quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Bancários fecham a agência do Itaú no Batel

Portal Bem Paraná




A agência do banco Itau do bairro Batel, instalada na Rua Bispo Dom José, ficou fechada ontem. O motivo: falta de segurança aos clientes e funcionários. Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba, a agência está em reformas, por isso, as paredes da sala de autoatendimento e as que deveriam servir de base para a porta giratória foram improvisadas com tapumes. 

De acordo com as informações do Sindicato, a situação foi denunciada na segunda-feira. Em vistoria ao local, foi encontrada muita poeira e restos de material de construção. A situação não apenas deixa quem está no interior da agência à mercê de marginais que teriam acesso fácil ao local, como expõem a saúde.

Por isso, ontem os integrantes do Sindicato não permitiram que a agência fosse aberta. Mas, segundo clientes do banco, a prática de reformar os espaços com clientes e funcionários no interior é comum. O mesmo já teria acontecido com a reforma da loja do Unibanco do Centro Cívico, que já foi reformada para ter a adequada a programação visual da marca Itaú, que comprou o Unibanco.

Ainda de acordo com as informações do sindicato, ontem mais denuncias chegaram. A situação estaria se repetindo em outra agência localizada na Avenida João Gualberto, no Juvevê. De acordo com o sindicado, o banco foi procurado e um acordo estabeleceu que as unidades em reforma só abrirão quando estiverem oferecendo condições de higiene e segurança para os clientes e funcionários.
Como não houve nenhum caso de acidente no local de trabalho, não cabe a aplicação de qualquer tipo de medida mais drástica contra o banco, de acordo com as informações do setor jurídico do banco.
Procurado para falar sobre o assunto, o banco não retornou até o fechamento desta edição.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Agentes bancários sofrem intoxicação após dedetização de prédio do HSBC

Folha de Londrina

Agentes bancários do Bloco 2 do Centro Administrativo do banco HSBC, localizado na Vila Hauer, em Curitiba, passaram mal na manhã de hoje (28), apresentando sintomas de intoxicação, como vômito, náuseas, dor de cabeça e enjoo. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região foi informado da situação e mandou dirigentes para evacuar o local.

Segundo informações da assessoria de comunicação do sindicato, o edifício passou por um processo de dedetização no último sábado, mas não foi arejado e ventilado adequadamente, concentrando no ar os resíduos químicos dos produtos utilizados na limpeza. Conforme dados da assessoria, o sindicato já precisou intervir em problemas de insalubridade em prédios do HSBC anteriormente.

O banco assumiu a responsabilidade de realizar uma auditoria no Bloco 2. Já o sindicato vai fiscalizar para que os bancários reassumam seus postos apenas quando não houver mais nenhum risco de intoxicação. No total, 30 funcionários deixaram o prédio para atendimento no posto de saúde interno do HSBC. Desse total, 15 foram encaminhados a hospitais para tratamentos preventivos.

Em nota, o HSBC informou que está em contato com a empresa terceirizada de dedetização para averiguar todas as informações relativas ao produto utilizado. Na declaração, o banco reforçou ainda que cerca de 20 colaboradores tiveram reações alérgicas em razão de dedetização do prédio e que eles foram prontamente atendidos pela equipe médica do ambulatório no próprio local.

"Alguns desses funcionários foram encaminhados a hospitais do bairro para uma avaliação mais detalhada. Até o momento, não há registro de nenhuma internação. Os demais funcionários foram realocados para outras áreas ou dispensados", explicou a nota.

Bancários do HSBC passam mal depois de dedetização na Vila Hauer

Rádio Banda B

Uma desinsetização realizada no último final de semana fez com que em torno de 30 funcionários do Centro Administrativo HSBC Vila Hauer passassem mal na manhã desta segunda-feira (28). Eles apresentaram sintomas de intoxicação.

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região recebeu a denúncia e foi até o local. Segundo o órgão representativo, os funcionários sofreram com dificuldades para respirar, além de tontura e ânsia de vômito. Eles foram atendidos no posto médico da unidade e metade chegou a ser encaminhada para hospitais.

Segundo o Sindicato, o ambiente não foi arejado o suficiente após passar pela desinsetização, o que fez com que o produto químico permanecesse nas salas.

Funcionários passam mal em prédio de banco após desinsetização

Gazeta do Povo Online

Funcionários passam mal em agência bancária de Curitiba
Segundo Sindicato dos Bancários, pelo menos 45 pessoas precisaram de atendimento médico. Caso teria ocorrido por causa de uma desinsetização feita no sábado (26)
Cerca de 45 funcionários do centro administrativo do Banco HSBC, em Curitiba, na Vila Hauer, passaram mal e tiveram sintomas de intoxicação por causa de uma desinsetização realizada no local no final de semana. No início do expediente desta segunda-feira (28), alguns funcionários tiveram dificuldades para respirar, dor de cabeça e vômito após permanecerem no local. As informações são do Sindicato dos Bancários de Curitiba.

O prédio fica na Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre o terminal de ônibus do bairro e o Shopping Cidade. De acordo com o Sindicato, os números iniciais apontam que pelo menos 30 pessoas passaram mal e tiveram de ser atendidas em um centro médico da agência. Além dessas, 15 foram removidas para atendimento em hospitais. Segundo o Sindicato, nenhum funcionário foi encaminhado em estado grave para os hospitais e todos já receberam alta.

Ainda segundo o sindicato, o transtorno ocorreu porque, após a desinsetização feita no sábado (26), o local não foi ventilado e o produto químico permaneceu nas salas. O prédio da agência bancária precisou ser evacuado por volta das 10h30.

O HSBC, por meio da assessoria de imprensa em São Paulo, informou que foram 20 funcionários que se sentiram mal. O banco ainda confirmou o atendimento pela equipe médica e o encaminhamento para hospitais da região em casos mais graves. Não havia, até as 12h, registros de internamentos. Os demais funcionários foram realocados em outras salas da agência.

O HSBC informou também que vai averiguar com a empresa terceirizada que realizou o trabalho de desinsetização sobre o produto utilizado no procedimento.

Prédio da agência do HSBC teve de ser evacuado

Banco é evacuado após funcionários passarem mal, diz Sindicato

G1 Paraná

Segundo Sindicato, prédio não foi ventilado depois de dedetização. Trinta pessoas tiveram enjoo, falta de ar e mal-estar.
Um bloco do centro administrativo do banco HSBC, localizado no bairro Hauer, em Curitiba, foi evacuado por volta das 10h30 desta segunda-feira (28). Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, 30 pessoas passaram mal em decorrência de uma intoxicação provocada por veneno aplicado em um procedimento de dedetização realizado no último sábado (26).

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato, depois da dedetização o prédio não foi devidamente ventilado e o produto químico ficou concentrado na tubulação do ar condicionado. Os funcionários que trabalhavam no local sentiram falta de ar, enjoo e mal-estar. Das 30 pessoas, que foram atendidas primeiramente no centro médico do banco, 15 delas foram encaminhadas para hospitais.

Os próprios bancários avisaram o sindicato das condições de trabalho no bloco 2, do centro administrativo do HSBC. Não havia clientes no prédio, apenas funcionários. O prédio foi fechado e o Sindicato vai continuar a fiscalização.

A assessoria do Sindicato informou ainda que não é a primeira vez que isso acontece em uma agência do banco HSBC.

O G1 entrou em contato com a assessoria do banco e aguarda uma resposta.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Com poucas filas, bancários voltam ao trabalho

Gazeta do Povo - João Pedro Schonarth

Categoria terá de fazer hora extra até o dia 15 de dezembro para compensar os 18 dias de paralisação que marcaram a negociação deste ano. Em Curitiba, Caixa amplia atendimento ao público em uma hora



Depois de 18 dias de greve, o retorno aos bancos ontem, em Curitiba e região, registrou movimento intenso no início da manhã, embora filas acima do normal tenham sido observadas em poucas agências.

Em uma agência da Caixa, algumas pessoas que ainda não sabiam que a greve tinha terminado pediam informações para o pagamento de contas. No Banco do Brasil, a quantidade de clientes que queriam entrar na agência era grande, com cerca de 20 pessoas para retirar a senha do atendimento. O professor Cristiano Nunes foi à agência para pagar contas e já esperava uma movimentação maior com o fim da paralisação. “Tenho várias coisas para resolver e já imaginava que iria encontrar filas”, afirma.

