desde 2004 os bancários vêm recebendo aumento real e que eles contam com a melhor convenção coletiva de trabalho do país, única de âmbito nacional.

Dentre os pontos elencados pela Fenaban, a convenção coletiva já contempla a categoria com a menor jornada de trabalho do país, de seis horas e cinco dias por semana (30 horas semanais).

A Fenaban ainda declarou que vai adotar todas as medidas para garantir o acesso e o atendimento da população nas agências e postos bancários, principalmente, porque no início do mês os bancos recebem mais pessoas devido ao pagamento dos 27 milhões de aposentados e pensionistas do INSS que recebem o benefício pela rede bancária.

Interior e restante do país


Em Umuarama, 80% da categoria aderiram à greve. Em Toledo e Guarapuava foram 70% dos trabalhadores com os braços cruzados. O Paraná possui 1.330 agências bancárias, sendo 918 representadas pela Fetec-CUT-PR, abrangendo 23.600 trabalhadores.

No Paraná existem 29.846 bancários, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, de agosto de 2010.

Bradesco consegue autorização da Justiça para reabrir agências a partir das 13h

Rádio Banda B - Portal Paraná Online
http://bandab.pron.com.br/jornalismo/noticias/13252/?noticia=bradesco-consegue-autorizacao-da-justica-para-reabrir-agencias-a-partir-das-13h
30/09/2010 às 12:09:38 - Atualizado em 30/09/2010 às 13:15:34  - Elizangela Jubanski

Todas as agências do Banco Bradesco reabrem a partir das 13h de hoje (30), em Curitiba, por meio de uma decisão judicial. Os bancários anunciaram uma greve nacional na semana passada e desde ontem estão com as portas fechadas. O interdito proibitório - um instrumento judicial para impedir ameaça à posse – é válido apenas para o banco Bradesco e outros aguardam decisão judicial.

A informação da reabertura das agências do Bradesco foi confirmada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba à reportagem da Banda B agora a pouco.

Portas fechadas

A greve dos bancários iniciada já contabilizou 235 agências fechadas em Curitiba e região metropolitana, ou seja, pouco mais da metade das agências desta região. No total, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, são 14.450 trabalhadores de braços cruzados, cerca de 80% dos bancários da capital. Somente na capital, 12 centros administrativos foram fechados.

Funcionários de uma das sedes administrativas do Banco HSBC, no Hauer, estão sendo transportados por helicópteros para dentro do estabelecimento para furar os piquetes que estão em frente à sede.

Agências do Bradesco reabrem em Curitiba após determinação judicial

Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1052254&tit=Agencias-do-Bradesco-reabrem-em-Curitiba-apos-determinacao-judicial
30/09/2010 | 14:31 | Vitor Geron

Em todo o Paraná, 18.455 bancários estão em greve e 467 agências permanecem fechadas

As 27 agências do Bradesco em Curitiba que estavam fechadas em função da greve dos bancários voltaram a funcionar normalmente a partir das 13h desta quinta-feira (30). A instituição, que tem um total de 28 agências na capital, entrou na Justiça com um pedido de interdito proibitório (ação jurídica que tenta impedir ameaça à propriedade) contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, que foi acatado pela 12ª Vara do Trabalho de Curitiba.

O Sindicato informou que o banco alega que “os bancários estão tendo atitudes de vandalismo” e isso colocaria as propriedades em risco, mas nega que tais manifestações violentas estejam ocorrendo. O não cumprimento da decisão judicial acarretaria em multa de R$10 mil/dia. O Sindicato promete entrar com um mandado de segurança, na tarde desta quinta-feira, alegando que o interdito viola o direito de greve do trabalhador. Até o momento, o Sindicato não foi informado se outros bancos entraram na Justiça com o mesmo pedido.

No segundo dia da greve dos bancários, 18.455 (78% do total) trabalhadores aderiram à mobilização no Paraná. Em todo o estado, 467 agências estão fechadas nas regiões de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama. Só na capital, 14.970 funcionários estão de braços cruzados e 259 agências fechadas.

