terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bancários decidem entrar em greve a partir de terça-feira

Gazeta do Povo - Rodrigo Batista

Serviços serão paralisados de forma gradual nas agências de Curitiba e demais cidades do Paraná. Caixas eletrônicos devem funcionar normalmente
Os bancários de Curitiba e região metropolitana decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (27). A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (26) em assembleia com a presença de 660 bancários. Eles rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 8% da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, no primeiro dia de greve, nem todas as agências devem parar de funcionar. Os membros da categoria devem realizar as primeiras paralisações de serviços em agências centrais de Curitiba e cidades metropolitanas no início da manhã. Os atos devem se estender, ao logo do dia e da semana, para as demais agências. Os serviços dos caixas eletrônicos serão mantidos normalmente, segundo o sindicato. Curitiba tem 361 agências bancárias e a região metropolitana outras 107.

Ainda segundo o órgão, não há previsão de como a greve deve acontecer nas demais cidades do interior do estado. A tendência, de acordo com o Sindicato, é que nas cidades maiores aconteça da mesma forma que em Curitiba, com o fechamento das agências centrais e depois nos bairros. Para as cidades pequenas, como o número de sedes é menor, o fechamento delas será mais rápido, afirmou o Sindicato.

Representantes do sindicato devem montar piquetes na frente das agências para impedir a entrada de funcionários.

Reivindicações - Os bancários pedem aumento salarial de 12,8%, contra 8% oferecido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O reajuste pedido pelos bancários representa, segundo o Sindicato Nacional da categoria, 5% de aumento real e outros 7,5% relacionados à inflação projetada.

A categoria pede, também, reajuste no piso salarial, para R$ 2.297,51, além de aumento nos vales refeição e alimentação para o valor atual do salário mínimo, de R$ 545. Outras reivindicações incluem jornada de trabalho de 6 horas diárias, ampliação na contratação de profissionais e auxílio educação

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