A assembleia do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região antecipou o fim da greve no domingo, junto com o de Criciúma, em Santa Catarina, e um dia antes do restante dos sindicatos, com a aprovação da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban): 9% de aumento, com ganho real de 1,5%, uma Parti­cipação nos Lucros e Resul­tados (PRL) de 90% do salário, com R$ 1,4 mil adicionais, além de um au­­men­­to de 9% nos auxílios de refeição, alimentação e creche, entre outros benefícios. A reivindicação da categoria era de 12,8% de reajuste. A decisão do sindicato local em antecipar o término da paralisação foi estratégica para garantir um dia a menos a ser compensado, tendo em vista que já havia a recomendação, em nível nacional, de aceitar a proposta.

De acordo com a Confedera­ção Nacional dos Tra­­ba­­lhadores do Ramo Finan­cei­ro (Contraf), a maioria dos bancários do país já aceitou retornar ao trabalho.

Horas extras - Entre as cláusulas do acordo dos bancários com a Fenaban está a que trata dos dias parados, que não poderão ser descontados dos bancários. Pela proposta, os funcionários terão de compensar os dias que ficaram sem trabalhar com, no máximo, duas horas extras diárias.

Isso não significa, porém, que todas as agências ficarão mais tempo abertas. Na maioria dos bancos, compensação vai ocorrer com trabalhos internos. Esse regime passa a valer a partir da assinatura da convenção coletiva até o dia 15 de dezembro. Depois desta data, as horas extras serão anistiadas.

Apenas nas agências da Caixa Econômica Federal de Curitiba o atendimento ao público será estendido, em uma hora – em vez de funcionar das 10 às 16 horas, as agências estarão abertas das 9 às 17 horas.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Bancários de Curitiba e região voltam ao trabalho nesta segunda-feira (17)

Rádio Banda B

Mais de mil bancários compareceram à assembleia neste domingo, 16 de outubro, que marcou o fim da greve da categoria em Curitiba e região.

Conforme orientação do Comando Nacional, as propostas da Federeção Nacional dos Bancos (Fenaban), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil foram aprovadas por ampla maioria.

Com a decisão, todos os trabalhadores da base de Curitiba e região retornam ao trabalho nesta segunda-feira, 17 de outubro.

Termina oficialmente a greve dos bancários em Curitiba

G1 Paraná - Samuel Nunes

Funcionários aceitaram proposta dos bancos em assembleia.
Agências reabrem a partir desta segunda-feira (17).


Uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, na tarde deste domingo (16), em Curitiba, decidiu pelo fim da greve e retorno imediato ao trabalho. As agências devem abrir já nesta segunda-feira (17). Os funcionários aceitaram as propostas de aumento salarial feitas pelos bancos.

De acordo com o sindicato, os bancários decidiram realizar a assembleia neste domingo para evitar que a população fique mais um dia sem atendimento e também para terem um dia a menos de serviço para repor. Os bancários consideram crítica a situação dos clientes, que não conseguem atendimento há 20 dias.

O movimento de paralisação começou no dia 27 de setembro em todo o Brasil. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, 310 agências aderiram à greve. Ao todo 11 mil bancários suspenderam as atividades.

Nos demais estados, os sindicatos precisam aprovar a proposta em assembleias, previstas para ocorrer na segunda-feira. Se o acordo for aprovado pela maioria dos cerca de 140 sindicatos da categoria, os bancários retornam ao trabalho na terça-feira (18).

Greve ilegal - A greve chegou a ser considerada ilegal pelos bancos. HSBC e Bradesco entraram na justiça e conseguiram liminares que obrigaram os funcionários a voltar ao trabalho.Entretanto, todos os outros bancos permaneceram fechados.

Entre as reivindicações da categoria estavam, o reajuste salarial de 12% e mudanças nos critérios para pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PRL) dos bancos. A categoria pediu três salários mais o fixo de R$ 4,5 mil.

Os bancos ofereceram 9% de reajuste, que representa aumento real de 1,5% e os dias parados não serão descontados. Os bancários terão até o 15 de dezembro para repor esses dias.

Termina greve e agências bancárias abrem nesta segunda-feira

Bem Paraná

Mais de mil trabalhadores aprovaram a proposta da Fenaban, Banco do Brasil e Caixa


Assembleia realizada no fim da tarde deste domingo: fim da paralisação dos bancários (foto: Franklin de Freitas)

Mais de mil bancários aprovaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de aumento de 9%, do Banco do Brasil e da Caixa. Com isso, chega ao fim a greve dos bancários de Curitiba e Região Metropolitana e nesta segunda-feira abrem normalmente todas as agências bancárias. A assembleia foi realizada no fim da tarde deste domingo. Foram 20 dias parados, contando os finais de semana, na segunda mais longa paralisação da história da categoria. Apenas em 2004 o tempo de greve dos bancários foi maior: 30 dias.

A proposta prevê reajuste salarial de 9% (inflação do período mais aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria em 12%, que passaria para R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), com elevação da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%).
A proposta dos bancos inclui também avanços nas condições de saúde, segurança e trabalho. “Conquistamos uma cláusula que proíbe a divulgação de rankings individuais dos funcionários, como forma de frear a cobrança das metas abusivas, combatendo o assédio moral”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Também obtivemos outra cláusula que obriga os bancos a coibir o transporte de numerário por bancários, que deve ser realizado conforme a lei federal nº 7.102/83, através de vigilantes”, salienta.

“Derrotamos a visão equivocada de que salário gera inflação e garantimos a continuidade, desde 2004, da política de recomposição salarial dos bancários, com aumento real pelo oitavo ano consecutivo e valorização do piso, como forma de fortalecer o desenvolvimento econômico com distribuição de renda”, ressalta Cordeiro.
Hoje devem acontecer assembleias nas demais cidades paranaense e estados para a avaliação da proposta da Fenaban, Banco do Brasil e Caixa. A orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), é de aceitação das três propostas, com a suspensão da greve e volta ao trabalho a partir de terça-feira, dia 18.

Bancários de Curitiba e região voltam hoje ao trabalho, depois de 21 dias de paralisação

Agência Brasil - Lúcia Nórcio

Curitiba - Os bancários de Curitiba e região metropolitana decidiram voltar hoje (17) ao trabalho, depois de 21 dias de paralisação. Cerca de mil bancários participaram na noite de ontem (16), em Curitiba, da assembleia convocada pelo sindicato da categoria, quando ficou decidido o fim da greve.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil foram aprovadas por ampla maioria. Em vários estados, estão marcadas assembleias para o final da tarde de hoje a fim de decidir sobre o término da paralisação – considerada a mais longa da categoria desde 2004.

O acordo, que encerrou o movimento em Curitiba e região, inclui reajuste salarial de 9%, com a inflação dos últimos 12 meses até setembro mais 1,5% de aumento real. Além disso, os dias parados não serão descontados. O sindicato paranaense lembra que esses dias devem ser compensados a partir da assinatura da convenção coletiva até dia 15 de dezembro.

Na sexta-feira (14), quando a greve nacional dos bancários completou 18 dias, estavam fechadas 310 agências em Curitiba e região. A paralisação na capital paranaense atingiu todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Aproximadamente 11 mil bancários participaram da paralisação.

Bancários de Curitiba retornam aos trabalhos nesta segunda-feira

Paraná Online - Joyce Carvalho


Os bancários de Curitiba e Região Metropolitana retornam aos trabalhos nesta segunda-feira (17) depois de 20 dias de greve. A categoria aprovou, em assembleia realizada no final da tarde deste domingo (16), a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sobre o reajuste na remuneração mensal, majoração no piso salarial e alterações na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). 

A decisão seguiu orientação do Comando Nacional de greve. Também foram aprovados na assembleia em Curitiba os acordos aditivos relacionados à carreira, especificamente para os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, a mobilização de 20 dias alcançou bons resultados para a categoria. "Foi uma das maiores campanhas salariais dos últimos anos, não apenas de unidades mobilizadas, mas com a adesão dos bancários. Conseguimos manter o aumento real, um maior piso salarial e ainda ampliar a PLR", analisou.
A proposta da Fenaban, aprovada pelos bancários, prevê o reajuste de 9% sobre os salários e demais verbas, além do aumento de 12% nos vencimentos de quem está ingressando nos bancos. A PLR terá a regra básica de 90% do salário mais R$ 1,4 mil, até o limite de R$ 7.827,29.
Para a parcela adicional, será repartido igualmente entre os funcionários 2% do lucro líquido de 2011, limitado a R$ 2,8 mil para cada um. A PLR total terá como teto 15% do lucro líquido do banco.
Os bancários não terão descontados os dias parados, que serão repostos até 15 de dezembro. Se houver saldo depois desta data, ele será anistiado, conforme a proposta aprovada pela categoria. Dias não acredita que haverá um movimento intenso nas agências bancárias a partir desta segunda-feira em função dos 20 dias de greve. "Nós tomamos o cuidado, desde o início da campanha, de deixar os caixas eletrônicos abertos. Pode haver uma diferença, mas não será muito grande", indica o presidente do sindicato.

