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http://www.bemparana.com.br/index.php?n=160212&t=apos-o-fim-da-greve-as-460-agencias-bancarias-do-parana-voltam-a-funcionar
14/10/10 às 11:09 | Agência Brasil
Em Curitiba, de hoje até segunda-feira, atendimento nas agências da Caixa será feito das 8 às 16h
No Paraná, as 460 agências bancárias que permaneceram com os serviços paralisados nos últimos 15 dias por causa da greve atendem normalmente hoje (14). Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, as agências da Caixa Econômica Federal abriram mais cedo para agilizar o atendimento. Em Curitiba, de hoje até a próxima segunda-feira (18), o atendimento nas agências da Caixa será feito das 8 às 16h.
Segundo o presidente do sindicato, Otávio Dias, nos próximos três dias deve ser grande o movimento em toda a rede bancária “o que confirma uma outra reivindicação da categoria que é a contratação de mais trabalhadores”.
Na avaliação de Dias, essa última paralisação é a mais forte dos últimos 20 anos, e obteve os melhores resultados. O presidente do sindicato paranaense destaca que, além do reajuste salarial, o acordo feito com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) deve possibilitar a implantação, pelas instituições bancárias, de mecanismos de combate ao assédio moral e programas de atendimento voltados a funcionários vítimas de assalto ou sequestro.
Em todo o Paraná, aderiram à greve 15 mil bancários, dos quais 10,5 mil em Curitiba.
A proposta dos bancos inclui reajuste nominal de 7,5% – o que corresponde a um aumento real, acima da inflação, de 3,1% – para todas as faixas salariais e elevação do piso de ingresso para R$ 1,6 mil.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Paralisação dos bancários chega ao fim
Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/483264/?noticia=PARALISACAO+DOS+BANCARIOS+CHEGA+AO+FIM
Helio Miguel
Depois de 15 dias de paralisação, a greve dos bancários chegou, ontem, ao fim na maioria das cidades do Paraná. Assembleias dos grevistas foram realizadas em vários locais, e a maior parte, até o início da noite, seguiu a recomendação do Comando Nacional dos Bancários, aceitando o acordo proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última segunda-feira (11).
Entre uma série de pontos, o acordo definiu um aumento de 7,5% aos profissionais. Em Curitiba, as agências privadas e da Caixa Econômica Federal devem funcionar normalmente. Até o fechamento desta edição, faltava votar apenas a proposta do Banco do Brasil.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Otávio Dias, avaliou que a greve teve um desfecho positivo, depois de uma campanha salarial que classificou como “tensa”.
“Houve avanços, como um aumento real de mais de 3% e um valor significativo no piso”, afirmou, destacando também uma ampliação no programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a inclusão de cláusulas sobre assédio moral.
O sindicalista ainda destacou a PLR da Caixa o novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários do BB. “Este era um pleito antigo, de mais de 10 anos, dos funcionários”, disse.
No entanto, Dias também criticou a postura dos bancos no início da campanha salarial. “Não tinha necessidade de colocar os trabalhadores em greve. Os banqueiros foram intransigentes e irresponsáveis, perderam oportunidades de assinar um acordo desse nível antes”, opinou. A paralisação foi considerada uma das maiores dos últimos anos, no País.
O sindicalista ainda recriminou a postura dos bancos durante a greve, ressaltando principalmente a utilização de práticas que considerou “antissindicais”, como os vários pedidos de interditos proibitórios (medidas que impediam bloqueios dos sindicatos nas portas das agências) à justiça do trabalho e o constrangimento de trabalhadores.
“Muitos bancários também foram obrigados a registrarem em cartório que estavam impedidos de entrar nas agências. Eles aprovavam a iniciativa da greve, mas também se preocupavam com seus empregos”, explicou.
Acordo
A base da proposta da Fenaban para os funcionários dos bancos privados é um aumento de 7,5%, que equivale a um reajuste real, descontada a inflação, de 3,1%.
O índice vale para quem ganha até R$ 5.250 mensais. Já os salários maiores terão um adicional de R$ 393,75 ou 4,29%, correspondentes à inflação dos últimos 12 meses, valendo o que for mais vantajoso para o funcionário.
No BB e na Caixa, o reajuste de 7,5% atingirá para todos os empregados, independentemente do salário. O piso foi elevado para R$ 1,6 mil. Os dias parados serão compensados entre a data da assinatura da Convenção Coletiva e o dia 15 de dezembro.
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/483264/?noticia=PARALISACAO+DOS+BANCARIOS+CHEGA+AO+FIM
Helio Miguel
Depois de 15 dias de paralisação, a greve dos bancários chegou, ontem, ao fim na maioria das cidades do Paraná. Assembleias dos grevistas foram realizadas em vários locais, e a maior parte, até o início da noite, seguiu a recomendação do Comando Nacional dos Bancários, aceitando o acordo proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última segunda-feira (11).
Entre uma série de pontos, o acordo definiu um aumento de 7,5% aos profissionais. Em Curitiba, as agências privadas e da Caixa Econômica Federal devem funcionar normalmente. Até o fechamento desta edição, faltava votar apenas a proposta do Banco do Brasil.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Otávio Dias, avaliou que a greve teve um desfecho positivo, depois de uma campanha salarial que classificou como “tensa”.
“Houve avanços, como um aumento real de mais de 3% e um valor significativo no piso”, afirmou, destacando também uma ampliação no programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a inclusão de cláusulas sobre assédio moral.
O sindicalista ainda destacou a PLR da Caixa o novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários do BB. “Este era um pleito antigo, de mais de 10 anos, dos funcionários”, disse.
No entanto, Dias também criticou a postura dos bancos no início da campanha salarial. “Não tinha necessidade de colocar os trabalhadores em greve. Os banqueiros foram intransigentes e irresponsáveis, perderam oportunidades de assinar um acordo desse nível antes”, opinou. A paralisação foi considerada uma das maiores dos últimos anos, no País.
O sindicalista ainda recriminou a postura dos bancos durante a greve, ressaltando principalmente a utilização de práticas que considerou “antissindicais”, como os vários pedidos de interditos proibitórios (medidas que impediam bloqueios dos sindicatos nas portas das agências) à justiça do trabalho e o constrangimento de trabalhadores.
“Muitos bancários também foram obrigados a registrarem em cartório que estavam impedidos de entrar nas agências. Eles aprovavam a iniciativa da greve, mas também se preocupavam com seus empregos”, explicou.
Acordo
A base da proposta da Fenaban para os funcionários dos bancos privados é um aumento de 7,5%, que equivale a um reajuste real, descontada a inflação, de 3,1%.
O índice vale para quem ganha até R$ 5.250 mensais. Já os salários maiores terão um adicional de R$ 393,75 ou 4,29%, correspondentes à inflação dos últimos 12 meses, valendo o que for mais vantajoso para o funcionário.
No BB e na Caixa, o reajuste de 7,5% atingirá para todos os empregados, independentemente do salário. O piso foi elevado para R$ 1,6 mil. Os dias parados serão compensados entre a data da assinatura da Convenção Coletiva e o dia 15 de dezembro.
Agências da Caixa de Curitiba e RMC abrem mais cedo na sexta e na segunda
Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1057173&tit=Agencias-da-Caixa-de-Curitiba-e-RMC-abrem-mais-cedo-na-sexta-e-na-segunda
14/10/2010 | 12:54 | Fernanda Leitóles
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1057173&tit=Agencias-da-Caixa-de-Curitiba-e-RMC-abrem-mais-cedo-na-sexta-e-na-segunda
14/10/2010 | 12:54 | Fernanda Leitóles
As agências da Caixa Econômica Federal (CEF) de Curitiba irão abrir duas horas mais cedo na sexta-feira (15) e na segunda-feira (18) por causa do aumento do movimento nos bancos após 15 dias de greve dos bancários. Nesses dois dias as agências da Caixa da capital irão abrir às 8 horas e o atendimento ao público será feito até as 16 horas.
Com relação às agências da Caixa da região metropolitana de Curitiba (RMC), o horário de atendimento ao público será das 9 às 16 horas na sexta-feira e na segunda-feira.
A medida foi criticada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, que afirmou que havia sido acordado com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que não haveria expediente bancários estendido. O presidente do sindicato, Otávio Dias, disse que as horas paradas serão repostas até 15 de dezembro, em expediente interno. “O que não for possível repor até essa data deverá ser “anistiado”. Isso é o que tradicionalmente ocorre”, argumentou.
As agências de Curitiba da CEF também abriram mais cedo nesta quinta-feira. Dias afirmou ter conhecimento que uma agência nas Mercês e outra no Centro (na Praça Carlos Gomes) trabalhavam em horário diferenciado nesta quinta-feira.
Fim da greve
O fim da greve dos bancários de Curitiba e região foi votado em uma assembleia na noite de quarta-feira (13) e todas as agências funcionam normalmente nesta quinta-feira.
A categoria aceitou a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em uma reunião com o Comando Nacional de Greve, em São Paulo, na segunda-feira (11).
Um dos principais motivos para a aceitação da proposta da Fenaban foi o aumento real que foi oferecido – de 3,08%. O reajuste salarial será de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250.
Com relação às agências da Caixa da região metropolitana de Curitiba (RMC), o horário de atendimento ao público será das 9 às 16 horas na sexta-feira e na segunda-feira.
A medida foi criticada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, que afirmou que havia sido acordado com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que não haveria expediente bancários estendido. O presidente do sindicato, Otávio Dias, disse que as horas paradas serão repostas até 15 de dezembro, em expediente interno. “O que não for possível repor até essa data deverá ser “anistiado”. Isso é o que tradicionalmente ocorre”, argumentou.
As agências de Curitiba da CEF também abriram mais cedo nesta quinta-feira. Dias afirmou ter conhecimento que uma agência nas Mercês e outra no Centro (na Praça Carlos Gomes) trabalhavam em horário diferenciado nesta quinta-feira.
Fim da greve
O fim da greve dos bancários de Curitiba e região foi votado em uma assembleia na noite de quarta-feira (13) e todas as agências funcionam normalmente nesta quinta-feira.
A categoria aceitou a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em uma reunião com o Comando Nacional de Greve, em São Paulo, na segunda-feira (11).
Um dos principais motivos para a aceitação da proposta da Fenaban foi o aumento real que foi oferecido – de 3,08%. O reajuste salarial será de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250.
Bancários aceitam proposta e voltam ao trabalho
Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1056967&tit=Bancarios-aceitam-proposta-e-voltam-ao-trabalho
Publicado em 14/10/2010 | Osny Tavares - colaboração de Fernanda Trisotto
O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região (Seeb Curitiba) aceitou na noite de ontem a contraproposta salarial feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Com isso, a greve está encerrada após 15 dias de paralisação, e as agências bancárias da capital passam a funcionar normalmente a partir de hoje. Em Maringá e Cascavel, os bancários aceitaram as propostas em assembleias realizadas pela manhã, e à tarde o funcionamento das agências já havia sido normalizado.
Bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB) aceitaram reajuste nominal de 7,5% – o que corresponde a um aumento real, acima da inflação, de 3,1% – para todas as faixas salariais e elevação do piso de ingresso para R$ 1,6 mil.
No caso dos bancos privados, os funcionários que ganham até R$ 5.250 receberão reajuste nominal de 7,5%. Para os trabalhadores que recebem salário acima desse valor, o reajuste será de R$ 393,75 ou de 4,29%, prevalecendo o valor mais alto.
Os valores foram oferecidos pela Fenaban na segunda-feira, durante reunião com o comando nacional de greve. Na sequência, os dirigentes nacionais passaram a sugerir aos sindicatos locais que aprovassem a proposta nas assembleias. Durante o dia de ontem, 10,5 mil bancários permaneciam de braços cruzados em Curitiba, somando-se a outros 15 mil em todo o Paraná. Cerca de 730 das 1.330 agências do estado ficaram fechadas.
“O que surpreendeu nesta greve foi o tamanho da adesão”, avalia Otávio Dias, presidente do Seeb Curitiba. “Foi uma das maiores greves dos últimos 20 anos, o que fez os banqueiros oferecerem uma proposta que atende às necessidades da categoria. As mudanças na regra de participação de lucros, valorizando os trabalhadores, foram importantes”, ressalta.
Nos bancos privados e na Caixa, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) corresponderá a 90% do salário e mais uma parcela de R$ 1.100,80. Além disso, os bancos irão pagar uma parcela adicional de PLR, no valor total de 2% do lucro líquido da instituição, a ser distribuída igualmente entre seus funcionários. Os pisos salariais da categoria serão reajustados em 16,33%. Benefícios como vale-creche e vale-refeição também serão reajustados, em 7,5%. As regras para o PLR do Banco do Brasil serão diferentes – o benefício vai variar conforme a faixa salarial.
Plano de carreira
Os funcionários da Caixa e do BB fecharam ainda um acordo para modificações no plano de carreira. “Não é uma proposta dos sonhos, mas entendemos ser um avanço em relação a uma reivindicação histórica”, afirma Dias. Além dos aumentos de salário, a categoria avalia como positiva a inclusão de itens relacionados às condições de trabalho dos bancários.
Pelo acordo, as instituições bancárias deverão implantar mecanismos de combate ao assédio moral e programas de transferência a funcionários vítimas de assalto ou sequestro. “Hoje, temos no Brasil 1,2 mil bancários afastados por mês para atendimento médico em virtude de problemas ocupacionais. Metade destes se afasta por LER [Lesão por Esforço Repetitivo] ou problemas psicológicos. A nossa paralisação mostrou a insatisfação em relação às atuais condições de trabalho”, avalia Dias.
“Greve é pressão mais eficiente”, diz sindicato
Se as formas alternativas de atendimento bancário, como caixas eletrônicos, internet e casas lotéricas, aliviam os transtornos para o cliente, para as instituições bancárias a paralisação representa a impossibilidade de realizar alguns de seus serviços mais lucrativos, como a concessão de empréstimos.
Por isso, a greve ainda é a forma mais eficiente de pressionar os empregadores, na opinião de Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. “Sem dúvida, a mobilização incomoda [a população]. Mas pressionamos um sistema financeiro que tem lucrado muito, sempre à custa da sociedade”, justifica.
Uma reclamação histórica dos bancários é que a lucratividade das instituições não resulta em aumentos salariais de mesma proporção. “Já apresentamos no Congresso uma proposta de regulamentação do sistema financeiro, para que possamos discutir os juros no Brasil”, afirma Dias.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1056967&tit=Bancarios-aceitam-proposta-e-voltam-ao-trabalho
Publicado em 14/10/2010 | Osny Tavares - colaboração de Fernanda Trisotto
Funcionários da Caixa e BB terão aumento de 7,5%. Nos bancos privados, índice vale para quem recebe até R$ 5.250
O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região (Seeb Curitiba) aceitou na noite de ontem a contraproposta salarial feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Com isso, a greve está encerrada após 15 dias de paralisação, e as agências bancárias da capital passam a funcionar normalmente a partir de hoje. Em Maringá e Cascavel, os bancários aceitaram as propostas em assembleias realizadas pela manhã, e à tarde o funcionamento das agências já havia sido normalizado.
Bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB) aceitaram reajuste nominal de 7,5% – o que corresponde a um aumento real, acima da inflação, de 3,1% – para todas as faixas salariais e elevação do piso de ingresso para R$ 1,6 mil.
No caso dos bancos privados, os funcionários que ganham até R$ 5.250 receberão reajuste nominal de 7,5%. Para os trabalhadores que recebem salário acima desse valor, o reajuste será de R$ 393,75 ou de 4,29%, prevalecendo o valor mais alto.
Os valores foram oferecidos pela Fenaban na segunda-feira, durante reunião com o comando nacional de greve. Na sequência, os dirigentes nacionais passaram a sugerir aos sindicatos locais que aprovassem a proposta nas assembleias. Durante o dia de ontem, 10,5 mil bancários permaneciam de braços cruzados em Curitiba, somando-se a outros 15 mil em todo o Paraná. Cerca de 730 das 1.330 agências do estado ficaram fechadas.
