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Os bancários vão lutar por reajuste de 10,25%, correspondentes à inflação mais 5% de aumento real, na campanha salarial deste ano. A pauta de reivindicações foi aprovada no domingo, na conferência nacional da categoria, em Curitiba, e será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no próximo dia 1.º.
A data-base é 01 de setembro e as duas primeiras rodadas de negociação estão marcadas para 7 e 8 e 15 e 16 do mês que vem. Além do ganho salarial, os bancários pleiteiam piso igual ao salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que é de R$ 2.416; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos; mais contratações, fim da rotatividade e das terceirizações; fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
Na conferência, os trabalhadores decidiram intensificar a luta pelo cumprimento da jornada de 6 horas para todos, contratação da remuneração total do bancário e ampliação da campanha pela inclusão bancária.
Segurança - Na pauta, a categoria também pede mais segurança nas agências e postos bancários, Plano de
Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, previdência complementar para todos os trabalhadores, auxílio-educação para graduação e pós-graduação e auxílio-refeição e vale-alimentação -cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00). “Estamos com a categoria bastante mobilizada para termos sucesso em todas as nossas reivindicações”, afirma o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.
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