Todas as agências bancárias de Curitiba e região estão abertas nesta segunda-feira

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles e Rodolfo Stancki

Greve dos bancários foi encerrada no domingo (16), depois de 20 dias de paralisação. O atendimento à população ocorria normalmente, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região
As 468 agências bancárias de Curitiba e região metropolitana estavam abertas na manhã desta segunda-feira (17). A greve dos bancários foi encerrada no domingo (16), depois de 20 dias de paralisação. O atendimento à população ocorria normalmente, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. Aproximadamente 700 bancários participaram da assembleia realizada no domingo e votaram pelo fim do movimento. Essa paralisação foi considerada a mais longa dos últimos 20 anos.

O acordo salarial acertado com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é o mesmo para toda a categoria: 9% de aumento, com ganho real de 1,5%. A proposta foi apresentada aos bancários na sexta-feira (14). A categoria reivindicava 12,8% de reajuste salarial.

A funcionária do Banco do Brasil Luzia Aparecida Fernandes, 34 anos, votou a favor do reajuste, mas considera a taxa insatisfatória. “Acho pouco o que foi proposto, mas precisamos evitar que aconteça a mesma imposição que aconteceu com a greve dos Correios”, afirma. A paralisação dos funcionários dos Correios encerrou no dia 13 de outubro, após determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, a proposta aprovada pela categoria no domingo representou uma vitória para os bancários. “Alcançamos uma valorização do piso salarial e avançamos nas participações nos lucros e resultados. Além disso, essa greve foi um exemplo de mobilização da categoria”.

A greve dos bancários havia sido iniciada em 27 de setembro e se estendeu até 16 de outubro. No último dia útil da paralisação, 310 agências bancárias estavam fechadas em Curitiba (232) e região metropolitana (78) na sexta-feira.

Além Curitiba, os bancários de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, Londrina, no Norte do estado, e Maringá, na região Noroeste, também votaram pelo fim da greve em suas assembleias e retornaram ao trabalho nesta segunda-feira.

Trabalho compensado - Segundo Dias, a assembleia foi marcada para o domingo estrategicamente. “Nacionalmente, as assembléias da categoria devem acontecer nesta segunda-feira, mas seria um dia a mais que os trabalhadores teriam que compensar nos bancos”.

Os dias de paralisação da categoria não serão descontados dos trabalhadores, mas compensados. Durante a semana, cada grevista deverá repor em, no máximo, duas horas extras de trabalho diárias até o dia 15 de dezembro. As horas que excederem a data serão anistiadas.

Outras reivindicações - Além do reajuste salarial, a pauta da categoria exigia que o salário inicial dos bancários fosse de R$ 2.297,51 para todas as funções. Na nova tabela de salários aprovada pelos trabalhadores, apesar do aumento, o salário continua variando conforme o cargo: caixa (R$ 1.900,32), escriturário (R$ 1.400) e portaria (R$ 976).

Os bancários também conquistaram uma Participação nos Lucros e Resultados (PRL) de 90% do salário e mais uma parcela fixa de R$ 1.400. Outro benefício será a divisão de 2% dos lucro líquido do banco entre todos os funcionários.

A proposta da Fenaban também inclui um aumento de 9% nos auxílios de refeição, alimentação e creche, entre outros. Além disso, os bancos ficam impedidos a partir de agora de explorar os rankings de desempenhos individuais como monitoramento de resultados. A medida deve evitar conflitos entre os funcionários de um mesmo banco.

Outro item da proposta aprovada pelos trabalhadores é a criação de mesas temáticas dentro dos bancos. Assim, os funcionários poderão debater com os superiores nas agências questões como segurança, saúde no trabalho e assédio moral, entre outras.

Greve dos bancários termina e agências reabrem

Portal CGN

A greve dos bancários terminou oficialmente em Curitiba e Região Metropolitana, após assembleia realizada ontem (16), no sindicato da categoria.

Os funcionários aceitaram a proposta de aumento salarial feita pelos bancos. Com a decisão, as agências voltam a funcionar normalmente nesta segunda-feira (17).

Nos outros estados, os sindicatos precisam aprovar a proposta em assembleias, que estão previstas para acontecer hoje.

Bancários encerram greve depois de 18 dias

Jornal Metro Curitiba - Carlos Kaspchak



Foram aceitas as propostas da Fenaban, Caixa Econômica e do Banco do Brasil. Atendimento nas agências será normal a partir de hoje


Mais de mil bancários participaram da assembleia ontem, em Curitiba, para decidir se aceitavam ou não a
proposta dos bancos para encerrar a greve que já durava 18 dias. Por ampla maioria, os bancários aceitaram as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. A categoria conseguiu 9% de reajuste salarial, com um ganho real de 1,5%. “Esta foi a maior mobilização que os bancários fizeram nestes vinte anos. O movimento foi vitorioso e manteve a tradição de sempre conquistarmos aumento real, como nos últimos oito anos”, comentou o presidente do Sindicato dos Bancários, Otávio Dias.

Segundo ele, a greve teve uma adesão de 60% dos bancários de Curitiba e região. Para ele, a sociedade apoiou o movimento. “A população soube entender e apoiar a nossa luta.” Além do aumento real, o sindicalista destacou o aumento no piso inicial da categoria, que foi para R$ 1,4 mil, e o aumento na PLR
(Participação nos Lucros e Resultados), “que foi de 17% a 27% de reajuste”, afirmou.

Em assembleia, bancários definem pelo fim da greve

Gazeta do Povo Online - Rodolfo Stanki
16/10/2011

Cerca de 700 membros da categoria aprovaram a retomada do atendimento nos bancos de Curitiba e Região Metropolitana nesta segunda-feira


Os bancários definiram pelo término da greve em assembleia com o sindicato realizada na tarde deste domingo (16). A categoria aprovou, por ampla maioria, a retomada do atendimento dos bancos de Curitiba e Região Metropolitana nesta segunda-feira (17). A greve já durava 18 dias e foi considerada a mais longa dos últimos 20 anos.

Cerca de 700 pessoas participaram da assembleia, realizada na quadra esportiva do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. O encontro ocorreu entre 16h e 19h. O acordo salarial acertado com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é o mesmo para toda categoria: 9% de aumento, com ganho real de 1,5%. A proposta da pauta da Campanha Nacional 2011 reivindicava 12,8% de reajuste para os bancários.

A funcionária do Banco do Brasil Luzia Aparecida Fernandes, 34 anos, votou a favor do reajuste, mas considera a taxa insatisfatória. “Acho pouco o que foi proposto, mas precisamos evitar que aconteça a mesma imposição que aconteceu com a greve dos Correios”, afirma. A paralisação dos funcionários dos Correios encerrou no dia 13 de outubro, após determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Trabalho compensado - Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, a assembleia foi marcada para o domingo estrategicamente. “Nacionalmente, as assembléias da categoria devem acontecer nesta segunda-feira, mas seria um dia a mais que os trabalhadores teriam que compensar nos bancos”.

Os 18 dias de paralisação da categoria não serão descontados dos trabalhadores, mas compensados. Durante a semana, cada grevista deverá repor em, no máximo, duas horas extras de trabalho diárias até o dia 15 de dezembro. As horas que excederem a data serão anistiadas.

Outras reivindicações - Além do reajuste salarial, a pauta da categoria exigia que o salário inicial dos bancários fosse de R$ 2.297,51 para todas as funções. Na nova tabela de salários aprovada pelos trabalhadores, apesar do aumento, o salário continua variando conforme o cargo: caixa (R$ 1.900,32), escriturário (R$ 1.400,00) e portaria (R$ 976,00).

Os bancários também conquistaram uma Participação nos Lucros e Resultados (PRL) de 90% do salário com R$ 1.400,00 adicionais. A proposta da Fenaban também inclui um aumento de 9% nos auxílios de refeição, alimentação e creche, entre outros. Além disso, os bancos ficam impedidos a partir de agora de explorar os rankings de desempenhos individuais como monitoramento de resultados. A medida deve evitar conflitos entre os funcionários de um mesmo banco.

Outro item da proposta aprovada pelos trabalhadores é a criação de mesas temáticas dentro dos bancos. Assim, os funcionários poderão debater com os superiores nas agências questões como segurança, saúde no trabalho e assédio moral, entre outras.

