quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Após o fim da greve, as 460 agências bancárias do Paraná voltam a funcionar

Portal Bem Paraná - Jornal do Estado
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=160212&t=apos-o-fim-da-greve-as-460-agencias-bancarias-do-parana-voltam-a-funcionar
14/10/10 às 11:09  |  Agência Brasil

Em Curitiba, de hoje até segunda-feira, atendimento nas agências da Caixa será feito das 8 às 16h

No Paraná, as 460 agências bancárias que permaneceram com os serviços paralisados nos últimos 15 dias por causa da greve atendem normalmente hoje (14). Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, as agências da Caixa Econômica Federal abriram mais cedo para agilizar o atendimento. Em Curitiba, de hoje até a próxima segunda-feira (18), o atendimento nas agências da Caixa será feito das 8 às 16h.

Segundo o presidente do sindicato, Otávio Dias, nos próximos três dias deve ser grande o movimento em toda a rede bancária “o que confirma uma outra reivindicação da categoria que é a contratação de mais trabalhadores”.

Na avaliação de Dias, essa última paralisação é a mais forte dos últimos 20 anos, e obteve os melhores resultados. O presidente do sindicato paranaense destaca que, além do reajuste salarial, o acordo feito com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) deve possibilitar a implantação, pelas instituições bancárias, de mecanismos de combate ao assédio moral e programas de atendimento voltados a funcionários vítimas de assalto ou sequestro.

Em todo o Paraná, aderiram à greve 15 mil bancários, dos quais 10,5 mil em Curitiba.

A proposta dos bancos inclui reajuste nominal de 7,5% – o que corresponde a um aumento real, acima da inflação, de 3,1% – para todas as faixas salariais e elevação do piso de ingresso para R$ 1,6 mil.

Paralisação dos bancários chega ao fim

Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/483264/?noticia=PARALISACAO+DOS+BANCARIOS+CHEGA+AO+FIM
Helio Miguel

Depois de 15 dias de paralisação, a greve dos bancários chegou, ontem, ao fim na maioria das cidades do Paraná. Assembleias dos grevistas foram realizadas em vários locais, e a maior parte, até o início da noite, seguiu a recomendação do Comando Nacional dos Bancários, aceitando o acordo proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última segunda-feira (11).
Entre uma série de pontos, o acordo definiu um aumento de 7,5% aos profissionais. Em Curitiba, as agências privadas e da Caixa Econômica Federal devem funcionar normalmente. Até o fechamento desta edição, faltava votar apenas a proposta do Banco do Brasil.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Otávio Dias, avaliou que a greve teve um desfecho positivo, depois de uma campanha salarial que classificou como “tensa”.

“Houve avanços, como um aumento real de mais de 3% e um valor significativo no piso”, afirmou, destacando também uma ampliação no programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a inclusão de cláusulas sobre assédio moral.

O sindicalista ainda destacou a PLR da Caixa o novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários do BB. “Este era um pleito antigo, de mais de 10 anos, dos funcionários”, disse.

No entanto, Dias também criticou a postura dos bancos no início da campanha salarial. “Não tinha necessidade de colocar os trabalhadores em greve. Os banqueiros foram intransigentes e irresponsáveis, perderam oportunidades de assinar um acordo desse nível antes”, opinou. A paralisação foi considerada uma das maiores dos últimos anos, no País.


O sindicalista ainda recriminou a postura dos bancos durante a greve, ressaltando principalmente a utilização de práticas que considerou “antissindicais”, como os vários pedidos de interditos proibitórios (medidas que impediam bloqueios dos sindicatos nas portas das agências) à justiça do trabalho e o constrangimento de trabalhadores.

“Muitos bancários também foram obrigados a registrarem em cartório que estavam impedidos de entrar nas agências. Eles aprovavam a iniciativa da greve, mas também se preocupavam com seus empregos”, explicou.

Acordo

A base da proposta da Fenaban para os funcionários dos bancos privados é um aumento de 7,5%, que equivale a um reajuste real, descontada a inflação, de 3,1%.


O índice vale para quem ganha até R$ 5.250 mensais. Já os salários maiores terão um adicional de R$ 393,75 ou 4,29%, correspondentes à inflação dos últimos 12 meses, valendo o que for mais vantajoso para o funcionário.