A mobilização também é grande no interior. Em Londrina e região, 1.140 trabalhadores estão mobilizados e 45 das 130 agências estão fechadas. Nas regiões de Paranavaí e Umuarama, mais de 80% dos trabalhadores estão parados. Em Apucarana, Guarapuava e Toledo, a adesão é de mais de 70% dos bancários.

Alta adesão dos bancários à greve não causa transtornos

Jornal Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1052003&tit=Alta-adesao-dos-bancarios-a-greve-nao-causa-transtornos
Publicado em 30/09/2010 | Alexandre Costa Nascimento - colaboração de Franciele Ciconetto

Segundo sindicato, 80% da categoria aderiu ao primeiro dia da paralisação em Curitiba e metade das agências não funcionou

Apesar de contar com alto índice de adesão e de fechar mais da metade das agências de Curitiba, o primeiro dia da greve dos bancários não chegou a causar transtornos à população que precisou de atendimento. Durante a tarde de ontem, a maioria dos bancos da capital permanecia com baixo movimento e, mesmo nas agências fechadas pelos grevistas, os caixas eletrônicos e serviços de autoatendimento seguiram funcionando normalmente, atendendo à demanda. A situação, no entanto, tende a se complicar caso a greve prossiga nos próximos dias, já que a virada do mês coincide com o pagamento de cerca de 27 milhões de pensionistas e aposentados do INSS.

Segundo balanço do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, 235 agências fecharam em Curitiba e região metropolitana, além de 12 centros administrativos. Foram 109 agências de bancos públicos e 126 de instituições privadas, representando 52% do total de agências. A entidade calcula que 14.450 trabalhadores tenham aderido à greve, o que representa 80% da base sindical. No interior, 152 agências estão fechadas e 2,6 mil trabalhadores pararam.
“Não vamos impedir ninguém de entrar nas agências. Os caixas automáticos seguem funcionando”, garante o presidente do Sindi­cato dos Bancários, Otávio Dias. Segundo ele, a intenção do movimento não é prejudicar a população, mas atingir os banqueiros.

Reivindicações

A categoria revindica um reajuste recorde de 11% (7% de aumento real, mais 4,29% de reposição da inflação medida pelo INPC) e recusou a proposta oferecida pela Fede­ração Nacional de Bancos (Fena­ban) de reposição da inflação. A entidade patronal publicou nota oficial manifestando “sua firme intenção” de adotar medidas legais para garantir o acesso e o atendimento da população nas agências e postos bancários.

A federação ainda acusa o movimento sindical de “radicalização” por ter abandonado as negociações, apesar de a entidade ter garantido reposição da inflação para negociar aumento real. A entidade afirma que aceita discutir reajuste real dos salários e de­­mais benefícios da convenção coletiva, mas que não pode aceitar um “índice exagerado” como o pleiteado pelos trabalhadores. O sindicato garante que não houve uma contraproposta ao pedido dos trabalhadores. “Nós achamos essa proposta [de reposição da inflação] uma provocação”, diz Dias.

Pelo ar

O sindicato acusou o HSBC de práticas “antissindicais” por ter usado helicópteros fretados para transportar funcionários até o Centro Administrativo Xaxim, em Curi­tiba, e furar o bloqueio do movimento grevista. Os funcionários teriam sido levados de ônibus até o heliporto do Parque Barigui, para então voarem até a sede do banco. A prática já foi adotada pelo HSBC durante as greves dos últimos anos. O banco considera a prática legal e argumenta que ela faz parte de um plano de contingência.

Profissional da paralisação:
“Salário” de piqueteiro sobe 25% em dois anos

Na paralisação deste ano, o Sindicato dos Bancários voltou a contratar “grevistas” para engrossar as fileiras do movimento, repetindo prática usada nos últimos anos. Os clientes que chegavam ontem às agências do centro da capital eram informados pelos “piqueteiros” sobre o fechamento das agências e as razões da greve dos bancários.

