sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bancários são impedidos de assar sardinhas no Centro de Curitiba

Gazeta do Povo Online - Fernanda Trisotto e Fernanda Leitóles

Grevistas assaram parte das sardinhas e pretendiam distribuir para a população, por volta das 11h30. Esse protesto foi interrompido pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanismo
Os bancários de Curitiba espalharam sardinhas em frente a uma agência bancária do Bradesco, no Centro de Curitiba, nesta quinta-feira (6). O ato ocorreu na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Rua Monsenhor Celso. Os bancários em greve deixaram o local por volta das 13 horas, e abandonaram os peixes.

Os grevistas assaram parte das sardinhas e pretendiam distribuir para a população, por volta das 11h30. Esse protesto foi interrompido, por volta das 11h45, pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanismo, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana.

Uma churrasqueira foi colocada na calçada e três quilos de peixe deveriam ser assados. O sindicato afirmou que foi informado de que a calçada é um bem público e por isso a distribuição dos peixes foi impedida. Os bancários então resolveram colocar os peixes no chão, em frente à fachada do banco.

Esse foi mais um ato para reivindicar que as negociações sejam retomadas com as federações que representam os bancos.

A greve dos bancários começou em 27 de setembro e completou 10 dias nesta quinta-feira.

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba, os manifestantes foram abordados por agentes da Guarda Municipal e foram orientados a liberar a calçada para a circulação. Ainda de acordo com o órgão, a abordagem foi pacífica e não houve registro de confusão.

Outro protesto - Outra manifestação dos bancários foi realizada no Centro da capital, na manhã de quarta-feira (5). Repentistas foram convidados para o ato e utilizaram os temas que envolvem as reivindicações da categoria em seus improvisos, de acordo com o sindicato. Aproximadamente 50 pessoas protestaram em frente à agência do Bradesco - na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Rua Monsenhor Celso – e também na agência do HSBC do Palácio Avenida.

As unidades do Bradesco – assim como as do HSBC – estão abertas em Curitiba porque os bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça na sexta-feira (30).

Agências fechadas - O sindicato informou que 289 agências bancárias estavam fechadas em Curitiba e região metropolitana na quinta-feira (6). Dessas, 208 localizam-se em Curitiba e 81 na RMC.

Segundo o sindicato, 288 agências não funcionaram na quarta-feira (5).

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.

Curitiba e RMC têm 293 agências bancárias fechadas nesta sexta-feira

Gazeta do Povo Online

Na capital, foram 214 agências fechadas e outras 79 na região metropolitana. Greve nacional chega ao 11º dia
A adesão à greve dos bancários voltou a crescer nesta sexta-feira (7) na região deCuritiba. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, 293 agências foram fechadas nesta sexta, sendo 214 em Curitiba e outras 79 na região metropolitana. Cerca de 13 mil bancários estão paralisados e, além das agências fechadas, 11 centros administrativos não estão operando.

Segundo o Sindicato, estão fechadas todas as agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, a maioria das agências do Santander e do Itaú e uma agência do HSBC. Todas as unidades do Bradesco estão funcionando normalmente, por causa de um interdito proibitório.

A greve nacional chega ao 11º dia e não há previsão de quando vai haver uma nova rodada de negociação.

Sobe para 13 mil o número de bancários de braços cruzados na Grande Curitiba

Paraná Online - Carlos Kiatkosk


Bancários chegam ao 11° dia de paralisação nesta sexta-feira. Em Curitiba e região metropolitana são 293 agências fechadas por força da greve - quatro a mais que na quinta-feira. Funcionários dos bancos privados, como o HSBC, começam a aderir a greve mesmo com interditos expedidos pela Justiça do Trabalho. O sindicato atribui essa adesão ao silêncio da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Na manhã desta sexta-feira havia 214 unidades sem atendimento na capital e 79 nos municípios vizinhos, além de onze centros administrativos paralisados, entre eles os do HSBC no Xaxim, Hauer e Kennedy. A mobilização já conta com 13 mil bancários de braços cruzados na Grande Curitiba.

A novidade é o fechamento de todas as agências bancárias na Av. Brasília, no bairro Xaxim, inclusive do HSBC. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região informa que estão fechadas todas as agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, a maioria das agências do Santander e do Itaú e uma do HSBC. Todas as agências do Bradesco funcionam normalmente devido ao interdito.

Greve chega ao 11° dia com todas as agências da Caixa Econômica e do Banco do Brasil fechadas

CBN Curitiba - Elisa Rossato

A greve dos bancários chega ao décimo primeiro dia. De acordo com o sindicato, na região de Curitiba o movimento segue firme nos bancos públicos, com todas as agências da Caixa Econômica e do Banco do Brasil fechadas.

Ouça a notícia:

CBN Curitiba - A rádio que toca notícia

Greve de bancários segue avançando

Folha de Londrina - Victor Lopes

No 11º dia da greve dos bancários, a paralisação continua crescendo, mas não de forma tão intensa quanto nos primeiros dias. Nos últimos dois dias, a região de Londrina foi a que mais conseguiu novas adesões no movimento, que até o momento não deu nenhum indício de quando irá terminar. No total, já são 675 agências fora de operação no Paraná, ou seja, 16,2 mil dos 23,9 mil trabalhadores do ramo financeiro do Estado. Em Londrina e região, 76,2% das agências estão paralisadas, o que corresponde a 1.685 bancários. Na capital e região metropolitana, 288 agências estão paradas.

Conforme a assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de Londrina, não está previsto nenhuma assembleia para os próximos dias. Os trabalhadores devem voltar a se reunir apenas quando a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fizer uma nova proposta ou retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários. Novas manifestações também não estão agendadas. A FOLHA tenta há vários dias conversar com Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato da cidade, mas ele não atende aos telefonemas.

De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve já é a maior dos último 20 anos. Até o nono dia (quando foi realizado o último levantamento), a paralisação já atingiu 8.556 agências de bancos públicos e privados, ou 42,62% dos estabelecimentos existentes no País.

Grevistas pressionam funcionários do HSBC

Jornal Metro Curitiba

O Sindicato dos Bancários organizou manifestação em frente aos centros administrativos do HSBC no Xaxim, Vila Hauer e Kennedy para convencer os funcionários a aderir à paralisação, que completa 11 dias hoje.

O banco conseguiu na Justiça o direito de funcionar durante a greve. Isso significa que o sindicato não pode bloquear a entrada dos trabalhadores. Mesmo assim, funcionários são levados de helicóptero.

Em nota, o HSBC “esclarece que, para manter seu plano de contingência, está utilizando helicópteros para que seus funcionários tenham acesso aos centros administrativos, medida esta aprovada pelos órgãos policiais e da Aeronáutica”.

Os grevistas conversaram com os bancários e, segundo a assessoria do Sindicato, grande parte resolveu cruzar os braços. “A postura mostra a insatisfação com as negociações e com o assédio do banco”, diz o presidente do sindicato, Otávio Dias.

Bancários de Curitiba assam sardinhas contra interdito no Bradesco

Contraf-CUT com Gazeta do Povo



Os bancários de Curitiba espalharam sardinhas em frente à uma agência do Bradesco, no Centro de Curitiba, na quinta-feira, 6 de outubro. Uma churrasqueira foi colocada na calçada e três quilos de peixe deveriam ser assados e distribuídos à população.

O protesto foi interrompido, por volta das 11h45, pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanis­mo, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba.
O Sindicato disse ter sido informado de que a calçada é um bem público, e por isso a distribuição dos peixes foi impedida. Os bancários, então, resolveram colocar os peixes no chão, em frente ao banco, e deixaram o local por volta das 13h. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba, a abordagem foi pacífica e não houve registro de confusão.


Greve dos bancários completa 10 dias e fecha 8.758 agências

Portal Bem Paraná 

A paralisação já é a maior dos últimos 20 anos

A greve nacional dos bancários completou 10 dias nesta quinta-feira (6). O movimento cresceu e paralisou 8.758 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h.

