A categoria pretende paralisar as atividades a partir do dia 18 de setembro, caso a Fenaban não apresente nova proposta
Os bancários de Curitiba e região metropolitana irão se reunir nesta quarta-feira (12) para definir se a categoria vai entrar em greve a partir do dia 18 de setembro. Eles rejeitaram a última proposta de reajuste salarial feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e pedem outra proposta para o sindicato patronal. Caso isso não aconteça, ameaçam com a paralisação.
A assembleia nesta quarta, que foi marcada para as 19 horas, também irá discutir sobre a última proposta apresentada pela Fenaban, que prevê 6% de reajuste nos salários e demais verbas, incluindo a Participação nos Lucros e Resultados. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região pede 10,25% de aumento salarial e reprovou o projeto de reajuste dos bancos.
Além do aumento salarial, a categoria reivindica planos de cargos e salários, jornada de seis horas, mais contratações, controle das filas nas agências, extensão do horário de atendimento para o público, entre outras propostas.
Negociações
Depois de três rodadas de negociações, a Fenaban propôs aumento salarial de 6% no dia 28 de agosto. Com a negativa da categoria para o índice, uma nova negociação foi marcada para o dia 4 de setembro. Os representantes dos bancos, porém, não apresentaram outra proposta.
No última dia 5, os sindicatos bancários enviaram uma carta à Fenaban informando sobre o calendário de uma possível mobilização. Mas até esta terça-feira(11) não havia data marcada para uma nova reunião entre a categoria e a Fenaban.
Logo...logo...eles farão a mesma 'coisa' com nós, só não sei dizer o que eles oferecerão as nossas colegas.
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Ex-funcionário da Ambev diz que shows de stripper aconteceram por pelo menos 5 anos
Da Redação
“Quem batesse a meta ganhava um vale garota de programa. Era um vale que podia ser usado em qualquer casa noturna”
Em entrevista exclusiva ao blogdajoice.com, o ex-funcionário da Ambev, Elcio Milczwski deu detalhes de como era o tratamento do alto escalão da Ambev aos vendedores. O caso aconteceu há cinco anos, mas só agora ele deve receber a indenização de R$ 50 mil da empresa. Segundo a justiça, o ex-vendedor passou por situações constrangedoras e vexatórias no trabalho.
Elcio diz que muitas pessoas o criticaram depois que a reportagem sobre o caso dele ganhou repercussão na mídia. “As pessoas diziam: então por que não pede a conta?”e, ele explicou emocionado que durante o período em que trabalhou na empresa passava por dificuldades em casa. “Minha esposa já tinha abortado três bebês e aí tinha nascido nosso primeiro e único filho”. Antes disso, ele já tinha batido um carro e passava por dificuldades financeiras.
O ex-funcionário contou ao blogdajoice.com que quando as metas de vendas não eram batidas, eles ficavam amarrados no meio da fábrica com fita adesiva e os demais colegas jogavam cerveja, água e farinha. “Isso aconteceu comigo várias vezes”. Quando questionado sobre qual a explicação dava em casa, Elcio disse que tinha vergonha de contar à família e dizia que tinha participado de uma festa de aniversário na empresa.
De acordo com a ação, o gerente levava garotas de programa às reuniões e obrigava o funcionário a assistir filmes pornôs e shows de stripper para que se sentisse motivado e vendesse cada vez mais. Elcio conta que as garotas de programa eram usadas como incentivo para que os funcionários batessem a meta na empresa.
“Eu trabalhei lá por seis anos e nos últimos cinco, isso acontecia direto”, relata. O profissional alegou que chegou a ser amarrado na sala e obrigado a assistir as performances. “O gerente trancava a porta da sala e ficava com a chave. Não tinha como sair”. Além disso, ele diz que as pessoas que reclamavam e não se sentia à vontade com a situação sofriam com as ‘gargalhadas e deboches’ do gerente.
Durantes as sessões de stripper, Elcio explicou que as garotas ficavam totalmente nuas e os funcionários eram obrigados a interagir com elas. “Eles jogavam a mulher no nosso colo e nos davam óleos para passar no corpo delas”.
Para Elcio era impossível que a Ambev desconhecesse a prática. “Entravam garotas de programa dentro da empresa que tinha segurança, catraca eletrônica, monitoramento por câmera. Não tinha como entrar alguém desconhecido sem ninguém saber”. O ex-funcionário também revelou que os diretores da empresa e a equipe de marketing também estavam entre as quase 60 pessoas na sala durante as performances.
Em nota, a Ambev se posicionou contra comportamentos indevidos dos funcionários e alegou que o caso é pontual, não uma prática comum na empresa. A empresa já entrou com recurso no Tribunal Superior do Trabalho.
ESSE NÃO É O ÚNICO CASO
O advogado do caso, André Vale, conta que Elcio não é o único ex-funcionário a entrar com uma ação contra a empresa pelo mesmo motivo. “Tem casos que a Justiça já determinou uma indenização de até R$ 150 mil”, relata o advogado.
Fonte: http://www.blogdajoice.com/2012/09/ex-funcionario-da-ambev-diz-que-shows-de-stripper-aconteceram-por-pelo-menos-5-anos/#more-103831