A Gazeta do Povo apurou que cerca de 80 “grevistas” foram contratados pelo Sindicato dos Bancários, recebendo, cada um, R$ 50 por dia de trabalho e lanche. O valor pago aos piqueteiros na greve de 2010 é 25% maior que o pago há dois anos – no mesmo período, o salário dos bancários teve reajuste nominal de 14,6%.

A prática foi condenada em nota da Febraban. “Os bancos respeitam o direito de greve. O que não se pode admitir são os piquetes contratados que barram o acesso da população às agências e postos bancários para impor uma greve abusiva”, diz o documento. Segundo o presidente do sindicato, Otávio Dias, as pessoas foram contratadas para ajudar o que classifica de “estrutura do processo de greve”. “Isso inclui a conscientização da população, distribuição de panfletos e colocação de faixas”, justifica.

“A gente ganha R$ 50 por dia. É melhor que fazer bico”, conta Moisés dos Santos, atualmente desempregado. Já Luiz Carlos Ribeiro afirma que a desvantagem é o horário da “jornada”. “Eu acordei às 5 da manhã. Tem de chegar cedo ou fica sem vaga”, diz.

20% das agências foram afetadas em todo o país

No primeiro dia da greve nacional dos bancários, a paralisação atingiu pelo menos 3.864 agências em todas as capitais e inúmeras cidades do interior, segundo balanço preliminar divulgado no fim da tarde de ontem pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Apesar de parcial, o movimento começou com mais força do que no ano passado, quando os trabalhadores fecharam 3.585 agências.

“Como em anos anteriores, a tendência é o índice de paralisação aumentar a partir do segundo dia, uma vez que os bancos até agora não acenaram com a retomada das negociações para apresentar uma proposta que contemple as reivindicações da categoria”, avaliou o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

A greve atinge todos os 26 estados e o Distrito Federal e todos os bancos. Em carta aberta aos clientes, os bancários explicam os motivos pelos quais estão em greve. “Para atingir lucros absurdos, os bancos massacram os bancários. Nos obrigam a vender produtos aos clientes, mesmo que eles não precisem. Exigem metas cada vez maiores, impossíveis de serem cumpridas. Por causa do assédio moral e da pressão insuportável, os bancários estão adoecendo cada vez mais. Mas os banqueiros não querem discutir medidas para preservar a saúde dos trabalhadores”, diz a carta.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

17 mil bancários estão em greve no Paraná

Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1051863&tit=17-mil-bancarios-estao-em-greve-no-Parana
29/09/2010 | 15:48 | Vitor Geron e Fernanda Leitóles

Em Curitiba, 235 das 446 agências estão fechadas e 14.450 trabalhadores (80% do total) em greve

Dos 23.600 bancários da base da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-Cut-PR), 17.079 (72%) aderiram, nesta quarta-feira (29), à greve por tempo indeterminado. Ao todo, o Paraná possui 29.846 bancários segundo dados do Caged, mas em outras regiões do estado, que não pertencem à base da Fetec, o balanço da greve ainda não foi divulgado.

Os mais de 17 mil funcionários em greve são das cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama, Assis Chateaubriand e respectivas regiões. A grande maioria trabalha na capital onde 235 das 446 agências estão fechadas e 14.450 trabalhadores (80% do total) em greve.

Nas demais cidades, 2.629 bancários cruzaram os braços e 152 agências estão fechadas. Em Londrina, das 130 agências, 24 estão fechadas e 820 trabalhadores em greve. Em Toledo, 21 das 27 agências fecharam nesta quarta-feira e 270 funcionários deixaram de trabalhar. Em Maringá 38 agências
estavam fechadas nesta manhã.

A assessoria do Banco do Brasil (BB) informou que as agências do Banco Popular do Brasil em Curitiba estão funcionando normalmente. Já as agências do BB na capital estão todas fechadas nesta quarta-feira. A orientação é que as pessoas que precisam pagar contas procurem as casas lotéricas. As taxas do Detran podem ser pagas no próprio órgão.