“Trata-se da maior paralisação da categoria nos últimos 20 anos, superando o pico da greve de 2010, quando os bancários pararam 8.278 agências em todo país”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “A culpa pela greve é dos bancos, que permanecem em silêncio, recusando-se a retomar o diálogo com o Comando Nacional e apresentar uma proposta decente com avanços econômicos e sociais”, opina.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não respondeu à carta enviada na terça-feira (4) pela Contraf-CUT cobrando a retomada das negociações. “Vamos despertar os banqueiros ampliando ainda mais a greve, a fim de que tragam uma proposta à altura dos lucros estrondosos de R$ 27,4 bilhões que acumularam somente no primeiro semestre deste ano”, destaca Cordeiro.

Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, depois de rejeitarem a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa 0,56% de aumento real.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

Segundo dados do Dieese, o setor financeiro apresentou o terceiro maior crescimento na economia, comparando-se o segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2010. A intermediação financeira cresceu 4,5% no período, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do país atingiu 3,1%. “Esse ganho é fruto do trabalho dos bancários, que merecem uma remuneração digna. Além disso, os bancos estão devendo contrapartidas sociais como forma de melhorar a prestação de serviços e contribuir para o desenvolvimento do país”, afirma Cordeiro.

O presidente da Contraf-CUT destaca a importância da valorização do piso salarial dos bancários. Dados do Dieese demonstram que o salário de ingresso nos bancos no Brasil é equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos argentinos (US$ 1.432).

O valor por hora trabalhada também é bastante inferior no Brasil. O piso dos bancários brasileiros é equivalente a US$ 6,1 por hora de trabalho, enquanto os argentinos ganham US$ 9,8/hora, seguidos pelos uruguaios, que recebem US$ 8/hora. Segundo a pesquisa, cerca de 140 mil bancários recebem o piso no Brasil, o que significa aproximadamente 30% ou quase um terço da categoria.

Greve dos bancários chega à internet

Gazeta do Povo - Fernanda Trisotto com Agência Estado

Movimento pode quadruplicar nas lotéricas hoje, preveem proprietários
Serviço do Itaú ficou fora do ar porque empregados de centro técnico estariam parados; movimento nacional fechou 8,7 mil agências ontem
A greve nacional dos bancários chegou à internet. O sistema de pagamentos do Internet 30 Horas do Itaú Unibanco sofreu interrupções entre o fim da tarde de quarta-feira e o início da tarde de ontem. Segundo o presidente da Confede­ração Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, o problema foi provocado pela paralisação de setores estratégicos nos centros técnico e operacional e administrativo do banco em São Paulo.

O Itaú Unibanco afirmou, por meio de sua assessoria, que não há relação entre o problema e a greve. O banco não informou a causa da instabilidade ocorrida no sistema. Segundo alguns clientes, transações efetuadas no dia anterior não apareciam no extrato, enquanto destinatários de transferências feitas não recebiam os valores.

“É reflexo das atividades de anteontem [terça-feira], quando fechamos o centro técnico e operacional do banco [em São Paulo] e o Centro Administrativo Unibanco, na Rodovia Raposo Tavares”, diz o sindicalista. “Esse pessoal não trabalhou e acabou provocando esse prejuízo para o banco”, explicou.

A tecnologia fez mudar a estratégia de categorias como os bancários. Hoje, 90% das transações são feitos por meio eletrônico. “Temos consciência de quanto o setor é automatizado, mas também sabemos que há outros setores sensíveis, como mesa de câmbio e teleatendimento”, afirmou Cordeiro.

A greve, que chega hoje ao 11.º dia, cresceu e atingiu 8.758 agências e vários centros administrativos em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo a Contraf. Em nota, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) condicionou o retorno do diálogo à apresentação de uma contraproposta dos trabalhadores. “Quem tem de apresentar proposta são eles [os bancos]”, rebateu Cordeiro.

Para o sindicalista, os bancos querem que a categoria “fique rebaixando nossa proposta”, de 5% de aumento real nos salários. “Isso a categoria já disse que é inviável”, frisou o sindicalista. Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, depois de rejeitar a proposta de reajuste salarial de 8% (0,56% de aumento real) feita pela Fenaban. Além do aumento de 12,8%, os bancários querem valorização do piso salarial, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e mais contratações, entre outras reivindicações.

Sardinhas - Os bancários de Curitiba espalharam sardinhas em frente a uma agência do Bradesco, no Centro de Curitiba, ontem. Uma churrasqueira foi colocada na calçada e três quilos de peixe deveriam ser assados e distribuídos à população. O protesto foi interrompido, por volta das 11h45, pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanis­mo, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana.

O sindicato disse ter sido informado de que a calçada é um bem público, e por isso a distribuição dos peixes foi impedida. Os bancários, então, resolveram colocar os peixes no chão, em frente ao banco, e deixaram o local por volta das 13 horas. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba, a abordagem foi pacífica e não houve registro de confusão.

Agências fechadas no Paraná:

- Apucarana e região: 40 agências
- Arapoti e região: 37 agências
- Campo Mourão e região: 26 agências
- Cornélio Procópio e região: 38 agências
- Curitiba e região: 289 agências
- Guarapuava e região: 36 agências
- Londrina e região: 88 agências
- Paranavaí e região: 27 agências
- Toledo e região: 28 agências
- Umuarama e região: 66 agências

- Total do estado: 675 agências







quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Bancários dos centros administrativos do HSBC aderem à greve

Paraná Online - Olavo Pesch


A greve dos bancários entra no seu décimo dia com aumento no número de bancários parados na Grande Curitiba (11,4 mil), apesar de só uma agência mais ter sido fechada, elevando a quantidade de 288 para 289. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região informou que a unidade do Itaú no Pinheirinho, onde o gerente escondeu os funcionários no cofre, no início da paralisação, fechou as portas. Mas o reforço no movimento foi garantido por funcionários dos três centros administrativos do HSBC na capital.

Nesta quinta-feira (6), os sindicalistas concentraram seus esforços na frente dos centros do HSBC localizados no Hauer, Xaxim e Kennedy, onde trabalham mais de 4 mil empregados. Com a adesão de parte destes trabalhadores, subiu de 10,8 mil para 11,4 mil o número de bancários parados em Curitiba e região metropolitana. Embora o HSBC tenha conseguido na Justiça do Trabalho uma liminar que proíbe o sindicato de bloquear o acesso dos trabalhadores às unidades do banco, o interdito proibitório não impede a adesão à greve dos funcionários que assim o desejarem.

De acordo com o sindicato, a greve na Central de Atendimento do Banco do Brasil (CABB), localizada em São José dos Pinhais, tem adesão de 94% dos 450 funcionários. "A grande mobilização na central vem de encontro com a luta do funcionalismo da CABB, que passa por diversos problemas e aguarda uma resposta para a minuta de reivindicações específicas entregue ao Banco do Brasil", lembra o dirigente sindical Alessandro Garcia.

Na sexta-feira, às 17h, o sindicato fará uma assembleia para avaliação e fortalecimento da greve na capital. Ainda não há notícia de retomada das negociações.

Em todo o Paraná, a quantidade de agências fechadas pelos grevistas passou de 673 para 675.

Agência em que gerente teria escondido funcionários no cofre adere à greve

Rádio Banda B

A agência do Banco Itaú no bairro Pinheirinho, em Curitiba, aquela em que o gerente teria escondido os funcionários no cofre, aderiu à greve dos bancários nesta quinta-feira. Com isso, segundo o balanço do Sindicato dos Bancários de Curitiba são 289 agências fechadas na capital e região.

Além dela, outros três centros administrados do HSBC, nos bairros Hauer, Xaxim e Portão, decidiram por parar, ampliando o número de funcionários parados para aproximadamente 11,4 mil.

Ainda não há notícia de retomada das negociações.