Para Otávio Dias, a proposta aprovada pela categoria neste domingo representa uma vitória para os bancários. “Alcançamos uma valorização do piso salarial e avançamos nas participações nos lucros e resultados. Além disso, essa greve foi um exemplo de mobilização da categoria”.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Impasse adia fim da paralisação dos bancários

Folha de Londrina - Victor Lopes

Após 17 dias de paralisação em todo o País, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) retomou ontem no meio da tarde as negociações com bancários para tentar dar fim ao impasse entre as categorias, iniciado no dia 27 de setembro. Até o fechamento desta edição a reunião ainda não havia terminado e, de acordo com informações do Sindicato dos Bancários de Londrina, a Fenaban não havia feito nenhuma proposta concreta aos bancários. Os trabalhadores aguardam com expectativa melhorias principalmente em relação ao aumento real no salário, valorização do piso e maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Em todo o País, ontem já eram mais de 9 mil agências fora de operação em 26 estados.

No Paraná, a greve continuava crescendo. No total, eram 710 agências fechadas pelos dez sindicatos atuantes. A estimativa é que 16,4 mil bancários - do total de 23 mil - estavam participando do movimento no Estado. Só em Londrina e região, eram 98 estabelecimentos inoperantes. Curitiba e região metropolitana, somavam 310 agências paradas.

De acordo com Wanderley Crivelari, presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, tudo indicava que a greve continuaria pela manhã de hoje. Os bancários até haviam remanejado sua assembleia diária das 17 horas para as 20 horas de ontem, porém, não tiveram nenhuma proposta para colocar em pauta. ''A negociação está travada e acho que a greve deve continuar. Eles não apresentaram nada de novo e a proposta está sendo construída na mesa de negociação, o que torna a discussão ainda mais demorada. Pode ser que a rodada continue amanhã (hoje) pela manhã''.

Após a rodada com a Fenaban, o Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, ainda tem que retomar as negociações com as direções de ambos os bancos públicos com intuito de discutir assuntos específicos.

As reivindicações dos bancários são fortemente baseadas nos lucros dos bancos públicos e privados no primeiro semestre deste ano. Os lucros ultrapassaram a casa dos R$ 27 bilhões e por isso a expectativa que a nova proposta construída seja convincente. Vale lembrar que na quarta rodada de negociações, a Fenaban ofereceu ao Comando Nacional dos Bancários um reajuste de 7,8%. Dois dias depois, aumentou em 0,2% a proposta, ambas negadas na mesa.

Além do reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período) e melhorias na PLR e piso, os grevistas reivindicam mais contratações, extinção de rotatividade, fim de metas abusivas, combate ao assédio moral entre outros pontos.

Bancos e sindicalistas retomam negociações salariais

Agência Brasil

Bancários reivindicam reajuste de 12,8%, o que significa 5% de aumento real

Após quase quatro horas de reunião, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários decidiram continuar amanhã (14), a partir das 10h, as negociações salariais que poderão acabar com a greve da categoria.

As conversas de hoje (13), que ocorreram em um hotel na região central da capital paulista. Foi a primeira rodada de negociação depois do início do movimento, no último dia 27.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%, o que significa 5% de aumento real. A Fenaban ofereceu 0,56% de aumento real dos rendimentos. Além da elevação dos salários, os bancários querem maior participação nos lucros e resultados, fim da rotatividade dos empregos e melhores condições de trabalho.

Bancários e Fenaban se reúnem hoje

Agência Estado

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Coman­­do Nacional dos Bancários vão se reunir hoje cedo em São Paulo. A audiência de negociação realizada ontem foi interrompida por volta das 20 horas, para que ambas as partes consultem suas bases antes de prosseguir nas discussões.

Banqueiros e bancários tentam construir uma solução para o reajuste salarial da categoria capaz de encerrar a greve no setor, que completa hoje 19 dias. Ontem, o movimento cresceu com a paralisação de 9.254 agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo a Confe­­deração Nacional dos Traba­­lhadores do Ramo Financeiro (Contraf), que coordena o Comando Nacional dos Bancários.

O diálogo entre as duas partes havia chegado a um impasse depois que assembleias de bancários realizadas no Brasil todo recusaram a proposta de reajuste salarial de 8% feita pela Fenaban, e deflagraram greve no dia 27 do mês passado. A oferta dos bancos representa só 0,56% de aumento real dos salários, muito abaixo das pretensões da categoria – 5% de aumento real.

Desde o início da greve, tanto o Comando Nacional dos Bancários quanto a Fenaban diziam que estavam abertos ao diálogo, mas nenhuma das duas partes tomava a iniciativa. Na quarta-feira, no entanto, os negociadores da Fenaban decidiram marcar reunião com os negociadores dos bancários.

A greve da categoria irritou a presidente Dilma Rousseff, que resolveu jogar duro contra os grevistas. Por ordem do Planalto, as direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal cortaram o ponto dos seus grevistas. O fato levou a direção nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) a procurar os ministros Gil­­berto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e Guido Mantega, da Fazenda, e também a chefia de gabinete da presidente Dilma, para cobrar que os bancos públicos adotassem postura diferente da dos demais bancos que têm assento na Fenaban.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Fenaban chama grevistas para negociar hoje

Jornal do Estado - Ana Ehlert

Movimento completa 17 dias e já o segundo mais longo da história, segundo Sindicato

A greve dos bancários, que completa hoje 17 dias, já é considerada a segunda mais longa da história, atrás apenas da paralisação de 2004, quando chegou a 30 dias, pode ter um prazo para acabar. Ontem, ao final do dia, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), rompeu o silêncio e convidou o coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, para uma reunião de negociação às 16 horas de hoje. A informação foi confirmada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A greve, que já é a maior em termos de adesão de funcionários da categoria nos últimos 20 anos, foi deflagrada depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban, que significa apenas 0,56% de aumento real. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais a inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, entre outros pleitos.
Em assembleia ocorrida na última terça-feira, o Comando Nacional dos Bancários havia decidido orientar os sindicatos de todo o país a fortalecer e ampliar ainda mais a greve nacional da categoria e ainda solicitar uma audiência pública com a presidente Dilma Rousseff para cobrar empenho do governo federal na construção de uma solução para a greve.

 “Os bancos brasileiros são os que mais lucram na América Latina, mas pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, porém pagam bônus muito maiores para seus altos executivos”, afirma Cordeiro, lembrando pesquisa do Dieese e da Contraf-CUT. O salário de ingresso nos bancos no Brasil em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos argentinos (US$ 1.432).
“Um país em que os altos executivos dos bancos chegam a ganhar 400 vezes mais que o piso salarial da categoria não pode ser chamado de justo”, sustenta o dirigente sindical. “Além disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho brasileiro, muito maior que em outros países, para reduzir a massa salarial dos bancários”, denuncia.

A Contraf-CUT remeterá também cartas aos presidentes dos seis maiores bancos do país e que participam da mesa de negociações da Fenaban (Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), além do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia, cobrando a responsabilidade de cada instituição na retomada do diálogo para construir uma proposta para as questões gerais dos bancários, bem como para as mesas específicas.
Os bancários pedem reajuste de 5% acima da inflação, enquanto os bancos oferecem 0,56%. Diante do impasse, os trabalhadores pedem que os bancos reformulem a proposta para sentar à mesa de negociações.

Bancários aguardam proposta dos bancos para encerrar greve

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles e Fernanda Trisotto

Comando de Greve irá se reunir com a Fenaban e com representantes dos bancos públicos nesta quinta-feira. Greve da categoria completou 17 dias
Os bancários em greve esperam que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresente uma proposta compatível com as reivindicações da categoria nesta quinta-feira (13). A Fenaban convocou uma reunião de negociação com o Comando de Greve para as 16 horas desta quinta. O objetivo é tentar acabar com a greve da categoria, que mantém mais de 9 mil agências bancárias fechadas em todo o país.

As negociações com os bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – ocorrem separadamente. Uma reunião entre representantes desses dois bancos e o Comando Nacional de Greve deve ser realizada nesta quinta-feira, após as negociações com a Fenaban, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Se novas propostas forem feitas, elas serão votadas em assembleia na tarde de sexta-feira (14), segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. Caso as medidas sejam aprovadas, a paralisação termina na sexta-feira e os bancários voltam ao trabalho na próxima segunda-feira (17).

Segundo o último balanço do sindicato, 310 agências bancárias estavam fechadas em Curitiba (231) e região metropolitana (79) na terça-feira (11). Uma nova contagem deve ser divulgada por volta das 13 horas desta quinta-feira.

A paralisação, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos, foi deflagrada depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban, que significa apenas 0,56% de aumento real. A greve dos bancários teve início em 27 de setembro e chegou ao 17º dia nesta quinta-feira.

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.