No BB e na Caixa, o reajuste de 7,5% atingirá para todos os empregados, independentemente do salário. O piso foi elevado para R$ 1,6 mil. Os dias parados serão compensados entre a data da assinatura da Convenção Coletiva e o dia 15 de dezembro.

Agências da Caixa de Curitiba e RMC abrem mais cedo na sexta e na segunda

Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1057173&tit=Agencias-da-Caixa-de-Curitiba-e-RMC-abrem-mais-cedo-na-sexta-e-na-segunda
14/10/2010 | 12:54 | Fernanda Leitóles

As agências da Caixa Econômica Federal (CEF) de Curitiba irão abrir duas horas mais cedo na sexta-feira (15) e na segunda-feira (18) por causa do aumento do movimento nos bancos após 15 dias de greve dos bancários. Nesses dois dias as agências da Caixa da capital irão abrir às 8 horas e o atendimento ao público será feito até as 16 horas.

Com relação às agências da Caixa da região metropolitana de Curitiba (RMC), o horário de atendimento ao público será das 9 às 16 horas na sexta-feira e na segunda-feira.

A medida foi criticada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, que afirmou que havia sido acordado com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que não haveria expediente bancários estendido. O presidente do sindicato, Otávio Dias, disse que as horas paradas serão repostas até 15 de dezembro, em expediente interno. “O que não for possível repor até essa data deverá ser “anistiado”. Isso é o que tradicionalmente ocorre”, argumentou.

As agências de Curitiba da CEF também abriram mais cedo nesta quinta-feira. Dias afirmou ter conhecimento que uma agência nas Mercês e outra no Centro (na Praça Carlos Gomes) trabalhavam em horário diferenciado nesta quinta-feira.

Fim da greve

O fim da greve dos bancários de Curitiba e região foi votado em uma assembleia na noite de quarta-feira (13) e todas as agências funcionam normalmente nesta quinta-feira.
A categoria aceitou a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em uma reunião com o Comando Nacional de Greve, em São Paulo, na segunda-feira (11).

Um dos principais motivos para a aceitação da proposta da Fenaban foi o aumento real que foi oferecido – de 3,08%. O reajuste salarial será de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250.

Bancários aceitam proposta e voltam ao trabalho

Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1056967&tit=Bancarios-aceitam-proposta-e-voltam-ao-trabalho
Publicado em 14/10/2010 | Osny Tavares - colaboração de Fernanda Trisotto

Funcionários da Caixa e BB terão aumento de 7,5%. Nos bancos privados, índice vale para quem recebe até R$ 5.250

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região (Seeb Curitiba) aceitou na noite de ontem a contraproposta salarial feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Com isso, a greve está encerrada após 15 dias de paralisação, e as agências bancárias da capital passam a funcionar normalmente a partir de hoje. Em Maringá e Cascavel, os bancários aceitaram as propostas em assembleias realizadas pela manhã, e à tarde o funcionamento das agências já havia sido normalizado.

Bancários da Caixa Econô­mica Federal e do Banco do Brasil (BB) aceitaram reajuste nominal de 7,5% – o que corresponde a um aumento real, acima da inflação, de 3,1% – para todas as faixas salariais e elevação do piso de ingresso para R$ 1,6 mil.

No caso dos bancos privados, os funcionários que ganham até R$ 5.250 receberão reajuste nominal de 7,5%. Para os trabalhadores que recebem salário acima desse valor, o reajuste será de R$ 393,75 ou de 4,29%, prevalecendo o valor mais alto.

Os valores foram oferecidos pela Fenaban na segunda-feira, durante reunião com o comando nacional de greve. Na sequência, os dirigentes nacionais passaram a sugerir aos sindicatos locais que aprovassem a proposta nas assembleias. Durante o dia de ontem, 10,5 mil bancários permaneciam de braços cruzados em Curitiba, somando-se a outros 15 mil em todo o Paraná. Cerca de 730 das 1.330 agências do estado ficaram fechadas.

“O que surpreendeu nesta greve foi o tamanho da adesão”, avalia Otávio Dias, presidente do Seeb Curitiba. “Foi uma das maiores greves dos últimos 20 anos, o que fez os banqueiros oferecerem uma proposta que atende às necessidades da categoria. As mudanças na regra de participação de lucros, valorizando os trabalhadores, foram importantes”, ressalta.