80% das agências de Londrina estão paralisadas

Folha de Londrina - Victor Lopes


Ontem, em Londrina, era possível ver o reflexo da greve dos bancários nas lotéricas: movimento maior para o período



Após a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro (Contraf-Cut) aos sindicatos de todo o País para intensificarem a greve dos bancários, mais 14 agências do Paraná aderiram à paralisação da categoria, que chega hoje ao seu décimo dia. Dessas 14 agências, cinco são de Londrina e região, que agora totalizam 84, frente às 79 de terça-feira. Só na cidade, do total de 77 bancos e 10 postos de atendimentos bancários (Pabs), 62 e 5, respectivamente, estão fora de operação, o que corresponde a 80% do total. Agora, há por volta de 15,2 mil bancários em greve no Estado: 63,6% dos 23,9 mil trabalhadores.

Ontem pela manhã, os bancários da Capital realizaram uma manifestação no Centro da cidade para reivindicar que as discussões com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sejam retomadas o mais rápido possível. Após as duas propostas oferecidas aos bancários em São Paulo no mês passado - ambas negadas - a entidade não propôs mais nenhuma outra rodada de negociações desde então. Justamente por isso, a Contraf exigiu aos sindicatos que a paralisação seja intensificada nos próximos dias. Em Curitiba, os bancários em greve já ultrapassam os 7,2 mil.

Para Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, a Fenaban está ''demorando demais para entender o recado dos bancários''. ''O processo não está nada diferente da greve de outubro do ano passado. É um descaso com nossa categoria. Eles (a Fenaban) estão em silêncio e por isso estamos intensificando o movimento'', ressalta ele.

Nas lotéricas, já é possível perceber o aumento do número de pessoas que precisam dos serviços bancários, principalmente neste início de mês. Um dono de lotérica do Centro da cidade, que preferiu não se identificar, comenta que os pagamentos de contas e depósitos são os serviços mais requisitados. ''O problema é que muitas pessoas ainda não sabem exatamente quais serviços as lotéricas estão autorizadas a realizar. Minha expectativa é que o movimento melhore ainda mais no quinto dia útil'', diz.

A dona de casa Neusa Maria de Souza está utilizando a lotérica para pagar alguns boletos dos seus cartões de crédito. ''Fico preocupada do boleto atrasar e eu não conseguir pagar aqui na lotérica. Junto à greve dos bancários, a paralisação dos correios esta atrapalhando bastante'', afirma. Já a operadora de máquinas Sônia Teles diz que já fica impaciente quando os bancos estão abertos e sempre procura resolver suas pendências nas lotéricas. ''A demora nos banco já é grande, com a greve complica ainda mais'', completa.

Paralisação completa 10 dias

Bem Paraná


Repentistas e sindicalistas percorrem agências em protesto (foto: Valquir Aurelianao)


A greve nacional dos bancários completa hoje 10 dias. Ontem, em Curitiba e região são 288 agências fechadas e oito centros administrativos. Na capital, estão fechadas todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa e, ainda, algumas agências de bancos privados como Itaú e Santander. Todas as agências do HSBC e Bradesco estão abertas por força de interditos proibitórios. Somente em Curitiba, bancários de 207 agências estão em greve.

Como não há nenhuma contraproposta dos bancários, ontem repentistas e sindicalistas percorreram o centro de Curitiba e várias agências bancárias. Na agência do Bradesco — um dos bancos que ganhou na Justiça o direito de proibir piquetes e abrir normalmente —, o grupo fez uma apresentação, em versos ritmados, das reivindicações dos bancários que lutam por melhores salários e condições de trabalhos mais dignas.

Ontem um estudo revelou que a rotatividade nos bancos reduziu os salários entre admitidos e desligados em 38,39% no primeiro semestre deste ano. O levantamento foi feito divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos (Dieese) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).Segundo a pesquisa, a remuneração média dos desligados foi de R$ 4.054,14, enquanto que a dos admitidos ficou em R$ 2.497,79. Os bancos fizeram 30.537 admissões e 18.559 desligamentos no período. Para o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, a diferença nos salários entre admitidos e desligados é “perversa para a categoria, pois piora a qualidade do emprego e da renda e só favorece os bancos”.A pesquisa foi feita com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

A greve começou na última terça-feira (27), após a rejeição da proposta de reajuste de 8% apresentada pela federação dos bancos, que representa 0,56% de aumento real. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior PLR (Participação nos Lucros e Resultados), mais contratações, entre outros pontos. (AE)

Bancários do HSBC fazem greve por adesão

Bem Paraná

Segundo sindicato da categoria, a decisão judicial não impedem o direito de greve

Na manhã desta quinta-feira (6), representantes do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região esteve em frente aos Centros Administrativos do HSBC (Vila Hauer, Kennedy e Xaxim) para dialogar com os bancários e realizar o processo de convencimento de adesão à greve.

Com o interdito proibitório conseguido pelo banco inglês na semana passado, o Sindicato está impedido de bloquear a entrada dos trabalhadores. No entanto, as liminares não proíbem o direito de greve.

Após a conversa, nos três centros administrativos, grande parte dos bancários resolveu cruzar os braços e não entrar em seus locais de trabalho. “Essa postura dos funcionários do HSBC mostra a insatisfação com as negociações e com o assédio do banco. Nós estamos aqui para garantir que o direito de greve seja respeitado!”, afirma Otávio Dias, presidente do Sindicato.

Greve dos bancários faz aumentar número de clientes nas lotéricas

Bom Dia Brasil

Greve dos bancários entra no 10º dia e atinge mais de 40% das agências em todo o Brasil. Em Curitiba, clientes reclamam do atendimento demorado.
A greve dos bancários entra no 10º dia e atinge mais de 40% das agências em todo o Brasil. Imagina como estão as casas lotéricas. Não é só para apostar na loteria que as pessoas enfrentam fila nas lotéricas. Muita gente já se acostumou a procurá-las para outros serviços: saques e depósitos para quem é cliente da Caixa Econômica Federal, pagamento de faturas e também algumas operações para quem tem conta no Banco do Brasil.

“Eu recebo pela Caixa o INSS e já aproveito para pagar conta também”, diz um aposentado. “Sempre paguei aqui”, comenta uma senhora.

O começo do mês é o período de maior movimento nas lotéricas. Desta vez, a greve dos bancos trouxe um número ainda maior de clientes. É gente que vem, principalmente, para pagar as contas.

A operadora de produção Rosana Prado veio tentar por em dia as faturas de água, luz e telefone. “Não sei se vou pagar tudo hoje. Vou ver se vai dar certo para pagar, porque tem umas que já estão atrasadas”, contou.

Depois de uma longa espera, a operadora de produção saiu com as contas pagas, mas Rosana Prado quer o fim da greve dos bancos para resolver outros problemas. “Tem coisa que a gente só consegue resolver no banco, e não na casa lotérica, até por uma questão de segurança, porque se torna mais perigoso”, acredita.

Em Curitiba, clientes reclamam que o atendimento nas lotéricas está mais demorado. “Tem de esperar bastante”, reclamou uma senhora.

O Sindicato das Lotéricas do Paraná ainda não fez um balanço de quanto o movimento cresceu com a greve dos bancários. Em uma lotérica, ele está 20% maior.

Bancários fecham 8,5 mil agências no Brasil e mobilização supera a do ano passado

Gazeta do Povo - Fernanda Trisotto

Bancários fizeram protesto ontem, em Curitiba, com a participação de repentistas
No décimo dia de greve nacional dos bancários, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) anunciou que 8.566 agências ficaram fechadas ontem em todo o país. Segundo a entidade sindical, isso faz da paralisação de 2011 a maior dos últimos 20 anos, superando o recorde do ano passado, quando, no auge da greve, 8.278 postos de atendimento fecharam no Brasil.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) afirmou ontem ter recebido uma carta dos bancários com um pedido de uma nova proposta. “Para que isso ocorra, é necessária uma sinalização mais concreta das lideranças sindicais de que uma eventual nova proposta não será rechaçada liminarmente”, respondeu a entidade, em nota. As últimas propostas foram de 0,3% e 0,56% de aumento real. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resul­tados (PLR) e mais contratações, entre outros pontos.

