As agências bancárias de Curitiba e região estarão de portas fechadas a partir desta terça-feira (18) por tempo indeterminado. Os bancários se reúnem na noite desta segunda-feira (17), no bairro Rebouças, em Curitiba, para organizar os trâmites da greve. Os serviços do autoatendimento funcionarão normalmente, informou o presidente do Sindicato dos Bancários, Otávio Dias. "Os caixas eletrônicos estarão normais, inclusive temos o cuidado de não fechar o auto atendimento porque o objetivo da greve é pressionar o banqueiro e não prejudicar a sociedade", disse em entrevista à Banda B.
A greve da categoria já foi decretada na semana passada e este encontro deve reforçar o fechamento das agências. "É uma assembleia organizativa do processo. Esperamos que a greve tenha a mesma força dos anos anteriores para que seja retomada o processo negocial. O sistema financeiro tem tido condições de apresentar uma nova proposta"
Piquetes
O presidente do sindicato disse ainda que os piquetes são inevitáveis. "Vamos ter as comissões de organização e de convencimento das pessoas para orientar. É natural que isto aconteça. Queremos que a adesão seja tão forte quanto a do ano passado", explica Otávio.
Reivindicações
Na última quarta-feira (12), eles rejeitaram a proposta de 6% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e aprovaram o indicativo por tempo indeterminado a partir desta terça-feira.
Na capital, 380 agências bancárias e 12 centros administrativos podem ser afetados. A base do sindicato é formada por 17.907 profissionais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged) de 31 de julho de 2012.
Eles pedem reajuste de 10,25% (reposição da inflação mais 5% de aumento real) nos salários e nas demais verbas salariais e benefícios, participação nos lucros de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, cumprimento da jornada legal de seis horas para todos e fim das terceirizações e dos correspondentes bancários.
A categoria quer garantia de emprego e mais contratações, igualdade de oportunidades, combate ao assédio moral e sexual e mais segurança nas agências, tanto para funcionários como para clientes.
A categoria quer garantia de emprego e mais contratações, igualdade de oportunidades, combate ao assédio moral e sexual e mais segurança nas agências, tanto para funcionários como para clientes.
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