A Sanepar informou que a conta de água pode ser paga em cerca de dois mil estabelecimentos autorizados para receber o pagamento em 344 municípios do estado. A lista completa com os locais onde a conta pode ser paga está disponível no site. A Sanepar lembra ainda que é possível realizar o pagamento por meio da internet, no site do banco onde o consumidor possui conta, ou no autoatendimento das agências.

Autoatendimento

Os clientes poderão utilizar os caixas automáticos das agências bancárias de Curitiba e região metropolitana, mesmo com a greve dos bancários, que teve início nesta quarta-feira (29). A paralisação começou porque não houve acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sobre o reajuste da categoria.

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, trabalhadores irão permanecer em frente às agências, porém não vão impedir a entrada dos clientes que quiserem utilizar o autoatendimento.

Na próxima sexta-feira (1º), às 19 horas, haverá uma nova assembleia da categoria. Se a Fenaban apresentar uma nova proposta, ela poderá já entrar em votação.

Reivindicações

As principais reivindicações da categoria são reajuste salarial de 11%; piso salarial de R$ 2.157,88; participação nos lucros e resultados (PLR) e benefícios, como vale-refeição, vale-alimentação e auxílio creche com valor de um salário mínimo cada um.

A Fenaban ofereceu reajuste salarial de 4,29% (referente à reposição da inflação).

Bancários entram em greve por tempo indeterminado

RPC TV - Paraná TV 1ª edição
http://www.rpctv.com.br/parana-tv/2010/09/bancarios-em-greve/

Os postos de auto-atendimento continuam funcionando, mas alguns não estão recebendo depósitos

A decisão foi tomada em assembléia na noite de terça-feira em todo o país e apenas os postos de auto-atendimento estão funcionando, mas, mesmo assim, em alguns lugares não foi possível fazer saques ou depósitos.
Os bancários iniciaram a greve para reivindicar o reajuste de 11%, mas os  sindicato patronal oferece aumento de 4,29%.

Acesse o vídeo

BANCÁRIOS ESTÃO EM GREVE; PEDEM REAJUSTE DE 11%

Rádio CBN Curitiba
http://www.cbncuritiba.com.br/index.php?pag=noticia&id_noticia=31328&id_menu=136
Filipe Oliveira

Os bancários cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira. Eles pedem um reajuste salarial recorde de 11%. Para as operações financeiras, apenas os caixas-automáticos funcionam.

Acesse o áudio no link

Bancários de 24 estados e do DF iniciam greve por tempo indeterminado

Agência Brasil
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Lúcia Nórcio
Curitiba – Bancários do Paraná, de mais 23 estados e do Distrito Federal iniciaram hoje (29) uma greve por tempo indeterminado. A paralisação foi aprovada na noite de ontem (28), em assembleias da categoria realizadas em todo o país. Em Curitiba, segundo o Sindicato dos Bancários, cerca de 1,2 mil trabalhadores participaram da avaliação da proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para deliberar sobre os rumos da Campanha Nacional dos Bancários 2010.

A proposta de reajuste que contempla a reposição da inflação (4,29%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC) foi rejeitada por unanimidade. No Paraná, apenas o sindicato de Arapoti e região não votou pela paralisação, mas os trabalhadores decidiram permanecer estado de greve.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, considerou desrespeitosa a maneira como os banqueiros vêm conduzindo as negociações. Lembrou que em 2009, em todo o Brasil, 7.222 agências adeririam à mobilização. Segundo ele, a expectativa é que este ano a adesão seja maior.


Em Curitiba devem permanecer fechados os centros administrativos (sedes onde são realizados os serviços internos dos bancos) da Caixa Econômica Federal, do HSBC e Banco do Brasil. Apenas os caixas de autoatendimento funcionarão hoje. A expectativa do sindicato é que a adesão seja total entre os 18,1 mil bancários da capital e região, que trabalham em 446 agências. Em todo o Paraná, há 1.330 agências bancárias, onde trabalham 29,8 mil funcionários.

Neste ano, a categoria busca conquistar um reajuste recorde de 11% (7% de aumento real, mais 4,29% de reposição da inflação medida pelo INPC). As reivindicações dos bancários também incluem um piso salarial de R$ 1,51 mil para portaria, R$ 2,15 mil para escriturário, R$ 2,91 mil para caixas, R$ 3,64 mil para primeiro-comissionado e R$ 4,85 mil para primeiro-gerente.