Paraná - O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região informou que 673 agências estavam fechadas ontem em todo o Paraná, um crescimento de 2,1% em relação às 659 agências fechadas na terça-feira. Em Curitiba e região metropolitana, o avanço foi mínimo, passando de 286 para 288 agências. Segundo o sindicato, todas as unidades da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil estão fechadas na capital – o oposto ocorre com Bradesco e HSBC, que conseguiram liminares na semana passada para abrir todas as suas agências. No caso dos outros bancos, o funcionamento das unidades depende da decisão dos trabalhadores. No estado, 15,2 mil funcionários (63% do total) estão de braços cruzados.

Agências fechadas no Paraná:

- Apucarana e região: 40 agências
- Arapoti e região: 37 agências
- Campo Mourão e região: 26 agências
- Cornélio Procópio e região: 38 agências
- Curitiba e região: 288 agências
- Guarapuava e região: 36 agências
- Londrina e região: 89 agências
- Paranavaí e região: 25 agências
- Toledo e região: 28 agências
- Umuarama e região: 66 agências
- Total do estado: 673 agências

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Protesto bem-humorado marca o nono dia de greve dos bancários

Paraná Online - Carlos Kiatkoski e Olavo Pesch


Há nove dias em greve, bancários de Curitiba protestaram de forma bem-humorada no centro da capital. Os grevistas foram acompanhados de um repentista e pararam em frente às agências dos bancos Bradesco e HSBC, ambos com interditos proibitórios que garantem o funcionamento normal das unidades no período da paralisação.

Segundo os manifestantes, a ação bem-humorada serviu para mostrar para os usuários dos bancos as dificuldades que os grevistas estão tendo para negociar. O repentista Gaudino de Ataua brincou com os valores recebidos pelos bancários. “Com esse salário não consigo nem pagar os estudos dos meus filhos”, cantava.

Após as apresentações, discursos reforçavam a campanha de greve. Dentro de uma das agências do Bradesco o repentista improvisou versos sobre o banqueiro rico e o bancário pobre.

Clientes do banco que aguardavam na fila aplaudiram o artista, em sinal de apoio à campanha do Sindicato dos Bancários.

Adesão - Em todo o País estão fechadas 8.328 agências. No Estado são 673 agências paralisadas e 15,2
mil bancários (63% da categoria) de braços cruzados. Somente em Curitiba e região metropolitana já são contabilizadas 288 agências de portas fechadas. Na capital, estão fechadas 207 agências - todas do Banco do Brasil e da Caixa e ainda unidades de bancos privados, como Itaú e Santander.

Nos municípios vizinhos à capital, há 81 agências fechadas, incluindo todas as da Caixa, a maioria do Banco do Brasil e, em bancos privados, aderiram à paralisação trabalhadores de São José dos Pinhais, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Araucária, Colombo e Fazenda Rio Grande.

A 2ª Vara do Trabalho de São José dos Pinhais concedeu interdito ao HSBC para que ele tenha a posse de seus imóveis no município. Apesar do juízo reconhecer que "o direito de propriedade não deve impedir o livre exercício do direito de greve", as agências do banco na cidade reabriram nesta quarta-feira.

Já em Araucária, a 1ª Vara do Trabalho indeferiu o pedido de interdito proibitório feito pelo banco Itaú contra a greve dos trabalhadores.

Nesta quarta-feira (5), às 17h, uma nova assembleia está marcada para avaliar a greve. Contudo, a reunião não será deliberativa, pois não há nova proposta para ser apreciada pelos grevistas.

Grevistas intensificam movimento

Folha de Londrina - Andréa Bertoldi

Curitiba - A greve dos bancários, que já dura nove dias, deve ser intensificada no Paraná, segundo adiantou o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Otávio Dias. Segundo ele, esta foi a orientação do comando nacional de greve em uma reunião que aconteceu na última segunda-feira na Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro (Contraf), em São Paulo.

O sindicalista disse que, por enquanto, não há nenhum indicativo de que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) irá retomar as negociações. ''Vamos dialogar com os bancários para que a mobilização cresça ainda mais'', afirmou. Hoje de manhã, os bancários pretendem fazer uma manifestação no centro da Capital. ''Não queremos atingir a população (com a greve), mas os bancos'', declarou.

De acordo com o sindicato, a greve foi ampliada nos bairros e na Região Metropolitana de Curitiba. Ontem, eram 81 agências fechadas em Quatro Barras, Campo Largo, Fazenda Rio Grande, Colombo, São José dos Pinhais, Pinhais e Piraquara, todas na Região Metropolitana. A mobilização também se alastrou pelos bairros e atingiu o Juvevê, Santa Felicidade, Hauer e Boqueirão.

No Estado, o número de agências fechadas também cresceu mais em relação ao início da semana. Ontem, estavam fechadas 659 agências contra 616 na segunda-feira. Cerca de 15 mil bancários, ou 63% do total de 23.900, estão em greve.

Estão parados bancários das regiões de Apucarana (40 agências), Arapoti (37), Campo Mourão (26), Cornélio Procópio (38), Curitiba e região (286) e mais oito centros administrativos, Guarapuava (36), Londrina (79), Paranavaí (25), Toledo (28) e Umuarama (66). Na Capital, as agências de dois bancos privados continuaram abertas com base em liminares judiciais.

Hoje, o sindicato de Curitiba realiza assembleia da categoria. Mas a reunião só será deliberativa caso a Fenaban apresente uma nova proposta.

Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados pra R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente. Outro pedido é que o salário inicial seja de R$ 2.297,51. Hoje varia de acordo com a função, ou seja, R$ 1.451,80 para caixa, R$ 1.140,13 para escriturário e R$ 794,98 para portaria. A categoria quer receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A paralisação da categoria começou no dia 27 de setembro.

Bancários em greve fazem manifestação no centro de Curitiba

Rádio Banda B

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região promove neste momento, no centro de Curitiba, uma manifestação com o objetivo de mostrar para a população quais são as reivindicações dos bancários, em greve há nove dias.

Um grupo de repentistas acompanha os bancários no ato público em frente às agências da área central da cidade. Os manifestantes se concentram na esquina da Rua XV de Novembro com a Monsenhor Celso, em frente à agência do Bradesco. Eles irão caminhar pelo calçadão da Rua XV.

Balanço  - No nono dia da greve nacional dos bancários, levantamento do sindicato mostra que o número de agências fechadas em Curitiba aumentou. Na manhã de ontem(4), 265 agências estavam fechadas, além de oito centros administrativos. Hoje, esse número subiu para 286. O sindicato informa a adesão, em Curitiba, de 10,3 mil trabalhadores.

Segundo a entidade, a greve tem se espalhado para bairros mais afastados da região central. Ontem, 80 agências estavam fechadas nas cidades do entorno de Curitiba. As agências do Bradesco e do HSBC continuam abertas por força dos interditos proibitórios concedidos pela Justiça.

De acordo com dados da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Fetec) do Estado do Paraná, em seus dez sindicatos afiliados, 659 agências, de diversos municípios, aderiram à paralisação, envolvendo cerca de 15 mil bancários (63%).

Bancários em greve fazem ato no Centro de Curitiba

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles com Agência Estado

Aproximadamente 50 pessoas protestavam em frente à agência do Bradesco localizada na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Rua Monsenhor Celso, por volta das 10h50. Manifestantes devem seguir para para a agência do HSBC do Palácio Avenida
Os bancários de Curitiba que estão em greve fazem uma manifestação, no Centro da capital, na manhã desta quarta-feira (5). Repentistas foram convidados para o ato e devem utilizar os temas que envolvem as reivindicações da categoria em seus improvisos, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana.

