segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Bancários de Curitiba retornam aos trabalhos nesta segunda-feira

Paraná Online - Joyce Carvalho


Os bancários de Curitiba e Região Metropolitana retornam aos trabalhos nesta segunda-feira (17) depois de 20 dias de greve. A categoria aprovou, em assembleia realizada no final da tarde deste domingo (16), a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sobre o reajuste na remuneração mensal, majoração no piso salarial e alterações na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). 

A decisão seguiu orientação do Comando Nacional de greve. Também foram aprovados na assembleia em Curitiba os acordos aditivos relacionados à carreira, especificamente para os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, a mobilização de 20 dias alcançou bons resultados para a categoria. "Foi uma das maiores campanhas salariais dos últimos anos, não apenas de unidades mobilizadas, mas com a adesão dos bancários. Conseguimos manter o aumento real, um maior piso salarial e ainda ampliar a PLR", analisou.
A proposta da Fenaban, aprovada pelos bancários, prevê o reajuste de 9% sobre os salários e demais verbas, além do aumento de 12% nos vencimentos de quem está ingressando nos bancos. A PLR terá a regra básica de 90% do salário mais R$ 1,4 mil, até o limite de R$ 7.827,29.
Para a parcela adicional, será repartido igualmente entre os funcionários 2% do lucro líquido de 2011, limitado a R$ 2,8 mil para cada um. A PLR total terá como teto 15% do lucro líquido do banco.
Os bancários não terão descontados os dias parados, que serão repostos até 15 de dezembro. Se houver saldo depois desta data, ele será anistiado, conforme a proposta aprovada pela categoria. Dias não acredita que haverá um movimento intenso nas agências bancárias a partir desta segunda-feira em função dos 20 dias de greve. "Nós tomamos o cuidado, desde o início da campanha, de deixar os caixas eletrônicos abertos. Pode haver uma diferença, mas não será muito grande", indica o presidente do sindicato.

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