Nos bancos privados e na Caixa, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) corresponderá a 90% do salário e mais uma parcela de R$ 1.100,80. Além disso, os bancos irão pagar uma parcela adicional de PLR, no valor total de 2% do lucro líquido da instituição, a ser distribuída igualmente entre seus funcionários. Os pisos salariais da categoria serão reajustados em 16,33%. Benefícios como vale-creche e vale-refeição também serão reajustados, em 7,5%. As regras para o PLR do Banco do Brasil serão diferentes – o benefício vai variar conforme a faixa salarial.

Plano de carreira

Os funcionários da Caixa e do BB fecharam ainda um acordo para modificações no plano de carreira. “Não é uma proposta dos sonhos, mas entendemos ser um avanço em relação a uma reivindicação histórica”, afirma Dias. Além dos aumentos de salário, a categoria avalia como positiva a inclusão de itens relacionados às condições de trabalho dos bancários.

Pelo acordo, as instituições bancárias deverão implantar mecanismos de combate ao assédio moral e programas de transferência a funcionários vítimas de assalto ou sequestro. “Hoje, temos no Brasil 1,2 mil bancários afastados por mês para atendimento médico em virtude de problemas ocupacionais. Metade destes se afasta por LER [Lesão por Esforço Re­­petitivo] ou problemas psicológicos. A nossa paralisação mostrou a insatisfação em relação às atuais condições de trabalho”, avalia Dias.

“Greve é pressão mais eficiente”, diz sindicato

Se as formas alternativas de atendimento bancário, como caixas eletrônicos, internet e casas lotéricas, aliviam os transtornos para o cliente, para as instituições bancárias a paralisação representa a impossibilidade de realizar alguns de seus serviços mais lucrativos, como a concessão de empréstimos.

Por isso, a greve ainda é a forma mais eficiente de pressionar os empregadores, na opinião de Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. “Sem dúvida, a mobilização incomoda [a população]. Mas pressionamos um sistema financeiro que tem lucrado muito, sempre à custa da sociedade”, justifica.

Uma reclamação histórica dos bancários é que a lucratividade das instituições não resulta em aumentos salariais de mesma proporção. “Já apresentamos no Congresso uma proposta de regulamentação do sistema financeiro, para que possamos discutir os juros no Brasil”, afirma Dias.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Greve dos bancários pode acabar hoje

RPC TV - Paraná TV
http://www.rpctv.com.br/parana-tv/2010/10/greve-dos-bancarios-esta-prestes-a-acabar/

A paralisação dos bancários completou quinze dias de transtornos aos usuários. A direção nacional do sindicato já sinalizou para a concordância com a proposta das empresas e encerramento da greve. Mas a decisão pela volta ao trabalho é tomada separadamente em cada um dos sindicatos. Boa parte do estado já decidiu pelo encerramento da manifestação. Mas em Curitiba, as filas ainda são grandes nas lotéricas porque as agências bancárias ainda estão fechadas.

Acesse o vídeo

Bancários decidem sobre fim de paralisação hoje à noite

Jornal do Estado - Portal Bem Paraná
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=160078&t=bancarios-decidem-sobre-fim-de-paralisacao-hoje-a-noite
13/10/10 às 10:21  |  Agência Brasil

Presidente do sindicato acredita que proposta da federação é uma das melhores desde 2004

O Sindicato dos Bancários de Curitiba deve orientar a categoria a aceitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última segunda-feira (11), e a encerrar a paralisação iniciada há 15 dias. A assembleia dos bancários está marcada para hoje (13), às 19h.

De acordo com o presidente do sindicato, Otávio Dias, caberá à categoria a decisão final sobre o fim da greve. Ele acredita, entretanto, que a proposta da federação é uma das melhores desde 2004.

“A valorização do piso salarial, o ganho real, dentre outras conquistas, são fruto da organização e adesão da categoria em todo o país. É uma conquista que podemos considerar histórica”, afirmou.

Durante a assembleia, os bancários discutirão a proposta da Fenaban de reajuste de 7,5%, com aumento real de 3,8%, para os que ganham até R$ 5.250. Para os bancários com salário maior do que este, a proposta prevê uma parcela fixa de R$ 393,75 ou correção de 4,29% de acordo com a inflação do período.