Aproximadamente 50 pessoas protestavam em frente à agência do Bradesco localizada na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Rua Monsenhor Celso, por volta das 10h50. O grupo estava na calçada. Segundo o sindicato, os manifestantes entraram na agência do Bradesco e conversaram com os bancários sobre a greve. As unidades do Bradesco – assim como as do HSBC – estão abertas em Curitiba porque os bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça na sexta-feira (30).

Na sequência, o protesto seguirá para a agência do HSBC do Palácio Avenida, no Centro de Curitiba, e deve se repetir a mobilização que ocorreu no Bradesco.

O ato deveria começar às 9h45, mas houve atraso. A concentração dos bancários ocorreu na esquina da Rua XV de Novembro com aMonsenhor Celso, em frente à agência do Bradesco. A manifestação começou por volta das 10h30.

Segundo o sindicato, a manifestação tem o objetivo de mostrar para a população quais são as reivindicações dos bancários.

A categoria também irá protestar contra o “silêncio dos bancos”. Os sindicalistas criticam a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) por não retomar as negociações para apresentar nova proposta aos trabalhadores depois de nove dias de greve nacional.

A assessoria de imprensa da Federação Nacional de Bancos (Fenaban) informou na terça-feira, por meio de nota oficial, que apresentou proposta aos bancários em 23 de setembro e não obteve retorno. “Não há qualquer tentativa por parte do Comando Nacional de Greve de apresentação de proposta para ser encaminhada aos bancos”, afirmava a nota da Fenaban.

A greve da categoria começou em 27 de setembro e chegou ao nono dia nesta quinta-feira.

Agências fechadas - O sindicato informou que 286 agências bancárias estavam fechadas em Curitiba e região metropolitana na terça-feira (4). Dessas, 201 localizam-se em Curitiba e 81 na RMC. A entidade afirmou na terça-feira que havia aumentado a mobilização na região de Santa Felicidade, Juvevê e Ahú, e também na região dos bairros Hauer e Boqueirão, em Curitiba.

Um novo balanço sobre o número de agências fechadas deverá ser divulgado nesta quinta-feira (5), por volta das 13 horas.

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.

Bancários em greve fazem manifestação no centro de Curitiba

Agência Brasil

O sindicato informa a adesão, na capital, de 10,3 mil trabalhadores

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região está convocando a categoria a participar, às 9h45, na capital paranaense, de mais uma manifestação. Um grupo de repentistas acompanhará os bancários em ato público em frente às agências da área central da cidade.

No nono dia da greve nacional dos bancários, levantamento do sindicato mostra que o número de agências fechadas em Curitiba aumentou. Na manhã de terça-feira (4), 265 agências estavam fechadas, além de oito centros administrativos. Hoje, esse número subiu para 286. O sindicato informa a adesão, em Curitiba, de 10,3 mil trabalhadores.

Segundo a entidade, a greve tem se espalhado para bairros mais afastados da região central. Nessa terça-feira, 80 agências estavam fechadas nas cidades do entorno de Curitiba. As agências do Bradesco e do HSBC continuam abertas por força dos interditos proibitórios concedidos pela Justiça.

De acordo com dados da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Fetec) do Estado do Paraná, em seus dez sindicatos afiliados, 659 agências, de diversos municípios, aderiram à paralisação, envolvendo cerca de 15 mil bancários (63%).

Lotéricos pedem reforço para a segurança

Bem Paraná - Jornal do Estado - Ana Ehlert


Lotérica: fim da greve dos Correios deve aumentar movimento para pagamento de contas (foto: Franklin de Freitas)


Sindicato dos Empresários Lotéricos do Paraná deve agendar uma audiência com Sesp

O Sindicato dos Empresários Lotéricos do Paraná (Sinlopar) deve agendar uma audiência como o secretário de Segurança Pública do Paraná (Sesp), Reinado de Almeida Cesar, para solicitar o reforço na segurança das lotéricas. O diretor do Sinlopar, Wéllison Moreira Vieira, afirmou que com o fim da greve dos Correios, as contas devem começar a chegar e com isso, o movimento das lotéricas, que até ontem era classificado como normal, deve crescer uma vez que a greve dos bancários prossegue. 

“Se permanecesse como hoje (ontem) não seria necessário uma vez que o movimento para o pagamento de contas, saques e depósitos está normal em função de uma greve atípicas dos bancários”, disse Vieira. Ele citou ainda o aumento natural do movimento no pagamento de contas a partir do quinto dia útil do mês.

Segundo as informações da Polícia Militar, desde o início da paralisação dos bancários, há pouco mais de uma semana, houve uma readequação do efetivo para reforçar a segurança nas proximidades das lotéricas.

Bancos — Apesar do Sindicato dos Bancários de Curitiba informar pelo site que houve um aumento no número de agências fechadas, ontem além das agências do HSBC e Bradesco que conseguiram na Justiça a abertura das unidades bancárias, no bairro Juvevê algumas agências do Itaú também estavam abertas, ainda que com um número reduzido de funcionários. O próprio sindicato informou ainda que agência do Banco do Brasil do Bairro Alto ontem estava em funcionamento. Ontem permaneceram fechadas 286 agências bancárias em Curitiba e Região.

Bancários param 42% das agências no país

Gazeta do Povo - Luiz Felipe Marques

A greve dos bancários terminou seu oitavo dia sem avanços entre as partes. De acordo com a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 8.328 agências ficaram fechadas no país ontem – 42% do total. Há, no Brasil, cerca de 20 mil agências bancárias. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5%, mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e mais contratações, entre outros pontos.

Apenas em Curitiba, o número de pontos fechados passou de 265, na segunda-feira, para 286 ontem, já representando 61% de toda a rede bancária municipal. No Paraná, o número de agências fechadas subiu de 616 para 659, e compreende 47% da rede do estado. O total de funcionários parados em todo o estado saltou de 14,8 mil para 15,1 mil, na tarde de ontem.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, o crescimento da paralisação na capital se deve à adesão de funcionários das agências localizadas em bairros afastados do Centro da cidade, assim como as da região metropolitana. Com o impasse na negociação, o sindicato espera que mais agências devam aderir à greve.

De acordo com o secretário-geral do sindicato, Antônio Luiz Firmino, a organização participou de reuniões do comando geral de greve em São Paulo até a tarde de ontem. No entanto, sem evoluções nas conversas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os dirigentes já voltaram às suas cidades, onde aguardam novidades.

O sindicato programou, para as 9h45 de hoje, uma manifestação nas agências bancárias do Centro de Curitiba com a participação de repentistas. O protesto começará na esquina das ruas Monsenhor Celso com XV de Novembro. À tarde, haverá uma assembleia, mas, sem novidades no movimento nacional, a reunião servirá apenas para fazer um balanço da paralisação e definir possíveis novas atividades. “Por enquanto, não tivemos nenhum fato que pudesse justificar o fim da greve e, sem a negociação com a Fenaban, a situação fica imprevisível”, diz Firmino.

Aumenta o número de agências fechadas

Jornal Metro Curitiba


A greve dos bancários ganhou força ontem. O número de agências fechadas passou de 265 para 286, além de oito centros administrativos parados em Curitiba e região metropolitana.

São 10,3 mil trabalhadores de braços cruzados, segundo estimativa do Sindicato dos Bancários. Hoje, os grevistas fazem manifestação no Centro.


A greve dos bancários completa hoje nove dias. Segundo o sindicato:

Curitiba tem 205 agências fechadas. Na região metropolitana, são 81 sem funcionar. Bancos têm recorrido à
Justiça para garantir o funcionamento das agências e evitar piquetes dos grevistas, que impedem os clientes de entrarem.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Número de agências bancárias fechadas volta a aumentar na Grande Curitiba

Paraná Online - Carlos Kiatkoski


O número de agências bancárias fechadas em Curitiba e região metropolitana voltou a subir nesta terça-feira (4), oitavo dia da greve nacional. A estimativa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região aponta 286 agências fechadas - contra 265 na segunda-feira (3).

