Além de índice de reajuste salarial de 12,8%, categoria pede mais segurança nas agências
Os bancários de Curitiba e Região Metropolitana confirmararam greve em assembleia, com a presença de aproximadamente 660 trabalhadores nesta segunda-feira à noite. A paralisação, por tempo indeterminado, começa nesta terça-feira (27).
Na sexta-feira (26) a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma proposta com índice de reajuste de 8%, não aceita pelos bancários que pedem um reajuste de 12,8%. O Comando Nacional de Greve também considerou que a proposta não contempla a valorização do piso da categoria nem prevê aumento na Participação dos Lucros e Resultados.
Os bancários pedem valorização do piso salarial, aumento do vale-alimentação, auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à rotatividade e aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Os trabalhadores também pedem mais segurança nas agências, pois, de acordo com Cordeiro, 31 pessoas morreram em frente a agência bancárias devido a ação de bandidos.
“Hoje, o que acontece é um crime conhecido como saidinha, no qual os olheiros ficam do lado de fora dos bancos para ver quem está sacando e abordam essas pessoas depois. Temos uma proposta, que está sendo implementada em algumas capitais, que é a instalação de biombos entre a fila e a bateria de caixas, o que impede a visualização de quem está sacando o dinheiro”, explicou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.
Para evitar que mais crimes ocorram, eles pedem que haja isenção de tarifas para transferências entre bancos. Em muito casos, segundo Cordeiro, “a pessoa saca o dinheiro em um banco para depositar em outro e não pagar a tarifa.”
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