Fenaban rompe o silêncio e chama bancários para rodada de negociações

Agência Brasil

A greve foi iniciada em 27 de setembro e mantém mais de 9 mil agências bancárias fechadas em todo o país
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) rompeu o silêncio e convidou, nesta quarta-feira (12), o coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, para uma reunião de negociação às 16 horas desta quinta-feira (13). O objetivo é tentar acabar com a greve da categoria, iniciada em 27 de setembro e que mantém mais de 9 mil agências bancárias fechadas em todo o país.

A informação foi divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) logo depois da manifestação da Fenaban. Como afirma Carlos Cordeiro, que também preside a Contraf, “foi a força da greve que reabriu finalmente o diálogo e agora esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente, que atenda às justas reivindicações da categoria”.

A greve, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos, foi deflagrada depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban, que significa apenas 0,56% de aumento real. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais a inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, entre outros pleitos.

"Os bancos brasileiros são os que mais lucram na América Latina, no entanto, pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, mas pagam bônus milionários para seus altos executivos, os maiores do continente", aponta Cordeiro.

Conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Contraf-CUT, o salário inicial pago pelos bancos brasileiros em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase a metade do valor recebido pelos argentinos (US$ 1.432).

"Um país onde os altos executivos dos bancos chegam a ganhar até 400 vezes mais que o piso salarial da categoria não pode ser chamado de justo", sustenta o dirigente sindical. "Além disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho, muito maior que em outros países, para reduzir a massa salarial dos bancários."

Por ser feriado, a reportagem da Agência Brasil não conseguiu confirmar com a assessoria da Fenaban a informação divulgada pela Contraf.

Bancários e Federação Nacional dos Bancos se reúnem para negociar

Portal IG - Último Segundo

Depois de 16 dias de greve, reunião ocorre nesta quinta-feira (13) em São Paulo. Bancários pedem reajuste de 12,8%
Após 16 dias de greve nacional, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) decidiu, nesta quarta-feira, retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A reunião deve ocorrer na quinta-feira (13), em São Paulo.

Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Confederação, a entidade patronal entrou em contato na tarde de hoje para agendar a reunião. "Como eles estão chamando, temos a expectativa de que devem apresentar uma nova proposta". Devido ao feriado, a informação não pôde ser confirmada pela Fenaban.

De acordo com a Confederação, a greve paralisa mais de 9 mil agências de bancos públicos e privados em todo o País e é a segunda maior da categoria em 20 anos. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

A greve começou no dia 27 de setembro, depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, o que significa apenas 0,56% de aumento real.

Na última sexta-feira (7), a Fenaban disse, por meio de nota, que “fez duas propostas completas visando a acordo com os bancários e colocou-se à disposição do movimento sindical para tratar de eventuais acertos que fossem necessários. Portanto, não há razão para que a federação apresente nova contraproposta como querem os sindicalistas. O que se espera, agora, é que sejam discutidos os ajustes que levem ao acordo”.

* Com informações do Valor Online



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Lotéricas lotam na véspera de feriado; polícia aumenta segurança no Centro

Rádio Banda B - Luiz Henrique de Oliveira

As lotéricas de Curitiba, principalmente as localizadas na região central, apresentaram durante a manhã desta terça-feira (11) um movimento acima do normal. Tudo motivado pela greve dos bancários, que hoje completa 15 dias e pela véspera de feriado do dia 12 de outubro.

A Banda B entrou em contato com a Loterias Muricy, localizada na Alameda Doutor Muricy e, segundo uma atendente da loja, a fila foi grande durante toda a manhã: “passou sempre da porta”, disse ela. Outros ouvintes também ligaram a reportagem e relataram o movimento acima do normal.

O 12º Batalhão da Polícia Militar faz rondas na região central, nas proximdiades das lotéricas, com a intenção de evitar assaltos, devido ao grande número de clientes no local.

Balanço Curitiba e região - Estão fechadas a maioria das agências do Itaú e do Santander em Curitiba e região, e todas as agências dos bancos públicos da capital (BB e Caixa).

No total, 310 agências bancárias estão fechadas em Curitiba e região, sendo 230 na capital e 79 na região metropolitana.

Bancários em greve vão pedir audiência com presidente Dilma

G1 São Paulo


Greve dos bancários chegou ao 15º dia nesta terça-feira (10) (Foto: Anderson Barbosa/AE)


Em greve desde 27 de setembro, os bancários vão pedir uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro.

"Vamos discutir o lucro dos bancos e a remuneração dos executivos, e vamos dialogar que nesse momento de negociações salariais é preciso tratar de distribuição de renda", afirmou ele ao G1.

Em reunião em São Paulo nesta terça-feira (11), a categoria decidiu ainda intensificar o movimento grevista, que fechou, segundo balanço da entidade, 9.090 agências na terça-feira. Os bancários também afirmam que pedirão uma audiência com o presidente da Febraban, Murilo Portugal.

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban), por sua vez, informou que fez "duas propostas completas visando acordo com os bancários e colocou-se à disposição do movimento sindical para tratar de eventuais acertos que fossem necessários".

Na segunda-feira, os bancários paralisaram 9.090 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo balanço da Contraf-CUT. O número equivale a 45,28% das 20.073 agências existentes no país.

De acordo com a Contraf, a atual paralisação, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos em termos de adesão, caminha para se tornar também a mais longa. A paralisação do ano passado durou 15 dias. A deste ano completa 14 dias nesta segunda.

Carlos Cordeiro, presidente da entidade e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, afirma, em nota, que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não respondeu à carta enviada pela Contraf na última terça-feira (5), solicitando a retomada das negociações. “Enquanto seguimos reafirmando nossa disposição para o diálogo, os bancos e o governo enrolam e tentam confundir os bancários e a sociedade. A tática deles não vai funcionar.”

Reivindicações - Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.

Os bancários pedem, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.

Greve dos bancários: Curitiba e RMC têm 310 agências fechadas

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles e Fernanda Trisotto

Todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estão fechadas em Curitiba, segundo o sindicato
Curitiba e região metropolitana (RMC) têm 310 agências bancárias fechadas nesta terça-feira (11).Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região informou que 231 agências não funcionam na capital e 79 na RMC. Todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estão fechadas em Curitiba. A greve dos bancários completou 15 dias nesta terça-feira. O movimento começou em27 de setembro.

Trezentas agências bancárias ficaram fechadas em Curitiba e RMC na segunda-feira(10) – 222 na capital e 78 na RMC.

As agências do HSBC e do Bradesco seguem abertas na capital. Os bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça em 30 de setembro.

O sindicato reafirmou nesta terça-feira que a greve segue por tempo indeterminado. OComando Nacional de Greve se reuniu nesta manhã, em São Paulo, mas o encontro serviu apenas para que a categoria avaliasse o movimento. Os grevistas aguardam que as federações que representam os bancos retomem as negociações.

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) informou, por meio de nota oficial, que apresentou duas propostas aos bancários – a última em 23 de setembro. De acordo com a Fenaban,“ a solução não é apresentar propostas sucessivas unilaterais para serem liminarmente rechaçadas, como foram as duas já apresentadas. Isso criaria mais entraves à negociação e, consequentemente, ao acordo”, afirmava a nota.

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.

Bancários do PR devem reforçar greve; categoria faz assembleia em SP

Folha de S.Paulo Online

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região promoveu assembleia, no início da noite de ontem (10), para garantir o fortalecimento da greve da categoria. A mobilização mantém 696 agências fechadas em todo o Paraná. Em Curitiba e região, os bancários estão com 300 agências fechadas, sete a mais do que na última sexta-feira.

O sindicato estima que 16,4 mil trabalhadores paranaenses estejam de braços cruzados neste 15º dia de paralisação.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5%, mais inflação do período), a valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, a extinção da rotatividade, o fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, a igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e a inclusão bancária sem precarização, entre outros itens.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), realiza nesta terça-feira assembleia em São Paulo para avaliar a greve. A categoria pode ampliar o movimento caso a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não apresente nova proposta.

A Fenaban é o braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado às negociações trabalhistas.

Greve dos bancários lota lotéricas de Curitiba

Jornal do Estado - Ana Ehlert


Lotéricas: paralisação de bancários completa hoje 15 dias (foto: Valquir Aureliano)

E ainda não há sinal para o fim da paralisação
Após 14 dias de paralisação dos bancários e com maior adesão dos trabalhadores, a solução que o curitibano tem encontrado para pagar as contas é recorrer às casas lotéricas, que ontem ficaram cheias durante todo o dia. As filas começaram a se formar logo pela manhã nas casas lotéricas da região Central da cidade e nem mesmo as lojas instaladas dentro de shoppings e supermercados foram esquecidas. O movimento de ontem ganhou também um forte apelo com o sorteio do prêmio acumulado da Mega Sena de R$ 38 milhões.