“O que surpreendeu nesta greve foi o tamanho da adesão”, avalia Otávio Dias, presidente do Seeb Curitiba. “Foi uma das maiores greves dos últimos 20 anos, o que fez os banqueiros oferecerem uma proposta que atende às necessidades da categoria. As mudanças na regra de participação de lucros, valorizando os trabalhadores, foram importantes”, ressalta.
Nos bancos privados e na Caixa, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) corresponderá a 90% do salário e mais uma parcela de R$ 1.100,80. Além disso, os bancos irão pagar uma parcela adicional de PLR, no valor total de 2% do lucro líquido da instituição, a ser distribuída igualmente entre seus funcionários. Os pisos salariais da categoria serão reajustados em 16,33%. Benefícios como vale-creche e vale-refeição também serão reajustados, em 7,5%. As regras para o PLR do Banco do Brasil serão diferentes – o benefício vai variar conforme a faixa salarial.
Plano de carreira
Os funcionários da Caixa e do BB fecharam ainda um acordo para modificações no plano de carreira. “Não é uma proposta dos sonhos, mas entendemos ser um avanço em relação a uma reivindicação histórica”, afirma Dias. Além dos aumentos de salário, a categoria avalia como positiva a inclusão de itens relacionados às condições de trabalho dos bancários.
Pelo acordo, as instituições bancárias deverão implantar mecanismos de combate ao assédio moral e programas de transferência a funcionários vítimas de assalto ou sequestro. “Hoje, temos no Brasil 1,2 mil bancários afastados por mês para atendimento médico em virtude de problemas ocupacionais. Metade destes se afasta por LER [Lesão por Esforço Repetitivo] ou problemas psicológicos. A nossa paralisação mostrou a insatisfação em relação às atuais condições de trabalho”, avalia Dias.
“Greve é pressão mais eficiente”, diz sindicato
Se as formas alternativas de atendimento bancário, como caixas eletrônicos, internet e casas lotéricas, aliviam os transtornos para o cliente, para as instituições bancárias a paralisação representa a impossibilidade de realizar alguns de seus serviços mais lucrativos, como a concessão de empréstimos.
Por isso, a greve ainda é a forma mais eficiente de pressionar os empregadores, na opinião de Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. “Sem dúvida, a mobilização incomoda [a população]. Mas pressionamos um sistema financeiro que tem lucrado muito, sempre à custa da sociedade”, justifica.
Uma reclamação histórica dos bancários é que a lucratividade das instituições não resulta em aumentos salariais de mesma proporção. “Já apresentamos no Congresso uma proposta de regulamentação do sistema financeiro, para que possamos discutir os juros no Brasil”, afirma Dias.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Greve dos bancários pode acabar hoje
RPC TV - Paraná TV
http://www.rpctv.com.br/parana-tv/2010/10/greve-dos-bancarios-esta-prestes-a-acabar/
A paralisação dos bancários completou quinze dias de transtornos aos usuários. A direção nacional do sindicato já sinalizou para a concordância com a proposta das empresas e encerramento da greve. Mas a decisão pela volta ao trabalho é tomada separadamente em cada um dos sindicatos. Boa parte do estado já decidiu pelo encerramento da manifestação. Mas em Curitiba, as filas ainda são grandes nas lotéricas porque as agências bancárias ainda estão fechadas.
Acesse o vídeo
http://www.rpctv.com.br/parana-tv/2010/10/greve-dos-bancarios-esta-prestes-a-acabar/
A paralisação dos bancários completou quinze dias de transtornos aos usuários. A direção nacional do sindicato já sinalizou para a concordância com a proposta das empresas e encerramento da greve. Mas a decisão pela volta ao trabalho é tomada separadamente em cada um dos sindicatos. Boa parte do estado já decidiu pelo encerramento da manifestação. Mas em Curitiba, as filas ainda são grandes nas lotéricas porque as agências bancárias ainda estão fechadas.
Acesse o vídeo
Bancários decidem sobre fim de paralisação hoje à noite
Jornal do Estado - Portal Bem Paraná
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=160078&t=bancarios-decidem-sobre-fim-de-paralisacao-hoje-a-noite
13/10/10 às 10:21 | Agência Brasil
Presidente do sindicato acredita que proposta da federação é uma das melhores desde 2004
O Sindicato dos Bancários de Curitiba deve orientar a categoria a aceitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última segunda-feira (11), e a encerrar a paralisação iniciada há 15 dias. A assembleia dos bancários está marcada para hoje (13), às 19h.
De acordo com o presidente do sindicato, Otávio Dias, caberá à categoria a decisão final sobre o fim da greve. Ele acredita, entretanto, que a proposta da federação é uma das melhores desde 2004.
“A valorização do piso salarial, o ganho real, dentre outras conquistas, são fruto da organização e adesão da categoria em todo o país. É uma conquista que podemos considerar histórica”, afirmou.
Durante a assembleia, os bancários discutirão a proposta da Fenaban de reajuste de 7,5%, com aumento real de 3,8%, para os que ganham até R$ 5.250. Para os bancários com salário maior do que este, a proposta prevê uma parcela fixa de R$ 393,75 ou correção de 4,29% de acordo com a inflação do período.
O Paraná contabiliza 607 agências bancárias fechadas e cerca de 14,9 mil trabalhadores de braços cruzados, de acordo com último levantamento do sindicato. Em Curitiba e região são 273 agências fechadas e 10,5 mil trabalhadores que aderiram à greve.
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=160078&t=bancarios-decidem-sobre-fim-de-paralisacao-hoje-a-noite
13/10/10 às 10:21 | Agência Brasil
Presidente do sindicato acredita que proposta da federação é uma das melhores desde 2004
O Sindicato dos Bancários de Curitiba deve orientar a categoria a aceitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última segunda-feira (11), e a encerrar a paralisação iniciada há 15 dias. A assembleia dos bancários está marcada para hoje (13), às 19h.
De acordo com o presidente do sindicato, Otávio Dias, caberá à categoria a decisão final sobre o fim da greve. Ele acredita, entretanto, que a proposta da federação é uma das melhores desde 2004.
“A valorização do piso salarial, o ganho real, dentre outras conquistas, são fruto da organização e adesão da categoria em todo o país. É uma conquista que podemos considerar histórica”, afirmou.
Durante a assembleia, os bancários discutirão a proposta da Fenaban de reajuste de 7,5%, com aumento real de 3,8%, para os que ganham até R$ 5.250. Para os bancários com salário maior do que este, a proposta prevê uma parcela fixa de R$ 393,75 ou correção de 4,29% de acordo com a inflação do período.
O Paraná contabiliza 607 agências bancárias fechadas e cerca de 14,9 mil trabalhadores de braços cruzados, de acordo com último levantamento do sindicato. Em Curitiba e região são 273 agências fechadas e 10,5 mil trabalhadores que aderiram à greve.
Greve dos bancários pode terminar na quinta-feira
Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482826/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+PODE+TERMINAR+NA+QUINTA+FEIRA
12/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 13/10/2010 às 00:23:44
Helio Miguel
Uma nova proposta de acordo oferecida ontem pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aos bancários, em greve há 13 dias, pode encerrar a paralisação a partir de quinta-feira.
Depois de terem uma proposta recusada em reunião no último sábado (9), os bancos ofereceram 7,5% de aumento (equivalente a um reajuste real, descontada a inflação, de 3,1%) e voltaram a conversar com o Comando Nacional dos Bancários, que gostou da proposta. As negociações, em São Paulo, começaram no final da manhã e invadiram a noite de ontem.
Independentemente do resultado da reunião, o provável fim da greve será decidido amanhã nas assembleias dos bancários, junto aos sindicatos regionais. Em Curitiba, a reunião acontece no final da tarde.
Enquanto isso, ontem, a greve seguiu firme, com várias agências fechadas em todas as regiões do Estado. Só em Curitiba e região, eram 273 estabelecimentos, fora os centros administrativos de alguns bancos. No total, cerca de 10,5 mil bancários não trabalharam por conta da paralisação.
As agências dos bancos HSBC e Bradesco abriram normalmente, graças a interditos proibitórios movidos contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
As medidas judiciais impedem bloqueios nas portas dos estabelecimentos. No Itaú Unibanco, que também obteve um interdito, houve adesão espontânea à greve e várias agências não abriram.
Avanço
A nova proposta dos bancos privados - Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil tiveram negociações específicas - foi bem recebida pelos dirigentes dos sindicatos dos funcionários.
O presidente da Federação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro no Estado do Paraná (Fetec-PR), Elias Jordão, que é membro do Comando Nacional, avaliou a proposta como positiva.
“Avançou bastante depois de muita mobilização e união dos trabalhadores bancários. Agora é a vez dos trabalhadores avaliarem em assembléia essa proposta”, declarou, através de comunicado.
As negociações, à tarde e à noite, envolveram questões de saúde, condições de trabalho e segurança, além da definição sobre os dias parados. Na parte econômica, foi proposto um aumento de 7,5% nos salários até R$ 5.250.
Já os bancários que ganham acima disso podem receber um adicional fixo de R$ 393,75, ou ter a reposição da inflação (4,29%). O reajuste proposto nos pisos foi de 16,33%.
A Fenaban também propôs um aumento de 7,5% nas demais verbas e benefícios. A fórmula da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que é de 90% do salário, mais parcela de R$ 1.024, deve ser mantida, mas também reajustada em 7,5%.
Já o adicional de PLR passaria de R$ 2.100 para R$ 2.400. No entanto, os bancos pretendem reduzir o auxílio-creche de 83 para 71 meses, mas aumentando o benefício, que atualmente é de R$ 207, para R$ 261,33.
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482826/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+PODE+TERMINAR+NA+QUINTA+FEIRA
12/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 13/10/2010 às 00:23:44
Helio Miguel
Uma nova proposta de acordo oferecida ontem pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aos bancários, em greve há 13 dias, pode encerrar a paralisação a partir de quinta-feira.
Depois de terem uma proposta recusada em reunião no último sábado (9), os bancos ofereceram 7,5% de aumento (equivalente a um reajuste real, descontada a inflação, de 3,1%) e voltaram a conversar com o Comando Nacional dos Bancários, que gostou da proposta. As negociações, em São Paulo, começaram no final da manhã e invadiram a noite de ontem.
Independentemente do resultado da reunião, o provável fim da greve será decidido amanhã nas assembleias dos bancários, junto aos sindicatos regionais. Em Curitiba, a reunião acontece no final da tarde.
Enquanto isso, ontem, a greve seguiu firme, com várias agências fechadas em todas as regiões do Estado. Só em Curitiba e região, eram 273 estabelecimentos, fora os centros administrativos de alguns bancos. No total, cerca de 10,5 mil bancários não trabalharam por conta da paralisação.
As agências dos bancos HSBC e Bradesco abriram normalmente, graças a interditos proibitórios movidos contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
As medidas judiciais impedem bloqueios nas portas dos estabelecimentos. No Itaú Unibanco, que também obteve um interdito, houve adesão espontânea à greve e várias agências não abriram.
Avanço
A nova proposta dos bancos privados - Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil tiveram negociações específicas - foi bem recebida pelos dirigentes dos sindicatos dos funcionários.
O presidente da Federação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro no Estado do Paraná (Fetec-PR), Elias Jordão, que é membro do Comando Nacional, avaliou a proposta como positiva.
“Avançou bastante depois de muita mobilização e união dos trabalhadores bancários. Agora é a vez dos trabalhadores avaliarem em assembléia essa proposta”, declarou, através de comunicado.
As negociações, à tarde e à noite, envolveram questões de saúde, condições de trabalho e segurança, além da definição sobre os dias parados. Na parte econômica, foi proposto um aumento de 7,5% nos salários até R$ 5.250.
Já os bancários que ganham acima disso podem receber um adicional fixo de R$ 393,75, ou ter a reposição da inflação (4,29%). O reajuste proposto nos pisos foi de 16,33%.
A Fenaban também propôs um aumento de 7,5% nas demais verbas e benefícios. A fórmula da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que é de 90% do salário, mais parcela de R$ 1.024, deve ser mantida, mas também reajustada em 7,5%.
Já o adicional de PLR passaria de R$ 2.100 para R$ 2.400. No entanto, os bancos pretendem reduzir o auxílio-creche de 83 para 71 meses, mas aumentando o benefício, que atualmente é de R$ 207, para R$ 261,33.
Bancários realizam assembleia hoje
Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482971/?noticia=BANCARIOS+REALIZAM+ASSEMBLEIA+HOJE
13/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 12/10/2010 às 23:19:11
Helio Miguel
Depois de duas semanas de paralisações que se espalharam por todo o Estado, a greve dos bancários deve, hoje, chegar ao fim. A última proposta de acordo oferecida pelos bancos para encerrar o impasse, na última segunda-feira, foi bem recebida pelo Comando Nacional dos grevistas, em reunião realizada no mesmo dia, em São Paulo.
A tendência, agora, é de que as centenas de assembleias que devem ser realizadas hoje, no País, sigam a recomendação do Comando e aprovem a proposta, encerrando a greve. Em Curitiba, a votação acontecerá no início da noite.
A base da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para os funcionários dos bancos privados é um aumento de 7,5%, que equivale a um reajuste real, descontada a inflação, de 3,1%.
O índice vale para quem ganha até R$ 5.250 mensais. Já os salários maiores terão um adicional de R$ 393,75 ou 4,29%, correspondentes à inflação dos últimos 12 meses, valendo o que for mais vantajoso para o funcionário.
Um dos pontos deixados para o final das discussões, na segunda-feira, foi a compensação dos dias parados. Ficou acordado que a contrapartida será dada no período entre a assinatura da Convenção Coletiva e o dia 15 de dezembro. Outros detalhes que levaram a reunião até a noite envolveram questões de segurança e saúde dos bancários.
Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica tiveram acordos específicos, mas que seguiram a mesma porcentagem de aumento. Em ambos o reajuste será de 7,5%.
A diferença é que o índice valerá para todas as verbas salariais e valerá para todos os empregados, independentemente do salário recebido atualmente. O piso salarial também foi elevado, para R$ 1,6 mil.
Houve, ainda, ampliação dos programas de Participação nos Lucros e Resultados (PLRs), de forma diferente para cada instituição, além de mudanças em uma série de benefícios.
A greve dos bancários, este ano, foi marcada por uma série de interditos proibitórios obtidos pelos bancos na Justiça, para impedir bloqueios dos sindicatos nas portas das agências.
Interditos
As medidas tiveram a justificativa de preservar o patrimônio dos bancos, mas os sindicatos dos profissionais se defenderam, afirmando que não havia ameaça ao direito de posse dos estabelecimentos e que as ordens judiciais limitavam o direito constitucional à greve.
Mesmo a Justiça do Trabalho não chegou a um entendimento unânime sobre o tema. Em Curitiba, por exemplo, dois bancos -o HSBC e o Itaú-Unibanco -conseguiram manter válidas as liminares que obtiveram já nos primeiros dias de greve.
Já o Bradesco obteve decisão favorável, de início, mas o Sindicato dos Bancários local conseguiu reverter a medida, dias depois. Isso refletia diretamente no número de agências fechadas e de adesões de funcionários, que na capital variou entre 10 mil e 15 mil.
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482971/?noticia=BANCARIOS+REALIZAM+ASSEMBLEIA+HOJE
13/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 12/10/2010 às 23:19:11
Helio Miguel
Depois de duas semanas de paralisações que se espalharam por todo o Estado, a greve dos bancários deve, hoje, chegar ao fim. A última proposta de acordo oferecida pelos bancos para encerrar o impasse, na última segunda-feira, foi bem recebida pelo Comando Nacional dos grevistas, em reunião realizada no mesmo dia, em São Paulo.
