Mais de mil trabalhadores aprovaram a proposta da Fenaban, Banco do Brasil e Caixa
Assembleia realizada no fim da tarde deste domingo: fim da paralisação dos bancários (foto: Franklin de Freitas)
A proposta prevê reajuste salarial de 9% (inflação do período mais aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria em 12%, que passaria para R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), com elevação da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%).
A proposta dos bancos inclui também avanços nas condições de saúde, segurança e trabalho. “Conquistamos uma cláusula que proíbe a divulgação de rankings individuais dos funcionários, como forma de frear a cobrança das metas abusivas, combatendo o assédio moral”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Também obtivemos outra cláusula que obriga os bancos a coibir o transporte de numerário por bancários, que deve ser realizado conforme a lei federal nº 7.102/83, através de vigilantes”, salienta.
“Derrotamos a visão equivocada de que salário gera inflação e garantimos a continuidade, desde 2004, da política de recomposição salarial dos bancários, com aumento real pelo oitavo ano consecutivo e valorização do piso, como forma de fortalecer o desenvolvimento econômico com distribuição de renda”, ressalta Cordeiro.
“Derrotamos a visão equivocada de que salário gera inflação e garantimos a continuidade, desde 2004, da política de recomposição salarial dos bancários, com aumento real pelo oitavo ano consecutivo e valorização do piso, como forma de fortalecer o desenvolvimento econômico com distribuição de renda”, ressalta Cordeiro.
Hoje devem acontecer assembleias nas demais cidades paranaense e estados para a avaliação da proposta da Fenaban, Banco do Brasil e Caixa. A orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), é de aceitação das três propostas, com a suspensão da greve e volta ao trabalho a partir de terça-feira, dia 18.
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