Segundo o balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ontem quase 9 mil agências de bancos públicos e privados continuam fechadas em 26 estados e no Distrito Federal. Em Curitiba e região, 300 agências ficaram fechadas. 

De acordo com o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, até agora não houve sinalização dos patrões para um acordo. Segundo ele, os bancos não deram sequer resposta à carta enviada no último dia 4 solicitando uma rodada de negociações. Já a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), diz que a disposição de negociar com os bancários permanece.
Segundo a Contraf, nos 14 dias de greve, funcionários de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal entraram em greve. Na última sexta-feira, o movimento parou 8.951 agências e vários centros administrativos, segundo balanço da CUT.
A categoria reivindica reajuste de 12,8% (que correspondem a 5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso salarial, maior Participação nos Lucros e Resultados da instituição (o PLR), mais contratações, o fim da rotatividade, o combate ao assédio moral, o fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria no atendimento de clientes.

Assembleia de bancários no Paraná busca fortalecimento da greve

Agência Brasil - Lúcia Nórcio

Curitiba – O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região promoveu assembleia, no início da noite de ontem (10), para garantir o fortalecimento da greve da categoria. A mobilização mantém 696 agências fechadas em todo o Paraná. Em Curitiba e região, os bancários estão com 300 agências fechadas, sete a mais do que na última sexta-feira (7). O sindicato estima que 16,4 mil trabalhadores paranaenses estejam de braços cruzados neste 15º dia de paralisação.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5%, mais inflação do período), a valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, a extinção da rotatividade, o fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, a igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e a inclusão bancária sem precarização, entre outros itens.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), realiza hoje (11) assembleia em São Paulo para avaliar a greve. A categoria pode ampliar o movimento caso a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresente nova proposta. A Fenaban é o braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado às negociações trabalhistas.

Número de agências bancárias fechadas supera 9 mil no 14º dia de greve

Agência Brasil

O Comando Nacional dos Bancários fará, nesta terça-feira (11), uma assembleia em São Paulo para avaliar a greve. A categoria pode ampliar o movimento

O número de agências bancárias fechadas em todo o país ultrapassou 9 mil no 14º dia de greve. Segundo balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 9.090 unidades não funcionaram hoje (10), 139 a mais em relação a sexta-feira (7).

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf, fará nesta terça-feira (11) uma assembleia em São Paulo para avaliar a greve. A categoria pode ampliar o movimento caso a Federação Nacional dos Bancos(Fenaban) não apresente uma nova proposta. A Fenaban é o braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado às negociações trabalhistas.

Os grevistas voltaram a cobrar resposta sobre a carta enviada no último dia 4 à Fenaban. Os sindicatos pedem a retomada do diálogo com as instituições financeiras e repudiam o silêncio dos bancos, que não apresentaram novas propostas desde o início da paralisação, em 27 de setembro.

Em greve por tempo indeterminado, os bancários reivindicam reajuste de 12,8% nos salários, o que representa 5% de aumento acima da inflação. A categoria também pede aumento nas contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes e fim de metas abusivas impostas pelos bancos. A Fenaban ofereceu reajuste de 8%, 0,56% superior à inflação, e participação nos lucros e resultados.

Os representantes dos bancos informaram que estão abertos ao diálogo. A Fenaban, no entanto, alegou que só retomará as negociações se houver garantias de que as contrapropostas não serão rejeitadas sem análise pelos sindicatos.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Bancários reclamam de silêncio dos banqueiros

Rede Brasil Atual 

Trabalhadores entendem que fechamento ao diálogo vai apenas fortalecer a greve, que já é vista como a maior dos últimos 20 anos, com a adesão dos funcionários de quase 9 mil agências em todos os estados
São Paulo – A greve dos bancários em todo o país se aproxima do 14º dia, na segunda-feira (10), sem que haja sinalização por parte da Federação Nacional de Bancos (Fenaban) de uma reabertura das negociações. Nenhuma nova reunião é marcada desde o fim de setembro, e a carta enviada pelo comando da paralisação à Fenaban na última semana ainda não foi respondida.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) calcula que esta já seja a maior greve dos últimos 20 anos, com o fechamento de 8.951 agências nos 26 estados e no Distrito Federal. O movimento teve início em 27 de setembro, quando os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 8%, o que significaria um aumento real de 0,56%.

“Os bancos, cujo lucro cresceu 20% apenas no primeiro semestre do ano, com ganhos de R$ 26,5 bilhões entre as sete maiores instituições financeiras, têm condições de retomar as negociações, melhorar essa proposta e atender às reivindicações da categoria. Os bancários estão abertos à negociação, está nas mãos dos bancos por fim à greve”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Os bancários querem reajuste de 12,8%, o que resultaria em aumento real de 5%, aumento da participação nos Lucros e Resultados, mais contratações, além de uma série de iniciativas para melhorar as condições de trabalho, como o fim das metas consideradas abusivas, o combate ao assédio moral e um atendimento mais cuidadoso dos clientes.

“Os bancários estão indignados com o silêncio e a hipocrisia dos bancos”, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, que acusa a Fenaban de divulgar informações falsas na tentativa de desgastar a greve e demonstrar intransigência da categoria. "Além de ignorar as reivindicações da categoria, os bancos desrespeitam o direito constitucional de greve ao utilizar práticas antissindicais, pressionando e intimidando seus funcionários para que furem o movimento. Eles chegam a utilizar helicópteros para levar bancários para os centros administrativos."

A Fenaban não se manifestou a respeito e não divulgou nova data para a negociação. O último comunicado da entidade a respeito da greve foi emitido em 29 de setembro.

Greve dos bancários completa duas semanas e não há previsão de acordo

Gazeta do Povo Online - Fernanda Leitóles e Fernanda Trisotto

Paralisação da categoria teve início em 27 de setembro e chegou ao 14º dia nesta segunda-feira. Segundo o sindicato, 300 agências estão fechada em Curitiba (222) e RMC (78) nesta segunda-feira
A greve dos bancários completou duas semanas nesta segunda-feira (10) e a paralisação segue por tempo indeterminado. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região afirmou que o Comando de Greve aguarda que as federações que representam os bancos retomem as negociações. Não existe nenhuma reunião agendada entre as partes. A greve da categoria teve início em 27 de setembro e chegou ao 14º dia nesta segunda-feira.

Os bancários de Curitiba farão assembleia na tarde desta segunda-feira (10), às 17 horas, mas será apenas para a avaliação e fortalecimento da paralisação. Os bancos não apresentaram nova proposta.

Segundo o sindicato, 300 agências bancárias estão fechadas em Curitiba e RMC nesta segunda-feira – 222 na capital e 78 na RMC. O número aumentou em comparação com sexta-feira (7), quando 293 agências não funcionaram.

Em protesto contra a falta de negociações, os bancários tentaram assar peixes , no Centro de Curitiba, na última quinta-feira (6). O sindicato informou que não havia previsão de novas manifestações na capital.

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) informou, por meio de nota oficial, que apresentou duas propostas aos bancários – a última em 23 de setembro. De acordo com a Fenaban,“ a solução não é apresentar propostas sucessivas unilaterais para serem liminarmente rechaçadas, como foram as duas já apresentadas. Isso criaria mais entraves à negociação e, consequentemente, ao acordo”, afirmava a nota.

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bancários são impedidos de assar sardinhas no Centro de Curitiba

Gazeta do Povo Online - Fernanda Trisotto e Fernanda Leitóles

Grevistas assaram parte das sardinhas e pretendiam distribuir para a população, por volta das 11h30. Esse protesto foi interrompido pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanismo
Os bancários de Curitiba espalharam sardinhas em frente a uma agência bancária do Bradesco, no Centro de Curitiba, nesta quinta-feira (6). O ato ocorreu na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Rua Monsenhor Celso. Os bancários em greve deixaram o local por volta das 13 horas, e abandonaram os peixes.

Os grevistas assaram parte das sardinhas e pretendiam distribuir para a população, por volta das 11h30. Esse protesto foi interrompido, por volta das 11h45, pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanismo, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana.

Uma churrasqueira foi colocada na calçada e três quilos de peixe deveriam ser assados. O sindicato afirmou que foi informado de que a calçada é um bem público e por isso a distribuição dos peixes foi impedida. Os bancários então resolveram colocar os peixes no chão, em frente à fachada do banco.

Esse foi mais um ato para reivindicar que as negociações sejam retomadas com as federações que representam os bancos.

A greve dos bancários começou em 27 de setembro e completou 10 dias nesta quinta-feira.