A tendência, agora, é de que as centenas de assembleias que devem ser realizadas hoje, no País, sigam a recomendação do Comando e aprovem a proposta, encerrando a greve. Em Curitiba, a votação acontecerá no início da noite.
A base da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para os funcionários dos bancos privados é um aumento de 7,5%, que equivale a um reajuste real, descontada a inflação, de 3,1%.
O índice vale para quem ganha até R$ 5.250 mensais. Já os salários maiores terão um adicional de R$ 393,75 ou 4,29%, correspondentes à inflação dos últimos 12 meses, valendo o que for mais vantajoso para o funcionário.
Um dos pontos deixados para o final das discussões, na segunda-feira, foi a compensação dos dias parados. Ficou acordado que a contrapartida será dada no período entre a assinatura da Convenção Coletiva e o dia 15 de dezembro. Outros detalhes que levaram a reunião até a noite envolveram questões de segurança e saúde dos bancários.
Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica tiveram acordos específicos, mas que seguiram a mesma porcentagem de aumento. Em ambos o reajuste será de 7,5%.
A diferença é que o índice valerá para todas as verbas salariais e valerá para todos os empregados, independentemente do salário recebido atualmente. O piso salarial também foi elevado, para R$ 1,6 mil.
Houve, ainda, ampliação dos programas de Participação nos Lucros e Resultados (PLRs), de forma diferente para cada instituição, além de mudanças em uma série de benefícios.
A greve dos bancários, este ano, foi marcada por uma série de interditos proibitórios obtidos pelos bancos na Justiça, para impedir bloqueios dos sindicatos nas portas das agências.
Interditos
As medidas tiveram a justificativa de preservar o patrimônio dos bancos, mas os sindicatos dos profissionais se defenderam, afirmando que não havia ameaça ao direito de posse dos estabelecimentos e que as ordens judiciais limitavam o direito constitucional à greve.
Mesmo a Justiça do Trabalho não chegou a um entendimento unânime sobre o tema. Em Curitiba, por exemplo, dois bancos -o HSBC e o Itaú-Unibanco -conseguiram manter válidas as liminares que obtiveram já nos primeiros dias de greve.
Já o Bradesco obteve decisão favorável, de início, mas o Sindicato dos Bancários local conseguiu reverter a medida, dias depois. Isso refletia diretamente no número de agências fechadas e de adesões de funcionários, que na capital variou entre 10 mil e 15 mil.
Bancários de Curitiba e região podem voltar ao trabalho na quinta-feira
Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1056727&tit=Bancarios-de-Curitiba-e-regiao-podem-voltar-ao-trabalho-na-quinta-feira
13/10/2010 | 10:41 | Fernanda Leitóles
Após a reunião entre o Comando de Greve e a Fenaban da última segunda-feira (11), a orientação para os grevistas de todo país é para que encerrem o movimento. Em Curitiba, a nova proposta será votada em assembleia nesta quarta-feira, às 19 horas
Os bancários de Curitiba e região metropolitana podem encerrar a greve nesta quarta-feira (13) e voltar ao trabalho na quinta-feira (14). Após a reunião entre o Comando de Greve e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) da última segunda-feira (11), a orientação para os grevistas de todo país é que encerrem a paralisação. Em Curitiba, a nova proposta será votada em assembleia nesta quarta-feira, às 19 horas.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, é “grande a possibilidade” de a greve nos bancos privados terminar nesta quarta-feira (13). Um dos principais motivos para a aceitação da proposta da Fenaban é o aumento real que foi oferecido – de 3,08%. O reajuste salarial será de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250. O sindicato informou que há muitos anos os bancos não concediam aumento real superior a 2%.
Com relação aos bancos públicos, a questão ainda estava indefinida. A entidade representativa dos bancários afirmou que ainda deve haver discussões sobre o plano de cargos e carreira dos colaboradores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Proposta da Fenaban
Além do reajuste de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250, a Fenaban ofereceu R$ 393,75 ou 4,29% - referente à inflação – para quem recebe mais do que R$ 5.250 (será pago o que for mais vantajoso ao colaborador). Além disso, haverá reajuste nos pisos salariais de 16,33%.
Com relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), será pago
90% do salário e mais uma parcela de R$ 1.100,80 (o teto é de R$ 7.181). Além disso, os bancos irão pagar uma parcela adicional de PLR, a qual corresponderá a 2% do lucro líquido da instituição que será distribuído linearmente entre os funcionários (o teto é de R$ 2,4 mil).
Os benefícios (como vale-creche e vale-refeição) também foram reajustados em 7,5%.
Outras reivindicações da categoria eram discussões sobre a segurança dos bancários e o assédio moral. De acordo com o sindicato, será feito um trabalho de prevenção e combate ao assédio moral. Com relação à segurança, o bancário terá atendimento médico ou psicológico em caso de assalto, e o banco deverá registrar boletim de ocorrência em caso de sequestro ou assalto. Quando o bancário foi vítima de sequestro, ele poderá ser transferido para outra agência.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1056727&tit=Bancarios-de-Curitiba-e-regiao-podem-voltar-ao-trabalho-na-quinta-feira
13/10/2010 | 10:41 | Fernanda Leitóles
Após a reunião entre o Comando de Greve e a Fenaban da última segunda-feira (11), a orientação para os grevistas de todo país é para que encerrem o movimento. Em Curitiba, a nova proposta será votada em assembleia nesta quarta-feira, às 19 horas
Os bancários de Curitiba e região metropolitana podem encerrar a greve nesta quarta-feira (13) e voltar ao trabalho na quinta-feira (14). Após a reunião entre o Comando de Greve e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) da última segunda-feira (11), a orientação para os grevistas de todo país é que encerrem a paralisação. Em Curitiba, a nova proposta será votada em assembleia nesta quarta-feira, às 19 horas.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, é “grande a possibilidade” de a greve nos bancos privados terminar nesta quarta-feira (13). Um dos principais motivos para a aceitação da proposta da Fenaban é o aumento real que foi oferecido – de 3,08%. O reajuste salarial será de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250. O sindicato informou que há muitos anos os bancos não concediam aumento real superior a 2%.
Com relação aos bancos públicos, a questão ainda estava indefinida. A entidade representativa dos bancários afirmou que ainda deve haver discussões sobre o plano de cargos e carreira dos colaboradores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Proposta da Fenaban
Além do reajuste de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250, a Fenaban ofereceu R$ 393,75 ou 4,29% - referente à inflação – para quem recebe mais do que R$ 5.250 (será pago o que for mais vantajoso ao colaborador). Além disso, haverá reajuste nos pisos salariais de 16,33%.
Com relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), será pago
90% do salário e mais uma parcela de R$ 1.100,80 (o teto é de R$ 7.181). Além disso, os bancos irão pagar uma parcela adicional de PLR, a qual corresponderá a 2% do lucro líquido da instituição que será distribuído linearmente entre os funcionários (o teto é de R$ 2,4 mil).
Os benefícios (como vale-creche e vale-refeição) também foram reajustados em 7,5%.
Outras reivindicações da categoria eram discussões sobre a segurança dos bancários e o assédio moral. De acordo com o sindicato, será feito um trabalho de prevenção e combate ao assédio moral. Com relação à segurança, o bancário terá atendimento médico ou psicológico em caso de assalto, e o banco deverá registrar boletim de ocorrência em caso de sequestro ou assalto. Quando o bancário foi vítima de sequestro, ele poderá ser transferido para outra agência.
Paralisação pode chegar ao fim hoje
Gazeta do Povo - Folhapress
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1056629&tit=Paralisacao-pode-chegar-ao-fim-hoje
Bancários de todo o país se reúnem hoje para avaliar a nova proposta dos bancos para encerrar a greve da categoria, que já completou duas semanas. O Comando Nacional dos Bancários informou que a orientação geral é para que a nova oferta seja aceita pelos trabalhadores, com suspensão da greve e volta ao trabalho na quinta-feira. Em Curitiba, a assembleia está marcada para 18h30.
Na segunda-feira, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma nova proposta às entidades sindicais, que inclui um reajuste de 7,5% – o que representa aumento de 3,1% acima da inflação – para quem ganha até R$ 5.250. Para salários superiores a esse patamar, a proposta prevê um fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29%, equivalente à inflação do período – o que for maior. Anteriormente, a proposta era de 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 e um valor fixo de R$ 266,50 para os demais.
Segundo o Comando Nacional, a paralisação chegou a atingir 8.280 agências distribuídas por todo o país. O Paraná contabiliza 607 agências fechadas (66% do total), com aproximadamente 14,9 mil trabalhadores de braços cruzados, de acordo com o sindicato local.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1056629&tit=Paralisacao-pode-chegar-ao-fim-hoje
Bancários de todo o país se reúnem hoje para avaliar a nova proposta dos bancos para encerrar a greve da categoria, que já completou duas semanas. O Comando Nacional dos Bancários informou que a orientação geral é para que a nova oferta seja aceita pelos trabalhadores, com suspensão da greve e volta ao trabalho na quinta-feira. Em Curitiba, a assembleia está marcada para 18h30.
Na segunda-feira, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma nova proposta às entidades sindicais, que inclui um reajuste de 7,5% – o que representa aumento de 3,1% acima da inflação – para quem ganha até R$ 5.250. Para salários superiores a esse patamar, a proposta prevê um fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29%, equivalente à inflação do período – o que for maior. Anteriormente, a proposta era de 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 e um valor fixo de R$ 266,50 para os demais.
Segundo o Comando Nacional, a paralisação chegou a atingir 8.280 agências distribuídas por todo o país. O Paraná contabiliza 607 agências fechadas (66% do total), com aproximadamente 14,9 mil trabalhadores de braços cruzados, de acordo com o sindicato local.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Bancos fazem nova proposta, mas bancários só decidem futuro da greve na quarta-feira
Portal R7
http://noticias.r7.com/economia/noticias/bancos-fazem-nova-proposta-mas-bancarios-so-decidem-futuro-da-greve-na-quarta-feira-20101011.html
A fim de encerrar a greve que já se arrasta por 13 dias, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) fez uma nova proposta para os bancários nesta segunda-feira (11). Após tentar um acordo com aumento de 6,5% dos salários no último sábado (9), a entidade ofereceu um reajuste de 7,5%, segundo informou a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), que é ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).
A categoria ainda não definiu se aceita ou não as condições para pôr fim à paralisação. A definição só deverá sair na quarta-feira (13), quando a maioria dos sindicatos dos bancários do país se reúne em assembleias.
Desta vez, o reajuste valeria apenas para quem ganha até R$ 5.250. Para quem ganha mais que esse valor, a proposta prevê um adicional fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29%, que corresponde à inflação do período. Valerá o valor que for maior.
Os bancos propuseram ainda novos valores para os pisos salariais. Os funcionários das portarias, que recebiam o mínimo de R$ 748,59, passariam a ganhar R$ 870,84, e os escriturários (cargo inicial para quem entra no banco) e caixas passariam a ganhar R$ 1.250 - antes o piso para as duas funções era de R$ 1.074,46.
Em relação do PLR (Participação nos Lucros e Resultados), os bancos propuseram pagar 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Outro ponto polêmico discutido na reunião foi a indenização em caso de morte ou incapacidade decorrente de assalto. Os bancos estipularam o valor de R$ 89.413,79 para esses casos.
O presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, afirmou que os "avanços na proposta dos bancos é resultado direto da força da greve nacional dos bancários, principalmente nos bancos privados".
A presidente do sindicato de São Paulo, Osasco e região, Juvândia Moreira, aprovou a nova proposta e deu sinais de que a greve pode acabar nos próximos dias.
- Conseguimos arrancar dos bancos uma proposta que finalmente prevê o maior aumento real de salários e da PLR já conseguido pelos bancários, além de uma grande valorização dos pisos.
Na tarde desta segunda-feira, o Comando Nacional dos Bancários retoma tanto as negociações gerais com a Fenaban para discutir assuntos como saúde e assédio moral sobre os funcionários.
No final da semana passada, a Fenaban propôs elevar em 6,5% o salário dos bancários que ganham até R$ 4.100. Os demais trabalhadores, que recebem mais que isso, teriam um aumento fixo de R$ 266,50. A reivindicação inicial dos grevistas era aumento de 11% nos salários.
A discussão sobre o piso da categoria também avançou no sábado, quando a Fenaban aceitou elevar o salário mínimo do bancário é de R$ 1.074 para R$ 1.180 – uma alta de 9,82%. A categoria, entretanto, rejeitou tanto a proposta de aumento como a do novo piso salarial.
http://noticias.r7.com/economia/noticias/bancos-fazem-nova-proposta-mas-bancarios-so-decidem-futuro-da-greve-na-quarta-feira-20101011.html
A fim de encerrar a greve que já se arrasta por 13 dias, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) fez uma nova proposta para os bancários nesta segunda-feira (11). Após tentar um acordo com aumento de 6,5% dos salários no último sábado (9), a entidade ofereceu um reajuste de 7,5%, segundo informou a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), que é ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).
A categoria ainda não definiu se aceita ou não as condições para pôr fim à paralisação. A definição só deverá sair na quarta-feira (13), quando a maioria dos sindicatos dos bancários do país se reúne em assembleias.
Desta vez, o reajuste valeria apenas para quem ganha até R$ 5.250. Para quem ganha mais que esse valor, a proposta prevê um adicional fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29%, que corresponde à inflação do período. Valerá o valor que for maior.
Os bancos propuseram ainda novos valores para os pisos salariais. Os funcionários das portarias, que recebiam o mínimo de R$ 748,59, passariam a ganhar R$ 870,84, e os escriturários (cargo inicial para quem entra no banco) e caixas passariam a ganhar R$ 1.250 - antes o piso para as duas funções era de R$ 1.074,46.
Em relação do PLR (Participação nos Lucros e Resultados), os bancos propuseram pagar 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Outro ponto polêmico discutido na reunião foi a indenização em caso de morte ou incapacidade decorrente de assalto. Os bancos estipularam o valor de R$ 89.413,79 para esses casos.
O presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, afirmou que os "avanços na proposta dos bancos é resultado direto da força da greve nacional dos bancários, principalmente nos bancos privados".
A presidente do sindicato de São Paulo, Osasco e região, Juvândia Moreira, aprovou a nova proposta e deu sinais de que a greve pode acabar nos próximos dias.
- Conseguimos arrancar dos bancos uma proposta que finalmente prevê o maior aumento real de salários e da PLR já conseguido pelos bancários, além de uma grande valorização dos pisos.
Na tarde desta segunda-feira, o Comando Nacional dos Bancários retoma tanto as negociações gerais com a Fenaban para discutir assuntos como saúde e assédio moral sobre os funcionários.
No final da semana passada, a Fenaban propôs elevar em 6,5% o salário dos bancários que ganham até R$ 4.100. Os demais trabalhadores, que recebem mais que isso, teriam um aumento fixo de R$ 266,50. A reivindicação inicial dos grevistas era aumento de 11% nos salários.
A discussão sobre o piso da categoria também avançou no sábado, quando a Fenaban aceitou elevar o salário mínimo do bancário é de R$ 1.074 para R$ 1.180 – uma alta de 9,82%. A categoria, entretanto, rejeitou tanto a proposta de aumento como a do novo piso salarial.
Fim da greve de bancários pode ser decidido hoje
Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id_folha=2-1--2747-20101009
Reunião em São Paulo vai promover nova rodada de negociação; em 10 dias movimento paralisa 42% das 19,8 mil agências do País
http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id_folha=2-1--2747-20101009
Reunião em São Paulo vai promover nova rodada de negociação; em 10 dias movimento paralisa 42% das 19,8 mil agências do País
Greve dos bancários é a maior dos últimos 20 anos
Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482371/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+E+A+MAIOR+DOS+ULTIMOS+20+ANOS
09/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 08/10/2010 às 23:37:38
Ontem (08) a greve nacional dos bancários completou dez dias, e já é a maior dos últimos 20 anos, superando a de 2009, quando os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior pressão do movimento.