O sindicato atribui o aumento no número de agências sem atendimento a adesões de funcionários da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e bairros mais afastados da capital. Enquanto isso, as agências dos bancos Bradesco e HSBC continuam abertas por força dos interditos proibitórios concedidos pela Justiça do Trabalho.

São mais de 80 agências fechadas nas cidades do entorno de Curitiba nesta terça. Além disso, oito centros administrativos continuam parados. A estima do sindicato e de que mais de 10,3 mil trabalhadores estejam de braços cruzados na Grande Curitiba.

Sindicato diz que greve volta a crescer em Curitiba e região

Bem Paraná

Agências do Bradesco e do HSBC continuam abertas por força dos interditos proibitórios concedidos pela Justiça
No oitavo dia da greve nacional dos bancários, nesta terça-feira (04), o número de agências fechadas em Curitiba e região voltou a subir, somando 286.

Agências do Bradesco e do HSBC continuam abertas por força dos interditos proibitórios concedidos pela Justiça, contudo, o movimento tem se espalhado para bairros mais afastado da região central da capital e, principalmente, para a região metropolitana.

São mais de 80 agências fechadas nas cidades do entorno de Curitiba nesta terça. Além disso, oito centros administrativos continuam parados. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região estima que mais de 10,3 mil trabalhadores estejam de braços cruzados.

Disposição para negociar – A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) tem alardeado na imprensa que, desde a apresentação da segunda proposta, no dia 23 de setembro, está disposta a manter as negociações.

Contudo, após reunião realizada nessa segunda-feira (3), o Comando Nacional dos Bancários informou aos representantes dos bancos que estaria disponível para negociar nesta terça-feira e nenhuma resposta foi obtida.

Os representantes dos bancários continuam reunidos em São Paulo na espera de uma manifestação.

Greve dos bancários é ampliada nos bairros de Curitiba, diz sindicato

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, 286 agências não funcionavam nesta terça-feira (4). Dessas, 205 localizam-se em Curitiba e 81 na RMC
O número de agências bancárias fechadas em Curitiba e região metropolitana aumentou no oitavo dia de greve dos bancários. O sindicato informou que aumentou a mobilização na região de Santa Felicidade, entre o Juvevê e o Ahú, e também na região dos bairros Hauer e Boqueirão, em Curitiba, nesta terça-feira (4).

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, 286 agências não funcionavam nesta terça-feira (4). Dessas, 205 localizam-se em Curitiba e 81 na RMC.

A entidade havia informado na sexta-feira (30) que a greve seria ampliada nos bairros nesta semana, mas o número de agências diminuiu na segunda-feira (3) por causa dos interditos proibitórios conseguidos na justiça pelos bancos Bradesco e HSBC.

De acordo com o balanço do sindicato, 265 agências não funcionaram na segunda-feira – 193 em Curitiba e 72 na RMC. O número chegou a 285 na sexta-feira (30).

O sindicato recorreu da decisão da justiça que concedeu os interditos, mas até o início da tarde desta terça-feira não havia sido tomada nenhuma decisão a respeito do caso.

Negociações - Segundo o sindicato, o Comando Nacional de Greve, em São Paulo, enviou um comunicado às federações que representam os bancos na segunda-feira (3) para que as negociações sejam retomadas. A entidade afirmou que o Comando Nacional não tinha recebido nenhuma resposta por volta das 13 horas desta terça-feira.

A paralisação da categoria começou em 27 de setembro e segue por tempo indeterminado.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por volta das 13 horas e aguarda o retorno.

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de R$ 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.



Greve dos bancários fecha mais de 600 agências no PR

Folha de Londrina - Andréa Bertoldi


No Estado, paralisação tem a adesão 14,8 mil trabalhadores, cerca 60% da categoria


Curitiba - Hoje, a greve dos bancários entra no oitavo dia. Ontem, estavam fechadas 616 agências no Estado todo ou 44% do total. O número é o dobro do primeiro dia de paralisação quando cerca de 300 agências estavam com as portas fechadas. Cerca de 60% da categoria, o que significa 14,8 mil trabalhadores estavam de braços cruzados.

Curitiba e Região Metropolitana tinham ontem o maior número de agências fechadas (265) e mais oito centros administrativos, seguida de Londrina (66) e das regiões de Umuarama (65), Apucarana (35), Arapoti (32), Campo Mourão (29), Cornélio Procópio (38), Guarapuava (30), Paranavaí (30) e Toledo (28).

Na Capital e Região, 9.800 bancários de um total de 17.900 estavam em greve ontem. Na sexta-feira, eram 285 agências de portas fechadas. Segundo informações da assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, o número de agências diminuiu porque dois conseguiram interditos proibitórios. Com isso, estas duas empresas permaneceram com todas as suas unidades abertas em Curitiba.

Ainda ontem, os bancários assaram sardinha em frente a uma agência do Bradesco, no Centro de Curitiba, em protesto contra os interditos que impedem piquetes em frente ao banco. O peixe foi distribuído para as pessoas que passavam pelo local.

No final da tarde, os bancários de Curitiba fizeram uma assembleia para avaliar a primeira semana de greve e organizar a continuidade da mobilização, que deve ser ampliada em todo o Brasil nos próximos dias. De acordo com o sindicato de Curitiba, a greve deve ser mantida enquanto a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não apresentar uma nova proposta.

Ontem, o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Otávio Dias, participou de uma reunião na Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro (Contraf), em São Paulo, para avaliar a greve e definir os rumos do movimento. Ele foi procurado pela reportagem, mas não retornou as ligações.

Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados pra R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Hoje, varia de acordo com a função, ou seja, R$ 1.451,80 para caixa, R$ 1.140,13 para escriturário e R$ 794,98 para portaria. A categoria quer receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários.

Dois bancos conseguem na Justiça o direito de abrir agências em Curitiba

G1 Paraná - Bibiana Dionísio

Nos últimos 15 anos, anualmente, os bancários
adotam greve para negociar reajustes e benefícios
(Foto: Reprodução/RPC TV)

Greve dos bancários completa uma semana nesta terça-feira (4).
Na segunda (3), agências do HSBC e do Bradesco abriram normalmente.

Os bancos HSBC e Bradesco conseguiram na Justiça o direito de abrir as agências, mesmo com a greve nacional dos bancários. De acordo com a assessoria de imprensa dos bancos, nesta segunda-feira (3), as agências funcionaram normalmente. O sindicato da categoria confirmou a informação e declarou que recorreu da decisão.

A greve nacional dos bancários completa na terça-feira (4), uma semana. Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Antônio Luiz Fermino, nesta segunda-feira, 265 agências da Região Metropolitana e 616 no Paraná foram fechadas.

Entre as reivindicações, estão o reajuste salarial de 12% e mudanças nos critério para pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PRL) dos bancos. A categoria pede três salários mais o fixo de R$ 4,5 mil. A proposta patronal é reajuste de 8% e para o pagamento do PLR, 90% do salário mais R$ 1.188, segundo Fermino.

“Nós queremos melhoria das condições de trabalho com contratação de mais pessoas. Hoje nos grandes bancos você vê no máximo três caixas”, acrescentou Fermino.

Não existe uma data prevista para negociação entre os bancos e os bancários.

Justiça garante abertura de agências

Bem Paraná

Agência do HSBC, no Cento Cívico: paralisação prossegue (foto: Valquir Aureliano)


No sétimo dia de paralisação, os bancos HSBC e Bradesco conseguiram na Justiça a proibição de que o sindicato faça piquetes em frente das agências. Por isso, ontem várias agências destes dois bancos abriram normalmente em Curitiba, apesar de os panfletos de aviso de greve continuar afixados na entrada das agências bancárias. Talvez por este motivo, o movimento nas agências que abriram foi tranqüilo, conforme constatou o repórter fotográfico do Jornal do Estado, em uma agência da região do bairro Centro Cívico.

