17/08/2011
Ontem, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região tomou as ruas do centro de Curitiba para lançar a Campanha Nacional dos Bancários de 2011. A mobilização começou em frente ao Centro Administrativo HSBC Palácio Avenida, na Rua das Flores, e seguiu por outras agências do centro da cidade.
Os trabalhadores dialogaram com a população, alertando que a precarização do emprego bancário afeta diretamente o atendimento prestado. “A terceirização joga os clientes de menor renda para lotéricas e correspondentes, onde não há segurança nem para quem atende nem para quem é atendido. Só o banco sai ganhando!”, alerta Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
O grande mote da Campanha de 2011 é a luta por emprego decente. Os bancários estão cansados da falta de condições de trabalho, querem o fim das metas abusivas, o combate ao assédio moral, mais segurança nos locais de trabalho, igualdade de oportunidades, fim das demissões imotivadas e da alta rotatividade. “Os bancários estão adoecendo por conta das péssimas condições a que são sujeitados, da pressão diária pelo cumprimento de metas e do assédio organizacional. Precisamos exigir mais respeito”, afirma Carlos Kanak, coordenador da COE/HSBC e dirigente do Sindicato.
Os bancários também querem reajuste salarial de 12,85% (5% de ganho real mais projeção de inflação de 7,85%), PLR de três salários mais fixo de R$ 4.500 e piso salarial do Dieese (R$ 2.297,51 em junho).
Preocupa-me o fato de que o BB este ano tem dado mostras de que quer engrossar... Os escalões mais altos falam em usar os interditos probitórios, medida jurídica estapafúrdica mas acatada pela justiça para desmobilizar os trabalhadores em seu direito constitucional de greve, o que muito tem esvaziado o movimento nos bancos privados. Isso aliado ao fato de que o BB também já deu mostra de que pretende rediscutir a cláusula que trata do descomissionamento sem necessidade de 3 avaliações negativas me cheira a problemas. A truculência está no ar...
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