Os bancários pedem ainda Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil fixos, aumento para um salário mínimo do valor do auxílio-refeição, mais contratações, medidas de proteção à saúde do trabalhador e ao emprego, entre outras reivindicações.
Edição: Juliana Andrade

Bancários do Paraná em greve por tempo indeterminado

JM News - Jornal da Manhã - Ponta Grossa
http://jmnews.com.br/noticias/ponta%20grossa/1,1373,29,09,bancarios-do-parana-em-greve-por-tempo-indeterminado.shtml

Publicado em 29 de Setembro de 2010, às 22h00min | Autor: Editor JM

Mais de mil trabalhadores votaram e aprovaram por ampla maioria a greve a partir do dia 29 de setembro

Nessa terça-feira, os dez sindicatos da base da Federação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro no Estado do Paraná (FETECPR) realizaram assembleias. Em Curitiba, mais de mil trabalhadores votaram e aprovaram por ampla maioria a greve a partir do dia 29 de setembro.

De acordo com Elias Jordão, presidente da entidade, o grande número de bancários que participaram da assembleia na capital demonstra a força da mobilização. "Os trabalhadores provaram que estão com total disposição para a mobilização. Junto com as demais cidades do Paraná, o movimento será ainda mais forte".

As reivindicações dos trabalhadores bancários são: 11% de reajuste salarial; piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente; PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos; aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá; previdência complementar em todos os bancos; proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança; medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização dos correspondentes bancários; mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público; Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos.

Bancários entram em greve no Paraná

RPC TV - Bom Dia Paraná
http://www.rpctv.com.br/bom-dia-parana/2010/09/bancarios-entram-em-greve-no-parana/

A paralisação acontece em todas as capitais. A decisão para a greve no Paraná foi tomada ontem em Assembleia. Os caixas eletrônicos continuam funcionando.

Assista ao vídeo.

Mais de 17 mil bancários estão em greve no Paraná

Jornal do Estado - Portal Bem Paraná
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=158725&t=mais-de-17-mil-bancarios-estao-em-greve-no-parana
29/09/10 às 14:01  

São 14.450 bancários de Curitiba e região parados, distribuídos por 235 agências

Dos 23.600 trabalhadores bancários da base da FETEC-CUT-PR, 17.079 aderiram à greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores são da base dos Sindicatos dos Bancários de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama, Assis Chateaubriand e respectivas regiões.

São 14.450 bancários de Curitiba e região parados, distribuídos por 235 agências e 12 centros administrativos, e 2.629 das demais bases, com 152 agências fechadas. Na capital e em Umuarama, 80% da categoria está em greve. Em Toledo e Guarapuava são 70% dos trabalhadores com os braços cruzados.

O Paraná possui 1.330 agências bancárias, sendo 918 representadas pela FETEC-CUT-PR, abrangendo 23.600 trabalhadores. No Paraná existem 29.846 bancários, de acordo com dados do Caged, de agosto de 2010.

Confira o número de agências fechadas no Estado:

Apucarana e região – das 47 agências da base, 21 estão fechadas, com 345 trabalhadores em greve.

Arapoti e região – os trabalhadores definiram estado de greve e realizam nova assembleia na próxima segunda-feira (04/10).

Campo Mourão e região - das 31 agências da base, 8 estão fechadas, com 160 trabalhadores em greve.

Cornélio Procópio e região - das 41 agências da base, 11 estão fechadas, com 210 trabalhadores em greve.

Curitiba e região - das 446 agências da base, 235 estão fechadas, além de 12 centros administrativos paralisados, com 14.450 trabalhadores em greve.

Guarapuava e região - das 47 agências da base, 22 estão fechadas, com 370 trabalhadores em greve.

Londrina e região - das 130 agências da base, 24 estão fechadas, com 820 trabalhadores em greve.

Paranavaí e região - das 52 agências da base, nove estão fechadas.