O Paraná contabiliza 607 agências bancárias fechadas e cerca de 14,9 mil trabalhadores de braços cruzados, de acordo com último levantamento do sindicato. Em Curitiba e região são 273 agências fechadas e 10,5 mil trabalhadores que aderiram à greve.

Patrões apresentam nova proposta de reajuste

Greve dos bancários pode terminar na quinta-feira

Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482826/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+PODE+TERMINAR+NA+QUINTA+FEIRA
12/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 13/10/2010 às 00:23:44
Helio Miguel

Uma nova proposta de acordo oferecida ontem pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aos bancários, em greve há 13 dias, pode encerrar a paralisação a partir de quinta-feira.
Depois de terem uma proposta recusada em reunião no último sábado (9), os bancos ofereceram 7,5% de aumento (equivalente a um reajuste real, descontada a inflação, de 3,1%) e voltaram a conversar com o Comando Nacional dos Bancários, que gostou da proposta. As negociações, em São Paulo, começaram no final da manhã e invadiram a noite de ontem.

Independentemente do resultado da reunião, o provável fim da greve será decidido amanhã nas assembleias dos bancários, junto aos sindicatos regionais. Em Curitiba, a reunião acontece no final da tarde.


Enquanto isso, ontem, a greve seguiu firme, com várias agências fechadas em todas as regiões do Estado. Só em Curitiba e região, eram 273 estabelecimentos, fora os centros administrativos de alguns bancos. No total, cerca de 10,5 mil bancários não trabalharam por conta da paralisação.

As agências dos bancos HSBC e Bradesco abriram normalmente, graças a interditos proibitórios movidos contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.


As medidas judiciais impedem bloqueios nas portas dos estabelecimentos. No Itaú Unibanco, que também obteve um interdito, houve adesão espontânea à greve e várias agências não abriram.
Avanço
A nova proposta dos bancos privados - Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil tiveram negociações específicas - foi bem recebida pelos dirigentes dos sindicatos dos funcionários.

O presidente da Federação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro no Estado do Paraná (Fetec-PR), Elias Jordão, que é membro do Comando Nacional, avaliou a proposta como positiva.
“Avançou bastante depois de muita mobilização e união dos trabalhadores bancários. Agora é a vez dos trabalhadores avaliarem em assembléia essa proposta”, declarou, através de comunicado.

As negociações, à tarde e à noite, envolveram questões de saúde, condições de trabalho e segurança, além da definição sobre os dias parados. Na parte econômica, foi proposto um aumento de 7,5% nos salários até R$ 5.250.


Já os bancários que ganham acima disso podem receber um adicional fixo de R$ 393,75, ou ter a reposição da inflação (4,29%). O reajuste proposto nos pisos foi de 16,33%.

A Fenaban também propôs um aumento de 7,5% nas demais verbas e benefícios. A fórmula da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que é de 90% do salário, mais parcela de R$ 1.024, deve ser mantida, mas também reajustada em 7,5%.


Já o adicional de PLR passaria de R$ 2.100 para R$ 2.400. No entanto, os bancos pretendem reduzir o auxílio-creche de 83 para 71 meses, mas aumentando o benefício, que atualmente é de R$ 207, para R$ 261,33.

Bancários realizam assembleia hoje

Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482971/?noticia=BANCARIOS+REALIZAM+ASSEMBLEIA+HOJE
13/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 12/10/2010 às 23:19:11
Helio Miguel

Depois de duas semanas de paralisações que se espalharam por todo o Estado, a greve dos bancários deve, hoje, chegar ao fim. A última proposta de acordo oferecida pelos bancos para encerrar o impasse, na última segunda-feira, foi bem recebida pelo Comando Nacional dos grevistas, em reunião realizada no mesmo dia, em São Paulo.

A tendência, agora, é de que as centenas de assembleias que devem ser realizadas hoje, no País, sigam a recomendação do Comando e aprovem a proposta, encerrando a greve. Em Curitiba, a votação acontecerá no início da noite.

A base da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para os funcionários dos bancos privados é um aumento de 7,5%, que equivale a um reajuste real, descontada a inflação, de 3,1%.


O índice vale para quem ganha até R$ 5.250 mensais. Já os salários maiores terão um adicional de R$ 393,75 ou 4,29%, correspondentes à inflação dos últimos 12 meses, valendo o que for mais vantajoso para o funcionário.

