Paraná Online - Olavo Pesch
A greve dos bancários entra no seu décimo dia com aumento no número de bancários parados na Grande Curitiba (11,4 mil), apesar de só uma agência mais ter sido fechada, elevando a quantidade de 288 para 289. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região informou que a unidade do Itaú no Pinheirinho, onde o gerente escondeu os funcionários no cofre, no início da paralisação, fechou as portas. Mas o reforço no movimento foi garantido por funcionários dos três centros administrativos do HSBC na capital.
Nesta quinta-feira (6), os sindicalistas concentraram seus esforços na frente dos centros do HSBC localizados no Hauer, Xaxim e Kennedy, onde trabalham mais de 4 mil empregados. Com a adesão de parte destes trabalhadores, subiu de 10,8 mil para 11,4 mil o número de bancários parados em Curitiba e região metropolitana. Embora o HSBC tenha conseguido na Justiça do Trabalho uma liminar que proíbe o sindicato de bloquear o acesso dos trabalhadores às unidades do banco, o interdito proibitório não impede a adesão à greve dos funcionários que assim o desejarem.
De acordo com o sindicato, a greve na Central de Atendimento do Banco do Brasil (CABB), localizada em São José dos Pinhais, tem adesão de 94% dos 450 funcionários. "A grande mobilização na central vem de encontro com a luta do funcionalismo da CABB, que passa por diversos problemas e aguarda uma resposta para a minuta de reivindicações específicas entregue ao Banco do Brasil", lembra o dirigente sindical Alessandro Garcia.
Na sexta-feira, às 17h, o sindicato fará uma assembleia para avaliação e fortalecimento da greve na capital. Ainda não há notícia de retomada das negociações.
Em todo o Paraná, a quantidade de agências fechadas pelos grevistas passou de 673 para 675.
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