Nesta sexta-feira os trabalhadores fecharam 8.278 agências nos 26 estados e no Distrito Federal. Esse número representa um aumento de 557 unidades em relação ao dia anterior e ultrapassa em 114% as 3.864 agências paralisadas no início da mobilização, em 29 de setembro.
Também foram fechados centros administrativos de todos os bancos. No Paraná já são 570 agências e 18,6 mil trabalhadores mobilizados - 241 agências, nove centros administrativos e 14 mil funcionários em Curitiba e região; no interior são 329 agências com as portas fechadas e adesão de 4,6 mil bancários - o que representa 79% da categoria, na base da Fetec-CUT-PR.
Desde o início da mobilização, segundo a categoria, nenhuma proposta da entidade patronal foi apresentada. Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, previdência complementar para todos, fim da prevaricação via correspondentes bancários e mais segurança.
O Comando Nacional dos Bancários retomará as negociações com a Federação Nacional dos Bancários (Fenaban) hoje, às 11h, em São Paulo. A reunião foi agendada pelos bancos no final da tarde de ontem, em resposta ao ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na quinta-feira. Às 9h, os membros do comando se reúnem na sede da Contraf-CUT.
Na segunda-feira, dia 11, o Comando Nacional retoma também as negociações específicas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. As duas reuniões acontecem em São Paulo, às 10h.
“A proposta única de 4,29%, zero de aumento real e nada mais foi rejeitada pelas assembleias em todo o País. Outros segmentos econômicos, como metalúrgicos, petroleiros e telefônicos, negociaram e fizeram acordos com aumento acima da inflação e sem que houvesse greve. Por que os bancos, que são mais lucrativos, não negociam?”, questiona Carlos Cordeiro, presidente do Contraf-CUT.
Decisão
O Bradesco conseguiu revogar a decisão que tinha derrubado o interdito proibitório movido pelo banco contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
O Corregedor-geral da Justiça do Trabalho, Carlos Alberto Reis de Paula, concedeu a liminar, permitindo que as portas do banco fossem reabertas. Mas mesmo com a decisão da Justiça, os funcionários do Bradesco continuaram mobilizados.
Sabendo da decisão favorável ao banco, a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR) manteve fechada grande parte das agências que tinham sido reabertas em Curitiba e São José dos Pinhais.
O presidente da entidade, Elias Jordão, explica que muitos bancários nem chegaram a atender o pedido do banco e não foram trabalhar. “Os bancários que foram até as agências, quando perceberam a presença da Fetec, aderiram novamente à mobilização. Os trabalhadores compreenderam a importância da greve e participaram das atividades”, informou.
“Não estamos julgando se são justos ou não os motivos dos bancários. Mas, o empresariado não pode sofrer problemas em função do não funcionamento dos bancos”, disse o presidente da ACP, Edson Ramon.
No dia 29 do mês passado, a entidade havia enviado ofícios ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e ao secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, solicitando que, em função do movimento paredista fossem prorrogadas as datas de vencimento dos recolhimentos e pagamentos que deveriam ser feitos nos dias em que a greve persistir, sem a cobrança de multas e correções monetárias, para “não causar prejuízos ao empresariado impossibilitado de cumprir suas obrigações por motivos alheios à sua vontade”. A entidade lembra que muitas empresas, especialmente as micro e pequenas, se utilizam apenas das agências bancárias para saldar seus débitos.
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482371/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+E+A+MAIOR+DOS+ULTIMOS+20+ANOS
09/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 08/10/2010 às 23:37:38
Ontem (08) a greve nacional dos bancários completou dez dias, e já é a maior dos últimos 20 anos, superando a de 2009, quando os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior pressão do movimento.
Nesta sexta-feira os trabalhadores fecharam 8.278 agências nos 26 estados e no Distrito Federal. Esse número representa um aumento de 557 unidades em relação ao dia anterior e ultrapassa em 114% as 3.864 agências paralisadas no início da mobilização, em 29 de setembro.
Também foram fechados centros administrativos de todos os bancos. No Paraná já são 570 agências e 18,6 mil trabalhadores mobilizados - 241 agências, nove centros administrativos e 14 mil funcionários em Curitiba e região; no interior são 329 agências com as portas fechadas e adesão de 4,6 mil bancários - o que representa 79% da categoria, na base da Fetec-CUT-PR.
Desde o início da mobilização, segundo a categoria, nenhuma proposta da entidade patronal foi apresentada. Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, previdência complementar para todos, fim da prevaricação via correspondentes bancários e mais segurança.
O Comando Nacional dos Bancários retomará as negociações com a Federação Nacional dos Bancários (Fenaban) hoje, às 11h, em São Paulo. A reunião foi agendada pelos bancos no final da tarde de ontem, em resposta ao ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na quinta-feira. Às 9h, os membros do comando se reúnem na sede da Contraf-CUT.
Na segunda-feira, dia 11, o Comando Nacional retoma também as negociações específicas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. As duas reuniões acontecem em São Paulo, às 10h.
“A proposta única de 4,29%, zero de aumento real e nada mais foi rejeitada pelas assembleias em todo o País. Outros segmentos econômicos, como metalúrgicos, petroleiros e telefônicos, negociaram e fizeram acordos com aumento acima da inflação e sem que houvesse greve. Por que os bancos, que são mais lucrativos, não negociam?”, questiona Carlos Cordeiro, presidente do Contraf-CUT.
Decisão
O Bradesco conseguiu revogar a decisão que tinha derrubado o interdito proibitório movido pelo banco contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
O Corregedor-geral da Justiça do Trabalho, Carlos Alberto Reis de Paula, concedeu a liminar, permitindo que as portas do banco fossem reabertas. Mas mesmo com a decisão da Justiça, os funcionários do Bradesco continuaram mobilizados.
Sabendo da decisão favorável ao banco, a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR) manteve fechada grande parte das agências que tinham sido reabertas em Curitiba e São José dos Pinhais.
O presidente da entidade, Elias Jordão, explica que muitos bancários nem chegaram a atender o pedido do banco e não foram trabalhar. “Os bancários que foram até as agências, quando perceberam a presença da Fetec, aderiram novamente à mobilização. Os trabalhadores compreenderam a importância da greve e participaram das atividades”, informou.
ACP estuda medidas judiciais
A Associação Comercial do Paraná(ACP), preocupada com os eventuais prejuízos que a greve dos bancários possa estar causando à classe empresarial, estuda medidas judiciais a serem tomadas em defesa de seus associados.“Não estamos julgando se são justos ou não os motivos dos bancários. Mas, o empresariado não pode sofrer problemas em função do não funcionamento dos bancos”, disse o presidente da ACP, Edson Ramon.
No dia 29 do mês passado, a entidade havia enviado ofícios ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e ao secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, solicitando que, em função do movimento paredista fossem prorrogadas as datas de vencimento dos recolhimentos e pagamentos que deveriam ser feitos nos dias em que a greve persistir, sem a cobrança de multas e correções monetárias, para “não causar prejuízos ao empresariado impossibilitado de cumprir suas obrigações por motivos alheios à sua vontade”. A entidade lembra que muitas empresas, especialmente as micro e pequenas, se utilizam apenas das agências bancárias para saldar seus débitos.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Veja como driblar a greve dos bancários
RPC TV - Paraná TV
Existem algumas formas de manter as contas em dias, mas o complicado é fugir das filas
A greve dos bancários limitou o acesso dos clientes a apenas os caixas eletrônicos, mas existem algumas formas de quitar débitos. Para quem precisa pagar taxas relativas à documentação de veículos, a saída são as agências do Banco do Brasil que ficam dentro do Detran.
Os Correios também recebem faturas até a data do vencimento e no valor máximo de R$ 300 e nos supermercados é possível pagar algumas contas, além dos caixas eletrônicos que também estão funcionando. Mas o difícil é escapar das filas. Veja a situação na reportagem de Fernando Parracho.
Acesse o vídeo
Existem algumas formas de manter as contas em dias, mas o complicado é fugir das filas
A greve dos bancários limitou o acesso dos clientes a apenas os caixas eletrônicos, mas existem algumas formas de quitar débitos. Para quem precisa pagar taxas relativas à documentação de veículos, a saída são as agências do Banco do Brasil que ficam dentro do Detran.
Os Correios também recebem faturas até a data do vencimento e no valor máximo de R$ 300 e nos supermercados é possível pagar algumas contas, além dos caixas eletrônicos que também estão funcionando. Mas o difícil é escapar das filas. Veja a situação na reportagem de Fernando Parracho.
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Justiça autoriza reabertura das agências do Bradesco
Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482285/?noticia=JUSTICA+AUTORIZA+REABERTURA+DAS+AGENCIAS+DO+BRADESCO
Rodrigo Feres
A justiça concedeu um novo interdito proibitório ao Bradesco nesta sexta-feira (08) para que as agências de Curitiba fossem reabertas. O documento garante direito de posse ao banco e a reabertura do atendimento.
Porém, ao saber que os trabalhadores foram convocados para retornar ao trabalho, a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-Cut-PR) fechou grande parte das agências que tinham sido reabertas.
O presidente da entidade, Elias Jordão, em entrevista ao site dos bancários de Curitiba, disse que a maioria dos bancários nem chegou a atender ao pedido do banco. "Os bancários que foram até as agências, quando perceberam a presença da Fetec, aderiram novamente à mobilização. Os trabalhadores compreenderam a importância da greve e participaram das atividades mesmo com a pressão da diretoria regional do Bradesco", disse.
Após 10 dias de greve dos bancários, o número aumentou nesta sexta-feira. Muitos funcionários de dois centros administrativos do HSBC, em Curitiba aderiram à greve e agora são 570 agências fechados e 18,6 mil trabalhadores mobilizados no Paraná.
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482285/?noticia=JUSTICA+AUTORIZA+REABERTURA+DAS+AGENCIAS+DO+BRADESCO
Rodrigo Feres
A justiça concedeu um novo interdito proibitório ao Bradesco nesta sexta-feira (08) para que as agências de Curitiba fossem reabertas. O documento garante direito de posse ao banco e a reabertura do atendimento.
Porém, ao saber que os trabalhadores foram convocados para retornar ao trabalho, a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-Cut-PR) fechou grande parte das agências que tinham sido reabertas.
O presidente da entidade, Elias Jordão, em entrevista ao site dos bancários de Curitiba, disse que a maioria dos bancários nem chegou a atender ao pedido do banco. "Os bancários que foram até as agências, quando perceberam a presença da Fetec, aderiram novamente à mobilização. Os trabalhadores compreenderam a importância da greve e participaram das atividades mesmo com a pressão da diretoria regional do Bradesco", disse.
Após 10 dias de greve dos bancários, o número aumentou nesta sexta-feira. Muitos funcionários de dois centros administrativos do HSBC, em Curitiba aderiram à greve e agora são 570 agências fechados e 18,6 mil trabalhadores mobilizados no Paraná.
Justiça determina reabertura do Bradesco
Folha de Londrina - Portal Bonde
A Justiça concedeu interdito proibitório e determinou a reabertura das agências do banco Bradesco, em Curitiba. A medida é válida para agências de Curitiba e Região Metropolitana. As agência podem ser ser reabertas na segunda-feira (11).
Agora são três empresas autorizadas a funcionar em Curitiba: Bradesco, Itaú e HSBC.
Segundo o Sindicato dos Bancários, são 241 agência fechadas na capital e cerca de 14 mil funcionários de braços cruzados.
Os bancários querem reajuste de 11%, implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), maior participação nos lucros e resultados e contratação de mais profissionais.
Agora são três empresas autorizadas a funcionar em Curitiba: Bradesco, Itaú e HSBC.
Segundo o Sindicato dos Bancários, são 241 agência fechadas na capital e cerca de 14 mil funcionários de braços cruzados.
Os bancários querem reajuste de 11%, implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), maior participação nos lucros e resultados e contratação de mais profissionais.
Greve dos bancários permanece firme no Estado
Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482098/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+PERMANECE+FIRME+NO+ESTADO
Helio Miguel
A greve dos bancários seguiu ontem com poucas alterações. O número de agências fechadas na região de Curitiba, devido à paralisação, subiu para 241, mais sete centros administrativos.
A adesão continuou em cerca de 11,5 mil bancários, ou 64% da base. Como ainda não há sinalização de acordo entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o comando nacional de greve, a semana útil deve terminar com a maior parte dos bancos fechados.
No Paraná, o número de agências que não abriram também aumentou, graças, em parte, à derrubada de duas liminares, em Apucarana, que ajudavam a manter os estabelecimentos sem bloqueios.
As liminares eram interditos proibitórios concedidos em favor do Bradesco e do Itaú-Unibanco na cidade da região Norte do Estado. O Sindicato dos Bancários de Apucarana conseguiu reverter as medidas através de recursos protocolados junto ao Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR).
http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/482098/?noticia=GREVE+DOS+BANCARIOS+PERMANECE+FIRME+NO+ESTADO
Helio Miguel
A greve dos bancários seguiu ontem com poucas alterações. O número de agências fechadas na região de Curitiba, devido à paralisação, subiu para 241, mais sete centros administrativos.
A adesão continuou em cerca de 11,5 mil bancários, ou 64% da base. Como ainda não há sinalização de acordo entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o comando nacional de greve, a semana útil deve terminar com a maior parte dos bancos fechados.
No Paraná, o número de agências que não abriram também aumentou, graças, em parte, à derrubada de duas liminares, em Apucarana, que ajudavam a manter os estabelecimentos sem bloqueios.
As liminares eram interditos proibitórios concedidos em favor do Bradesco e do Itaú-Unibanco na cidade da região Norte do Estado. O Sindicato dos Bancários de Apucarana conseguiu reverter as medidas através de recursos protocolados junto ao Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR).
Lotéricas cheias atraem assaltantes
Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1055270&tit=Lotericas-cheias-atraem-assaltantes
Publicado em 08/10/2010 | Felippe Aníbal e Gabriel Azevedo
Com mais de 510 agências bancárias fechadas em todo o Paraná e em uma semana em que a Mega-Sena acumulada atraiu ainda mais apostadores, o movimento nas casas lotéricas tem sido acima da média a ponto de despertar ainda mais a atenção dos criminosos. Há dez dias, desde que a greve dos bancários começou, foram assaltadas pelo menos cinco lotéricas – três em Curitiba e duas na região metropolitana, em São José dos Pinhais. Durante a ação dos assaltantes, um policial federal foi morto. Segundo a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), os assaltos foram cometidos pela mesma quadrilha.
Como as lotéricas estão operando igual a pequenas agências bancárias, o policiamento acabou se voltando a elas durante as duas últimas semanas. O superintendente da DFR, Hélcio Piasseta, confirma que os assaltos em lotéricas estão em alta por causa da greve dos bancários, apesar de não haver estatísticas sobre o assunto. “As lotéricas estão atuando como verdadeiras instituições financeiras, mas não têm o aparato de segurança necessário. Então, se tornam vítimas fáceis de quadrilhas”, afirma.
O assalto que ganhou maior repercussão ocorreu na noite de segunda-feira, no centro de Curitiba, justamente ao lado de uma delegacia da Polícia Federal (PF). A lotérica está situada na Rua Doutor Muricy e foi invadida por três homens armados. O agente da Polícia Federal Edson Martins Matsunaga, 45 anos, saía da unidade da corporação quando percebeu a ação dos bandidos. Matsunaga tentou impedir o assalto, mas foi baleado e morreu a caminho do hospital.
No mesmo dia, uma casa lotérica situada na Rua Comendador Araújo, no Batel, também foi roubada. “Há suspeitas de que a quadrilha tenha assaltado primeiro a do Batel e depois ido direto à lotérica do Centro, onde o policial federal foi morto”, afirma Piassetta. O mesmo estabelecimento já havia sido roubado na semana anterior.
Em São José dos Pinhais, uma das lotéricas assaltadas está no Centro e outra no bairro São Marcos. A Guarda Municipal atua em conjunto com a DFR para prender a quadrilha.