No entanto, o movimento grevista contou com a adesão de funcionários de 265 agências das 468 de Curitiba e Região. Considerando último balanço do Sindicato dos Bancários de Curitiba, ontem apenas sete agências abandonaram a paralisação dos bancários.
No dia em que a Greve Nacional dos Bancários entra em sua segunda semana, são 265 agências fechadas em Curitiba e região, além de oito centros administrativos. Neste sétimo dia de greve, são 9.800 bancários de braços cruzados.

O Sindicato entrou na Justiça para derrubar o interdito proibitório — ação que permitiu a aberturas das agências do HSBC e Bradesco. Mas até o fina do dia não havia a ação não havia sido julgada.
No Paraná, 616 agências permaneceram fechadas. O sétimo dia da greve nacional mobilizou 14,8 mil bancários paranaenses, cerca de 60% da categoria.
Protesto — Ontem, bancários em greve assaram sardinha em frente a uma agência do Bradesco, no centro de Curitiba, em protesto contra os interditos que impedem piquetes em frente ao banco. A iguaria foi distribuída para a população que transitava no local e o protesto foi amplamente acompanhado por emissoras de TV da capital. Os bancários pretendem continuar com manifestações hoje desta vez contra a reabertura das agências do HSBC. (AE)

Adesão à greve dos bancários no Paraná diminui para 60%

Agência Brasil

Dez sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Paraná mantêm 616 agências fechadas no estado
Diminuiu o número de agências e de centros administrativos fechados em Curitiba, devido a interditos proibitórios dos bancos Bradesco e HSBC, que desde segunda-feira (3) estão com suas unidades abertas.

O interdito proibitório é uma ação jurídica relacionada a situações nas quais o direito de posse ou de propriedade está sendo ameaçado.

A adesão à greve, que chegava a 85% no início da manhã de ontem (3), atinge 60% da categoria nessa terça-feira (4). Dez sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Paraná (Fetec-PR) mantêm 616 agências fechadas no estado, mobilizando 14,8 mil bancários. Em Curitiba e região 265, agências estão fechadas, além de oito centros administrativos. Segundo levantamento divulgado pelo sindicato, na capital, 9,8 mil trabalhadores permanecem em greve.

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região informou que os grevistas vão promover hoje manifestações em frente às agencias bancárias que tiveram de reabrir. A 20ª Vara do Trabalho de Curitiba concedeu interdito ao HSBC, solicitando ao sindicato que possibilite o livre acesso às unidades. A 4ª Vara do Trabalho de Curitiba concedeu um interdito ao Bradesco, para que a entrada nas agências não seja impedida.

A greve dos bancários começou na última terça-feira (27), após a rejeição da proposta de reajuste de 8% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa 0,56% de aumento real.

A categoria reivindica reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral e mais segurança, entre outros pontos.

Greve cresce no interior e freia em Curitiba

Gazeta do Povo - João Pedro Schonarth

Agência fechada no Centro de Curitiba: adesão na capital teve queda, tanto em número de agências quanto de funcionários
Quase 6 mil funcionários voltaram a trabalhar entre sexta-feira e ontem na capital, mas a maioria não presta atendimento a clientes
As liminares obtidas na Justiça por dois bancos para manter as agências de Curitiba abertas durante a greve nacional dos bancários apertaram o freio das paralisações. Ontem, todas as agências do Bradesco e do HSBC em Curitiba estiveram abertas, o que reduziu o número de postos de atendimento fechados na região da capital. Mas, como em várias regionais a paralisação se intensificou, no balanço de ontem 616 (44%) das 1.375 agências do estado estavam fechadas, contra 619 na sexta-feira.

Ontem, segundo o Sindicato dos Bancários local, 265 das 468 agências de Curitiba e região permaneciam fechadas – 20 a menos que na sexta-feira.

A redução mais visível está na quantidade de funcionários mobilizados: na semana passada, 15,7 mil dos 17,9 mil trabalhadores de bancos da região de Curitiba estavam parados. Ontem, eram apenas 9,8 mil, especialmente graças ao retorno das atividades no centro administrativo do HSBC, onde se concentra a maioria dos funcionários – no entanto, eles não prestam atendimento a clientes.

O sindicato já recorreu das liminares, para voltar a poder fechar as agências durante a paralisação, mas ainda não há nenhuma decisão da Justiça.

“Nós tivemos uma redução em Curitiba, mas crescemos na região metropolitana. Estamos buscando reverter na Justiça esse quadro em breve, porque muitos bancários voltaram aos bancos por medo. Estamos com foco no aumento durante esta semana”, explica Antônio Luiz Firmino, secretário-geral do sindicato regional.

O Itaú conseguiu liminares semelhantes em Londrina e Paranavaí e conseguiu reabrir suas agências. Pelo interdito proibitório, os sindicatos dessas regionais ficam impedidos de fechar as agências do banco. Os dirigentes sindicais que representam os bancários das duas cidades já recorreram da liminar.

Agências da Caixa dificultam depósitos

Clientes da Caixa Econômica Federal relataram dificuldades para realizar depósitos durante a greve dos bancários. A reportagem esteve ontem e na última sexta-feira em 12 agências de sete bancos no Centro de Curitiba, e apenas nas unidades da Caixa havia problemas com o depósito, indicando que se trata de um problema restrito ao banco estatal.

Das três agências da Caixa visitadas nos dois dias, só a da Praça Tiradentes oferecia o serviço de depósito, com restrição. Havia envelopes, mas, dos 11 terminais que oferecem o serviço, apenas quatro tinham ativada a opção de depósito. Nas agências da Praça Carlos Gomes e da Travessa Oliveira Belo, não havia envelopes nem a opção de depósito ativada.

A assessoria da Caixa informou que o problema não ocorre em todas as agências – naquelas em que a operação de depósito não é permitida, segundo o banco, falta uma quantidade mínima de funcionários para garantir o serviço, o que levou à desativação. A recomendação para os clientes que não encontrem uma agência com a opção disponível é ir a uma casa lotérica, onde os depósitos são limitados a R$ 1 mil.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Agências do HSBC e do Bradesco são reabertas em Curitiba

Portal Bem Paraná

As agências bancárias do HSBC e do Bradesco de Curitiba estão funcionando normalmente nesta segunda-feira (3). Os dois bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça na tarde de sexta-feira (30) e impedem que o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana feche as agências. No total, segundo a assessoria de imprensa do HSBCm são 33 agências funcionando normalmente hoje.

Greve - A greve dos bancários começou no dia 27 de setembro. A categoria pede reajuste salarial de R$ 12,8%, e de R$ 545 no vale-alimentação e no vale-refeição. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outra reivindicação é de que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. O sindicato ainda informa que os bancários querem receber Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários.

Decisões judiciais diminuem número de agências bancárias fechadas na Grande Curitiba

Paraná Online - Karla Losse Mendes


O número de agências fechadas pela greve dos bancários diminuiu nesta segunda-feira (3). De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, permaneceram abertas todas as unidades dos bancos Bradesco e HSBC, que conseguiram interditos proibitórios – decisões judiciais que impedem os grevistas de fechar as unidades.

A quantidade de agências fechadas na região metropolitana caiu de 285 para 265 agências e 9,8 mil bancários permanecem em greve. Além disso, oito centros administrativos estão paralisados, mas cinco retomaram as atividades em função das decisões judiciais. A paralisação começou na última terça-feira (27) e deve continuar por tempo indeterminado.

Em todo o Paraná, 60% das agências estão com as portas fechadas, o que significa 14,8 mil trabalhadores de braços cruzados, de acordo com a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Paraná (Fetec-PR).

No final da tarde de hoje, os bancários realizam uma assembleia para avaliar a primeira semana de greve e organizar os próximos passos da mobilização.

