Gazeta do Povo Online - Fernanda Trisotto e Fernanda Leitóles
Grevistas assaram parte das sardinhas e pretendiam distribuir para a população, por volta das 11h30. Esse protesto foi interrompido pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanismo
Os bancários de Curitiba espalharam sardinhas em frente a uma agência bancária do Bradesco, no Centro de Curitiba, nesta quinta-feira (6). O ato ocorreu na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Rua Monsenhor Celso. Os bancários em greve deixaram o local por volta das 13 horas, e abandonaram os peixes.
Os grevistas assaram parte das sardinhas e pretendiam distribuir para a população, por volta das 11h30. Esse protesto foi interrompido, por volta das 11h45, pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanismo, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana.
Uma churrasqueira foi colocada na calçada e três quilos de peixe deveriam ser assados. O sindicato afirmou que foi informado de que a calçada é um bem público e por isso a distribuição dos peixes foi impedida. Os bancários então resolveram colocar os peixes no chão, em frente à fachada do banco.
Esse foi mais um ato para reivindicar que as negociações sejam retomadas com as federações que representam os bancos.
A greve dos bancários começou em 27 de setembro e completou 10 dias nesta quinta-feira.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba, os manifestantes foram abordados por agentes da Guarda Municipal e foram orientados a liberar a calçada para a circulação. Ainda de acordo com o órgão, a abordagem foi pacífica e não houve registro de confusão.
Outro protesto - Outra manifestação dos bancários foi realizada no Centro da capital, na manhã de quarta-feira (5). Repentistas foram convidados para o ato e utilizaram os temas que envolvem as reivindicações da categoria em seus improvisos, de acordo com o sindicato. Aproximadamente 50 pessoas protestaram em frente à agência do Bradesco - na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Rua Monsenhor Celso – e também na agência do HSBC do Palácio Avenida.
As unidades do Bradesco – assim como as do HSBC – estão abertas em Curitiba porque os bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça na sexta-feira (30).
Agências fechadas - O sindicato informou que 289 agências bancárias estavam fechadas em Curitiba e região metropolitana na quinta-feira (6). Dessas, 208 localizam-se em Curitiba e 81 na RMC.
Segundo o sindicato, 288 agências não funcionaram na quarta-feira (5).
Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.
Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).
De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.
Moção de apoio aos Trabalhadores em luta
ResponderExcluirMoção de apoio aos trabalhadores em luta: Bancários em todo Brasil, da Construção Civil, Professores Estaduais de Minas Gerais e Ceará, ECTistas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
A Pastoral Operaria Metropolitana de São Paulo, fiel a sua missão profética da denuncia das injustiças e da acumulação do capital em detrimento do grande numero de homens e mulheres jogados a própria sorte, e comprometida com a vida e o cotidiano da Classe Trabalhadora, vem manifestar seu apoio e solidariedade a este momento porque passam os trabalhadores em luta: bancários em todo Brasil, da construção civil, Professores Estaduais de Minas Gerais e Ceará, ECTistas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em greve por melhores salários, melhoria na prestação dos serviços públicos,contra a privatização desenfreada em serviços essenciais a toda a população. Na outra ponta a sempre truculenta ação de patrões, os desmandos e a corrupção que impera em todos os órgãos públicos municipais, estaduais e federais levando milhares ainda mais para o fosso da miséria e da exclusão social com a negação aos direitos básicos para a garantia da vida.
http://www.pastoraloperaria.org.br/SITE_Conteudo.aspx?Acao=QE_816eceb0b9