Toledo e região - das 27 agências da base, 21 estão fechadas, com 270 trabalhadores em greve.

Umuarama, Assis Chateaubriand e região - das 59 agências da base, 36 estão fechadas, com 454 trabalhadores em greve.

Bancários de Curitiba entram em greve

Jornal do Estado - Portal Bem Paraná
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=158666&t=bancarios-de-curitiba-entram-em-greve
28/09/10 às 20:39  |  Ana Ehlert, JE

Movimento segue por tempo indeterminado e deve contar com adesão geral

Sem negociações, os bancários de Curitiba votaram pela greve geral por tempo indeterminado a partir de hoje. A assembleia realizada na sede do Espaço Cultural e Esportivo  do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana contou com mais de 1.200 bancários. Permanecerá em funcionamento apenas o setor de compensação dos bancos, segundo as informações do sindicato que atende a 18.100 trabalhadores em 446 agências.

Para o consumidor restam as alternativas dos postos de atendimento bancário, as lotéricas, o atendimento online e o autoatendimento dos caixas eletrônicos. Outra saída é procurar agências de bairros, uma vez que os movimentos costumam se concentrar nas agências centrais de Curitiba.

A paralisação segue a orientação do Comando Nacional de Greve. Como argumento, os sindicalistas apontam que os seis maiores bancos que operam no país (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) lucraram, somente nos primeiros seis meses de 2010, cerca de R$ 21,7 bilhões, resultado quase 32% superior ao do mesmo período de 2009 e uma rentabilidade média sobre o patrimônio líquido de 25%. Além disso, segundo dados da Economática, o setor de bancos foi o mais lucrativo entre as empresas de capital aberto na Bovespa no segundo trimestre de 2010 (R$ 10,1 bilhões), ultrapassando inclusive o setor de petróleo e gás.

Contudo, mesmo frente aos sinais evidentes de que a economia brasileira está em alta, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se recusa a negociar um reajuste salarial que contemple aumento real para a categoria bancária. Na quinta reunião de negociação da Campanha Nacional 2010, entre os representantes dos banqueiros e o Comando Nacional dos Bancários, realizada no dia 22, em São Paulo, a classe patronal propôs apenas a reposição da inflação (4,29%, de acordo com o INPC).

Segundo a categoria, ano a ano, a categoria bancária enfrenta condições de trabalho cada vez mais hostis, dominadas por metas abusivas, assédio moral e discriminação. Em média, 1.200 bancários são afastados por mês por licenças-saúde concedidas pelo INSS, metade deles vítimas de LER/Dort ou transtornos mentais.

Maiores bancos de Londrina estão fechados

Portal Bonde News - Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-39--300-20100929

Loriani Comeli
As 18 maiores agências bancárias da região central de Londrina estão fechadas nesta quarta-feira (29) em razão da greve dos bancários iniciada hoje. Segundo o sindicato dos trabalhadores, aproximadamente 700 funcionários já cruzaram os braços.
A paralisação afeta praticamente todas as agências do Calçadão da Avenida Paraná, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e HSBC.

O atendimento nos caixas eletrônicos está liberado. "Quem precisa de atendimento com funcionário do banco deve procurar uma agência nos bairros porque algumas ainda estão funcionando", disse o presidente do Sindicato dos Bancários, Wanderley Crivellari. O sindicalista disse que ainda não tem um mapeamento completo das agências que estão funcionando na cidade.

A greve começou porque a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não aceitou as reivindicações da categoria. A principal era reajuste de 11%, sendo 4,29% referentes à inflação anual. Os banqueiros ofereceram apenas a correção inflacionária.

"É o setor da economia que mais lucra. Apenas o Itaú lucrou R$ 6 bilhões no primeiro semestre deste ano a custa da exploração dos trabalhadores e do mau atendimento aos clientes", criticou Crivellari.

Entre as reivindicações dos bancários está a ampliação do atendimento bancário para oito horas diárias – das 9 às 17 horas, o que resultaria na contratação de mais funcionários e no melhor atendimento à população.