Um dos acusados de participação no roubo, Douglas Cândido Rodrigues, de 23 anos, foi detido pela PF no dia do crime. O rapaz é foragido da Colônia Penal Agrícola e tem passagens por roubo e porte ilegal de arma. Outros dois acusados conseguiram fugir. A polícia investiga ainda a participação de uma mulher loira, que daria cobertura à quadrilha em um automóvel Palio.
Esquema
As imagens do circuito de segurança das lotéricas assaltadas mostram que os bandidos agem da mesma maneira. São dois homens aparentemente jovens que se passam por clientes, até que um anuncia o assalto. Um dos bandidos fica na porta, com arma apontada aos clientes, enquanto o outro, também armado, arromba a porta que dá acesso aos caixas e efetua o roubo.
De acordo com a DFR, há ainda outros dois homens que ficam do lado de fora, dando cobertura e esperando os comparsas para a fuga.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1055270&tit=Lotericas-cheias-atraem-assaltantes
Publicado em 08/10/2010 | Felippe Aníbal e Gabriel Azevedo
Só nesta semana foram cinco assaltos a casas lotéricas feitos por uma mesma quadrilha: um policial federal morreu durante o crime
Como as lotéricas estão operando igual a pequenas agências bancárias, o policiamento acabou se voltando a elas durante as duas últimas semanas. O superintendente da DFR, Hélcio Piasseta, confirma que os assaltos em lotéricas estão em alta por causa da greve dos bancários, apesar de não haver estatísticas sobre o assunto. “As lotéricas estão atuando como verdadeiras instituições financeiras, mas não têm o aparato de segurança necessário. Então, se tornam vítimas fáceis de quadrilhas”, afirma.
O assalto que ganhou maior repercussão ocorreu na noite de segunda-feira, no centro de Curitiba, justamente ao lado de uma delegacia da Polícia Federal (PF). A lotérica está situada na Rua Doutor Muricy e foi invadida por três homens armados. O agente da Polícia Federal Edson Martins Matsunaga, 45 anos, saía da unidade da corporação quando percebeu a ação dos bandidos. Matsunaga tentou impedir o assalto, mas foi baleado e morreu a caminho do hospital.
No mesmo dia, uma casa lotérica situada na Rua Comendador Araújo, no Batel, também foi roubada. “Há suspeitas de que a quadrilha tenha assaltado primeiro a do Batel e depois ido direto à lotérica do Centro, onde o policial federal foi morto”, afirma Piassetta. O mesmo estabelecimento já havia sido roubado na semana anterior.
Em São José dos Pinhais, uma das lotéricas assaltadas está no Centro e outra no bairro São Marcos. A Guarda Municipal atua em conjunto com a DFR para prender a quadrilha.
Um dos acusados de participação no roubo, Douglas Cândido Rodrigues, de 23 anos, foi detido pela PF no dia do crime. O rapaz é foragido da Colônia Penal Agrícola e tem passagens por roubo e porte ilegal de arma. Outros dois acusados conseguiram fugir. A polícia investiga ainda a participação de uma mulher loira, que daria cobertura à quadrilha em um automóvel Palio.
Esquema
As imagens do circuito de segurança das lotéricas assaltadas mostram que os bandidos agem da mesma maneira. São dois homens aparentemente jovens que se passam por clientes, até que um anuncia o assalto. Um dos bandidos fica na porta, com arma apontada aos clientes, enquanto o outro, também armado, arromba a porta que dá acesso aos caixas e efetua o roubo.
De acordo com a DFR, há ainda outros dois homens que ficam do lado de fora, dando cobertura e esperando os comparsas para a fuga.
Bradesco consegue novo interdito proibitório para reabrir agências da capital
Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1055388&tit=Bradesco-consegue-novo-interdito-proibitorio-para-reabrir-agencias-da-capital
08/10/2010 | 13:18 | Fernanda Leitóles
Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região afirmou, por volta das 12h30, que ainda não tinha um balanço do número de agências que reabriram
O Bradesco conseguiu um novo interdito proibitório na Justiça para reabrir as agências de Curitiba nesta sexta-feira (8). O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região afirmou, por volta das 12h45, que ainda não tinha um balanço do número de agências que reabriram na capital.
Anteriormente, o banco havia reaberto 27 agências da capital que não funcionavam por causa da greve, em 30 de setembro, também por meio de um interdito proibitório. O banco alegou que “os bancários estavam tendo atitudes de vandalismo”. O sindicato entrou com mandado de segurança na Justiça e, em 1º de outubro, as agências do Bradesco em Curitiba voltaram a fechar. O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região entendeu que a liminar que obrigava as agências a funcionarem feria o direito de greve dos bancários.
HSBC
De acordo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, o HSBC teria transportado funcionários de helicóptero do Parque Barigui até o centro administrativo Xaxim na manhã desta sexta-feira. O sindicato alegou que o transporte foi proibido por uma liminar conseguida em 1º. de outubro e que irá denunciar o caso à Justiça do Trabalho.
O acesso dos funcionários ao centro administrativo foi impedido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) nesta sexta-feira em protesto contra a utilização de interdito proibitório pelo banco.
A assessoria de imprensa do HSBC confirmou que o banco está transportando funcionários até os centros administrativos. Segundo o HBSC, a liminar conseguida pelo sindicato determinava que o banco tivesse licença das autoridades que controlam o transporte aéreo e que o HSBC a adotasse para garantir a segurança dos funcionários.
O HSBC informou que cumpriu todas as normas exigidas e que não há nenhuma irregularidade no transporte.
Números da greve
O número de agências fechadas em Curitiba segue em 241. Já o número de bancários paralisados subiu de 11,5 mil para 14 mil nesta sexta-feira por causa do impedimento de acesso no centro administrativo do HSBC do Xaxim e porque os funcionários do centro administrativo do HSBC do Hauer aderiram à greve.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1055388&tit=Bradesco-consegue-novo-interdito-proibitorio-para-reabrir-agencias-da-capital
08/10/2010 | 13:18 | Fernanda Leitóles
Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região afirmou, por volta das 12h30, que ainda não tinha um balanço do número de agências que reabriram
O Bradesco conseguiu um novo interdito proibitório na Justiça para reabrir as agências de Curitiba nesta sexta-feira (8). O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região afirmou, por volta das 12h45, que ainda não tinha um balanço do número de agências que reabriram na capital.
Anteriormente, o banco havia reaberto 27 agências da capital que não funcionavam por causa da greve, em 30 de setembro, também por meio de um interdito proibitório. O banco alegou que “os bancários estavam tendo atitudes de vandalismo”. O sindicato entrou com mandado de segurança na Justiça e, em 1º de outubro, as agências do Bradesco em Curitiba voltaram a fechar. O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região entendeu que a liminar que obrigava as agências a funcionarem feria o direito de greve dos bancários.
HSBC
De acordo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, o HSBC teria transportado funcionários de helicóptero do Parque Barigui até o centro administrativo Xaxim na manhã desta sexta-feira. O sindicato alegou que o transporte foi proibido por uma liminar conseguida em 1º. de outubro e que irá denunciar o caso à Justiça do Trabalho.
O acesso dos funcionários ao centro administrativo foi impedido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) nesta sexta-feira em protesto contra a utilização de interdito proibitório pelo banco.
A assessoria de imprensa do HSBC confirmou que o banco está transportando funcionários até os centros administrativos. Segundo o HBSC, a liminar conseguida pelo sindicato determinava que o banco tivesse licença das autoridades que controlam o transporte aéreo e que o HSBC a adotasse para garantir a segurança dos funcionários.
O HSBC informou que cumpriu todas as normas exigidas e que não há nenhuma irregularidade no transporte.
Números da greve
O número de agências fechadas em Curitiba segue em 241. Já o número de bancários paralisados subiu de 11,5 mil para 14 mil nesta sexta-feira por causa do impedimento de acesso no centro administrativo do HSBC do Xaxim e porque os funcionários do centro administrativo do HSBC do Hauer aderiram à greve.
Greve dos bancários cria divisão na Fenaban
Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1055364&tit=Greve-dos-bancarios-cria-divisao-na-Fenaban
08/10/2010 | 11:02 | Agência Estado
De um lado, os bancos públicos, que são os mais afetados pela paralisação, têm pressa de chegar a um acordo que atenda os anseios dos trabalhadores, enquanto os bancos privados resistem
A greve nacional dos bancários, que completa nesta sexta dez dias, provocou uma divisão na representação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De um lado, os bancos públicos, que são os mais afetados pela paralisação, têm pressa de chegar a um acordo que atenda os anseios dos trabalhadores, enquanto os bancos privados resistem.
Só que as negociações ocorrem em uma mesa única que define as mesmas cláusulas econômicas tanto para os bancos públicos quanto para os privados. O pior para os bancos públicos é que as greves no setor costumam ser mais fortes e mais longas. Uma das explicações para o fenômeno é que, no setor privado, o medo do desemprego é mais presente. Já os servidores públicos têm estabilidade e os dias parados acabam sendo compensados.
Em São Paulo, onde existe a maior concentração de bancos privados do País, 54% das 667 agências bancárias fechadas ontem pela greve são de bancos públicos - basicamente Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em outras regiões, a greve nos bancos públicos é ainda mais forte. “É nos bancos públicos que se encontra a mola propulsora do movimento”, comentou um executivo de um banco privado, que preferiu não ser identificado.
A força da greve mais concentrada em apenas dois bancos públicos causa estragos na imagem dessas instituições. Em algumas regiões principalmente no Norte e Nordeste, existem apenas agências da Caixa e do BB. A preocupação é tamanha que representantes desses bancos aproveitaram reunião da diretoria da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) esta semana para se queixarem que a greve está muito forte e pedir uma solução rápida para o problema. AS informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1055364&tit=Greve-dos-bancarios-cria-divisao-na-Fenaban
08/10/2010 | 11:02 | Agência Estado
De um lado, os bancos públicos, que são os mais afetados pela paralisação, têm pressa de chegar a um acordo que atenda os anseios dos trabalhadores, enquanto os bancos privados resistem
A greve nacional dos bancários, que completa nesta sexta dez dias, provocou uma divisão na representação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De um lado, os bancos públicos, que são os mais afetados pela paralisação, têm pressa de chegar a um acordo que atenda os anseios dos trabalhadores, enquanto os bancos privados resistem.
Só que as negociações ocorrem em uma mesa única que define as mesmas cláusulas econômicas tanto para os bancos públicos quanto para os privados. O pior para os bancos públicos é que as greves no setor costumam ser mais fortes e mais longas. Uma das explicações para o fenômeno é que, no setor privado, o medo do desemprego é mais presente. Já os servidores públicos têm estabilidade e os dias parados acabam sendo compensados.
Em São Paulo, onde existe a maior concentração de bancos privados do País, 54% das 667 agências bancárias fechadas ontem pela greve são de bancos públicos - basicamente Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em outras regiões, a greve nos bancos públicos é ainda mais forte. “É nos bancos públicos que se encontra a mola propulsora do movimento”, comentou um executivo de um banco privado, que preferiu não ser identificado.
A força da greve mais concentrada em apenas dois bancos públicos causa estragos na imagem dessas instituições. Em algumas regiões principalmente no Norte e Nordeste, existem apenas agências da Caixa e do BB. A preocupação é tamanha que representantes desses bancos aproveitaram reunião da diretoria da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) esta semana para se queixarem que a greve está muito forte e pedir uma solução rápida para o problema. AS informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Bancários fecham mais 7 agências na região
Tribuna do Norte Online
http://www.tnonline.com.br/noticias/regiao/32,48328,07,10,bancarios-fecham-mais-7-agencias-na-regiao.shtml
Publicado em 07 de Outubro de 2010, às 07h28min - Antoniele Luciano
A greve dos bancários completou ontem uma semana em todo o Brasil. Na região, a paralisação dos trabalhadores já atingiu 22 agências em Apucarana, Jandaia do Sul e Arapongas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Apucarana e Região, Damião Rodrigues, mais sete unidades, sendo quatro em Ivaiporã e três em Faxinal foram fechadas nesta quarta-feira. “Enquanto as negociações não avançarem, vamos continuar ampliando o movimento”, diz.
Ele explica que desde o dia 29 de setembro o diálogo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) está estagnado. “Nós já protocolamos uma carta à entidade pedindo uma resposta às nossas propostas, mas nada foi respondido”, assinala.
Rodrigues relata que o sindicato da categoria em Apucarana entrou com um mandado de segurança no Tribunal Regional do Trabalho contra o juiz da Vara do Trabalho na comarca, Márcio Antônio de Paula. O magistrado concedeu uma liminar ao Bradesco S/A e ao Itaú Unibanco, garantido a reabertura das agências das instituições em Apucarana.“Entendemos que a medida não cabe no conceito do trabalho”, avalia o sindicalista.
http://www.tnonline.com.br/noticias/regiao/32,48328,07,10,bancarios-fecham-mais-7-agencias-na-regiao.shtml
Publicado em 07 de Outubro de 2010, às 07h28min - Antoniele Luciano
A greve dos bancários completou ontem uma semana em todo o Brasil. Na região, a paralisação dos trabalhadores já atingiu 22 agências em Apucarana, Jandaia do Sul e Arapongas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Apucarana e Região, Damião Rodrigues, mais sete unidades, sendo quatro em Ivaiporã e três em Faxinal foram fechadas nesta quarta-feira. “Enquanto as negociações não avançarem, vamos continuar ampliando o movimento”, diz.
Ele explica que desde o dia 29 de setembro o diálogo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) está estagnado. “Nós já protocolamos uma carta à entidade pedindo uma resposta às nossas propostas, mas nada foi respondido”, assinala.
Rodrigues relata que o sindicato da categoria em Apucarana entrou com um mandado de segurança no Tribunal Regional do Trabalho contra o juiz da Vara do Trabalho na comarca, Márcio Antônio de Paula. O magistrado concedeu uma liminar ao Bradesco S/A e ao Itaú Unibanco, garantido a reabertura das agências das instituições em Apucarana.“Entendemos que a medida não cabe no conceito do trabalho”, avalia o sindicalista.
Casas lotéricas estão vulneráveis a assaltos
Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/481844/?noticia=CASAS+LOTERICAS+ESTAO+VULNERAVEIS+A+ASSALTOS
07/10/2010 às 00:45:51 - Atualizado em 07/10/2010 às 14:47:49 - Leonardo Coleto
A morte de um policial federal no início desta semana, em uma casa lotérica no centro de Curitiba, levantou a questão da vulnerabilidade e falta de segurança existente nesses estabelecimentos. Ao contrário das agências bancárias, as lotéricas não têm porta giratória, detector de metais, tampouco biombos que protegem clientes que sacam grandes quantidades de dinheiro. Em virtude da greve dos bancos e das apostas da Mega-Sena, as lotéricas enfrentam grande movimento, o que facilita a atuação dos marginais.
Ao percorrer lotéricas no centro de Curitiba, não é difícil verificar a preocupação da população. “Tenho medo de ficar muitas vezes fora da loja esperando atendimento. A greve dos bancários está prejudicando muito nossa vida, literalmente”, reclama a dona de casa Derci Jacomel. Para a estudante Ana Arantes, a situação fica ainda mais grave por causa das apostas. “É perigoso. Os assaltantes podem pensar que temos dinheiro, mas não. Estou aqui apenas para jogar na Mega-Sena”, ressalta.
De acordo com João Miguel Turcatto, presidente do Sindicato dos Empresários de Lotéricas do Paraná (Sinlopar), ao contrário do que a maioria pensa, as lotéricas não acumulam grandes quantidades de dinheiro. “Está faltando dinheiro nas casas lotéricas. Enquanto grande parte das pessoas inserem valores por meio das apostas da Mega-Sena, muitos estão nos procurando para sacar dinheiro”, explica.