Um dos pontos deixados para o final das discussões, na segunda-feira, foi a compensação dos dias parados. Ficou acordado que a contrapartida será dada no período entre a assinatura da Convenção Coletiva e o dia 15 de dezembro. Outros detalhes que levaram a reunião até a noite envolveram questões de segurança e saúde dos bancários.

Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica tiveram acordos específicos, mas que seguiram a mesma porcentagem de aumento. Em ambos o reajuste será de 7,5%.

A diferença é que o índice valerá para todas as verbas salariais e valerá para todos os empregados, independentemente do salário recebido atualmente. O piso salarial também foi elevado, para R$ 1,6 mil.

Houve, ainda, ampliação dos programas de Participação nos Lucros e Resultados (PLRs), de forma diferente para cada instituição, além de mudanças em uma série de benefícios.

A greve dos bancários, este ano, foi marcada por uma série de interditos proibitórios obtidos pelos bancos na Justiça, para impedir bloqueios dos sindicatos nas portas das agências.


Interditos

As medidas tiveram a justificativa de preservar o patrimônio dos bancos, mas os sindicatos dos profissionais se defenderam, afirmando que não havia ameaça ao direito de posse dos estabelecimentos e que as ordens judiciais limitavam o direito constitucional à greve.

Mesmo a Justiça do Trabalho não chegou a um entendimento unânime sobre o tema. Em Curitiba, por exemplo, dois bancos -o HSBC e o Itaú-Unibanco -conseguiram manter válidas as liminares que obtiveram já nos primeiros dias de greve.


Já o Bradesco obteve decisão favorável, de início, mas o Sindicato dos Bancários local conseguiu reverter a medida, dias depois. Isso refletia diretamente no número de agências fechadas e de adesões de funcionários, que na capital variou entre 10 mil e 15 mil.

Bancários de Curitiba e região podem voltar ao trabalho na quinta-feira

Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1056727&tit=Bancarios-de-Curitiba-e-regiao-podem-voltar-ao-trabalho-na-quinta-feira
13/10/2010 | 10:41 | Fernanda Leitóles

Após a reunião entre o Comando de Greve e a Fenaban da última segunda-feira (11), a orientação para os grevistas de todo país é para que encerrem o movimento. Em Curitiba, a nova proposta será votada em assembleia nesta quarta-feira, às 19 horas

Os bancários de Curitiba e região metropolitana podem encerrar a greve nesta quarta-feira (13) e voltar ao trabalho na quinta-feira (14). Após a reunião entre o Comando de Greve e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) da última segunda-feira (11), a orientação para os grevistas de todo país é que encerrem a paralisação. Em Curitiba, a nova proposta será votada em assembleia nesta quarta-feira, às 19 horas.

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, é “grande a possibilidade” de a greve nos bancos privados terminar nesta quarta-feira (13). Um dos principais motivos para a aceitação da proposta da Fenaban é o aumento real que foi oferecido – de 3,08%. O reajuste salarial será de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250. O sindicato informou que há muitos anos os bancos não concediam aumento real superior a 2%.

Com relação aos bancos públicos, a questão ainda estava indefinida. A entidade representativa dos bancários afirmou que ainda deve haver discussões sobre o plano de cargos e carreira dos colaboradores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Proposta da Fenaban

Além do reajuste de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250, a Fenaban ofereceu R$ 393,75 ou 4,29% - referente à inflação – para quem recebe mais do que R$ 5.250 (será pago o que for mais vantajoso ao colaborador). Além disso, haverá reajuste nos pisos salariais de 16,33%.

Com relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), será pago
90% do salário e mais uma parcela de R$ 1.100,80 (o teto é de R$ 7.181). Além disso, os bancos irão pagar uma parcela adicional de PLR, a qual corresponderá a 2% do lucro líquido da instituição que será distribuído linearmente entre os funcionários (o teto é de R$ 2,4 mil).


Os benefícios (como vale-creche e vale-refeição) também foram reajustados em 7,5%.
Outras reivindicações da categoria eram discussões sobre a segurança dos bancários e o assédio moral. De acordo com o sindicato, será feito um trabalho de prevenção e combate ao assédio moral. Com relação à segurança, o bancário terá atendimento médico ou psicológico em caso de assalto, e o banco deverá registrar boletim de ocorrência em caso de sequestro ou assalto. Quando o bancário foi vítima de sequestro, ele poderá ser transferido para outra agência.

