Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otavio Dias, a proposta praticamente não avançou em relação à anterior, que oferecia 7,8% de reajuste. Os bancários também querem que o piso salarial seja unificado em R$ 2.297,51. Atualmente, a remuneração inicial varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98). De acordo com o sindicato, os bancários ainda querem Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A categoria também reivindica que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um, por mês. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.
Segundo Dias, melhorias nas condições de saúde dos empregados e segurança nos bancos, além da redução da rotatividade, também estão na pauta de negociações. “No primeiro semestre, o volume de demissões sem justa causa aumentou de 40% a 47%. Os bancos demitem as pessoas com mais de 40 anos de idade e 20 anos de casa para contratar outros empregados com salário menor”, afirma.
Na campanha salarial do ano passado, os bancários cruzaram os braços por 15 dias, na que foi considerada uma das maiores greves da categoria, e conseguiram um aumento real de 3%. Curitiba tem 361 agências bancárias e a região metropolitana, outras 167. Segundo o sindicato, no ano passado a adesão foi de 80%.
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