Quanto às questões de segurança, Turcatto afirma que as lotéricas estão bem protegidas. “Contamos com carros-fortes e segurança armada. O grande movimento dessa semana acontece em virtude da Mega-Sena acumulada, da proximidade do dia 5 e da greve dos bancários”, afirma. Para ele, essa é uma situação normal.
Alternativas
Para o coronel da Polícia Militar do Paraná, Marcos Sheremeta, comandante do policiamento de Curitiba, a população precisa se conscientizar que as lotéricas não são bancos. “O sistema bancário tem muitos artifícios de segurança que as lotéricas não têm. Isso deixa o cliente muito vulnerável”, diz. Segundo ele, é essencial não reagir diante de um assalto em casas lotéricas. “O alvo dos marginais não são as pessoas na fila, mas o dinheiro que está no caixa. Ao verificar um assalto, por exemplo, é preciso não reagir, ficar calmo e parado”, diz.
http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/481844/?noticia=CASAS+LOTERICAS+ESTAO+VULNERAVEIS+A+ASSALTOS
07/10/2010 às 00:45:51 - Atualizado em 07/10/2010 às 14:47:49 - Leonardo Coleto
A morte de um policial federal no início desta semana, em uma casa lotérica no centro de Curitiba, levantou a questão da vulnerabilidade e falta de segurança existente nesses estabelecimentos. Ao contrário das agências bancárias, as lotéricas não têm porta giratória, detector de metais, tampouco biombos que protegem clientes que sacam grandes quantidades de dinheiro. Em virtude da greve dos bancos e das apostas da Mega-Sena, as lotéricas enfrentam grande movimento, o que facilita a atuação dos marginais.
Ao percorrer lotéricas no centro de Curitiba, não é difícil verificar a preocupação da população. “Tenho medo de ficar muitas vezes fora da loja esperando atendimento. A greve dos bancários está prejudicando muito nossa vida, literalmente”, reclama a dona de casa Derci Jacomel. Para a estudante Ana Arantes, a situação fica ainda mais grave por causa das apostas. “É perigoso. Os assaltantes podem pensar que temos dinheiro, mas não. Estou aqui apenas para jogar na Mega-Sena”, ressalta.
De acordo com João Miguel Turcatto, presidente do Sindicato dos Empresários de Lotéricas do Paraná (Sinlopar), ao contrário do que a maioria pensa, as lotéricas não acumulam grandes quantidades de dinheiro. “Está faltando dinheiro nas casas lotéricas. Enquanto grande parte das pessoas inserem valores por meio das apostas da Mega-Sena, muitos estão nos procurando para sacar dinheiro”, explica.
Quanto às questões de segurança, Turcatto afirma que as lotéricas estão bem protegidas. “Contamos com carros-fortes e segurança armada. O grande movimento dessa semana acontece em virtude da Mega-Sena acumulada, da proximidade do dia 5 e da greve dos bancários”, afirma. Para ele, essa é uma situação normal.
Alternativas
Para o coronel da Polícia Militar do Paraná, Marcos Sheremeta, comandante do policiamento de Curitiba, a população precisa se conscientizar que as lotéricas não são bancos. “O sistema bancário tem muitos artifícios de segurança que as lotéricas não têm. Isso deixa o cliente muito vulnerável”, diz. Segundo ele, é essencial não reagir diante de um assalto em casas lotéricas. “O alvo dos marginais não são as pessoas na fila, mas o dinheiro que está no caixa. Ao verificar um assalto, por exemplo, é preciso não reagir, ficar calmo e parado”, diz.
SOBE NÚMERO DE AGÊNCIAS BANCÁRIAS FECHADAS
Rádio CBN Curitiba
http://www.cbncuritiba.com.br/index.php?pag=noticia&id_noticia=31486&id_menu=136
Fábio Buchmann - 07/10/2010
A greve dos bancários completou oito dias nesta quarta-feira. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, de ontem pára hoje no Paraná o número de agências fechadas subiu de 516 para 541. São 16 mil trabalhadores em greve em todo o estado.
Acesse o áudio
http://www.cbncuritiba.com.br/index.php?pag=noticia&id_noticia=31486&id_menu=136
Fábio Buchmann - 07/10/2010
A greve dos bancários completou oito dias nesta quarta-feira. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, de ontem pára hoje no Paraná o número de agências fechadas subiu de 516 para 541. São 16 mil trabalhadores em greve em todo o estado.
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Greve dos bancários chega ao 9º dia em todo o País
Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1054985&tit=Greve-dos-bancarios-chega-ao-9-dia-em-todo-o-Pais
07/10/2010 | 11:21 | agência estado
A greve por tempo indeterminado dos bancários chega hoje ao nono dia. Apenas em São Paulo, a categoria conta com uma adesão de mais de 32 mil trabalhadores, segundo dados do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. De acordo com o sindicato, apesar de os bancários terem enviado carta à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), reiterando a disposição de negociar, os banqueiros até o momento não se manifestaram.
Por causa disso, segundo a entidade, a greve se intensificou e atingiu ontem a maior adesão desde o início dos protestos. Balanço final indica que em São Paulo, Osasco e região 717 agências bancárias e 13 centros administrativos fecharam. Uma nova assembleia para deliberar os rumos do movimento na região paulista será realizada hoje, a partir das 16 horas.
Em todo o País, 7.723 agências ficaram paradas ontem nos 26 Estados e no Distrito Federal, o que representa um acréscimo de 286 postos de atendimento em relação ao verificado na última terça-feira e praticamente dobrando (99,7%) o total de locais fechados desde o primeiro dia de paralisação (3.864), de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
A categoria com data-base em 1º de setembro quer aumento de 11%, mais contratações, participação nos lucros e resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1054985&tit=Greve-dos-bancarios-chega-ao-9-dia-em-todo-o-Pais
07/10/2010 | 11:21 | agência estado
A greve por tempo indeterminado dos bancários chega hoje ao nono dia. Apenas em São Paulo, a categoria conta com uma adesão de mais de 32 mil trabalhadores, segundo dados do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. De acordo com o sindicato, apesar de os bancários terem enviado carta à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), reiterando a disposição de negociar, os banqueiros até o momento não se manifestaram.
Por causa disso, segundo a entidade, a greve se intensificou e atingiu ontem a maior adesão desde o início dos protestos. Balanço final indica que em São Paulo, Osasco e região 717 agências bancárias e 13 centros administrativos fecharam. Uma nova assembleia para deliberar os rumos do movimento na região paulista será realizada hoje, a partir das 16 horas.
Em todo o País, 7.723 agências ficaram paradas ontem nos 26 Estados e no Distrito Federal, o que representa um acréscimo de 286 postos de atendimento em relação ao verificado na última terça-feira e praticamente dobrando (99,7%) o total de locais fechados desde o primeiro dia de paralisação (3.864), de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
A categoria com data-base em 1º de setembro quer aumento de 11%, mais contratações, participação nos lucros e resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
Em 1 semana de greve, dobra número de agências fechadas, diz Contraf
Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1054734&tit=Em-1-semana-de-greve-dobra-numero-de-agencias-fechadas-diz-Contraf
06/10/2010 | 20:03 | G1/Globo.com
Nesta quarta-feira, 7.723 agências bancárias não abriram suas portas. Contraf garante que esta é a maior greve da categoria nos últimos 20 anos
Há uma semana em greve, os bancários mantiveram fechadas 7.723 agências em todo o país nesta quarta-feira (6), quase o dobro dos estabelecimentos que não abriram suas portas no primeiro dia de paralisação (3.864), segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
O cálculo é feito com base nos números informados pelos sindicatos. Proporcionalmente, isso representa quase 39% do total de agências instaladas no Brasil. Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o país conta com 19.830 agências bancárias. De acordo com a Contraf, essa é a maior greve da categoria bancária nos últimos 20 anos.
Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece reposição da inflação (4,29%).
De um lado, a Contraf diz que os bancos não apresentam nenhuma nova proposta aos bancários e nem sequer responde às cartas enviadas pelo movimento. De outro, a Fenaban garante que aceita negociar, mas que os grevistas limitam-se a mandar cartas sem, contudo, marcar uma data para retomar as discussões.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1054734&tit=Em-1-semana-de-greve-dobra-numero-de-agencias-fechadas-diz-Contraf
06/10/2010 | 20:03 | G1/Globo.com
Nesta quarta-feira, 7.723 agências bancárias não abriram suas portas. Contraf garante que esta é a maior greve da categoria nos últimos 20 anos
Há uma semana em greve, os bancários mantiveram fechadas 7.723 agências em todo o país nesta quarta-feira (6), quase o dobro dos estabelecimentos que não abriram suas portas no primeiro dia de paralisação (3.864), segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
O cálculo é feito com base nos números informados pelos sindicatos. Proporcionalmente, isso representa quase 39% do total de agências instaladas no Brasil. Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o país conta com 19.830 agências bancárias. De acordo com a Contraf, essa é a maior greve da categoria bancária nos últimos 20 anos.
Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece reposição da inflação (4,29%).
De um lado, a Contraf diz que os bancos não apresentam nenhuma nova proposta aos bancários e nem sequer responde às cartas enviadas pelo movimento. De outro, a Fenaban garante que aceita negociar, mas que os grevistas limitam-se a mandar cartas sem, contudo, marcar uma data para retomar as discussões.
Cinco lotéricas foram assaltadas desde o início da greve dos bancos
Gazeta do Povo Online
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1054709&tit=Cinco-lotericas-foram-assaltadas-desde-o-inicio-da-greve-dos-bancos
06/10/2010 | 19:12 | Felippe Aníbal
Três roubos aconteceram a estabelecimentos de Curitiba e dois, de São José dos Pinhais. Segundo a polícia, crimes foram cometidos pela mesma quadrilha
A greve dos agentes bancários, iniciada no dia 19 de setembro, lançou as casas lotéricas à mira das quadrilhas especializadas em roubos. Dados da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) apontam que, desde que os funcionários dos bancos cruzaram os braços, cinco lotéricas foram assaltadas – três em Curitiba e duas, em São José dos Pinhais, região metropolitana. Segundo a polícia, todos os assaltos foram cometidos pela mesma quadrilha.
O caso que ganhou maior repercussão ocorreu na noite de segunda-feira (4), no Centro de Curitiba. Na ocasião, uma lotérica situada na Rua Doutor Muricy foi invadida por três homens armados. O da Polícia Federal (PF) Edson Martins Matsunaga, 45 anos, , saía de uma unidade da corporação – ao lado da lotérica – quando percebeu a ação dos bandidos. Matsunaga tentou impedir o assalto, mas foi baleado e morreu a caminho do hospital.
No mesmo dia, uma casa lotérica situada na Rua Comendador Araújo, no Batel, também foi roubada. “Há suspeitas de que a quadrilha tenha assaltado este estabelecimento do Batel e ido direto à lotérica do Centro, onde o policial federal foi morto”, disse o superintendente da DFR, Hélcio Piassetta. O mesmo estabelecimento já havia sido roubado na semana anterior.
Em São José dos Pinhais, duas lotéricas foram assaltadas desde o início da greve dos bancos – uma no Centro, outra no bairro São Marcos. A Guarda Municipal atua em conjunto com a DFR para prender a quadrilha.
Imagens e procedimento
As imagens do circuito de segurança das lotéricas assaltadas mostram que os bandidos agem da mesma maneira. Os crimes sempre são cometidos por dois homens – aparentemente jovens. Eles se passam por clientes, até que um anuncia o assalto. Um dos bandidos fica na porta, com arma apontada aos clientes, enquanto o outro, também armado, arromba a porta que dá acesso aos caixas e efetua o roubo.
De acordo com a DFR, pelo menos outros dois homens ficam do lado de fora, dando cobertura e esperando os comparsas para a fuga. Nos assaltos às lotéricas de São José dos Pinhais, a Guarda Municipal confirmou que foram usados carros roubados na ação.
“Este grupo é composto por pelo menos quatro pessoas, que revezam de função nos assaltos. Em um roubo, dois entram e rendem as vítimas. Na outra ação, eles vão ficar fora para dar cobertura”, explica Piasseta.
Além da greve dos bancos, o prêmio acumulado de R$ 115 milhões da Mega-Sena também contribuiu para aumentar as filas nas casas lotéricas e para chamar a atenção dos bandidos para estes estabelecimentos.
Policial federal assassinado
O agente da PF Edson Martins Matsunaga, 45 anos, morreu quando era levado ao Hospital Evangélico em um taxi. Ele foi atingido por um tiro, ao tentar impedir o assalto à lotérica da Rua Doutor Muricy, no dia 4 de outubro.
Um dos acusados de participação no roubo, Douglas Cândido Rodrigues , de 23 anos, foi detido pela PF. O rapaz é foragido da Colônia Penal Agrícola e já tem passagens por roubo e porte ilegal de arma. Outros dois bandidos conseguiram fugir em uma motocicleta. A polícia investiga a suposta participação de uma mulher loira, que daria cobertura à quadrilha em um Palio.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1054709&tit=Cinco-lotericas-foram-assaltadas-desde-o-inicio-da-greve-dos-bancos
06/10/2010 | 19:12 | Felippe Aníbal
Três roubos aconteceram a estabelecimentos de Curitiba e dois, de São José dos Pinhais. Segundo a polícia, crimes foram cometidos pela mesma quadrilha
A greve dos agentes bancários, iniciada no dia 19 de setembro, lançou as casas lotéricas à mira das quadrilhas especializadas em roubos. Dados da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) apontam que, desde que os funcionários dos bancos cruzaram os braços, cinco lotéricas foram assaltadas – três em Curitiba e duas, em São José dos Pinhais, região metropolitana. Segundo a polícia, todos os assaltos foram cometidos pela mesma quadrilha.
O caso que ganhou maior repercussão ocorreu na noite de segunda-feira (4), no Centro de Curitiba. Na ocasião, uma lotérica situada na Rua Doutor Muricy foi invadida por três homens armados. O da Polícia Federal (PF) Edson Martins Matsunaga, 45 anos, , saía de uma unidade da corporação – ao lado da lotérica – quando percebeu a ação dos bandidos. Matsunaga tentou impedir o assalto, mas foi baleado e morreu a caminho do hospital.
No mesmo dia, uma casa lotérica situada na Rua Comendador Araújo, no Batel, também foi roubada. “Há suspeitas de que a quadrilha tenha assaltado este estabelecimento do Batel e ido direto à lotérica do Centro, onde o policial federal foi morto”, disse o superintendente da DFR, Hélcio Piassetta. O mesmo estabelecimento já havia sido roubado na semana anterior.
Em São José dos Pinhais, duas lotéricas foram assaltadas desde o início da greve dos bancos – uma no Centro, outra no bairro São Marcos. A Guarda Municipal atua em conjunto com a DFR para prender a quadrilha.
Imagens e procedimento
As imagens do circuito de segurança das lotéricas assaltadas mostram que os bandidos agem da mesma maneira. Os crimes sempre são cometidos por dois homens – aparentemente jovens. Eles se passam por clientes, até que um anuncia o assalto. Um dos bandidos fica na porta, com arma apontada aos clientes, enquanto o outro, também armado, arromba a porta que dá acesso aos caixas e efetua o roubo.
De acordo com a DFR, pelo menos outros dois homens ficam do lado de fora, dando cobertura e esperando os comparsas para a fuga. Nos assaltos às lotéricas de São José dos Pinhais, a Guarda Municipal confirmou que foram usados carros roubados na ação.
“Este grupo é composto por pelo menos quatro pessoas, que revezam de função nos assaltos. Em um roubo, dois entram e rendem as vítimas. Na outra ação, eles vão ficar fora para dar cobertura”, explica Piasseta.
Além da greve dos bancos, o prêmio acumulado de R$ 115 milhões da Mega-Sena também contribuiu para aumentar as filas nas casas lotéricas e para chamar a atenção dos bandidos para estes estabelecimentos.