Paralisação pode chegar ao fim hoje

Gazeta do Povo - Folhapress
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1056629&tit=Paralisacao-pode-chegar-ao-fim-hoje

Bancários de todo o país se reúnem hoje para avaliar a nova proposta dos bancos para en­­cerrar a greve da categoria, que já completou duas semanas. O Comando Nacional dos Bancá­rios informou que a orientação geral é para que a nova oferta seja aceita pelos trabalhadores, com suspensão da greve e volta ao trabalho na quinta-feira. Em Curitiba, a assembleia está marcada para 18h30.

Na segunda-feira, a Federação Nacional dos Ban­cos (Fenaban) apresentou uma nova proposta às entidades sindicais, que inclui um reajuste de 7,5% – o que representa aumento de 3,1% acima da inflação – pa­­ra quem ganha até R$ 5.250. Para salários superiores a esse patamar, a proposta prevê um fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29%, equivalente à inflação do período – o que for maior. An­­teriormente, a proposta era de 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 e um valor fixo de R$ 266,50 para os demais.

Segundo o Comando Nacio­­nal, a paralisação chegou a atingir 8.280 agências distribuídas por todo o país. O Paraná contabiliza 607 agências fechadas (66% do total), com aproximadamente 14,9 mil trabalhadores de braços cruzados, de acordo com o sindicato local.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Bancos fazem nova proposta, mas bancários só decidem futuro da greve na quarta-feira

Portal R7
http://noticias.r7.com/economia/noticias/bancos-fazem-nova-proposta-mas-bancarios-so-decidem-futuro-da-greve-na-quarta-feira-20101011.html

A fim de encerrar a greve que já se arrasta por 13 dias, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) fez uma nova proposta para os bancários nesta segunda-feira (11). Após tentar um acordo com aumento de 6,5% dos salários no último sábado (9), a entidade ofereceu um reajuste de 7,5%, segundo informou a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), que é ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).

A categoria ainda não definiu se aceita ou não as condições para pôr fim à paralisação. A definição só deverá sair na quarta-feira (13), quando a maioria dos sindicatos dos bancários do país se reúne em assembleias.
Desta vez, o reajuste valeria apenas para quem ganha até R$ 5.250. Para quem ganha mais que esse valor, a proposta prevê um adicional fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29%, que corresponde à inflação do período. Valerá o valor que for maior.

Os bancos propuseram ainda novos valores para os pisos salariais. Os funcionários das portarias, que recebiam o mínimo de R$ 748,59, passariam a ganhar R$ 870,84, e os escriturários (cargo inicial para quem entra no banco) e caixas passariam a ganhar R$ 1.250 - antes o piso para as duas funções era de R$ 1.074,46.

Em relação do PLR (Participação nos Lucros e Resultados), os bancos propuseram pagar 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Outro ponto polêmico discutido na reunião foi a indenização em caso de morte ou incapacidade decorrente de assalto. Os bancos estipularam o valor de R$ 89.413,79 para esses casos.

O presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, afirmou que os "avanços na proposta dos bancos é resultado direto da força da greve nacional dos bancários, principalmente nos bancos privados".

A presidente do sindicato de São Paulo, Osasco e região, Juvândia Moreira, aprovou a nova proposta e deu sinais de que a greve pode acabar nos próximos dias.

- Conseguimos arrancar dos bancos uma proposta que finalmente prevê o maior aumento real de salários e da PLR já conseguido pelos bancários, além de uma grande valorização dos pisos.

Na tarde desta segunda-feira, o Comando Nacional dos Bancários retoma tanto as negociações gerais com a Fenaban para discutir assuntos como saúde e assédio moral sobre os funcionários.

No final da semana passada, a Fenaban propôs elevar em 6,5% o salário dos bancários que ganham até R$ 4.100. Os demais trabalhadores, que recebem mais que isso, teriam um aumento fixo de R$ 266,50. A reivindicação inicial dos grevistas era aumento de 11% nos salários.

A discussão sobre o piso da categoria também avançou no sábado, quando a Fenaban aceitou elevar o salário mínimo do bancário é de R$ 1.074 para R$ 1.180 – uma alta de 9,82%. A categoria, entretanto, rejeitou tanto a proposta de aumento como a do novo piso salarial.