Assalto - Hoje pela manhã ocorreu uma tentativa de assalto em uma agência do Banco do Brasil localizada
no Walmart Cabral. Segundo o Sindicato dos Bancários, bandidos teriam se passado por funcionários para entrar no local.

O sindicato informou que, segundo o relato de testemunhas, eles teriam rendido os vigilantes e outros funcionários e aguardavam pelo gerente na área do autoatendimento. Os bandidos portariam, inclusive, fotografias da casa e dos carros do gerente. A ação foi frustrada porque o gerente da agência viu a movimentação estranha e preferiu não entrar. Os assaltantes foram embora sem levar nada.

Bancários distribuem peixe assado

Paraná Online - Valéria Auada


Bancários distribuíram sardinha assada à população no centro de Curitiba nesta segunda-feira (3) como protesto contra o interdito proibitório concedido pelo Judiciário ao Bradesco, impedindo a categoria de fazer piquetes em frente às agências. Os bancários estão em greve desde o dia 27 de setembro. O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

Cerca de três quilos de sardinha foram assadas em frente à agência do Bradesco da Rua XV de Novembro, na esquina com a Rua Monsenhor Celso. Os bancários consideraram como "peixada" o interdito proibitório dado pelo Judiciário.

"Se fossem os banqueiros dariam lagosta, mas como somos bancários servimos sardinha", disse o diretor do sindicato, Rodrigo Pilati. "É uma forma de protestar contra o interdito e pela nossa liberdade de greve", completou a diretora do sindicato, Edna Andreiu.

Os bancários devem fazer outro protesto semelhante nesta terça-feira (4), a partir das 11h30, em frente ao HSBC do Palácio Avenida. Segundo Edna, os bancários ainda não sabem se vão servir peixes ou cachorro-quente à população.

Diminui número de agências fechadas em Curitiba e região

Rádio Banda B

No dia em que a Greve Nacional dos Bancários entra em sua segunda semana, o número de agências bancárias fechadas diminuiu em Curitiba e região metropolitana. Nesta segunda-feira (03), são 265 agências fechadas, além de oito centros administrativos. Neste sétimo dia de greve, são 9,8 mil bancários de braços cruzados.

Houve uma diminuição no número tanto de agências como de centros administrativos fechados em decorrência de interditos proibitórios dos bancos Bradesco e HSBC, que permaneceram com todas as suas unidades abertas nesta segunda-feira, 03 de outubro.

No final da tarde de hoje, os bancários vão se reunir em assembleia para avaliar a primeira semana de greve e organizar os próximos passos da mobilização, que deve ser ampliada em todo Brasil nos próximos dias, haja visto a falta de resposta da Fenaban. A assembleia é a partir das 17h, no Espaço Cultural dos Bancários (Rua Piquiri, 380).

Sindicato estima que adesão à greve dos bancários no Paraná chegue a 85%

Agência Brasil

Segundo entidade que representa a categoria, 619 agências estão com as portas fechadas em todo o estado

No Paraná, a semana começa com 85% dos bancários em greve, segundo avaliação do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. Os nove sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Paraná (Fetec-PR) contabilizam 619 agências com as portas fechadas, mobilizando cerca de 20,5 mil bancários em todo estado.

A categoria se reúne em assembleia para avaliar a paralisação, hoje (3), às 17h, no Espaço Cultural Esportivo.

O presidente da federação, Elias Jordão, ressaltou que no Paraná aumenta a cada dia o número de agências fechadas e de trabalhadores mobilizados. Ele destacou ainda a grande adesão dos bancos privados à paralisação.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%. Esse percentual representa, de acordo com a categoria, 5% de aumento real mais a inflação do período. Além disso, os trabalhadores querem a quer valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados (PLR), abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.

Agências do HSBC e do Bradesco são reabertas em Curitiba

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles e Rodrigo Batista

Os dois bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça na tarde de sexta-feira (30) e impedem que o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana feche as agências
As agências bancárias do HSBC e do Bradesco de Curitiba funcionam normalmente nesta segunda-feira (3). Os dois bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça na tarde de sexta-feira (30) e impedem que o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana feche as agências.

A assessoria de imprensa do HSBC informou que algumas agências reabriram já na tarde de sexta-feira e que 33 estavam funcionando normalmente em Curitiba nesta segunda-feira.

O sindicato não soube informar, por volta das 13h25, quantas agências desses bancos foram reabertas na capital. Com a abertura dessas unidades, diminuiu o número de agências fechadas nesta segunda-feira.

De acordo com o balanço do sindicato, 265 agências não estavam funcionando – 193 em Curitiba e 72 na RMC. O número chegou a 285 na sexta-feira (30).

O sindicato havia informado na sexta-feira que pretendia intensificar a greve nos bairros e com isso aumentar o número de agências fechadas nesta semana - o que não foi possível por causa dos interditos proibitórios.

A greve da categoria começou em 27 de setembro e chegou ao 7º dia nesta segunda-feira. As federações que representam os bancos não apresentaram nova proposta e a paralisação segue por tempo indeterminado.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Bradesco e foi orientada a retornar após as 14 horas.

Quatro agências do Banco do Brasil atendem servidores públicos

O Banco do Brasil e o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região fizeram acordo na quinta-feira (29) para que algumas agências realizem o atendimento de servidores públicos que não possuem cartão magnético e recebem salários por ordem de pagamento. Quatro agências de Curitiba vão atender exclusivamente esses clientes apenas para o recebimento dos salários até essa segunda-feira (3).

Os funcionários poderão se dirigir às agências do BB do bairro Novo Mundo, Bairro Alto,Comendador Araújo, no Centro da cidade, e a agência Universidade, que fica próxima a reitoria da Universidade Federal do Paraná. O horário de atendimento será normal, a partir das 10h e termina às 16h, nas quatro agências.

Reivindicações

Os bancários pedem reajuste salarial de R$ 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.

Bancários prometem intensificar a greve

Gazeta do Povo

Os bancários prometem intensificar em todo o país, a partir de hoje, a greve deflagrada na última terça-feira. “Que­­r­­emos quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados”, diz Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). A categoria reclama do “silêncio” da Fenaban, que representa os bancos e não teria manifestado, até agora, a intenção de retomar as negociações. Os trabalhadores entraram em greve após rejeitar a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. Os bancários pedem reajuste de 12,8%, que representa 5% de aumento real. Na sexta-feira, havia 7.865 agências e centros administrativos parados em todo o país, 39,2% do total do país. No Paraná, 619, ou 45%, das 1.375 agências estavam fechadas.

Greve dos bancários deve ser intensificada nesta semana

Paraná Online - Karla Losse Mendes
02/10/2011


Quem precisa dos serviços bancários precisará continuar procurando alternativas como os caixas eletrônicos, casas lotéricas e outros correspondentes bancários. A greve da categoria, que começou na última terça-feira (27) deverá ser intensificada nesta semana, segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Na sexta-feira, segundo o sindicato, 60% das agências bancárias de Curitiba e Região Metropolitana permaneceram fechadas. Em todo o Paraná, foram 619 agências fechadas. Nesta segunda, os trabalhadores realizam uma assembleia para avaliar a paralisação e discutir os próximos passos da mobilização. Segundo o sindicato, até o momento não houve contraproposta por parte das instituições financeiras, portanto não estará em discussão o fim da greve.

A categoria reivindica 12,8% de reajuste, valorização do piso e distribuição dos lucros de três salários mais R$ 4.500 fixos ao ano. Além disto, os trabalhadores querem melhoria nas condições de trabalho, contratação de mais servidores e maior investimento em segurança.

Exceção - O Sindicato dos Bancários informou que quatro agências do Banco do Brasil permaneceram abertas nesta segunda-feira, exclusivamente para realizar o pagamento de servidores públicos que não possuam cartão magnético.

Estarão abertas as agências Universidade, Novo Mundo, Bairro Alto e Comendador Araújo. No entanto, o sindicato alerta que não serão realizadas outras operações como pagamentos de títulos ou desbloqueios de cartão.