Policial federal assassinado
O agente da PF Edson Martins Matsunaga, 45 anos, morreu quando era levado ao Hospital Evangélico em um taxi. Ele foi atingido por um tiro, ao tentar impedir o assalto à lotérica da Rua Doutor Muricy, no dia 4 de outubro.
Um dos acusados de participação no roubo, Douglas
Greve fecha 240 agências
Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1054843&tit=Greve-fecha-240-agencias
A greve dos bancários terminou seu oitavo dia ontem com 240 agências fechadas em Curitiba e região metropolitana – uma a mais que no dia anterior, com a adesão dos funcionários de uma agência do Bradesco à greve. Outros sete centros administrativos permaneceram fechados, totalizando 11,5 mil bancários paralisados. No interior, mais 301 agências permanecem fechadas. Na capital, as agências do Itaú-Unibanco e do HSBC funcionam normalmente por conta de interditos proibitórios obtidos pelos bancos na Justiça. O Sindicato dos Bancários conseguiu derrubar um interdito em favor do Bradesco, que impedia o fechamento das agências de Pinhais. “A propriedade não será violada; se os empregados não puderem realizar manifestações em frente das agências, o direito de greve será mero arremedo de direito”, diz o despacho do juiz da Vara de Pinhais, Lourival Marques Filho.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1054843&tit=Greve-fecha-240-agencias
A greve dos bancários terminou seu oitavo dia ontem com 240 agências fechadas em Curitiba e região metropolitana – uma a mais que no dia anterior, com a adesão dos funcionários de uma agência do Bradesco à greve. Outros sete centros administrativos permaneceram fechados, totalizando 11,5 mil bancários paralisados. No interior, mais 301 agências permanecem fechadas. Na capital, as agências do Itaú-Unibanco e do HSBC funcionam normalmente por conta de interditos proibitórios obtidos pelos bancos na Justiça. O Sindicato dos Bancários conseguiu derrubar um interdito em favor do Bradesco, que impedia o fechamento das agências de Pinhais. “A propriedade não será violada; se os empregados não puderem realizar manifestações em frente das agências, o direito de greve será mero arremedo de direito”, diz o despacho do juiz da Vara de Pinhais, Lourival Marques Filho.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Com interdito, Itaú consegue reabrir 81 agências
Portal Bem Paraná
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=159417&t=com-interdito-itau-consegue-reabrir-81-agencias
05/10/10 às 15:50
Agora dois bancos conseguiram decisões. Em Curitiba, 239 agências estão fechadas
O banco Itaú-Unibanco conseguiu reabrir 81 agências em Curitiba nesta terça-feira (5) após conseguir um interdito proibitório (modalidade de ação judicial que visa proteger a propriedade) na Justiça. Os sindicalistas foram informados no início da noite desta segunda-feira, fazendo com que todas as agências fossem abertas na manhã de hoje.
Para a direção do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, foi uma decisão equivocada e deve ser recorrida. “Os bancos alegam que estão sendo privados do uso de sua propriedade, mas a banco está lá, pode ficar aberto, a greve não impede que eles abram. Agora essa sentença do juiz só prejudica os bancários, que por temerem perder o emprego são forçados a voltar ao postos de trabalho”, disse o secretário de imprensa do sindicato, Eustáquio Moreira. Com a determinação judicial, o número de agências fechadas em Curitiba caiu de 280 para 239, mais seis centros administrativos. No Paraná são 514 agências fechadas e 15 mil trabalhadores em greve. “Esta determinação abrange somente Curitiba, agências do Itaú-Unibanco do restante do estado estão fechadas”, confirmou Moreira.
Na última quinta-feira (30 de setembro), o Bradesco conseguiu uma decisão judicial e manteve abertas suas agências. O banco alegou que suas agências estavam sofrendo “vandalismo”. No dia 1º, o sindicato conseguiu parecer favorável ao seu recurso e as agências foram fechadas novamente. O Tribunal do Trabalho da 9ª Região entendeu que a liminar feria o direito de greve dos bancários.
Os bancários querem reajuste de 11% no salário a partir de setembro (data base da categoria), além de outros benefícios e menos assédio moral por parte das chefias.
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=159417&t=com-interdito-itau-consegue-reabrir-81-agencias
05/10/10 às 15:50
Agora dois bancos conseguiram decisões. Em Curitiba, 239 agências estão fechadas
O banco Itaú-Unibanco conseguiu reabrir 81 agências em Curitiba nesta terça-feira (5) após conseguir um interdito proibitório (modalidade de ação judicial que visa proteger a propriedade) na Justiça. Os sindicalistas foram informados no início da noite desta segunda-feira, fazendo com que todas as agências fossem abertas na manhã de hoje.
Para a direção do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, foi uma decisão equivocada e deve ser recorrida. “Os bancos alegam que estão sendo privados do uso de sua propriedade, mas a banco está lá, pode ficar aberto, a greve não impede que eles abram. Agora essa sentença do juiz só prejudica os bancários, que por temerem perder o emprego são forçados a voltar ao postos de trabalho”, disse o secretário de imprensa do sindicato, Eustáquio Moreira. Com a determinação judicial, o número de agências fechadas em Curitiba caiu de 280 para 239, mais seis centros administrativos. No Paraná são 514 agências fechadas e 15 mil trabalhadores em greve. “Esta determinação abrange somente Curitiba, agências do Itaú-Unibanco do restante do estado estão fechadas”, confirmou Moreira.
Na última quinta-feira (30 de setembro), o Bradesco conseguiu uma decisão judicial e manteve abertas suas agências. O banco alegou que suas agências estavam sofrendo “vandalismo”. No dia 1º, o sindicato conseguiu parecer favorável ao seu recurso e as agências foram fechadas novamente. O Tribunal do Trabalho da 9ª Região entendeu que a liminar feria o direito de greve dos bancários.
Os bancários querem reajuste de 11% no salário a partir de setembro (data base da categoria), além de outros benefícios e menos assédio moral por parte das chefias.
Curitiba tem 111 agências bancárias abertas, apesar da greve
Rádio Banda B
http://bandab.pron.com.br/jornalismo/noticias/13588/?noticia=curitiba-tem-111-agencias-bancarias-abertas-apesar-da-greve
Denise Mello
Tem muita gente nas filas das lotéricas que não sabe da abertura das agências do HSBC e Itaú
Milhares de pessoas estão enfrentando longas filas nas casas lotéricas para pagar contas ou fazer saques em razão da greve dos bancários que começou no último dia 29. Mas muitos que estão nas filas não sabem que, desde segunda-feira (4), dois bancos conseguiram na justiça o direito de abrir as agências por meio de interditos proibitórios (ação que garante o direito de posse) . O documento vale apenas para a capital e garante a abertura de 111 agências do HSBC (30) e do Itaú-Unibanco (81). Em Maringá, as agências dos dois bancos também conseguiram reabrir as portas.
"Passei a manhã na fila de uma lotérica e só quando estava chegando no caixa uma mulher me disse que, ali do lado, tinha uma agência do Itaú aberta. Perdi meu tempo", disse a enfermeira Marluce Vilela, à Banda B.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, 240 agências da capital permanecem fechadas, incluindo todas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. No Paraná, são 540 agências fechadas e um total de 16 mil bancários em greve. O sindicato está recorrendo da decisão e espera derrubar os interditos.
Sem acordo
O presidente do Sindicato de Curitiba, Otávio Dias, foi ontem a São Paulo participar de uma reunião interna do comando nacional de greve e informou que, por enquanto, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma contra-proposta. Os bancários querem reajuste de 11% e os banqueiros oferecem 4,5%.
No ano passado, a greve dos bancários começou no dia 23 de setembro e terminou no dia 8 de outubro. A Fenaban havia oferecido 4,5% de aumento e, no final, concedeu reajuste de 6%.
Envelopes
Muitos ouvintes da Banda B têm ligado para a emissora reclamando que alguns grevistas estariam retirando envelopes de depósito das agências para evitar a utilização dos caixas automáticos para o serviço. O sindicato não reconhece esta prática e alega que o que pode estar acontecendo é a falta de reposição dos envelopes em alguns bancos. Segundo o sindicato, os caixas automa´ticos estão funcionando normalmente tanto para saque, depósito ou apgamentos de contas.
http://bandab.pron.com.br/jornalismo/noticias/13588/?noticia=curitiba-tem-111-agencias-bancarias-abertas-apesar-da-greve
Denise Mello
Tem muita gente nas filas das lotéricas que não sabe da abertura das agências do HSBC e Itaú
Milhares de pessoas estão enfrentando longas filas nas casas lotéricas para pagar contas ou fazer saques em razão da greve dos bancários que começou no último dia 29. Mas muitos que estão nas filas não sabem que, desde segunda-feira (4), dois bancos conseguiram na justiça o direito de abrir as agências por meio de interditos proibitórios (ação que garante o direito de posse) . O documento vale apenas para a capital e garante a abertura de 111 agências do HSBC (30) e do Itaú-Unibanco (81). Em Maringá, as agências dos dois bancos também conseguiram reabrir as portas.
"Passei a manhã na fila de uma lotérica e só quando estava chegando no caixa uma mulher me disse que, ali do lado, tinha uma agência do Itaú aberta. Perdi meu tempo", disse a enfermeira Marluce Vilela, à Banda B.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, 240 agências da capital permanecem fechadas, incluindo todas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. No Paraná, são 540 agências fechadas e um total de 16 mil bancários em greve. O sindicato está recorrendo da decisão e espera derrubar os interditos.
Sem acordo
O presidente do Sindicato de Curitiba, Otávio Dias, foi ontem a São Paulo participar de uma reunião interna do comando nacional de greve e informou que, por enquanto, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma contra-proposta. Os bancários querem reajuste de 11% e os banqueiros oferecem 4,5%.
No ano passado, a greve dos bancários começou no dia 23 de setembro e terminou no dia 8 de outubro. A Fenaban havia oferecido 4,5% de aumento e, no final, concedeu reajuste de 6%.
Envelopes
Muitos ouvintes da Banda B têm ligado para a emissora reclamando que alguns grevistas estariam retirando envelopes de depósito das agências para evitar a utilização dos caixas automáticos para o serviço. O sindicato não reconhece esta prática e alega que o que pode estar acontecendo é a falta de reposição dos envelopes em alguns bancos. Segundo o sindicato, os caixas automa´ticos estão funcionando normalmente tanto para saque, depósito ou apgamentos de contas.
Cai adesão de agências fechadas
Jornal do Estado
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=159467&t=cai-adesao-de-agencias-fechadas
05/10/10 às 21:12 | Ana Ehlert
Apesar de o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana afirmarem que a adesão à paralisação continua alta, ontem algumas agências do Banco Itaú/Unibanco, Bradesco e HSBC estavam funcionando normalmente pela cidade, incluindo o Centro de Curitiba e os bairros próximos, como Centro Cívico, Juvevê e Rebouças. Os três abriram em função de interditos proibitórios, que dão direito aos funcionários à greve, mas vetam a ação de sindicalistas no sentido de impedir ou tentar dissuadir aqueles que não pretendem aderir ao movimento.
A reportagem observou que a adesão permanece alta apenas nos bancos públicos, como Caixa e Banco do Brasil. Ontem na Avenida Marechal Floriano, a principal via comercial de Curitiba, tinha agências do Bradesco em funcionamento, assim como outras dos demais bancos. O mesmo foi constatado no Calçadão da XV de Novembro.
No entanto, ao longo do dia, as lotéricas da cidade apresentaram grandes filas. E, a julgar pelos volumes nas mãos dos consumidores, a maioria tentava pagar alguma conta. A fila de ontem foi ainda reforçada pela promessa do prêmio milionário da Mega Sena de R$ 115 milhões. Segundo o boletim do Sindicato, em Curitiba, amanheceram fechadas 239 agências.
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=159467&t=cai-adesao-de-agencias-fechadas
05/10/10 às 21:12 | Ana Ehlert
Apesar de o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana afirmarem que a adesão à paralisação continua alta, ontem algumas agências do Banco Itaú/Unibanco, Bradesco e HSBC estavam funcionando normalmente pela cidade, incluindo o Centro de Curitiba e os bairros próximos, como Centro Cívico, Juvevê e Rebouças. Os três abriram em função de interditos proibitórios, que dão direito aos funcionários à greve, mas vetam a ação de sindicalistas no sentido de impedir ou tentar dissuadir aqueles que não pretendem aderir ao movimento.
A reportagem observou que a adesão permanece alta apenas nos bancos públicos, como Caixa e Banco do Brasil. Ontem na Avenida Marechal Floriano, a principal via comercial de Curitiba, tinha agências do Bradesco em funcionamento, assim como outras dos demais bancos. O mesmo foi constatado no Calçadão da XV de Novembro.
No entanto, ao longo do dia, as lotéricas da cidade apresentaram grandes filas. E, a julgar pelos volumes nas mãos dos consumidores, a maioria tentava pagar alguma conta. A fila de ontem foi ainda reforçada pela promessa do prêmio milionário da Mega Sena de R$ 115 milhões. Segundo o boletim do Sindicato, em Curitiba, amanheceram fechadas 239 agências.
Greve dos bancários já começa a complicar a vida dos clientes
RPC TV - Paraná TV
Moradores enfrentam filas para pagar contas em Banco Popular, em Foz
Acesse o vídeo
Moradores enfrentam filas para pagar contas em Banco Popular, em Foz
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Consumidor sofre com a greve nos bancos
RPC TV - Paraná TV
Nas lotéricas o movimento é grande e já passa ser perigoso
Tem muito consumidor que não consegue pagar as contas. A maior reclamação é que nos bancos não tem mais envelopes para depósito. O consumidor se preocupa com os juros que vai ser obrigado a pagar depois.
De acordo com o Procon, é preciso arrumar um meio alternativo de fazer o pagament, como por exemplo lotéricas, internet ou diretos com o credenciador
Mas não é só isso que incomoda: o movimento nas lotéricas é muito maior por causa do prêmio milionário da megasena. Bandidos aproveitam o movimento para assaltar . Para a polícia é importante não deixar para fazer grandes saques e depósitos de uma única vez.
Acesse o vídeo
Nas lotéricas o movimento é grande e já passa ser perigoso
Tem muito consumidor que não consegue pagar as contas. A maior reclamação é que nos bancos não tem mais envelopes para depósito. O consumidor se preocupa com os juros que vai ser obrigado a pagar depois.
De acordo com o Procon, é preciso arrumar um meio alternativo de fazer o pagament, como por exemplo lotéricas, internet ou diretos com o credenciador
Mas não é só isso que incomoda: o movimento nas lotéricas é muito maior por causa do prêmio milionário da megasena. Bandidos aproveitam o movimento para assaltar . Para a polícia é importante não deixar para fazer grandes saques e depósitos de uma única vez.
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Greve dos bancários fecha 514 agências no Paraná
Portal Bem Paraná - Jornal do Estado
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=159512&t=greve-dos-bancarios-fecha-514-agencias-no-parana
06/10/10 às 10:42 | Agência Brasil
Em Curitiba, estão fechadas 239 agências
No oitavo dia de greve dos bancários, 514 agências estão fechadas no Paraná, resultando na paralisação de 14 mil servidores. De acordo com último levantamento do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, 275 agências estão fechadas no interior do Paraná, com adesão de 4,1 mil bancários. Em Curitiba, estão fechadas 239 agências.
Na capital, a adesão diminuiu um pouco, de acordo com o sindicato, devido a dois interditos proibitórios em vigência que reabriram o Itaú Unibanco e o HSBC. O interdito proibitório é uma ação jurídica relacionada a situações nas quais o direito de posse ou de propriedade está sendo ameaçado.
“Apesar da tentativa de retaliação dos banqueiros, a categoria se mantém mobilizada, com aproximadamente 10 mil bancários em greve”, informa o sindicato em nota sobre a paralisação.
Com os bancos fechados e a Mega-Sena acumulada, é grande o movimento nas casas lotéricas, o que aumenta os riscos de roubos. No começo desta semana um policial morreu em Curitiba, num tiroteio durante um assalto a uma das agências lotéricas do centro da cidade.