Fim da greve de bancários pode ser decidido hoje

Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id_folha=2-1--2747-20101009

Reunião em São Paulo vai promover nova rodada de negociação; em 10 dias movimento paralisa 42% das 19,8 mil agências do País

Greve dos bancários é a maior dos últimos 20 anos

Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482371/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+E+A+MAIOR+DOS+ULTIMOS+20+ANOS
09/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 08/10/2010 às 23:37:38

Ontem (08) a greve nacional dos bancários completou dez dias, e já é a maior dos últimos 20 anos, superando a de 2009, quando os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior pressão do movimento.

Nesta sexta-feira os trabalhadores fecharam 8.278 agências nos 26 estados e no Distrito Federal. Esse número representa um aumento de 557 unidades em relação ao dia anterior e ultrapassa em 114% as 3.864 agências paralisadas no início da mobilização, em 29 de setembro.

Também foram fechados centros administrativos de todos os bancos. No Paraná já são 570 agências e 18,6 mil trabalhadores mobilizados - 241 agências, nove centros administrativos e 14 mil funcionários em Curitiba e região; no interior são 329 agências com as portas fechadas e adesão de 4,6 mil bancários - o que representa 79% da categoria, na base da Fetec-CUT-PR.

Desde o início da mobilização, segundo a categoria, nenhuma proposta da entidade patronal foi apresentada. Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, previdência complementar para todos, fim da prevaricação via correspondentes bancários e mais segurança.

O Comando Nacional dos Bancários retomará as negociações com a Federação Nacional dos Bancários (Fenaban) hoje, às 11h, em São Paulo. A reunião foi agendada pelos bancos no final da tarde de ontem, em resposta ao ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na quinta-feira. Às 9h, os membros do comando se reúnem na sede da Contraf-CUT.


Na segunda-feira, dia 11, o Comando Nacional retoma também as negociações específicas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. As duas reuniões acontecem em São Paulo, às 10h.
“A proposta única de 4,29%, zero de aumento real e nada mais foi rejeitada pelas assembleias em todo o País. Outros segmentos econômicos, como metalúrgicos, petroleiros e telefônicos, negociaram e fizeram acordos com aumento acima da inflação e sem que houvesse greve. Por que os bancos, que são mais lucrativos, não negociam?”, questiona Carlos Cordeiro, presidente do Contraf-CUT.

Decisão

O Bradesco conseguiu revogar a decisão que tinha derrubado o interdito proibitório movido pelo banco contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.


O Corregedor-geral da Justiça do Trabalho, Carlos Alberto Reis de Paula, concedeu a liminar, permitindo que as portas do banco fossem reabertas. Mas mesmo com a decisão da Justiça, os funcionários do Bradesco continuaram mobilizados.

Sabendo da decisão favorável ao banco, a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR) manteve fechada grande parte das agências que tinham sido reabertas em Curitiba e São José dos Pinhais.
O presidente da entidade, Elias Jordão, explica que muitos bancários nem chegaram a atender o pedido do banco e não foram trabalhar. “Os bancários que foram até as agências, quando perceberam a presença da Fetec, aderiram novamente à mobilização. Os trabalhadores compreenderam a importância da greve e participaram das atividades”, informou.

ACP estuda medidas judiciais

A Associação Comercial do Paraná(ACP), preocupada com os eventuais prejuízos que a greve dos bancários possa estar causando à classe empresarial, estuda medidas judiciais a serem tomadas em defesa de seus associados.

“Não estamos julgando se são justos ou não os motivos dos bancários. Mas, o empresariado não pode sofrer problemas em função do não funcionamento dos bancos”, disse o presidente da ACP, Edson Ramon.

No dia 29 do mês passado, a entidade havia enviado ofícios ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e ao secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, solicitando que, em função do movimento paredista fossem prorrogadas as datas de vencimento dos recolhimentos e pagamentos que deveriam ser feitos nos dias em que a greve persistir, sem a cobrança de multas e correções monetárias, para “não causar prejuízos ao empresariado impossibilitado de cumprir suas obrigações por motivos alheios à sua vontade”. A entidade lembra que muitas empresas, especialmente as micro e pequenas, se utilizam apenas das agências bancárias para saldar seus débitos.