Folha de Londrina - Victor Lopes
No 11º dia da greve dos bancários, a paralisação continua crescendo, mas não de forma tão intensa quanto nos primeiros dias. Nos últimos dois dias, a região de Londrina foi a que mais conseguiu novas adesões no movimento, que até o momento não deu nenhum indício de quando irá terminar. No total, já são 675 agências fora de operação no Paraná, ou seja, 16,2 mil dos 23,9 mil trabalhadores do ramo financeiro do Estado. Em Londrina e região, 76,2% das agências estão paralisadas, o que corresponde a 1.685 bancários. Na capital e região metropolitana, 288 agências estão paradas.
Conforme a assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de Londrina, não está previsto nenhuma assembleia para os próximos dias. Os trabalhadores devem voltar a se reunir apenas quando a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fizer uma nova proposta ou retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários. Novas manifestações também não estão agendadas. A FOLHA tenta há vários dias conversar com Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato da cidade, mas ele não atende aos telefonemas.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve já é a maior dos último 20 anos. Até o nono dia (quando foi realizado o último levantamento), a paralisação já atingiu 8.556 agências de bancos públicos e privados, ou 42,62% dos estabelecimentos existentes no País.
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