A orientação da polícia é de que as pessoas não levem altas quantias de dinheiro para pagar as pagamento de contas, evitem sacar grande quantia e, principalmente, usem a internet para quitar débitos.
O chefe da Polícia Militar de Curitiba, coronel Marcos Scheremeta, pede aos clientes de agências lotéricas que fiquem mais atentos nestes dias de greve dos bancos, porque o assaltante “age onde há mais facilidades para cometer o crime”.
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=159512&t=greve-dos-bancarios-fecha-514-agencias-no-parana
06/10/10 às 10:42 | Agência Brasil
Em Curitiba, estão fechadas 239 agências
No oitavo dia de greve dos bancários, 514 agências estão fechadas no Paraná, resultando na paralisação de 14 mil servidores. De acordo com último levantamento do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, 275 agências estão fechadas no interior do Paraná, com adesão de 4,1 mil bancários. Em Curitiba, estão fechadas 239 agências.
Na capital, a adesão diminuiu um pouco, de acordo com o sindicato, devido a dois interditos proibitórios em vigência que reabriram o Itaú Unibanco e o HSBC. O interdito proibitório é uma ação jurídica relacionada a situações nas quais o direito de posse ou de propriedade está sendo ameaçado.
“Apesar da tentativa de retaliação dos banqueiros, a categoria se mantém mobilizada, com aproximadamente 10 mil bancários em greve”, informa o sindicato em nota sobre a paralisação.
Com os bancos fechados e a Mega-Sena acumulada, é grande o movimento nas casas lotéricas, o que aumenta os riscos de roubos. No começo desta semana um policial morreu em Curitiba, num tiroteio durante um assalto a uma das agências lotéricas do centro da cidade.
A orientação da polícia é de que as pessoas não levem altas quantias de dinheiro para pagar as pagamento de contas, evitem sacar grande quantia e, principalmente, usem a internet para quitar débitos.
O chefe da Polícia Militar de Curitiba, coronel Marcos Scheremeta, pede aos clientes de agências lotéricas que fiquem mais atentos nestes dias de greve dos bancos, porque o assaltante “age onde há mais facilidades para cometer o crime”.
14 mil bancários em greve no Paraná
Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/folhadelondrina/index.php?id_folha=2-1--1997-20101006
Fábio Galão
Caixas eletrônicos funcionam normalmente
Curitiba - A greve nacional dos bancários completa hoje uma semana. Segundo números do movimento grevista, ontem 14 mil trabalhadores do setor estavam em greve no Paraná e 514 agências estavam fechadas. Em Curitiba e região, eram 239 agências e sete centros administrativos fechados, com 10 mil bancários parados. Segundo os grevistas, a adesão diminuiu na região da Capital em razão de dois interditos que reabriram as unidades do Itaú Unibanco e do HSBC.
No final da tarde, a categoria realizou uma assembleia em Curitiba, mas o encontro teve apenas caráter informativo. ''O movimento está sendo positivo. A adesão está sendo bastante interessante. Somente os trabalhadores que sofrem a pressão dos interditos não estão aderindo. Infelizmente, a Justiça interfere muito'', comentou Eustáquio Moreira, secretário de imprensa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
Na Capital e municípios vizinhos, a greve tem provocado a formação de grandes filas em caixas eletrônicos e lotéricas (no segundo caso, também em razão do prêmio de R$ 115 milhões desta semana da Mega-Sena) em alguns horários. O médico Diego Carvalho relatou à FOLHA que ontem teve que esperar na fila durante quase meia hora para pagar contas em um caixa eletrônico.
''Essa greve é prejudicial. As contas que estão em dia, conseguimos pagar. Agora, se estão atrasadas, não tem jeito. E, às vezes, você precisa tirar uma certa quantia de dinheiro que ultrapassa o limite do caixa eletrônico, e fica sem ter como sacar'', disse Carvalho.
Eustáquio Moreira afirmou que apenas os serviços de atendimento interno não estão sendo prestados. ''Se a pessoa precisa pagar uma conta, pode usar o boleto normalmente no caixa eletrônico. Além disso, existem as opções dos correspondentes bancários e das praças que não aderiram à greve'', afirmou o sindicalista.
Os bancários querem reajuste salarial de 11%, valorização dos pisos, maior participação nos lucros e resultados, combate ao assédio moral, fim de metas consideradas abusivas, mais contratações, entre outras reivindicações. ''Há interesse do comando de greve de negociar e negativas dos bancos. Eles ofereceram apenas a reposição da inflação. É uma proposta irrisória, pela lucratividade que os bancos têm'', apontou Moreira.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou que garantiu a reposição da inflação a fim de negociar aumento real, e que aceita discutir os demais benefícios da convenção coletiva, entre eles a participação nos lucros e resultados. A Fenaban acusou os sindicatos de recorrer à tática de ''interromper o diálogo''.
Londrina
Na Região Metropolitana de Londrina, a greve completa uma semana com 67 agências paralisadas, envolvendo mais de 1.400 funcionários. Segundo Wanderley Antonio Crivellari, presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, o número de agências fechadas ''mais que dobrou'' desde o início do movimento. ''Hoje, 70% da nossa base está envolvida na greve. Apenas algumas agências periféricas continuam abertas. As mais centrais estão todas fechadas'', afirma.
Conforme Crivellari, a situação está sob controle com o funcionamento normal de todos os caixas eletrônicos. ''Greve sem transtorno não é greve. Estamos contingenciando para que a população não fique sem poder sacar dinheiro e os aposentados e pensionistas não deixem de receber'', diz. Ele informa que enquanto a Fenaban não se posiciona, a greve segue por período indeterminado. (Colaborou Gisele Mendonça)
http://www.bonde.com.br/folhadelondrina/index.php?id_folha=2-1--1997-20101006
Fábio Galão
Caixas eletrônicos funcionam normalmente
Curitiba - A greve nacional dos bancários completa hoje uma semana. Segundo números do movimento grevista, ontem 14 mil trabalhadores do setor estavam em greve no Paraná e 514 agências estavam fechadas. Em Curitiba e região, eram 239 agências e sete centros administrativos fechados, com 10 mil bancários parados. Segundo os grevistas, a adesão diminuiu na região da Capital em razão de dois interditos que reabriram as unidades do Itaú Unibanco e do HSBC.
No final da tarde, a categoria realizou uma assembleia em Curitiba, mas o encontro teve apenas caráter informativo. ''O movimento está sendo positivo. A adesão está sendo bastante interessante. Somente os trabalhadores que sofrem a pressão dos interditos não estão aderindo. Infelizmente, a Justiça interfere muito'', comentou Eustáquio Moreira, secretário de imprensa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
Na Capital e municípios vizinhos, a greve tem provocado a formação de grandes filas em caixas eletrônicos e lotéricas (no segundo caso, também em razão do prêmio de R$ 115 milhões desta semana da Mega-Sena) em alguns horários. O médico Diego Carvalho relatou à FOLHA que ontem teve que esperar na fila durante quase meia hora para pagar contas em um caixa eletrônico.
''Essa greve é prejudicial. As contas que estão em dia, conseguimos pagar. Agora, se estão atrasadas, não tem jeito. E, às vezes, você precisa tirar uma certa quantia de dinheiro que ultrapassa o limite do caixa eletrônico, e fica sem ter como sacar'', disse Carvalho.
Eustáquio Moreira afirmou que apenas os serviços de atendimento interno não estão sendo prestados. ''Se a pessoa precisa pagar uma conta, pode usar o boleto normalmente no caixa eletrônico. Além disso, existem as opções dos correspondentes bancários e das praças que não aderiram à greve'', afirmou o sindicalista.
Os bancários querem reajuste salarial de 11%, valorização dos pisos, maior participação nos lucros e resultados, combate ao assédio moral, fim de metas consideradas abusivas, mais contratações, entre outras reivindicações. ''Há interesse do comando de greve de negociar e negativas dos bancos. Eles ofereceram apenas a reposição da inflação. É uma proposta irrisória, pela lucratividade que os bancos têm'', apontou Moreira.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou que garantiu a reposição da inflação a fim de negociar aumento real, e que aceita discutir os demais benefícios da convenção coletiva, entre eles a participação nos lucros e resultados. A Fenaban acusou os sindicatos de recorrer à tática de ''interromper o diálogo''.
Londrina
Na Região Metropolitana de Londrina, a greve completa uma semana com 67 agências paralisadas, envolvendo mais de 1.400 funcionários. Segundo Wanderley Antonio Crivellari, presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, o número de agências fechadas ''mais que dobrou'' desde o início do movimento. ''Hoje, 70% da nossa base está envolvida na greve. Apenas algumas agências periféricas continuam abertas. As mais centrais estão todas fechadas'', afirma.
Conforme Crivellari, a situação está sob controle com o funcionamento normal de todos os caixas eletrônicos. ''Greve sem transtorno não é greve. Estamos contingenciando para que a população não fique sem poder sacar dinheiro e os aposentados e pensionistas não deixem de receber'', diz. Ele informa que enquanto a Fenaban não se posiciona, a greve segue por período indeterminado. (Colaborou Gisele Mendonça)
Mega-Sena e greve bancária superlotam lotéricas
Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/folhadelondrina/?id_folha=2-1--1996-20101006
Gisele Mendonça
O movimento está até 40% acima da média e deve aumentar ainda mais hoje, último dia de apostas no concurso
A Mega-Sena acumulada e a greve dos bancos alteraram a rotina das casas lotéricas nos últimos dias em todo o País. Em Londrina, segundo empresários do setor, o movimento está entre 30% e 40% acima do registrado no mesmo período de meses anteriores. A expectativa é que as filas fiquem ainda maiores hoje, último dia para apostar no concurso 1220 da Mega-Sena, que pode pagar R$ 115 milhões para quem acertar as seis dezenas. É o segundo maior prêmio da história do concurso, só perdendo para a Mega da Virada em 31 de dezembro do ano passado, que foi de R$ 144,9 milhões.
Nos últimos dias, a média de espera na fila na maioria das casas lotéricas tem sido de 15 minutos, mas o tempo pode aumentar nos horários de pico como o período do almoço ou o final da tarde. Em geral, os estabelecimentos têm um terminal exclusivo só para quem deseja fazer apostas. Algumas lotéricas ouvidas pela FOLHA, porém, planejavam disponibilizar mais um terminal só para jogos hoje, a fim de agilizar o atendimento.
Segundo Aldemar Mascarenhas, presidente da Federação Nacional das Lotéricas, os estabelecimentos não costumam contratar funcionários temporários em períodos de grande movimento como este início de mês, mas têm de se desdobrar para dar conta da demanda. ''O dono vai para o caixa e dá-se um jeito'', afirma ele, que é proprietário da Lotérica Colimas, em Londrina.
Nesses dias, aumenta a preocupação com a segurança nas lotéricas, já que os estabelecimentos fazem quase todo o tipo de serviço bancário, mas não têm aparato para resguardar clientes e funcionários. Segundo Mascarenhas, em época de greve bancária também aumenta a quantidade de saques nas lotéricas - correntistas da Caixa podem depositar e sacar até R$ 1 mil, e do Banco do Brasil sacar até R$ 500.
''Por meio de um acordo feito com a Caixa, passamos a fazer de tudo que um banco faz. Mas para nós (lotéricas) esta não é uma situação muito confortável, já que convivemos com a demanda muitas vezes sem a estrutura necessária. Mas quem neste País está preparado para trabalhar com segurança?'', analisa Mascarenhas. Ele diz que algumas lotéricas investem na segurança preventiva, com guarda à paisana. No Paraná existem 850 casas lotéricas.
Débora Cintra, proprietária da Lotérica Souza Naves, diz que o movimento está em torno de 40% acima do registrado em um início de mês sem greve bancária e Mega-Sena acumulada. ''Como brasileiro deixa tudo para a última hora, esperamos que a demanda cresça mais uns 20% hoje, quando encerram as apostas da Mega-Sena'', observa.
Com a proibição dos bolões organizados pelas casas lotéricas, conforme determinação da Caixa Econômica Federal, Débora afirma que poucos apostadores ainda chegam solicitando essa prática no estabelecimento. ''Dizemos que está proibido e não fazemos'', esclarece. Para facilitar a vida dos clientes que fazem bolões em empresas e escritórios e não têm tempo de enfrentar fila, a empresária afirma que costuma pegar o malote com o dinheiro e as apostas para o apostador pegar os recibos depois. ''É uma forma de atender bem, principalmente os clientes mais assíduos'', diz Débora.
http://www.bonde.com.br/folhadelondrina/?id_folha=2-1--1996-20101006
Gisele Mendonça
O movimento está até 40% acima da média e deve aumentar ainda mais hoje, último dia de apostas no concurso
A Mega-Sena acumulada e a greve dos bancos alteraram a rotina das casas lotéricas nos últimos dias em todo o País. Em Londrina, segundo empresários do setor, o movimento está entre 30% e 40% acima do registrado no mesmo período de meses anteriores. A expectativa é que as filas fiquem ainda maiores hoje, último dia para apostar no concurso 1220 da Mega-Sena, que pode pagar R$ 115 milhões para quem acertar as seis dezenas. É o segundo maior prêmio da história do concurso, só perdendo para a Mega da Virada em 31 de dezembro do ano passado, que foi de R$ 144,9 milhões.
Nos últimos dias, a média de espera na fila na maioria das casas lotéricas tem sido de 15 minutos, mas o tempo pode aumentar nos horários de pico como o período do almoço ou o final da tarde. Em geral, os estabelecimentos têm um terminal exclusivo só para quem deseja fazer apostas. Algumas lotéricas ouvidas pela FOLHA, porém, planejavam disponibilizar mais um terminal só para jogos hoje, a fim de agilizar o atendimento.
Segundo Aldemar Mascarenhas, presidente da Federação Nacional das Lotéricas, os estabelecimentos não costumam contratar funcionários temporários em períodos de grande movimento como este início de mês, mas têm de se desdobrar para dar conta da demanda. ''O dono vai para o caixa e dá-se um jeito'', afirma ele, que é proprietário da Lotérica Colimas, em Londrina.
Nesses dias, aumenta a preocupação com a segurança nas lotéricas, já que os estabelecimentos fazem quase todo o tipo de serviço bancário, mas não têm aparato para resguardar clientes e funcionários. Segundo Mascarenhas, em época de greve bancária também aumenta a quantidade de saques nas lotéricas - correntistas da Caixa podem depositar e sacar até R$ 1 mil, e do Banco do Brasil sacar até R$ 500.
''Por meio de um acordo feito com a Caixa, passamos a fazer de tudo que um banco faz. Mas para nós (lotéricas) esta não é uma situação muito confortável, já que convivemos com a demanda muitas vezes sem a estrutura necessária. Mas quem neste País está preparado para trabalhar com segurança?'', analisa Mascarenhas. Ele diz que algumas lotéricas investem na segurança preventiva, com guarda à paisana. No Paraná existem 850 casas lotéricas.
Débora Cintra, proprietária da Lotérica Souza Naves, diz que o movimento está em torno de 40% acima do registrado em um início de mês sem greve bancária e Mega-Sena acumulada. ''Como brasileiro deixa tudo para a última hora, esperamos que a demanda cresça mais uns 20% hoje, quando encerram as apostas da Mega-Sena'', observa.
Com a proibição dos bolões organizados pelas casas lotéricas, conforme determinação da Caixa Econômica Federal, Débora afirma que poucos apostadores ainda chegam solicitando essa prática no estabelecimento. ''Dizemos que está proibido e não fazemos'', esclarece. Para facilitar a vida dos clientes que fazem bolões em empresas e escritórios e não têm tempo de enfrentar fila, a empresária afirma que costuma pegar o malote com o dinheiro e as apostas para o apostador pegar os recibos depois. ''É uma forma de atender bem, principalmente os clientes mais assíduos'', diz Débora.
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