quarta-feira, 27 de junho de 2012

Ministério Público pede readmissão de funcionários do banco Itaú

G1 PR

Desde o início do ano mais de 100 foram dispensados na Grande Curitiba.
Manifestação sindical chegou a fechar agências na capital paranaense.






O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou nesta terça-feira (26) que ajuizou uma Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho com o intuito de obrigar o banco ItaúUnibanco a readmitir todos os funcionários que atuavam em Curitiba e Região Metropolitana e que foram demitidos a partir de março de 2011.

De acordo com o MPT, o processo de desligamento foi discriminatório e abusivo. Ainda segundo o órgão, muito profissionais foram mandados embora em idade pré-aposentadoria, o que não é permitido conforme a convenção coletiva da categoria. Nestes casos, o funcionário possui estabilidade de 12 ou de 24 meses, dependendo do tempo de serviço na instituição. Ao todo o MPT solicita a reincorporação de mais de 100 profissionais.

Na ação, é salientado que as demissões confrontam com a atual situação da instituição, que segundo o MPT, registrou lucro R$ 3,4bilhões no primeiro trimestre do ano. O montante significa um dos maiores lucros entre os bancos que atuam no país.

Em maio, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana fechou 22 agências do banco em forma de protesto contra as demissões. Até a data do protesto, conforme informações do sindicato, 120 bancários foram demitidos, o que representava 5% do quadro de funcionários do Itaú Unibanco na Grande Curitiba. Na ocasião, o banco não quis comentar a manifestação.

Além das readmissões, o MPT solicita pagamento retroativo de salários e benefícios, sob pena de multa de R$ 20 mil por empregado não reintegrado e por dia de não cumprimento. Também pede a condenação por dano moral coletivo com indenização de R$ 100 milhões. O valor deve ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O G1 entrou em contato com o Itaú Unibanco e até a publicação desta reporatgem não obteve uma resposta oficial do banco sobre a ação movida pelo MPT.

Nenhum comentário:

Postar um comentário