quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Em Londrina, movimento fecha agências do Calçadão

Jornal Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id_folha=2-1--8263-20100930

Segundo informações divulgadas ontem pelo Sindicato dos Bancários de Londrina, cerca de 843 profissionais de 30 agências estão paralisados na cidade. Números que representam cerca de 42% dos dois mil bancários que atuam em bancos públicos e privados do município. O movimento atinge principalmente agências localizados na região central (Calçadão), além das avenidas Bandeirantes e Tiradentes.

Até o fechamento dessa edição, em todo o Norte do Estado quase 1,4 mil bancários já haviam aderido à greve. Destaques para as cidades de Cornélio Procópio - com 11 agências paradas e 47% de adesão - e Apucarana, com 21 agências e 63% de adesão.

Wanderley Antonio Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, comenta que serão realizadas reuniões diárias e avaliação para discutir o caminho que paralisação deve seguir nos próximos dias. ''Acho que a greve não termina essa semana. A paralisação iniciou com muita força e vamos tentar ampliá-la nos próximos dias. Só faremos uma assembleia quando a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) realizar uma nova proposta'', completa.

Fenaban

A Fenaban disse ontem, por meio de sua diretoria de comunicação social, que deve chamar o Comando Nacional dos Bancários para retornar à mesa de negociação nos próximos dias, mas ainda não definiram uma data. A Fenaban antecipa que o reajuste de 11% exigido pelos bancários ''está fora de cogitação e que os bancários receberam aumentos reais em seus salários de 2004 a 2009''. A entidade salienta ainda que ''o pacote de benefícios dos bancários é um dos melhores do País e que a diminuição das metas exigidas pelos bancos são negociadas permanentemente''.

Em relação ao atendimento ao público, a entidade explica que os correntistas podem continuar realizando suas transações bancárias por caixas eletrônicos, internet banking e correspondentes não bancários, que somam 140 mil postos espalhados pelo País. A Federação salienta ainda ''que bancários não podem ser impedidos de trabalhar (caso não passem pelos piquetes) e correntistas não podem ser impedidos de usar os caixas eletrônicos''. Nesses casos, a Fenaban promete acionar à Justiça.

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