G1 Paraná - Bibiana Dionísio
O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana fechou, nesta quarta-feira (23), 22 agências do Banco Itaú Unibanco em forma de protesto contra demissões na instituição. De acordo com o sindicato, neste ano, foram 120 desligamentos.
As unidades que tiveram o expediente suspenso foram a Universidade, Mercado, Mariano Torres, Deodoro (esquina com Tibagi), Personalité Deodoro, CPSO (João Negrão), Deodoro (esquina com João Negrão), João Negrão (esquina com Sete de Setembro), Deodoro (esquina com Barão do Rio Branco), Deodoro (esquina com Marechal Floriano), Muricy, Westphalen, Carlos Gomes, Cinelândia (Boca Maldita), XV de Novembro, Monsenhor Celso, Visconde de Nacar, Comendador Araújo, Paraná e Personalité.
De acordo com o sindicato, a mesma mobilização também ocorreu em outras cidades e foi denominada de Dia Nacional de Lutas Contra Demissões. “O banco alega que é para trocar a massa mais antiga de trabalhadores por funcionários mais novos. A verdade é que os trabalhadores estavam próximo ao período de estabilidade de pré-aposentadoria”, afirmou o diretor do sindicato Darci Saldanha. Conforme a convenção coletiva, perto da data em que o trabalhador adquire o direito à aposentadoria, ele não pode ser dispensado pelo banco.
Saldanha declarou também que, de janeiro até esta quarta-feira, 120 profissionais do banco foram demitidos. Isso representa, segundo ele, 5% do quadro de funcionários do Itaú Unibanco em Curitiba e Região. Ao G1 ele destacou que o banco, assim como outros atuantes no país, batem semestralmente recorde de faturamento.
“O pessoal até é valorizado, mas o preço é muito alto. 20% tomam medicação de tarja preta, é depressão, lordose, doenças de trabalho por causa do ambiente e da pressão para se cumprir metas”, argumentou.
Em nota, o Itaú Unibanco afirmou que não vai comentar as manifestações sindicais ocorridas nesta quarta-feria.
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