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba, os manifestantes foram abordados por agentes da Guarda Municipal e foram orientados a liberar a calçada para a circulação. Ainda de acordo com o órgão, a abordagem foi pacífica e não houve registro de confusão.

Outro protesto - Outra manifestação dos bancários foi realizada no Centro da capital, na manhã de quarta-feira (5). Repentistas foram convidados para o ato e utilizaram os temas que envolvem as reivindicações da categoria em seus improvisos, de acordo com o sindicato. Aproximadamente 50 pessoas protestaram em frente à agência do Bradesco - na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Rua Monsenhor Celso – e também na agência do HSBC do Palácio Avenida.

As unidades do Bradesco – assim como as do HSBC – estão abertas em Curitiba porque os bancos conseguiram interditos proibitórios na Justiça na sexta-feira (30).

Agências fechadas - O sindicato informou que 289 agências bancárias estavam fechadas em Curitiba e região metropolitana na quinta-feira (6). Dessas, 208 localizam-se em Curitiba e 81 na RMC.

Segundo o sindicato, 288 agências não funcionaram na quarta-feira (5).

Reivindicações - Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8% e a Fenaban ofereceu 8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.

Curitiba e RMC têm 293 agências bancárias fechadas nesta sexta-feira

Gazeta do Povo Online

Na capital, foram 214 agências fechadas e outras 79 na região metropolitana. Greve nacional chega ao 11º dia
A adesão à greve dos bancários voltou a crescer nesta sexta-feira (7) na região deCuritiba. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, 293 agências foram fechadas nesta sexta, sendo 214 em Curitiba e outras 79 na região metropolitana. Cerca de 13 mil bancários estão paralisados e, além das agências fechadas, 11 centros administrativos não estão operando.

Segundo o Sindicato, estão fechadas todas as agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, a maioria das agências do Santander e do Itaú e uma agência do HSBC. Todas as unidades do Bradesco estão funcionando normalmente, por causa de um interdito proibitório.

A greve nacional chega ao 11º dia e não há previsão de quando vai haver uma nova rodada de negociação.

Sobe para 13 mil o número de bancários de braços cruzados na Grande Curitiba

Paraná Online - Carlos Kiatkosk


Bancários chegam ao 11° dia de paralisação nesta sexta-feira. Em Curitiba e região metropolitana são 293 agências fechadas por força da greve - quatro a mais que na quinta-feira. Funcionários dos bancos privados, como o HSBC, começam a aderir a greve mesmo com interditos expedidos pela Justiça do Trabalho. O sindicato atribui essa adesão ao silêncio da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Na manhã desta sexta-feira havia 214 unidades sem atendimento na capital e 79 nos municípios vizinhos, além de onze centros administrativos paralisados, entre eles os do HSBC no Xaxim, Hauer e Kennedy. A mobilização já conta com 13 mil bancários de braços cruzados na Grande Curitiba.

A novidade é o fechamento de todas as agências bancárias na Av. Brasília, no bairro Xaxim, inclusive do HSBC. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região informa que estão fechadas todas as agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, a maioria das agências do Santander e do Itaú e uma do HSBC. Todas as agências do Bradesco funcionam normalmente devido ao interdito.

Greve chega ao 11° dia com todas as agências da Caixa Econômica e do Banco do Brasil fechadas

CBN Curitiba - Elisa Rossato

A greve dos bancários chega ao décimo primeiro dia. De acordo com o sindicato, na região de Curitiba o movimento segue firme nos bancos públicos, com todas as agências da Caixa Econômica e do Banco do Brasil fechadas.

Ouça a notícia:

CBN Curitiba - A rádio que toca notícia

Greve de bancários segue avançando

Folha de Londrina - Victor Lopes

No 11º dia da greve dos bancários, a paralisação continua crescendo, mas não de forma tão intensa quanto nos primeiros dias. Nos últimos dois dias, a região de Londrina foi a que mais conseguiu novas adesões no movimento, que até o momento não deu nenhum indício de quando irá terminar. No total, já são 675 agências fora de operação no Paraná, ou seja, 16,2 mil dos 23,9 mil trabalhadores do ramo financeiro do Estado. Em Londrina e região, 76,2% das agências estão paralisadas, o que corresponde a 1.685 bancários. Na capital e região metropolitana, 288 agências estão paradas.

Conforme a assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de Londrina, não está previsto nenhuma assembleia para os próximos dias. Os trabalhadores devem voltar a se reunir apenas quando a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fizer uma nova proposta ou retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários. Novas manifestações também não estão agendadas. A FOLHA tenta há vários dias conversar com Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato da cidade, mas ele não atende aos telefonemas.

De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve já é a maior dos último 20 anos. Até o nono dia (quando foi realizado o último levantamento), a paralisação já atingiu 8.556 agências de bancos públicos e privados, ou 42,62% dos estabelecimentos existentes no País.

Grevistas pressionam funcionários do HSBC

Jornal Metro Curitiba

O Sindicato dos Bancários organizou manifestação em frente aos centros administrativos do HSBC no Xaxim, Vila Hauer e Kennedy para convencer os funcionários a aderir à paralisação, que completa 11 dias hoje.

O banco conseguiu na Justiça o direito de funcionar durante a greve. Isso significa que o sindicato não pode bloquear a entrada dos trabalhadores. Mesmo assim, funcionários são levados de helicóptero.

Em nota, o HSBC “esclarece que, para manter seu plano de contingência, está utilizando helicópteros para que seus funcionários tenham acesso aos centros administrativos, medida esta aprovada pelos órgãos policiais e da Aeronáutica”.

Os grevistas conversaram com os bancários e, segundo a assessoria do Sindicato, grande parte resolveu cruzar os braços. “A postura mostra a insatisfação com as negociações e com o assédio do banco”, diz o presidente do sindicato, Otávio Dias.

Bancários de Curitiba assam sardinhas contra interdito no Bradesco

Contraf-CUT com Gazeta do Povo



Os bancários de Curitiba espalharam sardinhas em frente à uma agência do Bradesco, no Centro de Curitiba, na quinta-feira, 6 de outubro. Uma churrasqueira foi colocada na calçada e três quilos de peixe deveriam ser assados e distribuídos à população.

O protesto foi interrompido, por volta das 11h45, pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanis­mo, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba.
O Sindicato disse ter sido informado de que a calçada é um bem público, e por isso a distribuição dos peixes foi impedida. Os bancários, então, resolveram colocar os peixes no chão, em frente ao banco, e deixaram o local por volta das 13h. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba, a abordagem foi pacífica e não houve registro de confusão.


Greve dos bancários completa 10 dias e fecha 8.758 agências

Portal Bem Paraná 

A paralisação já é a maior dos últimos 20 anos

A greve nacional dos bancários completou 10 dias nesta quinta-feira (6). O movimento cresceu e paralisou 8.758 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h.

“Trata-se da maior paralisação da categoria nos últimos 20 anos, superando o pico da greve de 2010, quando os bancários pararam 8.278 agências em todo país”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “A culpa pela greve é dos bancos, que permanecem em silêncio, recusando-se a retomar o diálogo com o Comando Nacional e apresentar uma proposta decente com avanços econômicos e sociais”, opina.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não respondeu à carta enviada na terça-feira (4) pela Contraf-CUT cobrando a retomada das negociações. “Vamos despertar os banqueiros ampliando ainda mais a greve, a fim de que tragam uma proposta à altura dos lucros estrondosos de R$ 27,4 bilhões que acumularam somente no primeiro semestre deste ano”, destaca Cordeiro.

Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, depois de rejeitarem a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa 0,56% de aumento real.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

Segundo dados do Dieese, o setor financeiro apresentou o terceiro maior crescimento na economia, comparando-se o segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2010. A intermediação financeira cresceu 4,5% no período, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do país atingiu 3,1%. “Esse ganho é fruto do trabalho dos bancários, que merecem uma remuneração digna. Além disso, os bancos estão devendo contrapartidas sociais como forma de melhorar a prestação de serviços e contribuir para o desenvolvimento do país”, afirma Cordeiro.

O presidente da Contraf-CUT destaca a importância da valorização do piso salarial dos bancários. Dados do Dieese demonstram que o salário de ingresso nos bancos no Brasil é equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos argentinos (US$ 1.432).

O valor por hora trabalhada também é bastante inferior no Brasil. O piso dos bancários brasileiros é equivalente a US$ 6,1 por hora de trabalho, enquanto os argentinos ganham US$ 9,8/hora, seguidos pelos uruguaios, que recebem US$ 8/hora. Segundo a pesquisa, cerca de 140 mil bancários recebem o piso no Brasil, o que significa aproximadamente 30% ou quase um terço da categoria.

Greve dos bancários chega à internet

Gazeta do Povo - Fernanda Trisotto com Agência Estado

Movimento pode quadruplicar nas lotéricas hoje, preveem proprietários
Serviço do Itaú ficou fora do ar porque empregados de centro técnico estariam parados; movimento nacional fechou 8,7 mil agências ontem
A greve nacional dos bancários chegou à internet. O sistema de pagamentos do Internet 30 Horas do Itaú Unibanco sofreu interrupções entre o fim da tarde de quarta-feira e o início da tarde de ontem. Segundo o presidente da Confede­ração Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, o problema foi provocado pela paralisação de setores estratégicos nos centros técnico e operacional e administrativo do banco em São Paulo.

O Itaú Unibanco afirmou, por meio de sua assessoria, que não há relação entre o problema e a greve. O banco não informou a causa da instabilidade ocorrida no sistema. Segundo alguns clientes, transações efetuadas no dia anterior não apareciam no extrato, enquanto destinatários de transferências feitas não recebiam os valores.

“É reflexo das atividades de anteontem [terça-feira], quando fechamos o centro técnico e operacional do banco [em São Paulo] e o Centro Administrativo Unibanco, na Rodovia Raposo Tavares”, diz o sindicalista. “Esse pessoal não trabalhou e acabou provocando esse prejuízo para o banco”, explicou.

A tecnologia fez mudar a estratégia de categorias como os bancários. Hoje, 90% das transações são feitos por meio eletrônico. “Temos consciência de quanto o setor é automatizado, mas também sabemos que há outros setores sensíveis, como mesa de câmbio e teleatendimento”, afirmou Cordeiro.

A greve, que chega hoje ao 11.º dia, cresceu e atingiu 8.758 agências e vários centros administrativos em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo a Contraf. Em nota, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) condicionou o retorno do diálogo à apresentação de uma contraproposta dos trabalhadores. “Quem tem de apresentar proposta são eles [os bancos]”, rebateu Cordeiro.

Para o sindicalista, os bancos querem que a categoria “fique rebaixando nossa proposta”, de 5% de aumento real nos salários. “Isso a categoria já disse que é inviável”, frisou o sindicalista. Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, depois de rejeitar a proposta de reajuste salarial de 8% (0,56% de aumento real) feita pela Fenaban. Além do aumento de 12,8%, os bancários querem valorização do piso salarial, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e mais contratações, entre outras reivindicações.

Sardinhas - Os bancários de Curitiba espalharam sardinhas em frente a uma agência do Bradesco, no Centro de Curitiba, ontem. Uma churrasqueira foi colocada na calçada e três quilos de peixe deveriam ser assados e distribuídos à população. O protesto foi interrompido, por volta das 11h45, pela Guarda Municipal e equipes da Secretária Municipal de Urbanis­mo, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana.

O sindicato disse ter sido informado de que a calçada é um bem público, e por isso a distribuição dos peixes foi impedida. Os bancários, então, resolveram colocar os peixes no chão, em frente ao banco, e deixaram o local por volta das 13 horas. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba, a abordagem foi pacífica e não houve registro de confusão.

Agências fechadas no Paraná:

- Apucarana e região: 40 agências
- Arapoti e região: 37 agências
- Campo Mourão e região: 26 agências
- Cornélio Procópio e região: 38 agências
- Curitiba e região: 289 agências
- Guarapuava e região: 36 agências
- Londrina e região: 88 agências
- Paranavaí e região: 27 agências
- Toledo e região: 28 agências
- Umuarama e região: 66 agências

- Total do estado: 675 agências







quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Bancários dos centros administrativos do HSBC aderem à greve

Paraná Online - Olavo Pesch


A greve dos bancários entra no seu décimo dia com aumento no número de bancários parados na Grande Curitiba (11,4 mil), apesar de só uma agência mais ter sido fechada, elevando a quantidade de 288 para 289. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região informou que a unidade do Itaú no Pinheirinho, onde o gerente escondeu os funcionários no cofre, no início da paralisação, fechou as portas. Mas o reforço no movimento foi garantido por funcionários dos três centros administrativos do HSBC na capital.

Nesta quinta-feira (6), os sindicalistas concentraram seus esforços na frente dos centros do HSBC localizados no Hauer, Xaxim e Kennedy, onde trabalham mais de 4 mil empregados. Com a adesão de parte destes trabalhadores, subiu de 10,8 mil para 11,4 mil o número de bancários parados em Curitiba e região metropolitana. Embora o HSBC tenha conseguido na Justiça do Trabalho uma liminar que proíbe o sindicato de bloquear o acesso dos trabalhadores às unidades do banco, o interdito proibitório não impede a adesão à greve dos funcionários que assim o desejarem.

De acordo com o sindicato, a greve na Central de Atendimento do Banco do Brasil (CABB), localizada em São José dos Pinhais, tem adesão de 94% dos 450 funcionários. "A grande mobilização na central vem de encontro com a luta do funcionalismo da CABB, que passa por diversos problemas e aguarda uma resposta para a minuta de reivindicações específicas entregue ao Banco do Brasil", lembra o dirigente sindical Alessandro Garcia.

Na sexta-feira, às 17h, o sindicato fará uma assembleia para avaliação e fortalecimento da greve na capital. Ainda não há notícia de retomada das negociações.

Em todo o Paraná, a quantidade de agências fechadas pelos grevistas passou de 673 para 675.

Agência em que gerente teria escondido funcionários no cofre adere à greve

Rádio Banda B

A agência do Banco Itaú no bairro Pinheirinho, em Curitiba, aquela em que o gerente teria escondido os funcionários no cofre, aderiu à greve dos bancários nesta quinta-feira. Com isso, segundo o balanço do Sindicato dos Bancários de Curitiba são 289 agências fechadas na capital e região.

Além dela, outros três centros administrados do HSBC, nos bairros Hauer, Xaxim e Portão, decidiram por parar, ampliando o número de funcionários parados para aproximadamente 11,4 mil.

Ainda não há notícia de retomada das negociações.

80% das agências de Londrina estão paralisadas

Folha de Londrina - Victor Lopes


Ontem, em Londrina, era possível ver o reflexo da greve dos bancários nas lotéricas: movimento maior para o período



Após a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro (Contraf-Cut) aos sindicatos de todo o País para intensificarem a greve dos bancários, mais 14 agências do Paraná aderiram à paralisação da categoria, que chega hoje ao seu décimo dia. Dessas 14 agências, cinco são de Londrina e região, que agora totalizam 84, frente às 79 de terça-feira. Só na cidade, do total de 77 bancos e 10 postos de atendimentos bancários (Pabs), 62 e 5, respectivamente, estão fora de operação, o que corresponde a 80% do total. Agora, há por volta de 15,2 mil bancários em greve no Estado: 63,6% dos 23,9 mil trabalhadores.

Ontem pela manhã, os bancários da Capital realizaram uma manifestação no Centro da cidade para reivindicar que as discussões com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sejam retomadas o mais rápido possível. Após as duas propostas oferecidas aos bancários em São Paulo no mês passado - ambas negadas - a entidade não propôs mais nenhuma outra rodada de negociações desde então. Justamente por isso, a Contraf exigiu aos sindicatos que a paralisação seja intensificada nos próximos dias. Em Curitiba, os bancários em greve já ultrapassam os 7,2 mil.

Para Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, a Fenaban está ''demorando demais para entender o recado dos bancários''. ''O processo não está nada diferente da greve de outubro do ano passado. É um descaso com nossa categoria. Eles (a Fenaban) estão em silêncio e por isso estamos intensificando o movimento'', ressalta ele.

Nas lotéricas, já é possível perceber o aumento do número de pessoas que precisam dos serviços bancários, principalmente neste início de mês. Um dono de lotérica do Centro da cidade, que preferiu não se identificar, comenta que os pagamentos de contas e depósitos são os serviços mais requisitados. ''O problema é que muitas pessoas ainda não sabem exatamente quais serviços as lotéricas estão autorizadas a realizar. Minha expectativa é que o movimento melhore ainda mais no quinto dia útil'', diz.

A dona de casa Neusa Maria de Souza está utilizando a lotérica para pagar alguns boletos dos seus cartões de crédito. ''Fico preocupada do boleto atrasar e eu não conseguir pagar aqui na lotérica. Junto à greve dos bancários, a paralisação dos correios esta atrapalhando bastante'', afirma. Já a operadora de máquinas Sônia Teles diz que já fica impaciente quando os bancos estão abertos e sempre procura resolver suas pendências nas lotéricas. ''A demora nos banco já é grande, com a greve complica ainda mais'', completa.